A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Porque é Difícil Parar de Fumar: Dependências

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Porque é Difícil Parar de Fumar: Dependências"— Transcrição da apresentação:

1 Porque é Difícil Parar de Fumar: Dependências
Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Controle do Tabagismo Ricardo Henrique Sampaio Meirelles

2 O que faz as pessoas se tornarem fumantes
Aceitação social Publicidade Fácil acesso Baixo custo Modelos de comportamento Genética 90% DOS FUMANTES COMEÇARAM A FUMAR ATÉ OS 19 ANOS

3 Por que as pessoas continuam a fumar?
“ Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo, para fazer alguma coisa com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas fumam porque sentem que deixar de fumar é muito difícil ”. POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência. Phillip Morris, apresentação interna, 1984, 1984

4 Nicotina Alcalóide vegetal Presente na planta tabaco
Absorção em meio alcalino Cigarro: pH ácido ( )- tabaco curado em fornos Charuto e cachimbo: pH alcalino (7.0 – 8.6) - tabaco curado ao ar livre Atualmente, fumar é considerado mais que uma opção de comportamento. É a dependência de uma droga, no caso a nicotina, que faz com que os fumantes mesmo querendo deixar de fumar, sejam repetidamente expostos às 4700 substâncias tóxicas do cigarro. Estudos laboratoriais mostram os efeitos da dependência da nicotina, tais como propriedades psicoativas resultantes de alterações da função cerebral através de efeitos sobre neurotransmissores como a dopamina, reforço comportamental levando a autoadminstração, tolerância e síndrome de abstinência O reconhecimento dessas propriedades psicoativas da nicotina levou a Organização Mundial de Saúde a incluí-la no grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas na Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10.

5 A nicotina como droga Propriedades psicoativas
Padrão de auto-administração Compulsão Tolerância Síndrome de abstinência Atualmente, fumar é considerado mais que uma opção de comportamento. É a dependência de uma droga, no caso a nicotina, que faz com que os fumantes mesmo querendo deixar de fumar, sejam repetidamente expostos às 4700 substâncias tóxicas do cigarro. Estudos laboratoriais mostram os efeitos da dependência da nicotina, tais como propriedades psicoativas resultantes de alterações da função cerebral através de efeitos sobre neurotransmissores como a dopamina, reforço comportamental levando a autoadminstração, tolerância e síndrome de abstinência O reconhecimento dessas propriedades psicoativas da nicotina levou a Organização Mundial de Saúde a incluí-la no grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas na Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10. Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID 10ª revisão, OMS 1997

6 “Nicotina causa dependência. Portanto nosso negócio é vender nicotina,
uma droga que causa dependência e é efetiva no alívio do estresse”. Um cientista que trabalhou numa das indústrias fumageiras, a Brown Willianson, publicou alguns relatórios internos após sair da empresa, um deles dizia: “Nicotina causa dependência. Portanto, nosso negócio é vender nicotina, uma droga que causa dependência e é efetiva no alívio do estresse” Addison Yeaman, da Brown Williamson, 17 de julho de 1963. Por essa declaração podemos perceber que esse fato já era bem conhecido nos meios de produção da droga, antes mesmo da comunidade científica ter esse conhecimento. Addison Yeaman, Brown & Williamson, 17 de julho de 1963

7 Dependência à Nicotina
É um processo complexo envolvendo a inter-relação entre farmacologia, fatores adquiridos ou condicionadores, sócio-ambientais, comportamentais, de personalidade, etc. Um cientista que trabalhou numa das indústrias fumageiras, a Brown Willianson, publicou alguns relatórios internos após sair da empresa, um deles dizia: “Nicotina causa dependência. Portanto, nosso negócio é vender nicotina, uma droga que causa dependência e é efetiva no alívio do estresse” Addison Yeaman, da Brown Williamson, 17 de julho de 1963. Por essa declaração podemos perceber que esse fato já era bem conhecido nos meios de produção da droga, antes mesmo da comunidade científica ter esse conhecimento.

8 dependência de nicotina
Componentes da dependência de nicotina Condicionamentos Físico Psicológico Os principais componentes da dependência da nicotina são: Físicos- Que se caracteriza pelas modificações físicas que ocorrem no Sistema Nervoso Central (SNC), onde a droga nicotina atua estabelecendo a dependência física. Psicológicos- São mecanismos que acreditamos “funcionar”, como por exemplo, acender um cigarro para relaxar, isso nada mais é que um ritual, que criamos para alcançar um estado positivo, ou então ter o cigarro como um “amigo”, “companheiro”, como se fosse um objeto com vida, que nos auxilia e faz parte de nossa vida. Condicionamentos- Esse é o componente principal da dependência da nicotina, esses condicionamentos são estabelecidos durante os anos, se tornando automático, acender um cigarro após as refeições, ou um cigarro com o café, entre outros. Esses são comportamentos que aprendemos com as repetições e que quando tentamos nos livrar deles, temos grande dificuldade. Embora o slide mostre esses componentes de forma compartimentada, na prática eles são bastante interrelacionados.

9 Absorção Cigarro: inalação e transporte até bronquíolos terminais e alvéolos pulmonares (se dissolve nos líquidos fisiólogicos alcalinos – pH 7.4) Charuto e cachimbo: absorção na mucosa oral – alcalina (não precisa tragar) Concentração diminui em 20 a 30 min, porém meia-vida de 30 a 120 min Após doses repetidas, se acumula por mais de 6 a 8 horas e durante a noite 85-90% metabolizada no fígado – citocromo P-450, e no restante pelos pulmões Excretada pelos rins por filtração glomerular e secreção tubular Quanto mais alcalina, a nicotina permanece mais tempo no organismo e com níveis mais altos Metabólito- cotinina tem meia vida de horas A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

10 Neurofarmacolgia Após alcalinizada, atinge o cérebro entre 7 a 19 seg.
Propaga-se por todas as áreas, centros até córtex. Age sobre o sistema mesolimbo-dopamínico (área ventral tegmentar e núcleo accumbens) – SISTEMA CEREBRAL DE RECOMPENSA. Estrutura semelhante a da acetilcolina. Interage com receptores colinérgicos nas membranas dos neurônios. A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

11 Neurofarmacologia Receptores nicotínicos-acetilcolínicos (nAChRs):
presentes nas regiões periféricas e centrais no cérebro predomina o sub-tipo a4b2 Efeito duplo: primeiro estimula receptor (agonista); após, bloqueia o mesmo receptor (antagonista) A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

12 Neurofarmacolgia Dopamina - prazer
Nicotina libera hormônios psicoativos, neurotransmissores e neuroreguladores: Dopamina - prazer Acetilcolina - alerta Norepinefrina – alerta, diminuição do apetite Serotonina – modula o humor, diminuição do apetite Beta-endorfina – redução da ansiedade Vasopressina – melhora da memória GABA – redução da ansiedade A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

13 Dopamina – MAIS IMPORTANTE:
Nicotina libera dopamina no núcleo accumbens por duas vias: 1- ativa os centros dopaminérgicos 2- diminui a concentração da MAO: dopamina permanece íntegra – liberação é maior. Sensação de prazer e bem estar – REFORÇO POSITIVO. A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

14 Toxicidade – Sistema de Reforço
Fumantes de 20 cigarros por dia dão em média 10 tragadas por cigarro. Ao fim de um dia sofrem 200 impactos de nicotina no cérebro. Ao fim de um ano foram 73 mil impactos cerebrais de nicotina. Os que fumam 1 cigarro por dia, recebem impactos de nicotina no cérebro em um ano. A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

15 Estabelecendo a dependência em nível cerebral Receptores nicotínicos
Nicotina Receptores nicotínicos Auto-administração Neurotransmissor Dopamina O QUE FAZ OS INDIVIDUOS CONTINUAREM A FUMAR? Nosso cérebro funciona através de neurotransmissores que são substâncias químicas com estrutura semelhante às drogas que causam dependência. Nas membranas de alguns tipos de neurônios existem receptores que reagem com algumas dessas drogas, inclusive a nicotina. A nicotina, da mesma forma que ocorre com muitas outras drogas de abuso, é auto-administrada, porque estimula o sistema cerebral de recompensa. Trata-se de uma complexa rede de neurônios cerebrais que ao ser estimulada pela a nicotina, libera o neurotransmissor dopamina em uma região do cérebro chamada núcleo accumbens, gerando uma sensação agradável ou de prazer. Sensação de Prazer

16 Tolerância O uso crônico de nicotina sobre o cérebro produz uma neuroadaptação. No estado normal os receptores nicotínicos estão sensibilizados à nicotina. Fumantes que apresentam grande sensibilidade à nicotina, ao fumar pela primeira vez apresentam efeitos desagradáveis (náuseas, tonteira, tosse). Com o uso contínuo ocorre uma dessensibilização de alguns receptores. Ocorre um aumento do número de receptores nicotínicos como compensação. A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

17 Tolerância no médio de cigarros fumados por adolescentes
( 9 /dia) no médio de cigarros fumados por adultos (18 a 20/dia) Tolerância A resposta de auto-administração para a nicotina exibe um padrão dose resposta limitado. Ou seja em altas doses a droga torna-se aversiva, e o fumante não mais sente a sensação recompensatória. Isso ocorre porque depois que os níveis plásmáticos de nicotina atingem um determinado patamar,(30 a 60 mg em animais de laboratório) os receptores nicotinícos dopaminérgicos se dessensibilizam temporariamente não mais respondendo de forma prazerosa ao estímulo da nicotina. Só depois de um período de latência esses neurônios voltam a tornar-se sensíveis à ação recompensatória da nicotina. Com o uso crônico e as repetidas desensibilizações ocorre um aumento regulatório dos receptores e assim com a continuidade do uso, se estabelecem alguns aspectos da dependência física, como tolerância e síndrome abstinência. A tolerância acontece com quem fuma da mesma forma que acontece com quem usa outras drogas. A medida em que o uso se torna crônico surge progressivamente a necessidade de quantidades crescentes da droga para atingir o efeito desejado. Além de haver um aumento do número de receptores nicotínicos no cérebro, com o aumento da dose ocorre a dessensibilização dos mesmos em relação aos efeitos da nicotina. Por exemplo os adolescentes começam fumando apenas alguns dias por mês e progressivamente passam a fumar mais a medida que vão se tornando adultos. Só para termos uma idéia, o número médio de cigarros fumados por dia por adultos é de 18 a 20 cigarros, o dobro do fumado por adolescentes (9 cigarros por dia). E por que isso ocorre? Isso resulta do fenômeno chamado de tolerância. Necessidade crescente de nicotina para atingir o efeito desejado

18 Síndrome de Abstinência
Produção de Noradrenalina no locus coeruleos quando o fumante deixa de fumar Para evitar os sinais e sintomas desagradávies dessa Síndrome, o fumante volta a fumar: REFORÇO NEGATIVO A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

19 Síndrome de Abstinência Síndrome de Abstinência
Sintomas: ansiedade, dificuldade de concentração, agitação, irritabilidade, agressividade, tontura, cefaléia, desconforto abdominal Duração 2 a 3 semanas “Fissura” vontade intensa de fumar 5 minutos de duração persiste por meses diminui progressivamente Como já falamos, a nicotina inalada se liga a receptores neuronais específicos provocando efeitos farmacológicos, percebidos pelo fumante como positivos e prazerosos. Quando esses efeitos se dissipam, os receptores enviam um sinal de que precisam de novo estímulo, isto é, mais droga nicotina, e isso é percebido como uma sensação desagradável e surgem sintomas tais como irritabilidade, insônia, sensação de frustração, dor de cabeça, ansiedade, tonteira, dificuldade de concentração etc. Chamamos todo esse processo, de síndrome de abstinência. Muitos fumantes relatam que fumam para evitar ou controlar esses sintomas. Por exemplo pessoas que fumam imediatamente após terem estado em uma situação onde não é permitido fumar, tais como avião, cinema, geralmente o fazem para aliviar os sintomas da síndrome de abstinência. Um outro sintoma é um desejo forte por fumar, chamado de fissura que faz parte também do processo de dependência física. Trata-se de um processo complexo que o fumante tem experimentado e reforçado ao longo dos anos. A supressão da nicotina produz efeitos físicos importantes durante 7 a 30 dias. Contudo a fissura pode persistir por muitos meses. Isso se deve ao fato de que apesar dos receptores de nicotina, privados de nicotina rapidamente wither (encolher, fenecer, secar, murchar, enfraquecer, degenerar-se) e pararem de produzir a sensação de necessidade da nicotina, os estímulos ambientais que se associaram com o tabagismo continuam e essas associações são difíceis de apagar. Mais de 90% dos fumantes regulares relataram terem tido pelo menos um tipo de sintoma da síndrome de abstinência na última vez que tentou deixar de fumar.

20 Avaliação da Dependência Física
TESTE DE FAGERSTRÖM 1) Quanto tempo após acordar você fuma o primeiro cigarro? Dentro de 5 minutos = 3 Entre 6-30 minutos = 2 Entre minutos = 1 Após 60 minutos = 0 2) Você acha difícil não fumar em lugares proibidos como igrejas, cinemas, ônibus, etc? Sim = 1 Não = 0

21 Avaliação da Dependência Física
TESTE DE FAGERSTRÖM 3) Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação? O primeiro da manhã = 1 Outros = 0 4) Quantos cigarros você fuma por dia? Menos de 10 = 0 De 11 a 20 = 1 De 21 a 30 = 2 Mais de 31 = 3 5) Você fuma mais freqüentemente pela manhã? Sim = 1 Não = 0

22 Avaliação da Dependência Física
TESTE DE FAGERSTRÖM 6) Você fuma mesmo doente, quando precisa ficar de cama? Sim = 1 Não = 0 Grau de Dependência: 0 - 2 pontos = muito baixo 3 - 4 pontos = baixo 5 pontos = médio 6 - 7 pontos = elevado pontos= muito elevado

23 Tabagismo e Genética Gene CYP2A6 Codifica enzima do sistema citocromo
P 450 do fígado. Metaboliza 80% da nicotina. Gera intensa dependência. Ativa pré-cancerígenos. Tem mais de 20 alelos: homozigótico – grande consumo de tabaco; heterozigótico – baixo consumo de tabaco. A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

24 Tabagismo e Genética Gene DRD2 Gene SCLC6A3-9
Transportador de dopamina. Variante genética- menor tendência a fumar e menor recaída ao parar de fumar. Gene DRD2 Receptor de nicotina. Alelos A1 e B1: maior compulsão a fumar; libera mais dopamina; nicotina age com mais intensidade no SCR. A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para a circulação e chegando, rapidamente, ao cérebro, em geral 7 segundos. Essa rápida absorção, é facilitada pelo grande número de alvéolos pulmonares - cerca de 70 m2 de superfície em cada pulmão, numa pessoa adulta, pela pequena espessura das paredes alveolares e pela irrigação capilar abundante. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto (Fiore, 1992). As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa (Felleenberg,1980). As concentrações de nicotina no sangue arterial, aumentam rapidamente após uma tragada, com um pico de concentração plasmática de 24 a 50 ng/ml de nicotina e uma meia-vida de 30 a 120 minutos. Os níveis inicialmente altos após a inalação, diminuem à medida que a nicotina é redistribuída para outros tecidos do corpo. É por isso que os fumantes, geralmente, sentem necessidade de fumar um cigarro a cada meia hora, a fim de manter um nível satisfatório de nicotina na corrente sangüínea (Rosemberg,1987;Fiore,1992; Schuckit,1991; Rosemberg,1996). Todavia, devido às doses repetidas que o fumante recebe regularmente durante o dia, a nicotina se acumula por mais de 6 a 8 horas e persiste em níveis significantes por toda a noite. Ela é metabolizada principalmente pelo fígado (85-90%), dando origem aos seus metabólitos primários: cotinina e óxido de nicotina. A meia-vida da cotinina é de horas, mesmo 72 horas após o último cigarro, ainda pode-se recuperar 90% de cotinina.

25 Dependência psicológica
Necessidade de utilizar o cigarro com o intuito de aliviar suas tensões. Cigarro passa a preencher um espaço vazio – companheiro. Possível causa para recaídas tardias. POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência.

26 Dependência psicológica
Fumante usa a nicotina como recompensa dos estados negativos: angústia; ansiedade; tristeza; medo; estresse; preocupação. Cigarro passa a ser uma “válvula de escape”, um tranqüilizante, uma solução mágica dos problemas ou mesmo uma fuga. POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência.

27 Condicionamentos Associações que o fumante faz com situações corriqueiras. Fumante passa a incorporar o cigarro a essas situações. Facilitadores da manutenção do tabagismo, reforçando seu comportamento de fumante. POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência.

28 Condicionamentos Auto-administração de nicotina com associações automáticas: após refeições; após tomar café; assistir televisão; falar ao telefone; ingerir bebidas alcóolicas; dirigir; caminhar até o ponto de ônibus, ou ao trabalho; utilizar computador; iniciar tarefa que demande concentração; Etc. POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência.

29 Condicionamentos Fatores sensoriais:
a nicotina excita as terminações nervosas sensitivas localizadas nos lábios, boca e garganta; sensação prazerosa no gestual de ter o cigarro entre os dedos ou levá-lo à boca, no odor, paladar, sentir a fumaça na garganta. POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência.

30 Dependência psicológica Tentativa de evitar a síndrome de abstinência
Manutenção do ato de fumar Condicionamentos Dependência psicológica Tentativa de evitar a síndrome de abstinência Conviver com fumantes POR QUE AS PESSOAS CONTINUAM A FUMAR? Numerosas pesquisas mostram, que os fumantes relatam que fumam em parte porque fumar os ajuda a reduzir os sentimentos negativos, porque causa relaxamento, sensação de prazer e aumenta a concentração. Esses motivos são específicos a cada indivíduo e situação. E isso é bem conhecido e explorado pela indústria fumageira, como podemos perceber nesse relato: “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo; para fazer algumas coisas com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a fumar porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” ( Phillip Morris, apresentação interna, 1984) Como podemos ver por essa declaração dos que mais entendem de dependência de nicotina, existem diferentes componentes que resultam na dependência.


Carregar ppt "Porque é Difícil Parar de Fumar: Dependências"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google