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Disciplina: Toxicologia Profa.: Drd. Mariana de F. G. Diniz

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Apresentação em tema: "Disciplina: Toxicologia Profa.: Drd. Mariana de F. G. Diniz"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Toxicologia Profa.: Drd. Mariana de F. G. Diniz
FARMÁCIA Disciplina: Toxicologia Profa.: Drd. Mariana de F. G. Diniz

2 Toxicidade Como um agente químico pode causar um grande espectro de efeito nocivo, como avaliar ou medir a toxicidade do agente?

3 Toxicidade É necessário selecionar uma manifestação tóxica a ser medida. Os parâmetros geralmente utilizados são a DL50 (dose necessária para matar 50% da população estudada) ou então a provável dose letal oral para homens.

4 A dose letal (DL ou LD, do inglês Lethal Dose) é uma indicação da letalidade de uma dada substância. Dado que a resistência muda de indivíduo para indivíduo, a dose letal representa uma dose (normalmente medida em miligramas de substância por quilograma de massa corporal do indivíduo testado) capaz de matar uma dada percentagem dos indivíduos de uma população em teste.

5 DL50 (Dose Letal) - É a dose letal média de um produto puro em mg/Kg do peso do corpo. Correspondente à dose capaz de matar 50% dos indivíduos de uma população em teste. Esta terminologia pode ser empregada para intoxicação oral, dermal ou inalatória.

6 Os agentes químicos podem ser classificados, segundo HODGES & HAGGARD, em 6 classes de toxicidade, de acordo com os valores de DL50. Classificação Quanto ao Grau de Toxicidade

7 Esta classificação é utilizada para consultas rápidas, qualitativas, com finalidade de obter informações relativas à toxicidade intrínseca das substâncias.

8 Em situações práticas não se deve conhecer somente a toxicidade das substâncias, representadas geralmente pela DL50, pois tão importante como conhecer a toxicidade dos agentes químicos, é conhecer e saber avaliar o risco tóxico de uma substância química.

9 Fatores que influem na toxicidade
Fatores ligados ao agente químico Propriedade físico-química (solubilidade, grau de ionização, coeficiente de partição óleo/água, pka, tamanho molecular, estado físico, etc.); Impurezas e contaminantes; Fatores envolvidos na formulação (veículo, adjuvantes).

10 Fatores relacionados com o organismo
Espécie, linhagem, fatores genéticos; Fatores imunológicos, estado nutricional, dieta; Sexo, estado hormonal, idade, peso corpóreo; Estado emocional, estado patológico.

11 Fatores relacionados com a exposição
Via de introdução; Dose ou concentração; Frequência.

12 Fatores relacionados com o ambiente
Temperatura, pressão; Radiações; Outros (luz, umidade, etc.).

13 Risco e Segurança O risco associado à uma substância química se define como a probabilidade de que uma substância produza um efeito adverso, um dano, sob condições específicas de uso.

14 Na utilização das substâncias químicas para diversos fins, alguns fatores devem ser considerados na determinação de um risco aceitável: Necessidade do uso da substância; Disponibilidade e a adequação de outras substâncias alternativas para o uso correspondente; Efeitos sobre a qualidade do ambiente e conservação dos recursos naturais;

15 Considerações sobre o trabalho (no caso dela ser usada à nível ocupacional);
Avaliação antecipada de seu uso público (ou seja, o que ela poderá causar sobre a população em geral, onde existe por exemplo: crianças, velhos, doentes, etc.); Considerações econômicas.

16 EPIDEMIOLOGIA Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde (Rouquayrol & Almeida Filho, 1999).

17 A informação é essencial à tomada de decisões. 
Os Sistemas de Informação são sistemas que permitem a coleta, o armazenamento, o processamento, a recuperação e a disseminação de informações. Os Sistemas de Informação contribuem com os meios para a construção do conhecimento em saúde.

18 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (Lei Orgânica da Saúde no de 19/09/90).

19 Objetivos da Vigilância Epidemiológica das Intoxicações
Prevenir casos Diminuir a gravidade dos casos Reduzir a mortalidade dos casos Otimizar a distribuição e o estoque de antídotos Treinar profissionais para o tratamento adequado Avaliar métodos terapêuticos

20 Objetivos da Vigilância Epidemiológica dos Acidentes por Animais Peçonhentos
Otimizar a produção e a distribuição de soro anti-peçonhento Otimizar a localização dos pólos de aplicação de soro anti-peçonhento Prevenir casos Reduzir a gravidade dos casos Reduzir a mortalidade dos casos Treinar profissionais para o tratamento adequado Mapear animais Avaliar as intervenções realizadas no ambiente

21 VIGILÂNCIA SANITÁRIA Conjunto de medidas que visam elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário relativos a portos, aeroportos e fronteiras,medicamentos, cosméticos, alimentos, saneamento e bens, respeitada a legislação pertinente, bem como o exercício profissional relacionado com a saúde (Rouquayrol & Almeida Filho, 1999).

22 Objetivos da Vigilância Sanitária das Intoxicações
Reavaliar produtos Restringir o uso de produtos Mudar as formulações dos produtos Proibir a venda de produtos Substituir produtos

23 TOXICOVIGILÂNCIA A toxicovigilância representa o conjunto de ações que buscam eliminar ou minimizar as situações capazes de afetar a integridade física, mental e social dos indivíduos pela exposição às substâncias químicas (Dias & Araújo, 1997).

24 A toxicovigilância, é o reconhecimento de possíveis efeitos tóxicos que podem ocorrer durante as várias etapas da vida de um produto, desde sua manufatura, passando pela comercialização, transporte, armazenamento e utilização.

25 Toda substancia química tem um potencial intrínseco de produzir intoxicações. O atendimento adequado permite identificar com rapidez eventuais problemas com a composição, com a embalagem, dificuldade de entendimento dos dizeres de rotulagem, utilização inadequada, etc.

26 FARMACOVIGILÂNCIA “Ocupa-se da identificação e da avaliação dos efeitos de uso, agudo e crônico, dos tratamentos farmacológicos no conjunto da população ou em grupos de pacientes expostos a tratamentos específicos” (Laporte et al., 1989). “É a ciência relativa a detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.” (WHO, 2002)

27 Reação adversa à Medicamento (RAM)
“Qualquer resposta a um fármaco que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica.” (WHO, 1972)

28 Programa Nacional de Farmacovigilância
Adota como método de trabalho a notificação voluntária de suspeitas de reações adversas, interações medicamentosas, queixas técnicas e falhas terapêuticas. Prevê o recebimento de notificações de médicos, odontólogos, farmacêuticos, enfermeiros e da indústria farmacêutica.

29 O que deve ser notificado?
 RAM – preferencialmente as reações adversas a medicamentos graves ou desconhecidas. Queixas técnicas – alterações físico-químicas, adulterações, falsificações, problemas de rotulagem. Falha terapêutica – redução ou falta de efeito esperado (especialmente para medicamentos referência e genéricos). Interações medicamentosas – Efeitos de toxicidade ou falha terapêutica, principalmente as reações desconhecidas e/ou graves.

30 Indicadores de Saúde A mensuração do estado de saúde de uma população se faz negativamente, através da freqüência de eventos que expressam a “não-saúde”: morte (mortalidade) e doença (morbidade).

31 Assim, a quantidade de pessoas que morrem e a quantidade de pessoas que adoecem, em uma determinada população, durante um determinado período, são usadas como medida da saúde daquela população, naquele período (Palmeira, 2000).

32 Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX
Foi constituído em 1980, pelo Ministério da Saúde, a partir da constatação entre as prioridades do governo, da necessidade de se criar um sistema abrangente de informação e documentação em Toxicologia e Farmacologia.

33 O SINITOX é responsável pela coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento registrados pela Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica – RENACIAT.

34

35 Em 2003 foram registrados (81,3%) casos de intoxicação humana, (1,4%) casos de intoxicação animal e (17,4%) solicitações de informação por 29 dos 33 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em atividade no país. Fonte: MS/FIOCRUZ/SINITOX

36 Casos registrados e respectivos percentuais de Intoxicação Humana, Intoxicação Animal e de Solicitação de Informação. Brasil, 2003. Vítima Casos % Intoxicação Humana 82.716 81,3 Intoxicação Animal 1.381 1,4 Solicitação de Informação 17.691 17,4 Total 100,0 Fonte: MS/FIOCRUZ/SINITOX

37 Em 2003 os principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos em nosso país foram os medicamentos (28,2%), os animais peçonhentos, que incluí serpentes, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos/venenosos, (24,1%) e os domissanitários (8,2%).


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