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Publicação: como lidar com rejeições?. Rejeição ou aceite de um trabalho: depende primeiramente de sua qualidade Mas bons trabalhos também são rejeitados.

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1 Publicação: como lidar com rejeições?

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3 Rejeição ou aceite de um trabalho: depende primeiramente de sua qualidade Mas bons trabalhos também são rejeitados e, assim, pode-se dizer que o acaso também tem um papel importante.

4 Tempo de Matar (John Grisham): rejeitado por 26 editoras Harry Potter (J. K. Rowling): rejeitado por 9 editoras Ou seja, insistir é importante.

5 Publicação: como lidar com rejeições? FRASE MAIS TEMIDA PELOS CIENTISTAS: “Dear author, I regret to inform...” Primeira reação de muitos pesquisadores: “Há preconceito contra cientistas do terceiro mundo!” PURO MITO! Exemplo: Hydrobiologia

6 Demonstração de que rejeições melhoram seu manuscrito

7 Publicação: como lidar com rejeições? “I regret to infom that...because it is a regional work.” Embora já foram traçadas considerações a esse respeito, esse é um caso particular que merece ser melhor focalizado – especialmente para autores brasileiros.

8 Para interessar a um público amplo, o trabalho deve trazer novidades! Grandes novidades (vai ficar famoso!)Ainda publicável em revistas de alto impactoSem interesse para um público mais amplo

9 Armadilhas que devem ser evitadas “ECOLOGICAL TRAPS”

10 1. A supervalorização dos dados Pesquisador jardinero: acredita que obter e armazenar dados seja a coisa mais importante da ciência.

11 Fatos ou dados: são observações ainda não interpretadas e sobre as quais nenhuma consideração científica ainda foi feita são de pouco uso enquanto não forem interpretados

12 “Que curioso é que alguém possa deixar de ver que toda observação deve ser a favor ou contra determinada visão, se quiser ter alguma utilidade”. (C. Darwin, in Mayr, 1997)

13 Visão equivocada segunda a qual a ciência consiste na coleta de fatos desconhecidos

14 O que eu faço com essa pilha de resultados?

15 Atenção: Dados (fatos) são fundamentais para testar as hipóteses e, assim, constituem o principal pilar da ciência!

16 PORÉM...

17 “Theory without data is fantasy,......but data without theory is chaos.” (Lawler, 1971 - in Volpato, 2010)

18 “O dia-a-dia da ciência não consiste na caça de fatos, mas no teste de hipóteses - isto é, determinar se eles ou suas implicações lógicas são declarações sobre a vida real, ou, se as invenções, para ver se eles funcionam ou não” P. Medawar (Advice to a young scientist) “The day-to-day business of science consists not in hunting for facts but in testing hypotheses – that is, ascertaining if they or their logical implications are statements about real life or, if inventions, to see whether or not they work.”

19 2. A supervalorização do local de estudos Pesquisador jardineiro: acredita que “seu” lago, “sua” floresta, “seu” riacho, sejam os ecossistemas mais importantes e interessantes do mundo.

20 A SUA lagoa, SEU rio, SUA floresta, não são os mais importantes do mundo! Os outros pesquisadores querem saber QUAL O RECADO CIENTÍFICO você identificou através deles.

21 Será que a teoria da gravidade funciona em Santa Fe? Minha proposta de trabalho é avaliar se a teoria da gravidade também funcionam em Santa Fe, onde isso nunca foi testado.

22 Supervalorização dos dados e do local de estudos: “A maioria das informações sobre ecologia de bactérias aquáticas provêm de estudos realizados em ecossistemas temperados e os estudos que quantificam a biomassa e produção secundária em ecossistemas tropicais são escassos.” Thomaz, S.M., Bozelli, R.L. & Esteves, F.A. 1998. Secondary production and counts... Ciência & Cultura, 50(5): 356-360.

23 3. A supervalorização dos organismos Pesquisador “pet-shop”: acredita que o seu animalzinho (ou plantinha) de estimação são as coisas mais importantes do mundo

24 Laboratório de IctiologiaLaboratório de Fitoplâncton Laboratório de Zooplâncton Laboratório de Macrófitas Aquáticas Laboratório de Bacterioplâncton Laboratório de Zoobentos

25 Organismos são ferramentas para propor e testar teorias ecológicas e não o fim em si! Quanto mais abrangentes são as teorias, maiores seus impactos.

26 SEUS ORGANISMOS não são os mais importantes do mundo! Os outros pesquisadores querem saber QUAL O RECADO CIENTÍFICO que você identificou através deles.

27 4. A supervalorização da técnica Síndrome da “informática”: acredita que seu trabalho dependa de tecnologias cada vez mais caras e avançadas

28 Técnicas modernas, equipamentos caros, são imprescindíveis para publicar em boas revistas?

29 Contar e pesar plantas, manipular a diversidade de espécies... Tilman e Loreau: entre os 5 ecólogos mais citados

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31 A ILUSÃO DA TECNOLOGIA Não é preciso o uso de aparelhos caros para concluir um trabalho de interesse geral em várias áreas da Ecologia; Novamente, a criatividade e a inserção da pesquisa em um arcabouço teórico atual em geral são mais importantes que as técnicas utilizadas. Isso não é válido para áreas que dependem da tecnologia para gerar dados (ex., técnicas de biologia molecular, isótopos estáveis,...)

32 5. A falta de foco Pesquisador ruim de pontaria: Realiza um excesso de inferências não conectadas entre si e não suportadas pelos dados obtidos

33 Propaga-se para a Discussão, contendo um excesso de prioridades e inferências não suportadas pelos dados Em geral, a falta de foco inicia na Introdução, onde as hipóteses e objetivos não são claros

34 A falta de foco muitas vezes termina com uma “Discusion chisme”

35 Um exemplo: Poucos “dados” Realizado em um único local Estudou um único grupo de organismos Não é um experimento rigorosamente controlado Técnica simples

36 Razão para o sucesso: - testou uma hipótese para uma área emergente na Ecologia (relação diversidade- estabilidade).

37 Resumindo: - Valorize os resultados, “seu” local de trabalho, “seus” organismos ou a aplicação... NA MEDIDA EXATA - Técnicas modernas não são tudo na ecologia... A TEORIA E OS CONCEITOS FALAM MAIS ALTO - O enfoque experimental é importante... desde que contextualizado em ARCABOUÇOS TEÓRIOS MAIS AMPLOS - Trabalhos de sucesso são aqueles que mantêm O FOCO

38 Ou...o sucesso na ciência depende principalmente dos conceitos e teorias

39 Indo para os finalmentes...

40 Comparações, interpretações, predições e especulações são fundamentais...MAS ANÁLISES NUMÉRICAS (ESTATÍSTICAS) SÃO ESSENCIAIS!

41 Conhecer a língua portuguesa é importante... PORÉM ENGLISH IS THE UNIVERSAL LANGUAGE, MAINLY IN SCIENCE!

42 A sorte ajuda e muitas vezes grandes idéias surgem por acaso...MAS SÓ TEM SORTE QUEM ESTÁ PREPARADO PARA ENXERGAR COISAS ONDE OUTROS NÃO AS VÊEM!

43 SÃO INSUFICIENTES PARA FORMAR UM CIENTISTA COMPETITIVO! Trabalhar 8-10 horas por dia é o mínimo que se espera de um pós-graduando...PORÉM

44 A MENOS QUE EXISTA ALGUM GÊNIO ENTRE VOCÊS! Minimum-minimorum: 3 papers d -1 (mestrandos) 5 papers d -1 (doutorandos)

45 “Genius is 1% inspiration and 99% perspiration” Thomas Edison

46 “A pintura exige disciplina e constância. Mesmo quando não estamos dispostos a trabalhar, devemos nos colocar diante da prancheta. Algum tempo depois, tudo flui com naturalidade.” A. Ianelli

47 O Átomo Bruxelas


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