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Para a crítica da educação construtivista

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Apresentação em tema: "Para a crítica da educação construtivista"— Transcrição da apresentação:

1 Para a crítica da educação construtivista

2 Nas obras Psicologia e Pedagogia (1988b) e Para onde vai a educação
Nas obras Psicologia e Pedagogia (1988b) e Para onde vai a educação? (1988a), Piaget faz sérias críticas à Escola Tradicional, como aquela que leva o aluno à memorização, à repetição, à submissão ao saber do professor;

3 Em uma visão construtivista a escola deve proporcionar aos alunos momentos em que ele possa realizar suas próprias experiências e construir o seu conhecimento; A aprendizagem do aluno se dá mediada por sua própria ação; A proposta é que a escola seja ativa, levando-os a construir, individualmente, o conhecimento.

4 A aprendizagem O desenvolvimento é responsável pela aprendizagem, antecede a esta; A aprendizagem [...] depende do desenvolvimento. Exercícios, discussões, estabelecimento de conflitos, etc., contribuem para o desenvolvimento de estruturas, mas não têm o poder de estabelecê-las sem levar em conta as possibilidades prévias da criança. Ou seja, há um efeito desencadeador, que otimiza o desenvolvimento, mas com a condição deste ser valorizado o tempo todo” (MACEDO, 1994, p. 134).

5 Piaget (1988a) afirma que a escola deve promover a ação do aluno sobre o objeto de conhecimento, baseando-se no interesse e na necessidade pessoal; “[...] o objetivo da educação intelectual não é saber repetir ou conservar verdades acabadas, pois uma verdade que é reproduzida não passa de uma semiverdade: é aprender por si próprio a conquista do verdadeiro, correndo o risco de despender tempo nisso e de passar todos os rodeios que uma atividade real pressupõe.” (PIAGET, 1988a, p. 61).

6 Premissas da escola piagetiana:
compreender que a escola piagetiana não “ensina”, pois onde houver um professor ensinando não está havendo uma escola piagetiana – “a função do professor é, portanto, provocar desequilíbrios (o que em termos corriqueiros significa ‘fazer desafios” (p. 131);

7 Cabe ao professor favorecer a realização de atividades desafiadoras, que levem os alunos a um conflito cognitivo, ao desequilíbrio e reequilibrações sucessivas, para que promovam a descoberta e a construção do conhecimento; O mais importante para o professor, em relação ao seu trabalho “é sua capacidade de aceitar que não é mais o centro do ensino e da aprendizagem” (LEÃO, 1999, p. 201); A centralidade do professor deve dar lugar à competência para criar situações problematizadoras que provoquem o desenvolvimento do raciocínio do aluno.

8 O professor não é o dono de verdades estabelecidas, não tem a função de ensinar, e o conhecimento dos conceitos não pode ser transferido do professor para o aluno, pois “[...] a aprendizagem é uma atividade construtiva que os próprios alunos têm que levar a cabo” (GLASERSFELD, 1998, p. 23). Portanto, enquanto uma pessoa adulta, o professor deve é criar situações para que os alunos aprendam, é o próprio sujeito, em última instância, que é responsável pela construção do conhecimento, partindo dos conhecimentos prévios para qualquer nova aprendizagem.

9 A única coisa que os professores não devem fazer, podemos concluir, é transmitir os conhecimentos;
Não cabe a ele ensinar, mas sim levar o aluno a desenvolver o raciocínio;

10 A (DES)VALORIZAÇÃO DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO CONSTRUTIVISMO
Sob o ponto de vista construtivista ao ato de ensinar não é enfatizado; O aluno tem que construir o conhecimento, enquanto cabe ao professor, apenas, como o próprio Piaget (1988) afirma, ser um animador no processo pedagógico; Não cabe ao professor transmitir os conceitos científicos, mas sim facilitar ou mesmo somente colaborar com o processo de aprendizagem dos alunos, apresentando situações problemas a serem resolvidas. Acredita-se que essa postura proporciona aos alunos autonomia moral e intelectual.

11 Hentz (2001) assevera que, para os construtivistas, não é necessário ensinar, uma vez que o aluno constrói o seu próprio conhecimento; Colocando o professor como facilitador e o aluno como construtor do próprio conhecimento, o construtivismo torna-se contrário à transmissão de conhecimentos.

12 O Construtivismo apresenta um posicionamento negativo (DUARTE, 1998) em relação ao ensino como transmissão de conhecimento e estão muito presentes nos meios educativos, interferindo diretamente na atuação do professor; Assim o professor vem perdendo sua característica enquanto um profissional que está na escola para ensinar; Duarte 2000) discute que o Construtivismo, ao defender o lema “aprender a aprender”, leva à conclusão de que o processo é mais importante que o produto (a apropriação do conhecimento).

13 O Construtivismo não aceita que exista um conhecimento objetivo, universal, mas uma realidade construída em nível individual; Arce (2000) questiona: Se o conhecimento produzido pela humanidade não deve ser o foco principal da escola, será que podemos participar, realmente, do processo de humanização?

14 Nos perguntamos: como o aluno pode se apropriar da produção humana?
Ele vai ter que “recriar” o mundo? Duarte (1993) e Oliveira (1996) afirmam que o processo de humanização se dá por meio da apropriação das objetivações humanas, entretanto como se apropriar dessas objetivações, se o que interessa não é o conteúdo, mas sim a forma de aprender, como propõe o Construtivismo? Por outro lado, se não nos apropriarmos da produção histórica da humanidade, como poderemos provocar mudanças nessa situação de opressão em que vivemos? Ou devemos, usando uma terminologia da escola piagetiana, nos “adaptarmos” à realidade?

15 Segundo Carvalho (2001), com a perspectiva psicologizante, o Construtivismo acabou resultando em uma pedagogia centrada na criança e em seu desenvolvimento, esquecendo-se do professor, do aluno e da própria escola;

16 A principal crítica a ser feita à teoria de Piaget é a ausência da historicidade no entendimento do ser humano; Numa perspectiva histórica, considera-se que o ser humano é um ser de relações e sua individualidade é fundamentalmente social.

17 FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor
FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana f. Tese (Doutorado em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e Letras – Campus de Araraquara/UNESP, Araraquara, 2003. LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Centauro, 1947/1978. LUKÁCS, G. . Ontologia do ser social Disponível em: < Acesso em: 12 dez SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 7.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. VYGOTSKI, L, S. Historia del desarrollo de las funciones psíquicas superiores. IN: Obras escogidas, tomo III. Madrid: Visor/MEC, 1931/1995. p

18 VIGOTSKI, L, S. A construção do pensamento e da linguagem
VIGOTSKI, L, S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: WMF Martins Fontes, 1934/2009. ____________. A transformação socialista do homem. 1930/2010. Disponível em: < Acesso em: 20 dez


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