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PublicouHenry Pedrosa Alterado mais de 9 anos atrás
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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEONATOLOGIA . Estudo comparativo do sucesso de extubação em recém-nascidos de muito baixo peso colocados em CPAP- nasal ou em VNI-nasal ESTUDO PILOTO Humberto Macêdo de Senna Neto Orientador: Dr. Carlos A. Moreno Zaconeta 30/10/2008
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CPAP em recém-nascido em 1971
INTRODUÇÃO CPAP em recém-nascido em 1971 Em 1973, administração do CPAP por via nasal- Doença da Membrana Hialina Atualmente utilizado em quase todos os distúrbios respiratórios do recém- nascido jjjj Gregory GA, Kitterman JA, Phibbs H et al. Treatament of idiopathic respiratory- distress syndrome with continuous positive airway pressure.NEngl Med 1971; 284: ;
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INTRODUÇÃO O sucesso do CPAP nasal depende do envolvimento de TODA a equipe assistente, incluindo a enfermagem, fisioterapeutas e médicos.
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INTRODUÇÃO CPAP nasal MECANISMO DE AÇÃO
- Aumento da pressão transpulmonar - Redução da resistência das vias aéreas - Aumento da área de troca gasosa - Aumento da capacidade residual funcional - Otimiza a relação ventilação/perfusão (V/Q) - Protege o surfactante - Estabiliza o diafragma - Abole os efeitos do sono-REM na caixa torácica Rugolo, L.M.S.S. CPAP. In: Alves Filho, T. Clínica de Perinatologia. Ed. Medsi 2001, v. 1, p
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INTRODUÇÃO CPAP nasal EFEITOS ADVERSOS - Lesão da mucosa nasal
- Obstrução nasal - Erosões e destruição do septo-nasal - Flutuações da pressão parcial de oxigênio - Hiperdistensão pulmonar - Pneumotórax Kolpeman, B.;Myiosh,M.; Guinsburg, R. Distúrbios Respiratórios no Período Neonatal. São Paulo: Atheneu, p 38;
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INTRODUÇÃO CPAP nasal Insucesso: - Apnéia não responsiva
- Acidose metabólica resistente - Desconforto respiratório importante - PaCO2 maior que 60mmhg - PaO2 menor que 50 mmhg - FiO2 maior que 60% Rugolo, L.M.S.S. CPAP. In: Alves Filho, T. Clínica de Perinatologia. Ed. Medsi 2001, v. 1, p
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INTRODUÇÃO VNI - VNI nasal
Opção intermediária entre a VM e o CPAP-nasal Permite pré-definir todos os parâmetros: - Pressão no final da expiração (PEEP) - Pico de pressão (PIP) - Fração de inspiração de O2 (FIO2) - Tempo inspiratório (TI) - Fluxo e FR Owen L., Morley C J, Davis P G. Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation. Asurvey of pratice in England. Arch Dis Child Fetal Neonatal, Ed:2008 mar: 93 (2): F ;
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INTRODUÇÃO VNI nasal MECANISMO DE AÇÃO (hipóteses)
- î do espaço faríngeo e do drive respiratório - Indução do reflexo paradoxal de Head - î da pressão média das vias aéreas - î da CRF, volume corrente e do volume minuto - durante os picos inspiratórios recruta alveolos distais Moretti C, Marzetti G, Agostino R, Panero A, Picece-Bucci S, Mendicini M, et al. Prolonged intermittent positive pressure ventilation by nasal prongs in apnea of prematurity. Acta Paediatr Scand 1981;70(2):211-
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INTRODUÇÃO VNI nasal Complicações - Distensão abdominal - Trauma nasal
- Pneumotórax - Diminuição da audição e infecção do ouvido médio - Inflamação crônica da mucosa e epistaxe Owen L., Morley C J, Davis P G. Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation. Asurvey of pratice in England. Arch Dis Child Fetal Neonatal, Ed:2008 mar: 93 (2): F ;
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Insucesso: - ph menor que 7,25
INTRODUÇÃO VNI nasal Insucesso: - ph menor que 7,25 - FiO2 maior que 60% - PaCO2 maior que 60 mmhg - 6 episódios de apnéia - Mais de um episódio de apnéia que necessite de ventilação com máscara em 6 horas e estando em uso de aminofilna.
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OBJETIVO Comparar as duas estratégeas válidas e já usadas de extubação em RNs menores de 1500g em relação ao sucesso na extubação
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PACIENTES E MÉTODOS Estudo clínico prospectivo, comparativo e aleatório realizado na UTI neonatal no período de junho a agosto de 2008 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO - Peso menor de 1500 g - Uso de ventilação mecânica - Indicação clínica de extubação - Ter o TCLE assinado pelo responsável.
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PACIENTES E MÉTODOS Critérios de exclusão
Pacientes que não cumpriram um dos requisitos citados no critério de inclusão. Sorteio pré-determinado em que nos dias pares os pacientes extubados seriam colocados em CPAP e em dias impares em VNI
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Tabela 1: Características demográficas dos pacientes extubados para CPAP e VNI na UTIN do HRAS no período 01/06/08 – 31/08/08
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Extubados 24 pacientes 12 (CPAP) 12 (VNI) O insucesso da extubação nos dois grupos foi de 58,3%
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
No grupo CPAP: insucesso em 50% ( n = 6) Insucesso no CPAP 4 insuficiência respiratória clínica 1 Apnéia não responsiva 1 FiO2 maior que 60% CPAP 2 em VNI, na segunda tentativa, 2 com sucesso 4 em CPAP,na segunda tentativa, 2 com sucesso
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
No grupo VNI: insucesso na extubação em 66% (8) Insucesso na VNI 5 insuficiência respiratória clínica 3 apnéia não responsiva VNI 4 em CPAP na segunda tentativa, 2 com sucesso 4 em VNI na segunda tentativa, 4 com sucesso
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Houve maior número de insucesso na extubação no grupo da VNI, porém sem diferença significativa (RR: 1,3;ICa a 95%: 0,67-2,6) Higgins (1991), mostrou insucesso na extubação em cerca de 24% para o CPAP-nasal (58) Lee (2002) relatou falha na extubação de 21% dos RN de muito baixo peso (29/138) Davison et al, (2008), estudo em São Paulo,insucesso na extubação próximo da nossa estatística, 43%.(15/35)
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Talvez o elevado índice de extubação deva-se a falta de cuidados adequados.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Insucesso na extubação: VNI X CPAPnasal* *Sem diferença significativa
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O assunto é pertinente e relevante em neonatogia
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO O assunto é pertinente e relevante em neonatogia O número de pacientes recrutados foi pequeno e não permite extrapolar os resultados para população maior, sendo importante que se direcione direcionar para uma próxima pesquisa com um “n” maior
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