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Formação em Ação História A Música no Ensino de História

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Apresentação em tema: "Formação em Ação História A Música no Ensino de História"— Transcrição da apresentação:

1 Formação em Ação História A Música no Ensino de História
Março 2012 1

2 Página de História – Portal
Vanessa M. Rodrigues Viacava Educação Básica – DEB Sílvio Alves 2

3 Apresentar o conceito de objetos de aprendizagem;
Objetivos da Oficina: Apresentar o conceito de objetos de aprendizagem; Compreender a música como fonte histórica; Usar a canção enquanto objeto de aprendizagem no ensino de história. 3

4 1. Objetos de aprendizagem

5 “(...) são recursos educacionais, em diversos formatos e linguagens, que tem por objetivo mediar e qualificar o processo de ensino-aprendizagem. (...)

6 Uma de suas principais características é a reusabilidade, que diz respeito à capacidade de reutilização desses materiais, em diferentes contextos de aprendizagem, nas mais diversas áreas do conhecimento”. (MEC)

7 “(...) são objetos de aprendizagem as mídias digitais como, por exemplo, imagens ou fotos, vídeos ou áudios (ao vivo ou não), arquivos de texto, animações, páginas de internet, quando utilizadas como recursos que apoiam processos de ensino e aprendizagem”. (SANTOS, 2007, p. 12).

8 Áudios: Canções Entrevistas Discursos Reportagens 8

9 Imagens: Charges Desenhos Fotos Mapas

10 Vídeos: Animações Documentários Entrevistas Programas de TV Trechos de filme *

11 Animações Infográficos Jogos Simuladores

12 Funções dos Objetos de aprendizagem:
Mobilizar Informar Explicar Facilitar Comprovar (DIÉGUEZ, 1977)

13 Mobilizadora: Com eles pretende-se despertar a curiosidade e interesse dos discentes para os conteúdos cognitivos que vão constituir os objetivos da aula.

14 Vídeo: Burning Heart - Survivor (1985)

15 Informativa: Tem como objetivo apresentar aos alunos, de uma maneira indireta, elementos da realidade, que não podem ser observados in loco.

16 Varre, varre, vassourinha (1960)
Áudio: Varre, varre, vassourinha (1960)

17 Explicativa: Desempenhada pelo objeto, quando o usamos para explicar um processo, uma relação ou um conceito.

18 Propaganda eleitoral - Lei Falcão (1976)
Vídeo: Propaganda eleitoral - Lei Falcão (1976)

19 Facilitadora: Está quase sempre presente quando utilizamos imagens juntamente com texto - as palavras funcionam como complemento ou reforço da informação visual.

20 Imagem:

21 Função comprovadora: Aquilo que se vê com os próprios olhos tem muito mais força e valor do que aquilo que se ouve dizer ou que apenas se leu.

22 O Triunfo da Vontade - recepção ao Füher
Trecho de filme: O Triunfo da Vontade - recepção ao Füher

23 2. Música como Fonte Histórica

24 “(...) a segunda metade do século XIX foi, em todo o mundo, um período revolucionário nas artes populares, embora este fato tenha passado despercebido daqueles observadores eruditos mais esnobes e ortodoxos”. (HOBSBAWN, 2008, p. 59) HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz São Paulo: Paz e Terra, (Francis Newton)

25 Renovação historiográfica
Nova História Cultural Nova Esquerda Inglesa

26 Nova História Cultural
“Com as abordagens propostas pela Nova História Cultural, como a micro-história, a antropologia histórica e a história do cotidiano, o passado vivido foi interpretado como um tempo distinto do contexto do presente.” (PARANÁ, 2008, p. 53)

27 Nova Esquerda Inglesa “Os historiadores dessa corrente consideram a subjetividade, as relações entre as classes e a cultura. Defendem, ainda, que a consciência de classe se constrói nas experiências cotidianas comuns, a partir das quais são tratados os comportamentos, valores, condutas, costumes e culturas.” (PARANÁ, 2008, p. 54)

28 Nesse momento a inclusão de diferentes linguagens e fontes no ensino de História.
Nova concepção de História e uma metodologia de ensino – fundamentam-se na dinâmica do conhecimento como construção. História: novos problemas, novos objetos e novos documentos.

29 DCE - História “Conforme as correntes historiográficas presentes no documento orientador, o ensino de história deve estar articulado a diversificação de documentos, como imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros, na construção do conhecimento histórico.” (PARANÁ, 2008, p. 53)

30 Música como objeto de aprendizagem
“(...) no processo de aprendizagem as fontes se transformam em recursos didáticos, na medida em que são chamadas para responder perguntas e questionamentos adequados aos objetivos da história ensinada”. (ABUD, 2005, p. 309)

31 “A produção cultural, que se expressa por meio de diferentes linguagens, transforma-se em evidência quando, de material original, isto é, de produção não intencional para finalidades pedagógicas, passa a ser um instrumento para o desenvolvimento de conceitos na aula de história.” (ABUD, 2005, p. 312)

32 “O registro, tratado como documento histórico em linguagem alternativa, é um instrumento para o desenvolvimento de conceitos históricos e para a formação histórica dos alunos, conduzindo-os à elaboração da consciência histórica.” (ABUD, 2005, p. 313)

33 Música: representação e prática cultural
“Todas as práticas sejam econômicas ou culturais dependem das representações utilizadas pelos indivíduos para darem sentido ao seu mundo.” (HUNT, 2006, p. 25).

34 "Entre as inúmeras formas musicais, a canção popular (verso e música), nas suas diversas variantes, certamente é a que mais embala e acompanha as diferentes experiências humanas”. (MORAES, 2000, p. 204)

35 “(...) a canção popular é claramente, muito mais do que um texto ou uma mensagem (…). O poder significante e comunicativo desses sons só é percebido como um processo social à medida em que o ato performático é capaz de articular e engajar uma comunidade de músicos e ouvintes numa forma de comunicação social.” (TREECE, 2000, p. 128).

36 Uma experiência didática
Canção popular : recurso didático- prática ativa, criativa e integradora. Importância da letra na canção popular- recurso de interpretação histórica. Estrutura do Samba X Bossa Nova

37 Canção Popular: Produção Distribuição Circulação

38 3. A Música no Ensino de História

39 PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Ensino Médio Conteúdo Estruturante: Relações Culturais e Relações de Poder Conteúdo Básico: Urbanização e industrialização Conteúdo Específico: A Bossa Nova e modernidade nos anos JK ( )

40 Justificativa: Este plano tem como proposta a análise de algumas canções que abordam o tema das eleições presidenciais de Nesse sentido, as canções são compreendidas como fontes históricas e objetos de aprendizagem. 40

41 Objetivo Geral: Este plano tem como proposta a análise de algumas canções que permitem a problematização do conceito de modernização do Brasil proposto por Juscelino Kubitschek de Oliveira ( ).

42 Objetivos Específicos:
- Apresentar a situação da indústria fonográfica dos anos 1950; - Identificar o gênero musical rock e samba-canção; - Conhecer o contexto do surgimento da Bossa Nova e a batida “revolucionária” de João Gilberto; - Observar as semelhanças e as diferenças estéticas entre o samba-canção e a Bossa Nova; - Entender o sucesso da Bossa Nova em outros países como a exportação da imagem de um Brasil moderno; - Compreender a Bossa Nova como alegoria da modernidade, concretizada em Brasília.

43 Introdução: Nas eleições de 3 de Outubro de 1955, JK legeu-se com 36% dos votos válidos, contra 30% de Juarez Távora (UDN), 26% de Ademar de Barros (PSP) e 8% de Plínio Salgado (PRP). Naquela época, as eleições para presidente e vice não eram vinculadas, mas Jango foi o mais votado para vice, recebendo, inclusive, mais votos do que JK e pôde, em 31 de Janeiro de 1956, sentar-se ao lado de seu companheiro de chapa para governar o país.

44 O estilo de governo de JK uniu a simpatia necessária aos líderes carismáticos e extrema habilidade de negociação, pertinente ao jogo político. Lembrado pelas suas realizações econômicas, incentivou o progresso econômico do país por meio da industrialização. Seu mandato foi marcado por relativa calmaria política. Em contrapartida, o acelerado processo de industrialização registrado no período não deixou de acarretar uma série de problemas de longo prazo para a economia brasileira.

45 Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que entraram no país as primeiras multinacionais. Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC. Este fato fez aumentar o êxodo rural e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.

46 Como estratégia econômica JK estabeleceu o Plano de Metas, cujo objetivo era crescer "cinquenta anos em cinco". Fonte: Portal Dia a Dia Educação. O Tema é: Brasília - 50 Anos Disponível em: udo/conteudo.php?

47 Encaminhamento metodológico
De acordo com as DCE o professor deve organizar seu trabalho pedagógico problematizando um conteúdo pautado em fundamentação historiográfica como recursos pedagógicos (vestígios e fontes históricas). Com isso, espera-se que os estudantes compreendam a construção do conhecimento histórico.

48 Ainda conforme o documento orientador do estado do Paraná, a metodologia para a análise dos documentos deve ocorrer em quatro etapas: • descrição do documento; • mobilização dos saberes e conhecimentos prévios dos alunos; • localização do documento no contexto e em relação ao autor; • identificação de sua natureza. (PARANÁ, 2008, p. 70)

49 Para analisar as especificidades do documento canção, esse plano localiza a música como prática cultural. Enquanto produto cultural, a canção deve ser interpretada em seus aspectos internos e externos. Com relação à análise externa do documento musical, é prudente compreendê-la subdividindo-a em dois campos distintos. A primeira instância deve tratar do contexto histórico mais amplo, situando os vínculos e relações do documento e seu(s) produtor(es) com seu tempo e espaço, tarefa comum e básica dos historiadores (...). O segundo campo refere-se a outra especificidade da documentação, isto é, ao processo social de criação, produção, circulação e recepção da música popular". (MORAES, 2000, p.216).

50 Com relação aos seus elementos internos ("música" e "letra") esse plano faz uso das indicações de Marcos Napolitano sobre os procedimentos de análise da canção. Procedimento de análise acerca do uso do documento – canção:

51 a) Análise da "letra" - Leitura - Levantamento inicial de informações feito junto à classe, cabendo ao professor estimular a percepção. · Qual é o tema da canção? · Como o autor desenvolve o tema? Que posicionamento ele assume? · Quais os elementos/figuras/categorias que aparecem na letra?

52 Sistematização das informações recolhidas no evantamento inicial
Problematização e questionamentos das informações/leituras percebidas na canção. · Contrapor com as informações colhidas na análise da “letra” das canções do mesmo bloco de análise. · Quadro comparativo (em Anexos) O professor pode optar por realizar a comparação entre as canções apenas oralmente, discutindo com seus alunos coletivamente.

53 b) Análise da “música - Audição. - Levantamento inicial de informações musicais. · Gênero musical. · Interpretação/Arranjo vocal.

54 c) Síntese - “Letra/música”
Contrapor as informações colhidas nos itens a e b. - Interpretar as informações – Qual o projeto/ mensagem que a canção veicula.

55 d) Historicização da obra/Documento
- Em função dos conteúdos estudados, como as informações e interpretações se enquadram? - Contextualização da obra (em relação à época). - Releitura e problematização da obra (em relação ao presente). (NAPOLITANO, AMARAL, BORJA, 1987, p. 184/185)

56 Critérios de avaliação
A escolha do instrumento de avaliação ficará a critério do professor. Critérios de avaliação Depois de debater o tema “A Bossa Nova e a modernidade nos anos JK ( )” o professor verificará se estudantes conseguiram atingir, por meio da análise das canções, os objetivos anteriormente expostos neste plano de trabalho docente.

57 REFERÊNCIAS ABUD, Katia Maria. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história. Cad. CEDES, Campinas, v. 25, n. 67, Dez BURKE, Peter (Org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 2009. CABRAL, Sérgio. A MPB na era do rádio. São Paulo: Editora Moderna, s/d. COSTA, Wellington B.; WORMS, Luciana S. Brasil século XX: ao pé da letra da canção popular. Curitiba: Nova didática, 2002.

58 DIÉGUEZ, Rodríguez. Las funcionesde la imagen em la
CAMPOS, Augusto. Balanço da Bossa. São Paulo: Perspectiva, 1968. CASTRO, Ruy. A história e as histórias da Bossa Nova. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. DIÉGUEZ, Rodríguez. Las funcionesde la imagen em la enseñanza. Barcelona, Ed. Gustavo Gilli, 1977. HUNT, Lynn (Org.). A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

59 MORAES, José Geraldo Vinci de. História e música: canção popular e conhecimento histórico. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 20, n. 39, 2000. NAPOLITANO, Marcos. História e música. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. ____________. Cultura Brasileira: utopia e massificação ( ). SãoPaulo: Contexto, 2001.

60 ______. AMARAL, Maria Cecília; BORJA, Wagner Cafagni
______. AMARAL, Maria Cecília; BORJA, Wagner Cafagni. Linguagem e canção: uma proposta para o ensino de História. Revista Brasileira de História, São Paulo, v.7, n. 13, ______. MPB: a trilha sonora da abertura política (1975/1982). Estudos. avançados, São Paulo, v. 24, n. 69, 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

61 SANTOS, L. M. Produção de significados para objetos de aprendizagem: de autores e leitores para a educação matemática. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. TREECE, David. A flor e o canhão: a bossa nova e a música de protesto no Brasil (1958/1968). História Questões e Debates, Curitiba, jun./jul

62 MENSAGEM

63 Muito Obrigado!


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