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Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda

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Apresentação em tema: "Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda"— Transcrição da apresentação:

1 Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda
FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSO Ensino Religioso: O FENÔMENO RELIGIOSO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DE MATRIZ AFRICANA Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 03/09/2011 12/04/2017

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3 Países da África, com as respectivas capitais
1. África do Sul (Joanesburgo-Cidade do Cabo) 2. Angola (Luanda) 3. Argélia (Argel) 4. Benin (Porto Novo) 5. Botsuana (Gaborone) 6. Burquina Fasso (Uagadugu) 7. Burundi (Bujumbura) 8. Camarões (Iaundê) 9. Chade (Ndjamena) 10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa)

4 Países da África, com as respectivas capitais
11. Congo, República (Brazzaville) 12. Costa do Marfim (Abidjan) 13. Djibuti (Djibouti) 14. Egito (Cairo) 15. Eritréia (Asmara) 16. Etiópia (Addis Abeba) 17. Gabão (Libreville) 18. Gâmbia (Banjul) 19. Gana (Acra) 20. Guiné (Conacri)

5 Países da África, com as respectivas capitais
21. Guiné-Bissau (Bissau) 22. Guiné Equatorial (Malabo) 23. Ilha de Madagascar (Antananarivo) 24. Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia) 25. Ilhas de Comores (Moroni) 26. Ilhas Maurício (Port Louis) 27. Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé) 28. Ilhas Seychelles (Vitória) 29. Lesoto (Maseru) 30. Libéria (Monróvia)

6 Países da África, com as respectivas capitais
31. Líbia (Trípoli) 32. Malauí (Lilongüe) 33. Mali (Bamaco) 34. Marrocos (Rabá) 35. Mauritânia (Nuakchott?) 36. Moçambique (Maputo) 37. Namíbia (Windhoek) 38. Níger (Niamei) 39. Nigéria (Abuja) 40. Quênia (Nairóbi)

7 Países da África, com as respectivas capitais
41. República Centro-Africana (Bangui) 42. Ruanda (Kigali) 43. Saara Ocidental (Laâyoune?) 44. Senegal (Dacar) 45. Serra Leoa (Cidade Livre) 46. Somália (Mogadíscio) 47. Suazilândia (Lobamba) 48. Sudão (Cartum) 49. Tanzânia (Dodoma) 50. Togo (Lomé

8 Países da África, com as respectivas capitais
51. Tunísia (Túnis) 52. Uganda (Campala) 53. Zâmbia (Lusaka) 54. Zimbábue (Harare)

9 Questionamentos Quais os fundamentos legais e pedagógicos desse estudo no currículo da educação básica ? Qual o conhecimento que temos do continente africano e das religiões africanas? Quais as aprendizagens a serem inseridos no currículo do Ensino Religioso? Quais as temáticas a serem estudadas?

10 BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais
1981 – Declaração sobre a eliminação de todas formas de intolerância e discriminação com Base em Religião e Crença. Art. 4º - Todos os Estados devem tomar medidas efetivas para evitar e eliminar a discriminação baseada em religião ou crença.

11 BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais
CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º - inciso VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crenças, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção de culto e as suas liturgias. 1995 – Declaração de Princípios sobre a Tolerância

12 BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais
2003 – Lei nº –obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - Dia 20 de novembro – Dia Nacional da consciência negra Art. 26 – A § 1º - o conteúdo incluirá o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a história do Brasil

13 BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais
2005 – Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (UNESCO) Sugere que as nações assumam critérios comuns de desenvolvimento e educação capazes de humanizar as sociedades, superar os fundamentalismos, resgatar o valor das diferenças enquanto componente indispensáveis na construção do mundo solidário

14 BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais
2007 – Lei nº 635/07 Dia nacional de combate a Intolerância Religioso ( 21/01) 2008 – Manifesto pela Diversidade Religiosa e Cultura de Paz

15 2011- ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES
Iniciativa da Assembleia Geral da ONU, em reconhecimento da necessidade de se combater o racismo e as desigualdades econômicas e sociais. Lançado dia 21 de março pela ministra chefe da Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial (Seppir); O lançamento marca os oito anos de criação da Seppir e o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado no dia 21 de março, que lembra as vítimas do massacre de Shapeville na África do Sul, mortas enquanto realizavam um protesto pacífico contra o regime de segregação racial.

16 2011- ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES
Fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação aos descendentes de africanos; Iniciativa de promover o respeito à diversidade e herança culturais; Preocupação com as pessoas de origem africana que estão entre as que mais sofrem com o racismo

17 2011- ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES
Fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação aos descendentes de africanos; Iniciativa de promover o respeito à diversidade e herança culturais; Preocupação com as pessoas de origem africana que estão entre as que mais sofrem com o racismo

18 LDB nº 9.394/96 Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: III – pluralidade de ideias e de concepções; IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância

19 LDB nº 9.394/96 Art. 26 § 4º - O currículo da educação estabelece dentre outros aspectos, que “ o ensino levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africana e europeia.

20 LDB nº 9.394/96 Art. 26 A – Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Lei nº /08 e Lei nº /03). [...] estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira; o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

21 LDB nº 9.394/96 Art. 33 – O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

22 Resolução nº 003/02 e Parecer nº 006/02 CEE/CEB/AL
Art. 2º [...] o conhecimento do ER deve promover o conhecimento sobre os aspectos.... 2.2. A cosmovisão das sociedades africanas, particularmente dos povos que foram trazidos ao território brasileiro durante o período escravista:o fenômeno religioso nessas sociedades.

23 ENSINO RELIGIOSO Nessa perspectiva, a partir de sua legislação, este ensino tem na diversidade cultural e religiosa do Brasil um campo de pesquisa e conhecimentos, capazes de ajudar as novas gerações na superação de preconceitos, temores, rivalidades, no respeito aos diretos fundamentais de todos e na reverência às diferenças que permeiam o cotidiano da vida social e escolar.

24 Religiões de Matriz africana
Umbanda Tipicamente brasileira, organizada a partir dos cultos afro, crenças católicas, filosofia espírita, pajelança e esoterismo; Há várias interpretações do termo. Umbanda vem do Kimbundo, idioma falado na África, que siginifica arte de curar. Em outra versão, significa a Lei Maior ou Lei Suprema do Bem; Há sincretismo com o Candomblé Africano, Catolicismo, Tradição Indígena e Espiritismo

25 Religiões de Matriz africana
Os seguidores crêem nos Espíritos de Luz e plenitude que vêm á Terra para ensinar e ajudar todas as pessoas encarnadas e desencarnadas; São entidades espirituais chamadas de Guia, que se manifestam através de médiuns durante as sessões, a exemplo do Preto Velho, caboclos, marinheiros, boiadeiros, Exu, baiano.

26 Religiões de Matriz africana
Entidades – entidades são agrupadas em hierarquia, que vai dos espíritos mais inferiores aos mais “evoluídos”; Ritual – desenvolvimento espiritual dos médiuns que, quando “incorporam”, dão passes e consultas; Iniciação – não é necessária, o recolhimento é de apenas um ou dois dias, o sacrifício de animais não é obrigatório e o batismo é feito com água do mar ou de cachoeira. Música – em língua Portuguesa, acompanhados por palmas e atabaques, tocados por fiéis de qualquer sexo.

27 Religiões de Matriz africana
Vestes – brancas Imagens – católicas, de pretos velhos e caboclos Símbolos – cobra – símbolo da cura; chave: símbolo de abertura de caminhos fechados; Sol: força criadora da vida.

28 Religiões de Matriz africana
Candomblé Não possui o sincretismo (mistura) de elementos do Cristianismo Católico, nem do Espiritismo ou da Tradição Indígena – possui sincretismo das Religiões Africanas. Entidades – orixás de origem africana. Nenhum santo é superior ou inferior a outro; não existe o bem e o mal, isoladamente; Ritual – louvação aos orixás que se “incorporam” nos babalorixás e ialorixás para fortalecer o axé ( energia vital) que protege o terreiro e seus membros;

29 Religiões de Matriz africana
Iniciação – condição essencial para participar do culto. O recolhimento dura de 7 a 21 dias; o ritual envolve o sacrifício de animais, a oferenda de alimentos e a obediência a rígidos preceitos. Em geral, não aceitam a reencarnação, mas, a ancestralidade. Vestes no culto – coloridas com insígnias de cada Orixá. Música – em língua africana, acompanhados por atabaques e outros instrumentos, tocados por iniciados do sexo masculino. Em geral não aceitam a reencarnação, mas a ancestralidade.

30 Aspectos Importantes nas Religiões de Matriz Africana
Aspectos essenciais: a oralidade, o símbolo e o diálogo; O sistema comunicativo da oralidade prevê a identificação, a expressão e a conservação da bagagem etnocultural; Símbolo é expressão da crença Através do diálogo a comunidade têm o conhecimento dos mitos e das alegorias na biblioteca da oralidade,; especialista do diálogo – mestre da palavra – ancião chamado de pai ou mãe de santo.

31 Aspectos Importantes nas Religiões de Matriz Africana
Visão de Mundo: Cosmovisão sistêmica sem uma divisão clara entre matéria e espírito, e é nesta realidade que os poderes cósmicos, os Orixás, desempenham papel decidido. Línguas : iorubá; je je fon; banto. Texto Sagrado Transmitido na forma oral; os mitos, as lendas, canções, contos, danças, provérbios, adivinhações e ritos para explicar, vivenciar e perpetuar suas crenças e tradições.

32 Aspectos Importantes nas Religiões de Matriz Africana
Crença no ser supremo Crença num ser supremo que criou o mundo e a vida – Olorum em língua iorubá; olo = sagrado e orum = céu. Esta divindade mora no céu e não se relaciona com os seres humanos. O contato do divino com o humano se dá através dos Orixás; Esperam dos seres espirituais(divindades) proteção e auxílio.

33 Visões sobre elementos culturais e sociais do continente Africano
A África, não somente tem história, mas há indícios de que a áfrica é o berço da humanidade (Leo Frobenius –antropólogo alemão ). Movimento afro-pessimistas vê somente a África o negativo: fome, guerra, doenças, tragédias. A valorização da vida como um dom de Deus que deve ser preservada – pois é sagrada; Sentido comunitário – eu sou fruto da comunidade

34 Visões sobre elementos culturais e sociais do continente Africano
Não existe dicotomia entre profano e sagrado- tudo é envolto pela transcendência; A religião tem ligação com a política, a economia, A justiça tem a ver com a religião; Valoriza-se o ancião – ele é depositário das tradições da comunidade. Afirma=se : morre um ancião, na África, é uma biblioteca que se queima”;

35 Elementos culturais e sociais do continente Africano
Comunidade matrilinear – sucessão ao trono nos impérios de Gana e do Mali. Sucedia o imperador, o sobrinho da parte materna; Hoje existem duas práticas patrilinear e matrilinear; Concepção do tempo – valoriza tudo o que está ao redor, especialmente as pessoas. Ao sair para o campo, pára muitas vezes para cumprimentar as pessoas. Na dinâmica ocidental – perda de tempo.

36 Elementos culturais e sociais do continente Africano
Tradição oral – conjunto de produções cultural, artístico e religioso de um povo. Os valores são transmitidos através da oralidade; A palavra tem poder de construir e desconstruir; Por isso não se usa a palavra de qualquer jeito; A palavra é veiculada através do: mito, rito e da dança Mito –explica fatos e reais do cotidiano, a morte, o eclipse, a doença;

37 Elementos culturais e sociais do continente Africano
Rito – ligação entre o visível e o invisível e de comunhão entre os seres vivos; Símbolo – aquilo que une, podendo ser um objeto ou um gesto. A terra – mãe – símbolo forte nas culturas africanas; as tatuagens – identidade étnica; passar tempo conversando com as pessoas é um gesto simbólico na África; símbolos frequentes: vestimentas, alimentos dos Orixás, insígnias representativas dos Orixás; as oferendas de alguns animais ( ebó) que segundo a crenças dinamiza a relação entre vivos e ancestrais da força axé.

38 Elementos culturais e sociais do continente Africano
Dança – expressão mais alta da sacralidade; Existem vários circunstâncias para a dança: colheita, para a iniciação; A canção, a epopéia, os contos, os provérbios, as máscaras – formas para a tradição oral; Atabaque – expressão da sacralidade – ligação entre a coletividade e o mundo invisível:Deus, os espíritos, os antepassados, serve de comunicação entre os vivos e entre um clã e outro;

39 Elementos culturais e sociais do continente Africano
Não existe a concepção de pecado – não faz parte deste mundo religioso; As religiões afrobrasileira não possuem caráter proselitista; não exige fé ou processo de conversão, em que o sagrado, o mítico e o simbólico estão implícitos

40 Algumas comidas afrobrasileira
Acarajé, Abará, Arroz de hauçá, Bobó, Caruru Cuscuz Mungunzá, Quibebe Vatapá.

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42 Africanos no Brasil Primeiros escravos chegaram em 1532 com a vinda do governador-geral Martim Afonso de Souza e o começo do cultivo de cana – de - açucar; Essas pessoas falavam dialetos dos grupos linguísticos banto, yorubá e jeje-fon; Eram classificados de acordo com os portos onde embarcavam como escravos na África

43 Divindades afrobrasileiras e santos católicos
Ogum – Sto Antº - BA – S Jorge – RJ Oxóssi – S. miguel (PE) – S. Jorge (BA) –S. Sebastião (RJ) Obaluaiê – S. Roque e S. Làzaro Ossaim – S. Benedito, Roque, Jorge Oxumaré – S. Bartolomeu Xangô S. Jerônimo, S Pedro Oxum – N. Sra das Candeias, da Conceição, Aparecida Iansâ – Sta Bárbara Iemanjá - N. Sra da Conceição, dos Navegantes Oxalá – Jesus Cristo e Senhor do Bonfim Erê, Ibeji – S. Cosme e Damião

44 Os Orixás (forças mediadoras do Ser Supremo, chamado Olorum ou Olodumaré
Candomblé – religião de origem africana também chamada de religião dos orixás; foi perseguido pelo Estado Brasileiro – os terreiros eram proibidos. Orixás – procedência iorubá – segundo preceitos sagrados cuidam do mundo e da natureza; zelam pela colheita, pela chuva, raio, mar, afetividade... Exu – guardião das encruzilhadas Ogum – deus da guerra, do ferro, da tecnologia, Xangô – deus da justiça, do trovão Iemanjá – deusa da maternidade, do mar Iansâ – deusa da tempestade, dos raios, trovões

45 Os Orixás Oxum – deusa da fertilidade, do amor
Nanâ – deusa da lama, da terra Oxalá – deus da criação Oxossi – caçador Obaluaiê – orixá da doença, das epidemias, Nas sessões de candomblé, os orixás se manifestam através do transe e atuam como intermediários entre os seres humanos e a natureza.

46 Tradições afrobrasileiras
Não tem caráter proselitista; Uma visão de mundo que não exige fé ou processo de conversão, em que o sagrado, o mítico e o simbólico estão implícitos; Inexistência da ideia de profanidade, do mal e da culpa como concepção de pecado; Não tem livro sagrado Suas doutrinas ( mitologia, cosmologia, tradições, liturgias,) fazem parte de um conhecimento oral associado a própria experiência do iniciado e a comunidade religiosa. É pela força da memória individual e coletiva que este conhecimento tem sido preservado

47 Tradições afrobrasileiras
Não possuem “igrejas centralizadas” e não são regidas por uma burocracia institucional; Religiões de transe, de sacrifícios de animais e de culto aos espíritas; Líderes religiosos –yalorixá ( mãe de santo) e babalorixá ( pai de santo).

48 Remanescentes de Quilombos em Alagoas
Quilombo dos Palmares – fins do séc. XVI na Serra da Barriga em União dos Palmares –AL. Na década de 80 foi reconhecido como monumento histórico e em 1988 considerado monumento nacional pelo decreto Atualmente abriga o parque memorial Quilombo dos Palmares – maior complexo temático africano.

49 Rebeliões Negras Conjuração Baiana ou Revolta de Búzios – se deu em 1798 Marco na busca pela independência, um instrumento de repúdio às desigualdades sociais e a discriminação sofrida pelos homens e mulheres negras, convocando a luta pela liberdade, visando uma sociedade de iguais, sem preconceitos. Revolta dos Malês- essa revolta se deu pela insatisfação gerada contra os seus senhores, em 1835, na Bahia, atacaram de surpresa uma patrulha do exército, mas saíram derrotados pelo poder de fogo das tropas de governo; foram julgados e condenados a prisão,, chicoto e forca.

50 Rebeliões Negras Os malês de Alagoas – oriundos da Bahia em razão das perseguições sofridas devido a rebelião no Recôncavo Baiano, concentraram-se em Marechal e Penedo. Revolta da Chibata – ocorreu no inicio do séc. xx no RJ em 1910 devido aos maus tratos dispensados aqueles que se rebelavam em função dos acontecimentos ligados a castigos físicos e a má alimentação dos marinheiros negros. Liderada por João Cândido – almirante negro, pelo fato de marinheiros serem punidos com 25 chibatadas. O revoltoso Marcelino Rodrigues castigado com 250 chibatadas por ter ferido colega da marinha. MG.

51 Remanescentes de Quilombos em Alagoas
Quilombo – no passado local de refúgio de escravos Hoje – comunidade fraterna e livre, com laços familiares, solidários e de convivência resultante do esforço dos negros que resistiram à escravidão e construíram estruturas sociais nas quais socializam o sentimento de liberdade e o resgate da identidade, com o objetivo maior de formar uma sociedade livre

52 Intolerância religiosa em Alagoas – Quebra de 1912
Operação Xangô: invasão e destruição dos principais terreiros de Maceió e vizinhanças, acusados de serem aliados do governador deposto Euclides Malta. Causa – não simpatizantes Com o Quebra os cultos afroalagoanos começaram a ser realizados silenciosamente, utilizando-se apenas de palmas, rezas de santo, já que os toques ficaram proibidos por muito tempo.

53 Intolerância religiosa em Alagoas – Quebra de 1912
No Estado de Alagoas – antes do quebra, promovido pela liga dos combatentes, existiam aproximadamente 50 “toques” ou “xangôs” localizados em Maceió, Atalaia, Santa Luzia do Norte, Marechal Deosoro. Maceió – 1º toque ou terreiro da nação africana Nagô – Tia Marcelina, ex escrava africana de Janga, Angola, descendente de Quilombo dos Palmares e de família real africana.

54 Intolerância religiosa em Alagoas – Quebra de 1912
Ela tinha o saber, carisma e a voz dos orixás – contemplada com a coroa de Dadá, homenagem outorgada pelos oráculos do continente africano, posto mais alto da hierarquia africana no Brasil significa na liturgia africana “irmão mais novo de Xangô. Versões sobre sua morte: ao saber que ia ser visitada pela liga dos republicanos combatentes – preferiu atirar-se na caçimba no quintal de seu terreiro, a outra por não aceitar submeter-se a humilhações, teria sido espancada e morta com ferimentos de sabre na cabeça.

55 Tradições afrobrasileiras
O processo iniciático pauta-se por uma pedagogia não-sistemática na qual o aprendizado se faz na vida comunitária, pela transmissão oral, no aprender fazendo, vivenciando cada experiência. E um novo conhecimento só é transmitido quando se torna evidente que o anterior está completamente assimilado e incorporado.

56 APRENDIZAGENS BÁSICAS
Conhecer a trajetória do povo negro em território brasileiro e alagoano; Demistificar conceitos estereótipos construídos a partir da visão eurocêntrica sobre os afrodescentes; Conhecer as formas de expressão religiosa dos povos africanos. Compreender o processo de intolerância religiosa.

57 Praticar o respeito frente a diversidade religiosa
APREDIZAGENS BÁSICAS Praticar o respeito frente a diversidade religiosa Demonstrar atitudes de combate aos preconceitos de etnias, gêneros, idade e outras formas. Conhecer algumas influências da cultura africana em nosso contexto cultural.

58 Na África costuma-se dizer que “ todo velho que morre é uma biblioteca que desaparece”. E todos aceitam que “ o jovem de pé vê muito perto, enquanto que o velho sentado vê bem longe”.

59 Ritos e crenças das tradições religiosa africanas
TEMÁTICAS SUGERIDAS Ritos e crenças das tradições religiosa africanas Simbologia religiosa africana Divindades africanas O idoso na religião africana Papel dos orixás no mundo Sincretismo religioso A presença da mulher na cultura africana Diálogo interreligioso

60 Locais de culto africanos Ritos e rituais africanos Danças africanas
TEMÁTICAS SUGERIDAS Locais de culto africanos Ritos e rituais africanos Danças africanas Oralidade africana Líderes religiosos na matriz africana Processo de iniciação na matriz africana Os cultos afrobrasileiro e alagoano Expressões afrodescendentes Intolerância religiosa

61 REFERENCIAS BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso - Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. – São Paulo: Mundo Mirim, 2009. ______. Ensino Religioso: Culturas e Tradições Religiosas. Eixo Curricular do Ensino Religioso. Caderno Temático 2.Curitiba: Ideal Gráfica, 2001 _______. Fenômeno Religioso nas Tradições Religiosas de Matriz Africana. Caderno de Estudo nº 7 - Curitiba: Ideal Gráfica, 2001.

62 REFERENCIAS BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso - Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. – São Paulo: Mundo Mirim, 2009. ______. Ensino Religioso: Culturas e Tradições Religiosas. Eixo Curricular do Ensino Religioso. Caderno Temático 2.Curitiba: Ideal Gráfica, 2001 _______. Fenômeno Religioso nas Tradições Religiosas de Matriz Oriental. Caderno de Estudo nº 6 - Curitiba: Ideal Gráfica, 2001.


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