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Professora: Maria Raquel Bambirra Aluna: Luciana Freitas Janeiro de 2014.

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1 Professora: Maria Raquel Bambirra Aluna: Luciana Freitas Janeiro de 2014

2 COMUNIDADES AUTÔNOMAS DE APRENDIZAGEM ON-LINE NA PERSPECTIVA DA COMPLEXIDADE GRUPOS E COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM Autora: Junia de Carvalho Fidelis Braga (2007)

3 É graduada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1985), mestre em Linguistica Aplicada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004) e doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007), Pós doutorado em Estudos Linguísticos (UFMG/ 2008). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: ambiente digital, complexidade, colaboraçao, autonomia e estratégias de aprendizagem, colaboração e comunidade de aprendizagem on-line.

4 Somos seres sociais por natureza: amamos, estudamos, trabalhamos e nos divertimos em grupos. Nossa família, nossos estudos, nosso trabalho e nosso lazer são repletos de grupos (JOHNSON;JOHNSON, 1982). Nesse capítulo a autora conta com as contribuições da Psicologia Social, Ciências Naturais, Sociologia e Educação.

5  Ao longo do século XIX, os americanos davam grande valor aos autodidatas.  A partir da Guerra Civil Americana(1861- 1865) essa visão sofre mudanças, as comunidades ganhavam força e contavam com duas funções: difusão de conhecimento e a função da socialização(KETT, 1994).

6  Homens e mulheres serviam propósitos diferentes. Os homens ligados à profissionalização e as mulheres juntavam-se às associações de senhoras e grupos religiosos.  No início do século XX, é despertado o interesse pela Educação de Adultos inspirados pela educação progressista de Dewey.  Nas décadas de 20 e 30 trabalhar em grupos atraiu educadores infantis e de adultos.  Já os anos 40 e 50 são marcados pela ‘era moderna’ com as Dinâmicas de Grupo, sendo Kurt Lewin(1951) o precussor.

7  Na década de 60 a pesquisa sobre grupo, sofre uma queda, devido à ascensão da cognição social como paradigma dominante nas pesquisas da área.  Nos anos 70, Paulo Freire preconizou a solução de problemas e emancipação do indivíduo por meio de trabalho em grupo. Hoje, quando as possibilidades de instrução individualizada são maiores do que já visto, a importância de grupos tem sido cada vez mais enfatizada (ROSE, 1996).

8  As propriedades das partes e as propriedades do todo de um grupo são integradas em um todo dinâmico, caracterizado pela interdependência de suas partes (LEWIN, 1951). Grupo: relações e participação ativa entre as partes.

9  Dois ou mais indivíduos que interagem uns com os outros;  São interdependentes;  Se consideram e são considerados como pertencentes ao grupo;  Compartilham de normas relativas a assuntos de interesse comum e participam de um sistema de regras unificadas;  Influenciam uns aos outros  Acham o grupo gratificante e buscam objetivos comuns.

10 interaçõesinterdependência As interações e a interdependência entre os integrantes de um grupo são aspectos vitais para que o grupo possa cumprir suas funções (LEWIN,1951; JOHNSON, JOHNSON,1982 e ARROW, MACGRATH, BERDHAL, 2000).

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12  É um sistema complexo, adaptativo, dinâmico;  Um sistema com entidade coletiva compartilhada;  É uma rede de relações sociais, imersa em contextos físico, temporal, sócio-cultural e organizacional que adquirem integrantes, projetos e instrumentos de seus contextos;  Seus integrantes também considerados sistemas complexos e adaptativos;

13  Negociam troca com seus membros que são membros de outros grupos e operam como grupos intactos em contextos mais abrangentes;  Recebe e oferece contribuições de seus integrantes nos contextos em que estão inseridos;  São sistemas auto-organizáveis dos quais padrões globais emergem da ação e da estrutura subjacente.

14  Dinâmicas locais: normas e procedimentos explícitos...como os integrantes devem interagir e as tarefas de cada um de acordo com as regras do grupo;  Dinâmicas globais: evoluções da variáveis do sistema que emergem das dinâmicas locais. Sistema altamente centrado em um líder.  Dinâmicas contextuais: impacto dos contextos inseridos no grupo e dão forma e limites às dinâmicas locais e globais do grupo.

15  Dinâmicas contextuais;  Genéticas: completar os projetos do grupo e preencher as necessidades de seus integrantes;  Integridade do sistema;  Auto-regulação e equilíbrio que podem ser afetadas por limitações contextuais. Os feedbacks positivos ou negativos podem modificar o sistema.

16  Integrantes-tarefa-instrumento;  Ligações entre os integrantes de um grupo;  Seja constituídos de integrantes que possuam atributos para cumprir os projetos e dividir as tarefas para cada integrante;  Adquirir recursos de instrumentos e equipamentos para o desempenho da tarefa.

17  Formação: criação de um novo grupo;  Operação: desenvolvimento dos projetos;  Metamorfose: o grupo se dissolve ou é transformado, podendo ocasionar o fim do grupo.

18  A aprendizagem é o propósito principal do grupo.  Os integrantes são responsáveis pelo sucesso do grupo.  O grupo oferece mais recursos do que um indivíduo.  Integrantes de um grupo quando apresentam boa comunicação, os conflitos são processados naturalmente e resolvidos sem fortes impulsos emocionais.  Sistema complexos adaptativos x Visão mecanicista (partes isoladas).

19  A criação de comunidades de aprendizagem on-line de cunho educacional tem sido uma das intervenções pedagógicas mais discutidas por educadores e pesquisadores.  O ciberespaço é um terreno onde a humanidade funciona hoje (LÉVY,1994).  A esfera de comunicação e de informação está se transformando numa esfera informatizada.

20  A base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.  Fundamentais aos processos de aprendizagem são as interações entre os próprios aprendizes.  A formação de alunos autônomos é um dos resultados desejados na educação à distância on-line.

21  Século XX reconhecido como ‘século do indivíduo’.  A influência sócio-construtivista de Vygotsky.  ‘Idade do Indivíduo a Era da Comunidade’.  Segundo CROSS(1998) o interesse por comunidades de aprendizagem está relacionado ao aspecto filosófico, a sustentação teórica e pragmática.

22  Uma composição de traços comuns revela o uso de uma comunidade de aprendizagem. São eles: a) Propósito comum e compartilhado; b) Colaboração, parceria e aprendizagem; c) Respeito a diversidade d) A intensificação do potencial e dos resultados. De acordo com Harasim(2005) as palavras comunidade e comunicação significam compartilhar. Os seres humanos são naturalmente, atraídos pela mídia, fonte de comunicação e formação de comunidades.

23  Os autores defendem que as comunidades virtuais de aprendizagem se formam ao redor de questões de identidade, valores comuns e transcendem as barreiras geográficas.  Para que um programa instrucional on-line seja bem sucedido, ele dependerá não só dos tipos de recursos e ambientes de digital utilizados, mas também da maneira pela qual esses recursos serão utilizados em prol da negociação de significado.

24  Os professores engajados no novo paradigma de aprendizagem que envolve uma abordagem ativa, colaborativa e fundamentada na abordagem construtivista, promovem um sentido de autonomia, iniciativa e criatividade enquanto encorajam o questionamento, o pensamento crítico, o diálogo e a colaboração.

25 Indicadores de uma comunidade de aprendizagem on-line Palloff e Pratt (1999)Wenger(1998) a)Interação ativa abrangendo conteúdo do curso e comunicação pessoal; b)Aprendizagem colaborativa evidenciada por comentários entre os aprendizes; c)Construção social de significado evidenciada pelo questionamento de acordo com o interesse de atingir um consenso de significado; d)Compartilhamento de recursos entre os aprendizes; e)Troca de expressões de suporte e incentivo entre os aprendizes bem como o desejo de avaliar, criticamente, o trabalho do outro. a)Relações mutuamente sustentadas – harmonia e conflito; b)O cumprimento de tarefas deve contar com o engajamento compartilhado por parte de seus participantes; c)Um fluxo rápido de informação e propagação da inovação; d)Ausência de preâmbulos introdutórios como se as interações constituissem uma mera continuação de um processo em andamento; e)Jargões e atalhos na comunicação; f)Discurso compartilhado refletindo uma certa prespectiva sobre o mundo; g)Instrumentos específicos e outros artefatos.

26 Os autores comungam da mesma perspectiva. Dão ênfase às relações, ao invés da ênfase nos elementos de um grupo. “A Internet reforça a natureza social do conhecimento e cria o espaço do saber coletivo tanto por ser produzido de forma coletiva como por estar aberto a todos”(PAIVA, 2004 P.11).

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28  No que concerne a perspectiva de se considerar uma comunidade on-line como sistema complexo adaptativo, segundo Wenger(1998, p.9) “uma perspectiva não é uma receita. Ao contrário ela funciona como um guia sobre em que prestar atenção, quais dificuldades se esperar e como abordar os problemas”...uma comunidade de aprendizagem on-line perfaz o caminho da não previsibilidade.(BRAGA, 2007)

29  BRAGA, J. C. F. Comunidades autônomas de aprendizagem on-line na perspectiva da complexidade. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais. 2007. Pag. 34-68


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