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26 ossos irregularmente moldados; 30 articulações sinoviais;

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2 26 ossos irregularmente moldados; 30 articulações sinoviais;
O pé e o tornozelo são estruturas anatômicas muito complexas que consistem de: 26 ossos irregularmente moldados; 30 articulações sinoviais; Mais de 100 ligamentos ; 30 músculos agindo no segmento. (HAMILL,1999).

3 ANATOMIA

4 OSSOS Tíbia; Fíbula; Calcâneo; Tálus; Cubóide; Cuneiforme Lateral;
Cuneiforme Intermédio; Cuneiforme Medial; Navicular; Metatarsais; Falanges. (NETTER, 1999).

5 LIGAMENTOS

6 LIGAMENTOS O complexo do ligamento lateral do tornozelo é composto de três ligamentos: Ligamento talofibular anterior (LTFA); Ligamento calcaneofibular (LCF); Ligamento talofibular posterior (LTFP). (PETERSON & RENSTROM, 2002).

7 (NETTER, 1999). (NETTER, 1999).

8 LIGAMENTOS Ligamento deltóide é amplo e em forma de leque, localizado na região medial do tornozelo; Resiste a eversão do tálus em relação à tíbia e do calcâneo em relação ao tálus. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

9 (NETTER, 1999). (NETTER, 1999).

10 LIGAMENTOS Sindesmose do tornozelo: ligamentos tibiofibulares anterior e posterior e a membrana interóssea; Estabiliza o encaixe do tornozelo; Pode ser lesado em uma entorse lateral do tornozelo quando em posição de dorsiflexão. (PETERSON & RENSTROM, 2002) (HAMILL,1999).

11 (NETTER, 1999). (NETTER, 1999).

12 (NETTER, 1999). (NETTER, 1999).

13 TENDÃO CALCANEAR (3D HUMAN ANATOMY, 2008).

14 MÚSCULOS

15 MÚSCULOS Tibial Anterior; Extensor longo do Hálux; Fibular Longo;
Fibular Curto; Extensor longo dos dedos; Gastrocnêmio; Sóleo; Tibial Posterior; Flexor longo dos dedos; Flexor longo do Hálux. (NETTER, 1999).

16 BIOMECÂNICA

17 BIOMECÂNICA Movimentos do pé ocorrem em 3 articulações sinoviais:
Talocrural; Subtalar. Mediotársica. (HAMILL,1999).

18 (KAPANDJI, 2000).

19 BIOMECÂNICA Flexão pantar = 0º a 45º; Dorsiflexão = 0º a 20º.
(HAMILL,1999).

20 (HAMILL, 1999).

21 BIOMECÂNICA Adução ou inversão = 0º a 40º
Abdução ou eversão = 0º a 20º (HAMILL,1999).

22 (HAMILL,1999).

23 (HAMILL,1999).

24 ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
(3D HUMAN ANATOMY, 2008).

25 ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
Articulação sinovial; Em dobradiça; Encaixe estruturalmente forte, feito pelas superfícies articulares distais da tíbia, pelos maléolos tibial e fibula é superfície articular do tálus. (KISNER, CAROLY, 2005) (HAMILL,1999).

26 ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
Movimento da articulação talocrural: Flexão pantar; Dorsiflexão. (HAMILL,1999).

27 ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
Maléolo lateral projeta-se mais para baixo; É mais susceptível a fraturas como uma entorse com inversão do tornozelo lataral. (HAMILL,1999).

28 (3D HUMAN ANATOMY, 2008).

29 (3D HUMAN ANATOMY, 2008). (3D HUMAN ANATOMY, 2008).

30 ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
Como resultado da orientação do eixo e da forma do tálus , quando o pé dorsiflexiona, o tálus também abduz e faz uma leve eversão (pronação); Quando o pé faz flexão plantar, o tálus também aduz e inverte levemente (supinação). (KISNER, CAROLYN,2005).

31 ARTICULAÇÃO SUBTALAR (3D HUMAN ANATOMY, 2008).

32 Os movimentos triplanares na articulação subtalar são denominados:
Pronação=eversão+abdução+dorsiflexão; Supinação=inversão+adução+plantiflexão. (KAPANDJI, 2000).

33 ARTICULAÇÃO MEDIOTÁRSICA
(3D HUMAN ANATOMY, 2008).

34 Consiste na verdade, em duas articulações:
Mediotársica ou társica transversa tem a maior significância funcional; Consiste na verdade, em duas articulações: Calcaneocubóidea lateralmente e a Talonavicular medialmente. (HAMILL,1999).

35 Movimentos da articulação: pronação e supinação;
Quando a articulação subtalar está em pronação, os dois eixos da articulação mediotarsica ficam paralelos, destravando a articulação e criando hipermobilidade no pé. (HAMILL,1999).

36 (HAMILL,1999).

37 Durante a supinação da articulação subtalar, os dois eixos que correm pela articulação mediotársica convergem e deixam de ficar paralelos. Isso trava a articulação para dentro, criando uma rigidez no pé necessária para aplicação eficiente de força durante os estágios finais do apoio. (HAMILL,1999).

38 (HAMILL,1999).

39 ENTORSE E RUPTURA MUSCULAR

40 Uma entorse lateral de tornozelo freqüentemente ocorre quando o tornozelo em flexão plantar é invertido, rompendo completamente um ou mais ligamentos laterais. Uma ruptura isolada do ligamento talofibular anterior está presente em aproximadamente dois terços dos casos. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

41 A segunda lesão mais comum é a ruptura combinada do ligamento talofibular anterior e do ligamento calcaneofibular, que ocorre em aproximadamente 20% a 25% dos casos. O ligamento talofibular posterior é raramente lesado, exceto em traumas graves de tornozelo. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

42 MECANISMO DE LESÃO Esse mesmo mecanismo de lesão pode levar a ruptura dos tendões fibulares. E uma planti-flexão forçada pode levar a ruptura do tendão do tibial anterior (PETERSON & RENSTROM, 2002).

43 MECANISMO DE LESÃO O mecanismo de lesão do tendão calcanear ocorre com uma manobra de dorsi-flexão forçada do tornozelo na arrancada da corrida (NERY,1994).

44 Uma entorse medial do tornozelo pode ocorrer quando o pé é evertido e rodado externamente. Rupturas isoladas do ligamento deltóide medial são raras e geralmente ocorrem em combinação com fraturas do maléolo lateral e rupturas da sindesmose. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

45 MECANISMO DE LESÃO O aumento da pronação do pé resulta em aumento da carga e tensão do tendão do músculo tibial posterior, levando a rupturas parciais do tendão e/ou inflamação da bainha tendinosa. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

46 A sindesmose também pode se romper parcialmente ou de forma completa , neste caso em combinações com fraturas e rupturas do ligamento deltóide. Uma ruptura completa e isolada ocorre somente em 3 % dos casos. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

47 (ZAROIO, 2008).

48 As lesões mais freqüentes no voleibol são desencadeadas por trauma agudo (macrotrauma), onde os mecanismos de causa são bem definidos. Segundo SCHUTZ, apesar de ser um esporte com limitado contato físico, pelo fato, das equipes estarem separadas por uma rede, há uma elevada incidência de lesões (FARINA, 2008).

49 A maioria dessas lesões ocorre principalmente na zona de ataque da quadra de voleibol, atingindo principalmente a região do tornozelo, durante a finalização das ações de bloquear e atacar (FARINA, 2008).

50 A cada aterrissagem das ações realizadas (bloqueio, ataque ou levantamento com salto), os atletas podem cair com um dos pés mal posicionado no solo ou sobre o(s) pé(s) do companheiro ou do adversário, acarretando sérias conseqüências (FARINA, 2008).

51 (ZAROIO, 2008).

52 O segmento mais freqüentemente lesado nos jogadores de basquetebol é o tornozelo, sendo a entorse por inversão a lesão de maior incidência. Essa condição varia desde uma distensão simples, até ruptura dos ligamentos com ou sem avulsão dos ossos nos quais se fixam. (VASCONCELLOS et al, 2004).

53 A forma de aterrissagem durante um salto no basquetebol, seja pisando sobre o pé de outro jogador ou por um desequilíbrio qualquer, constitui a principal causa de entorses na modalidade. (VASCONCELLOS et al, 2004).

54 Mckay et al. em seu estudo não encontraram nenhuma relação entre sexo, idade, massa, estatura e freqüência de treinamento com a incidência de lesões em tornozelo A sobrecarga de treinamento típica do basquete, aumenta a sobrecarga músculo-esquelética e, conseqüentemente, o seu desgaste, favorecendo a incidência de lesões. (VASCONCELLOS et al, 2004).

55 (ZAROIO, 2008).

56 No futebol a extremidade inferior é a parte mais freqüentemente afetada, e entorse de tornozelo constitui a lesão mais comum, estando associada ao contato direto entre jogadores além do contato com a bola. (CAMP et al;2002) (PETERSON & RENSTROM, 2002).

57 Grau I: distensão do ligamento sem rupturas microscópicas, mínimo inchaço ou sensibilidade, perda funcional mínima, sem instabilidade mecânica da articulação. Grau II: ruptura microscópica parcial do ligamento, com dor, inchaço e sensibilidade moderados nas estruturas envolvidas. Pouca perda do movimento articular e instabilidade articular leve ou moderada. Grau III: ruptura completa do ligamento com inchaço pronunciado, hemorragia e sensibilidade. Perda de funções e grave instabilidade articular. Esses pacientes têm dificuldade para suportar o peso do corpo. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

58 Em casos de torções e deslocamentos, são principalmente os ligamentos laterais e mediais da articulação do tornozelo que se rompem. Às vezes uma pequena porção de osso se quebra no local de inserção do ligamento, enquanto o mesmo continua intacto. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

59 Gradualmente deve-se iniciar um treinamento proprioceptivo.
O retorno as atividades esportivas deve ser adiado até que a dor acabe e a mobilidade e a força normais da articulação do tornozelo tenham se restabelecido. Para tanto o atleta lesado deve parar de treinar durante 4 a 12 semanas, dependendo do grau de gravidade da lesão. Gradualmente deve-se iniciar um treinamento proprioceptivo. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

60 (PETERSON & RENSTROM, 2002).

61 O ligamento na articulação do tornozelo lesado com mais freqüência
Em aproximadamente 65% a 70% das lesões ligamentares do tornozelo, somente esse ligamento é lesado. Em cerca de 20% dos casos ocorre uma combinação de lesão, com ruptura do ligamento talofibular anterior e do ligamento calcaneofibular. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

62 O mecanismo de lesão é geralmente uma rotação de supinação (para dentro) do pé
(PETERSON & RENSTROM, 2002).

63 (PETERSON & RENSTROM, 2002).

64 Com o pé em supinação ou dorsiflexão pode ocorrer uma lesão isolada ao ligamento calcaneofibular. No entanto isso é raro, e é mais provável que o ligamento calcaneofibular seja lesado em combinação com o ligamento talofibular anterior (PETERSON & RENSTROM, 2002).

65 (PETERSON & RENSTROM, 2002).

66 Geralmente a ruptura é parcial e a lesão ocorre durante a pronação, quando a sola do pé é virada para fora. Rupturas do ligamento deltóide ocorrem, com mais freqüência , na região anterior do ligamento deltóide (PETERSON & RENSTROM, 2002).

67 (PETERSON & RENSTROM, 2002).

68 Lesões da sindesmose completas ou isoladas sem fraturas são raras
Lesões da sindesmose completas ou isoladas sem fraturas são raras. De uma série de mais de 400 rupturas ligamentares do tornozelo, foram identificados 12 casos (3%) de ruptura isolada de sindesmose. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

69 São parciais envolvendo na maioria das vezes a região anterior.
Rupturas da sindesmose são muitas vezes associadas à rupturas do ligamento deltóide ou do maléolo medial. São parciais envolvendo na maioria das vezes a região anterior. A parte média, profunda e superficial do ligamento deltóide sofre uma grave instabilidade. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

70 A eversão é combinada com rotação externa do pé.
É extrema a importância de uma história clinica precisa e de um exame clínico cuidadoso de um paciente com trauma agudo do tornozelo para se definir o mecanismo da lesão que pode ser pronação. A eversão é combinada com rotação externa do pé. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

71 A ruptura muscular pode ser dividida em dois tipos básicos:
- ruptura propriamente dita ; - estiramento . (CARAZZATO, 1994).

72 O termo “contratura”, utilizado pelos leigos como sinônimo de “estiramento”,é inadequado, pois, por definição, significa “estado do músculo em contração”, não apresentando qualquer tipo de lesão, pois, ao extinguir-se a contração muscular, ele volta à sua integridade anatomofuncional. (CARAZZATO, 1994).

73 Classificação da rupturas musculares: Pelo nível da lesão;
Pela gravidade; Pelo tempo de lesão. (CARAZZATO, 1994).

74 Lesões do mioentésio (transição tendão- periósteo) caracterizam as denominadas “mioentesites’’, tão comuns nos esportes de alto nível, através de mecanismos intensamente repetitivos. (CARAZZATO, 1994).

75 As causas das rupturas musculares podem ser divididas em: predisponentes e por erro de mecanismo.
- Predisponentes: fadiga muscular, fadiga nervosa, condições climáticas, práticas extemporâneas, erro de treinamento. (CARAZZATO, 1994)

76 Por erro de mecanismo: erro de transmissão por falta de automatismo, impulso voluntário interrompendo o automatismo e distúrbio externo ao movimento. (CARAZZATO, 1994)

77 Sintomas Objetivos São aqueles realmente encontrados no paciente: dor, impotência funcional, solução de continuidade, edema e hematoma. (CARAZZATO, 1994).

78 Diagnóstico O diagnóstico deve estar baseado principalmente na “anamnese”, no “mecanismo de lesão” e no “exame físico”. (CARAZZATO, 1994).

79 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
O desenvolvimento da lesão é quase sempre gradativo e a longo prazo. As atividades repetitivas de sustentação de peso, como a corrida ou treinamento físico, em que a duração e a intensidade aumentam muito rapidamente, com tempo de recuperação insuficiente, pode piorar o distúrbio. Deve-se considerar, também, o uso de calçados inadequados à prática esportiva, observar tipo de pisada, como sendo um elemento que pode desencadear a tendinite. (SOUZA, 2006).

80 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Para isso, é necessário corrigir o movimento da corrida, da passada, do ritmo, do contato inicial com o solo. Observar a boa execução técnica do movimento, sem dúvida, minimiza o risco de lesões. Outros aspectos a serem considerados e que aumentam a força de tensão no tendão são: - Pronação excessiva da articulação subtalar (talus e calcâneo, ossos do tornozelo), com concomitante rotação interna da perna; - Antepé varo; - Tíbia vara; - Anteversão do fêmur. (SOUZA, 2006).

81 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Devemos pensar que a diminuição da flexibilidade nos músculos da panturrilha, aumentam a pronação da articulação subtalar, podendo levar à tendinite. Caso o atleta continue a treinar ou competir, o tendão ficará mais inflamado e a musculatura da panturrilha ficará menos eficiente. Uma biomecânica alterada, tanto na corrida, como na marcha ou nos saltos, motivam o aparecimento da lesão. (SOUZA, 2006).

82 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
SINTOMAS Geralmente, observa-se, como queixa principal dor generalizada e de rigidez ao redor da região do tendão calcanear, que pode se localizar da inserção final no calcâneo até 2 a 6cm acima. Inicialmente, os sintomas podem ser ignorados pelo atleta, que podem estar presentes no início da atividade e cederem ao longo da realização da mesma. Os sintomas podem progredir para rigidez matinal e o desconforto na marcha e após períodos prolongados de permanência na posição sentada. (SOUZA, 2006).

83 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Outra consideração relevante é que o tendão pode estar quente e doloroso à palpação, assim como espessado, o que é um indicativo importante de cronicidade da lesão. Pode haver crepitação durante movimentação ativa (flexão plantar e dorsal) e a dor será produzida com flexão dorsal passiva (quando o pé se direciona para cima). Existirá sempre uma dor inflamatória persistente que dificilmente cederá ao repouso. (SOUZA, 2006).

84 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Pode aparecer, ainda, um leve edema ao redor do tendão em conseqüência do processo inflamatório. A corrida em aclives ou exercícios físicos em subidas acentuam o problema. A contração isométrica (estática) contra a resistência será dolorosa para flexão plantar (ponta do pé para baixo), bem como o alongamento do tendão em flexão dorsal (ponta dos pés para cima). (SOUZA, 2006).

85 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Devemos considerar que a tendinite do tendão calcanear pode ser resistente à resolução rápida em decorrência da recuperação mais lenta do tecido tendinoso, e também por existir uma área hipovascular no tendão que pode retardar ainda mais ou até mesmo impedir a recuperação completa. (SOUZA, 2006).

86 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
AS PRINCIPAIS CAUSAS Sobrecarga ou excessos no treino (tempo, distância e intensidade). Uma tensão exagerada ou tensões repetitivas em demasia aumentam o risco de lesões no tendão por falta de oxigênio (hipóxia), o que dificulta a recuperação deste tecido após grandes atividades. Trauma causado pela contração repentina e/ou excessiva dos músculos da panturrilha como num sprint final. Falta de flexibilidade da musculatura da panturrilha. (SOUZA, 2006).

87 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Uso de calçados inadequados. Alterações posturais como anteversão do fêmur, tíbia vara, pé pronado, entre outras. Alterações da biomecânica na corrida: modo como o pé toca no solo, movimentos dos membros inferiores, passada, ritmo, correr sem tocar o calcanhar no solo. Corridas em aclives, corridas com saltos ou subidas em escadas: correr nestas condições tencionará o tendão, que ficará mais alongado do que numa passada larga (passo grande) e isso fará com que ele fique fadigado mais precocemente. (SOUZA, 2006).

88 TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
Tipo de pisada: pronação excessiva pode aumentar a tensão no tendão. Como o pé rola para dentro (pé chato), a região inferior da perna roda para dentro assim como roda o tendão de Aquiles, causando um estresse longitudinal, em toda sua extensão. Aumento súbito na velocidade ou distância percorrida. Tempo de descanso insuficiente. (SOUZA, 2006).

89 TRATAMENTO

90 TRATAMENTO ENTORSES DE TORNOZELO Objetivos de tratamento:
* Restaurar a amplitude de movimento; * Fortalecer os músculos do tornozelo; * Melhorar o equilíbrio e coordenação; * Diminuir dor e edema.

91 TRATAMENTO Grau I - Crioterapia + compressão + elevação + fortalecimento muscular + propriocepção; Grau II - imobilização de 3 a 4 semanas. Após 20 dias faz-se: crioterapia + fortalecimento muscular + propriocepção; Grau III - cirúrgico.

92 TRATAMENTO Crioterapia por 20' em tornozelo direito em posição de drenagem; Bandagem elástica gelada; Drenagem linfática; Laser AsGa (3J/cm²) no local dor; Ultra-som, pulsado, 1MHz, 0,5 w/cm², de 3 a 4` no local da dor.

93 TRATAMENTO Mobilização passiva do tornozelo;
Fortalecimento isométrico: Plantiflexores; Dorsiflexores; Eversores e; Inversores.

94 TRATAMENTO Mobilização da fíbula distal 3x10:
Enquanto era sustentado o deslizamento, o paciente realizava uma inversão ativa.

95 TRATAMENTO Bandagem: Duas bandagens de 25mm, com aproximadamente 15cm de comprimento podem ser usadas. Um deslizamento posterior é aplicado para reposicionar a fíbula distal. A bandagem é aplicada angulada sobre o maléolo lateral de forma que ela envolva o tornozelo para manter o re-alinhamento posterior da fíbula distal em relação à tíbia. A segunda parte da bandagem é sobreposta sobre a primeira para aplicar uma força adicional. (HETHERINGTON, 2008).

96 TRATAMENTO

97 TRATAMENTO O Alongamento????

98 TRATAMENTO No caso de entorse por inversão:
O fortalecimento pode evoluir para concêntrico e posteriormente excêntrico; No caso de entorse por inversão: - os músculos eversores devem ser trabalhados excentricamente; No caso de entorse por eversão: - os músculos....

99 TRATAMENTO Treino da Marcha:
tomada de peso antero-anterior e latero-lateral; escada para apoio dos membros inferiores; barra paralela; caminhada 90º.

100 TRATAMENTO RUPTURAS MUSCULARES
No caso de rupturas musculares, o tratamento deve iniciar com contrações isométricas sem resistência, assim que o quadro inflamatório e antálgico o permita, e devem persistir por todo o tratamento. Logo que for possível, devemos passar à isometria resistida, com o grau de resistência aumentando com o correr dos dias. Exercícios de alongamento passivo são proibidos nas primeiras dez semanas de lesão. (CARAZZATO,1994) (SOUZA, 2006).

101 TRATAMENTO Quando ocorrem lesões no tornozelo e pé acometendo as estruturas capsuloligamentares, são danificados também os mecanorreceptores proprioceptivos, ocorrendo uma desaferenciação parcial da articulação e caracterizando assim um déficit proprioceptivo. Assim, um programa de reeducação sensoriomotora deve ser preconizado, a fim de evitar um número considerável de recidivas após esse tipo de lesão. (SOUZA, 2006).

102 TRATAMENTO Para desenvolver propriocepção, devem ser simuladas situações de vulnerabilidade, as quais precisam de estabilização muscular reativa. A sensibilidade proprioceptiva dos ligamentos e músculos deve ser treinada por exercícios de coordenação motora e equilíbrio. (SOUZA, 2006).

103 TRATAMENTO O uso de superfícies instáveis permite usar as posições de acomodação para produzir uma resposta reflexa. Exemplos: treino de equilíbrio em pranchas instáveis, que oferecem oscilações em diferentes modos, treino de equilíbrio sobre superfície instável (cama elástica), deslocamentos em superfícies instável de espumas de diferentes densidades, corridas com ou sem mudança de direção, passos laterais, dribles saltos e demais atividade de estabilização dinâmica. (SOUZA, 2006).

104 TRATAMENTO No caso de atletas, os exercícios devem ser específicos para o tipo de atividades que irão desenvolver. (SOUZA ,2006). Evitar atividades esportivas dolorosas durante o tratamento. (PETERSON & RENSTROM, 2002).

105 TRATAMENTO TENDINITE DO TENDÃO CALCANEAR
É indicado repouso relativo, de acordo com o quadro apresentado pelo atleta, ou seja, pode ser indicado apenas diminuir o ritmo da atividade ou interromper a corrida por um determinado tempo. Numa fase inicial de lesão, o objetivo é minimizar a lesão tecidual com a utilização de ultra-som no modo pulsátil e gelo numa posição alongada do músculo da panturrilha, ou seja, com o tornozelo dobrado (dedos em direção à "canela"). Também é indicada a utilização de laser para estimular a síntese de colágeno e cicatrização. (BAUMANN, 2007).

106 TRATAMENTO Após a fase aguda pode-se utilizar ultra-som no modo contínuo para facilitar o aumento do fluxo sangüineo no tendão. As anormalidades biomecânicas estruturais, que se manifestam com a pronação ou supinação excessiva, devem ser abordados com o uso de palmilhas e um calçado ideal para seu tipo de pisada: - pronada, tênis com mais estabilidade e menos amortecimento; - supinada, tênis mais flexível e com mais amortecimento. (BAUMANN, 2007).

107 TRATAMENTO Um alongamento suave dos músculos da panturrilha contribuirá para o realinhamento das fibras de colágeno e deve ser seguido pela aplicação de gelo numa posição alongada do tendão. Já a fase final do tratamento visa melhorar a cicatrização da lesão e fortalecer os músculos. Deve-se aplicar o gelo no final dos exercícios com objetivo de diminuir a dor e prevenir possíveis reações inflamatórias. (BAUMANN, 2007).

108 TRATAMENTO A aplicação de técnicas de massagem transversa pode ser realizada ao redor do tendão que auxiliará na decomposição das aderências que se formam durante a recuperação tecidual e pode melhorar a capacidade de deslizamento do tendão contribuindo para a reorganização das fibras do tendão. (BAUMANN, 2007).

109 PROPRIOCEPÇÃO giro - plano de dois pinos; giro - plano de um pino;
paciente no giro plano de um pino e FT jogando a bola; FT jogando a bola para o paciente que está em PO e unipodal, chutando a bola e depois trocando de perna; paciente em cima da bola medicinibool e o FT desequilibrando-o; pular na espuma de frente.

110 PROPRIOCEPÇÃO pular na espuma de costas; pular na espuma de lado;
escada: uma perna do degrau fazendo semi-flexão de joelhos e outra esticada em direção ao chão; pular na caixa de brita; pular na cama elástica; equilibrar na tábua de equilíbrio correr.

111 PLIOMETRIA O termo pliometria refere–se a exercícios específicos que envolvam o ciclo alongamento– encurtamento (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido de uma rápida ação concêntrica. Durante o CAE é acumulada energia–elástica na musculatura utilizada durante a fase concêntrica do movimento. (COUTINHO, 2008).

112 PLIOMETRIA Exercícios pliométricos também podem ser realizados para a melhora do controle neuromuscular podendo desta forma prevenir a incidência de lesões. Estes exercícios, em que uma pré–carga excêntrica é seguida por uma vigorosa contração concêntrica também têm sido investigados para prevenção de lesões. Supõe–se que a pliometria melhora a estabilização articular e potencializa a contração muscular. (COUTINHO, 2008).

113 PLIOMETRIA SEGUANÇA E PREVENÇÃO DE LESÃO:
Primeiro, aprender a aterrizar.; Segundo, siga a progressão correta; Terceiro, faça os saltos em superfícies firmes. Primeiro - É importante aterrizar de forma a permitir que a musculatura das pernas absorvam a carga ao invés dos ligamentos do joelho. Esse movimento é feito corretamente quando se flexiona os joelhos e o quadril, distribuindo o peso igualmente entre as pernas. Segundo - A técnica deve ser aprendida devagar em exercícios mais simples para depois avançar para o aumento da velocidade e exercícios mais estressantes. Terceiro - Fazer um salto vertical e depois aterrizar numa superfície muito mole ou escorregadia pode ocasionar lesão. (COUTINHO, 2008). 113

114 PLIOMETRIA SEGUANÇA E PREVENÇÃO DE LESÃO:
Em geral é preciso um intervalo de 48–72 horas entre as sessões; Quando em estado de fadiga, a pliometria é executada de forma lenta e com técnica pobre. Em geral, atletas universitários iniciantes devem executar de 100–150 contatos por sessão; atletas juvenis devem ajustar esse número para baixo. Atletas mais avançados podem fazer mais contatos por sessão. (COUTINHO, 2008).

115 PLIOMETRIA MÉTODO CUBANO:
NÍVEL 0 OU FUNDAMENTAL: O nível 0 é composto de pequenos saltos realizados de forma unilateral e bilateral em diversas direções (frente, trás, lateral), onde o volume e séries duram até a fadiga do gastrocnêmio. Nivel 0 ou Fundamental- O objetivo desta fase é a adaptação osteoarticular, o fortalecimento da musculatura do pé e da perna, e o desenvolvimento de coordenação e equilíbrio uni podal. (COUTINHO, 2008). 115

116 PLIOMETRIA MÉTODO CUBANO:
NÍVEL 01: Nesta etapa, o treinamento pliométrico tem freqüência semanal de 3 sessões, sendo realizado 3 séries de 8–10 repetições de 10–15 exercícios diferente. Aqui é introduzido as sessões fundamentais, que serão utilizadas até o nível 2. Este nível tem duração de 4 semanas. (COUTINHO, 2008).

117 PLIOMETRIA MÉTODO CUBANO:
NÍVEL 02: Avançam para o nível 2 os atletas que realizaram as 4 semanas do nível 1, e executam os saltos com eficiência (tempo de contato curto) e com níveis de força reativa que suportem altura de queda de 40cm. Caso o atleta não atinja os resultados nos testes, ele deve permanecer mais um ciclo no nível 1. O volume de treinamento é o mesmo do nível 1, porém a carga é elevada com o aumento da queda dos exercícios. (COUTINHO, 2008).

118 PLIOMETRIA As bolas medicinais são uma importante ferramenta para o treinamento da potência no esporte. Os exercícios com bolas medicinais permite aos treinadores e preparadores físicos executar exercícios que praticamente imitam o gesto esportivo (princípio da especificidade). (COUTINHO, 2008). 118

119 PLIOMETRIA RECOMENDAÇÕES GERAIS ANTES DE COMEÇAR:
Aquecimento com alongamentos dinâmicos antes de começar; O exercícios devem ser treinados no início da sessão de treinamento, num estado de ausência de fadiga; Concentrar na velocidade de execução do movimento sem sacrificar a técnica; Não utilize bolas muitos pesadas. O exercícios devem ser treinados no início da sessão de treinamento, antes do treino anaeróbico/aeróbico mais intenso do dia, num estado ausente de fadiga; Bolas pesadas-que diminuam a velocidade de execução do exercício. (COUTINHO, 2008). 119

120 PLIOMETRIA Exercícios de pliometria que podem ser utilizados para aumentar o salto vertical de atletas de qualquer modalidade esportiva:

121 PLIOMETRIA Exercícios de pliometria: baixa sobrecarga
(COUTINHO, 2008).

122 PLIOMETRIA Exercícios de pliometria: avançado (COUTINHO, 2008).

123 PLIOMETRIA As fases finais de qualquer programa de reabilitação, prevenção ou condicionamento devem incluir atividades que imitam aquelas vivenciadas pelos atletas no esporte. Este tipo de especificidade melhora mecanismos de feedforward e funções motoras conscientes ou inconscientes. (COUTINHO, 2008).

124 PREVENÇÃO

125 PREVENÇÃO As lesões do tornozelo são as mais comuns no sistema músculo-esquelético. O trabalho de reabilitação tem como finalidade melhorar a proteção muscular através do treino reflexivo e condicionamento físico. O treino constitui a essência na construção de um programa de treino neuromuscular e proprioceptivo. (DOMINGUES & COIMBRA, 2008).

126 PREVENÇÃO O aquecimento pode prevenir lesões do tornozelo e joelho em jovens praticantes de desporto, sendo necessário incluir o treino preventivo no programa desportivo dos jovens, principalmente em jovens que ainda não consolidaram a habilidade motora. (DOMINGUES & COIMBRA, 2008).

127 PREVENÇÃO Os déficits na propriocepção resultantes das lesões ligamentares afetam os receptores articulares mas também a função muscular, com a consequente diminuição efetiva dos receptores musculares. O treino proprioceptivo reduz a incidência de entorses no tornozelo em atletas com dores recorrentes, ao mesmo nível de sujeitos sem história de lesões nesta zona. (DOMINGUES & COIMBRA, 2008).

128 PREVENÇÃO É importante que os programas de reabilitação incorporem exercícios desportivos específicos de equilíbrio para lesões dos tornozelos. O treino de proteção articular baseia-se em: Máximo de informações aferentes; Estimulação reflexa da contração muscular; Treino excêntrico da musculatura estabilizadora; Estímulo da co-contracção muscular. (DOMINGUES & COIMBRA, 2008).

129 PREVENÇÃO O mecanismo de lesão do entorse é a inversão do pé com flexão plantar do tornozelo. Os músculos estabilizadores dinâmicos da articulação do tornozelo são, o músculo tibial anterior atuando como um inversor e dorsiflexor e o músculo fibular longo atuando como um eversor e flexor plantar. (RODRIGUES, WAISBERG, 2008). (FERREIRA et. al, 2008).

130 PREVENÇÃO Portanto para prevenir o risco de lesão por entorse, deve-se fortalecer dorsiflexores e eversores em uma proporção maior em comparação com os plantiflexores e inversores. (RODRIGUES, WAISBERG, 2008).

131 PREVENÇÃO Os calçados devem ter adequação em relação ao tamanho, aos apoios e acolchoamentos, devido aos inúmeros saltos realizados. Devem ser observados os solados para aderência, considerando o tipo de piso e para a absorção de impactos. As meias fazem uma relação de grande importância na estabilidade junto ao calçado. (FARINA, 2008).


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