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FEG – UNESP - GUARATINGUETÁ 31 DE OUTUBRO DE 2011

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Apresentação em tema: "FEG – UNESP - GUARATINGUETÁ 31 DE OUTUBRO DE 2011"— Transcrição da apresentação:

1 FEG – UNESP - GUARATINGUETÁ 31 DE OUTUBRO DE 2011
CONCEITO DE ATITUDE FEG – UNESP - GUARATINGUETÁ 31 DE OUTUBRO DE 2011

2 CONCEITO DE ATITUDE Há muita divergência na Psicologia quanto à definição de atitude. Segundo autores de orientação cognitivista, define-se atitude como “uma disposição afetiva, favorável (positiva) ou desfavorável (negativa) a um objeto social” (RAPPAPORT, 1986/2006, p. 34).

3 A principal função das atitudes é AVALIATIVA.
A segunda é que, através dela se possibilita a organização do comportamento nos planos de cognição, dos afetos e da conação (entendida aqui como tendência consciente para atuar). *A terceira, as atitudes também contribuem na orientação da conduta, à medida em que ensejam uma discriminação afetiva de tudo e de todos que se dispõem no campo do nosso ambiente psicológico.

4 * Em quarto lugar, as atitudes favorecem a elaboração de argumentos, utilizam tudo em função de uma defesa do eu, protegendo-se de objetos e situações desagradáveis ou ameaçadoras. * Finalmente, as atitudes possibilitam inferências a respeito dos valores, ou seja, desempenham um papel expressivo em relação aos valores (RAPPAPORT, 1986/2006).

5 A atitude é tema importante para a Psicologia Social, por isso vamos conceituá-la, já que é entendida de diversas maneiras: => Segundo Davis (1965, p. 9), “a atitude é uma entidade inferida, isto é, alguma coisa que não se mensura diretamente, mas que é deduzível de outras, observáveis: - a atitude implica uma certa tendência à ação orientada para o objeto da atitude”. => Wheldall (1976, p. 77) afirma que “as atitudes consistem de predisposições em responder a determinado objeto ou classe de objetos”.

6 => Krech e Crutchfield (1973, p
=> Krech e Crutchfield (1973, p. 368) ampliam a definição quando dizem que “uma atitude pode ser definida como uma organização duradoura de processos perceptuais, motivacionais, emocionais e de adaptação que se centraliza em algum objeto do mundo pessoal”. => Lambert e Lambert (1975, p. 100) a definem como “uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir a pessoas, grupos, problemas sociais ou, de modo mais geral, a qualquer acontecimento no ambiente”.

7 * Por essas últimas duas definições, e sendo elas as mais usadas atualmente ainda, podemos afirmar que uma atitude existe sempre em relação a um objeto, objeto esse que pode ser uma idéia, um fato, uma pessoa, etc., e que ela inclui os componentes cognitivo, afetivo e comportamental. => Componente cognitivo: organização de crenças ou cognições a respeito do objeto, que alguém acredita como verdadeira. É componente complexo e extenso que influenciará na intensidade dos demais, principalmente no componente afetivo.

8 => Componente afetivo: representado pela carga afetiva a favor ou contra o objeto, sendo o mais característico de uma atitude. Se os sentimentos forem agradáveis ou positivos, a atitude é caracterizada como positiva; se forem desagradáveis ou negativos, a atitude é caracterizada como negativa. Geralmente o componente afetivo é muito mais simples do que o cognitivo. => Componente comportamental: como uma predisposição à ação em relação ao objeto da atitude. Quando existir um conjunto de crenças positivas e de afetos positivos, a ação também será positiva; se ao contrário, a ação será negativa. Dizemos, então, que os três componentes da atitude são preditores do comportamento.

9 * Existem ainda, algumas dimensões das atitudes: extremismo (grau de positividade ou negatividade em relação ao objeto); complexidade (refere-se à sofisticação da atitude de uma pessoa, ao número de informações, de conhecimentos, a respeito do objeto. Diz mais respeito ao componente cognitivo); isolamento (grau em que uma atitude específica se relaciona e se integra com outras atitudes da pessoa). E como se formam as atitudes? As atitudes são aprendidas! Desde tenra idade, de início através de nossos pais, depois amigos e professores, e depois socialmente, aprendemos a ter nossas atitudes mais adequadas. Os pais são nossos principais modelos, sendo suas ações, valores, pensamentos e sentimentos adotados pelos filhos. Por associação, por reforçamento e por imitação, tudo será futuramente repetido.

10 * Por seu lado, em psicologia, o comportamento é o conjunto de procedimentos ou reacções do indivíduo ao ambiente que o cerca em determinadas circunstâncias, o meio. Pode designar um grupo de atividades ou limitar-se a uma só, o comportamento singular. O termo tem sua origem em 1908 com Henri Piéron na França e em 1913 com John B. Watson nos Estados Unidos associado à redefinição do objeto de estudo da psicologia, isto é, se ela estudaria apenas as ações observáveis do ser humano e dos animais ou também os sentimentos e pensamentos. Há controvérsias entre os psicólogos quanto a aplicação do termo.

11 * Ranzoli, por exemplo, exclui de tal conceito as reações típicas da espécie, enquanto Daniel Lagache não estabelece diferenças entre o comportamento e a conduta; Édouard Claparède propõe que o conceito de conduta exclua o comportamento da espécie, instinto. A corrente da psicologia que se ocupou diretamente com o comportamento como um processo fisiológico foi o Behaviorismo ou Comportamentalismo. Outras correntes como a Cognitivista têm o seu objeto na absorção de informações e vêem novamente o comportamento separado das atividades internas do indivíduo. O comportamento é a exteriorização de atos interiores.

12 Em uma tentativa de delinear a diferença entre os campos de estudo da fisiologia, da etologia e da psicologia, criaram-se os conceitos de comportamento molar e comportamento molecular. O primeiro (molar) designa o conjunto de atos ou ações como propriedades descritivas e definidoras próprias e é de uso universal. O segundo (molecular) corresponde aos componentes físicos e fisiológicos, às unidades em que pode ser redutível a ação (muscular, celular, bioquímica, etc.) mais reservada à fisiologia.

13 Já o comportamento singular é mais difícil de determinar. Quando começa? Quando termina?
(A construção de um ninho ou um movimento com a cabeça, por exemplo, podem ser considerados comportamentos isolados. Cabe ao psicólogo, para medida de estudo, especificá-lo, determiná-lo). Contribuições da etologia * Para Odun, (1988) a etologia, que se origina da palavra "ethos' significando conduta (comportamento, costume), é a ciência que estuda o comportamento enquanto um importante componente da adaptação dos organismos ao seu ambiente, ou seja o nicho específico (papel que este desempenha na comunidade) diante dos fatores limitantes e reguladores como temperatura, umidade, vegetação e mesmo interação com os outros animais.

14 Essa relação em psicologia corresponde à ação dos seres vivos diante dos conjuntos de estímulos ambientais e endógenos que compõe os sistemas motivacionais reguladores (fome, sede, etc.) e não-reguladores (emoção) ou necessidades básicas (ou não) dos seres vivos. Em etologia distinguem-se ainda os comportamentos apetitivos e consumatórios. (HINDE, 1972) * O comportamento apetitivo se refere à variável da fase inicial de busca (exploração) em uma sequência de comportamento e o comportamento consumatório (efetuador) em uma sequência mais ou menos estereotipada e relativamente simples, que se estabelece sempre no indivíduo.

15 * Em etologia a identificação desses padrões de atividade comportamental é denominado como etograma e em psicologia, identificação do repertório comportamental ou linha de base de um determinado comportamento que se deseja observar, estabelecendo sua frequência e/ou a se modificar. * Então, o que é comportamento? O comportamento deve ser visto como um aspecto constitutivo da espécie humana e como uma relação entre organismo e ambiente. => O comportamento é sempre uma relação ou interação entre eventos ambientais (estímulos) e atividades de um organismo (respostas).

16 => A relação organismo-ambiente pode envolver uma situação aparentemente simples (por exemplo, lacrimejar ao descascar cebolas, abrir uma porta ao ouvir uma campainha) ou obviamente complexa (por exemplo, solucionar um problema, abstrair, conhecer a si mesmo). No comportamento as relações envolvem: *1) Estímulos antecedentes e respostas (ESTÍMULO – RESPOSTA) conhecido como comportamento respondente. *2) Estímulos antecedentes, resposta e estímulos que seguem a resposta (ESTÍMULO – RESPOSTA – ESTÍMULO) conhecido como comportamento operante.

17 Em termos científicos, o comportamento pode ser visto:
em Psicologia, o comportamento constitui o seu próprio objeto; b) em Biologia, designa todas as  ações e reações dos seres vivos relativamente ao meio; c) em Antropologia, são os aspectos da cultura necessariamente referíveis ao organismo humano; d) em Sociologia, as atividades dos grupos humanos; f) em Ergonomia, as atividades dos sistemas homem-máquina.

18 Etiologia do termo “Comportamento”:
Porto, em latim, significa levar. Em português passou a forma reflexiva: portar-se. O prefixo “com” denota um modo global de levar-se, de portar-se. É o conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações recebidas do ambiente, através das quais o indivíduo integra as suas tendências. Em sentido mais geral designa a mudança, o movimento ou a reação de qualquer entidade ou sistema em relação a seu ambiente ou situação. Mudar significa tornar-se diferente do que era, física e moralmente.

19 * DIFERENÇA ENTRE ATITUDE E COMPORTAMENTO
A atitude é intenção; o comportamento é ação. * MUDANÇA DE ATITUDES E DE COMPORTAMENTOS Como a atitude é uma intenção de se comportar de uma certa maneira, a intenção pode ou não ser consumada, dependendo da situação ou das circunstâncias. Mudanças nas atitudes de uma pessoa podem demorar muito para causar mudanças de comportamento que, em alguns casos, podem nem chegar a ocorrer.

20 3) Embora  as tentativas de modificar ou substituir “atitudes” assentem nos mesmos princípios de aprendizagem, é evidentemente muito mais difícil mudar ou esquecer “atitudes” do que aprendê-las. 4) Basicamente, as pessoas buscam uma sensação de equilíbrio entre suas crenças, atitudes e comportamentos. A isso damos o nome de dissonância cognitiva. A teoria da dissonância cognitiva procura explicar como as pessoas reduzem os conflitos internos quando enfrentam um choque entre seus pensamentos e seus atos.

21 Exemplo: alguém que ache importante apoiar a indústria automobilística nacional, mas pensa que os carros importados são de melhor qualidade, poderá sentir alguma dissonância depois de ter comprado um carro nacional. Ele acaba raciocinando da seguinte forma: os carros nacionais são tão bons ou melhores que os importados. (BOWDITCH, 1992, p. 62 a 76) 5) Os investigadores sociais descobriram que, quando um componente da “atitude” é experimentalmente modificado, os outros parecem sofrer um realinhamento coerente.

22 Qual o conceito de comportamento moral e vivência social?
=> Quando um ser humano se questiona a respeito do certo e errado necessariamente passa pelo campo da moral e da ética. => Ética é a consciência universal sobre o que é melhor para a humanidade. => A moral é um conjunto de regras de um determinado grupo, religião, classe, etnia, etc. * É aquilo que um determinado grupo acha certo ou errado e para outro esses conceitos podem mudar. * A moral muda, mas a ética não.

23 => Se pensarmos no comportamento moral então falamos somente do comportamento aceito como natural para um específico grupo. * Para que esse grupo se diferencie dos demais é necessário um ambiente social onde esse indivíduo entrará em contato com as regras desse mundo específico. Para isso é necessária a vivência social, já que sem contato com este mundo não há como depreender novas regras e viver novas experiências. Aqui está, então, a vivência social e como tal tanto as atitudes ou os comportamentos diferem de uma sociedade para outra.


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