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Maria Bernadete de Paula Eduardo1

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Apresentação em tema: "Maria Bernadete de Paula Eduardo1"— Transcrição da apresentação:

1 SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS, ESTADO DE SÃO PAULO, 1999 – 2008
Maria Bernadete de Paula Eduardo1*; Sueli Fernandes²; Elizabeth Marie Katsuya1; Nídia Pimenta Bassit1; Ana T. Tavechio²; Angela C. Guilardi²; Tania M. I. Vaz² ¹ Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, Centro de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, São Paulo, Brasil. ² Instituto Adolfo Lutz, Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Brasil Introdução Surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA), no Estado de São Paulo, são identificados por meio de três subsistemas de vigilância, coordenados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), a saber: vigilância sindrômica da diarréia aguda, notificação de surtos e vigilância ativa com base em laboratório, incluindo-se técnicas de sorotipagem para elucidação de surtos e emprego de biologia molecular (Pulsed-Field e outras técnicas), com intensificação das diretrizes do Projeto WHO Global SalmSurv desde o ano de 2006. Objetivos Apresentar as características dos surtos de DTA notificados no Estado de São Paulo, com destaque para os surtos causados por Salmonella, no período de 1999 a setembro de 2008. Métodos Análise descritiva dos surtos de DTA notificados ao CVE/SP, no período de 1999 a setembro de 2008, com identificação dos grupos de patógenos e alimentos envolvidos, local de ocorrência e principais medidas de intervenção. Resultados 2.421 surtos de DTA foram identificados no período, com casos (Figura 1), incluindo-se eventos/surtos de botulismo (0,3%), hepatite A (12,3%) e surtos de diarréia (87,3%); com ocorrência de 38 óbitos (taxa de letalidade = 0,05%); mediana = 7 casos por surto ( variação = ). Em 785 (37%) dos surtos de diarréia foi feita a identificação etiológica. Destes, 488 (62,2%) foram causados por bactérias, 200 (25,5%) por vírus, 76 (9,6%) devido a parasitas e 21 (2,7%) por substâncias químicas/toxinas. O alto percentual de surtos de diarréia (63%) sem identificação etiológica é decorrente de: notificações não oportunas; baixa solicitação de exames por parte dos médicos; baixa adesão dos pacientes para coleta de fezes, entre outros fatores. Quase 40% do total de surtos de DTA foram associados à ingestão de alimentos preparados com ovos crus, em residências (26%) e restaurantes ou outros estabelecimentos comerciais (24%). Dos 488 surtos causados por bactérias, 210 (43%) foram devido à Salmonella, com casos (Tabela 1 e Figura 2), principalmente S. Enteritidis, transmitida pelo consumo de ovos crus ou mal cozidos ou por alimentos com esses ingredientes (Figura 3). Fonte: DDTHA/CVE (*) Dados preliminares Fonte: DDTHA/CVE (*) Dados preliminares Figura 2 – Surtos e casos por Salmonella, Estado de São Paulo, 1999 – 2008* (N = 210 surtos; casos) Figura 1 – Surtos e casos de DTA, Estado de São Paulo, 1999 – 2008* (N = surtos; casos) Tabela 1 – Surtos e casos de diarréia aguda por etiologia focando Salmonella e seus sorotipos, Estado de São Paulo, 1999 – 2008* Etiologia/Doença Nº Surtos % Nº Casos Surtos de Diarréia Aguda 2113 87,3 69.350 94,4 - Etiologia identificada 785 37,2 43.148 62,2 . Bacteria 488 62.2 18.054 41,8 .. Total Salmonellas 210 43,0 6.637 36,8 - Salmonella não sorotipada 92 43,8 3.480 52,4 - Salmonella Enteritidis 104 49,5 3.016 45,4 - Salmonella Typhi 4 1,9 16 0,2 - Salmonella Typhimurium 3 1,4 48 0,7 - Outros sorotipos 7 3,3 77 1,2 Fonte: DDTHA/CVE (*) Dados preliminares Figura 3 – Surtos por Salmonella segundo o tipo de alimento contaminado, Estado de São Paulo, 1999 – 2008* (N = 210 surtos) Conclusões A S. Enteritidis destaca-se como importante problema de saúde pública, devido ao hábito de consumo de alimentos com ovos crus ou mal cozidos. Apesar da existência de legislação estadual específica que proíbe o preparo de pratos a base de ovos crus em restaurantes e outros serviços de alimentação comerciais, os dados mostram a necessidade de medidas complementares. Encaminhamos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária proposta de rotulagem da embalagem de ovos com avisos ao consumidor sobre o manuseio e consumo adequado dos ovos, além da obrigatoriedade de sua refrigeração desde a produção até a comercialização. Divulgação intensa na mídia vem sendo feita com vistas a conscientizar o consumidor sobre os riscos de ingestão de produtos de origem animal crus ou mal cozidos, e sobre a necessidade de notificação imediata de surtos. Fonte: DDTHA/CVE (*) Dados preliminares Destaca-se ainda que 34% dos surtos por Salmonella ocorreram em restaurantes ou outros serviços de alimentos comerciais e 22% em residências. Dados obtidos por meio da vigilância ativa em laboratório, a partir da sorotipagem de cepas de Salmonella dos casos envolvidos em surtos e dos aparentemente esporádicos, enviadas ao IAL, no período de 2006 a julho de 2008 mostram que 69% são de S. Enteritidis. Testes de Pulsed-Field mostram a similaridade genética entre as cepas de S. Enteritidis de vários surtos em diferentes regiões do Estado. *Endereço de para correspondência:


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