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PublicouFilipe Macedo Alterado mais de 9 anos atrás
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Doença Calculosa da Vesícula Biliar e Vias Biliares
Dr Cristiano da Silva Ribas Professor Clínica médica – curso medicina - Universidade Positivo Preceptor residência de clínica médica - Departamento de clínica médica – Hospital Cajuru Chefe Serviço de Emergências clínicas e SSC – Hospital Cajuru
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Formação da bile colesterol, sais de cálcio, sais biliares, proteínas, fosfolipídeos, bilirrubina Sais biliares – a partir do colesterol pelos hepatócitos
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Formação da bile Sais biliares – circulação entero-hepática
Delgado proximal – absorção de gorduras Delgado distal – reabsorvidos Circulação porta – removidos nos sinusóides hepáticos
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Os Cálculos Cálculos de Colesterol – amarelos 75% total 4mm – 4cm
>70% colesterol, sais de cálcio, sais biliares, proteínas, fosfolipídeos Supersaturação da bile – excesso de colesterol / menor concentração de solubilizantes -- litogênica
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Os Cálculos 2. Cálculos de cálcio e bilirrubinas
Pretos – bilirrubinato cálcio, vesícula Castanhos – pós colecistecomias, doenças de vias biliares – colangite esclerosante, ascaris
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Fatores de risco Predisposição genética 2 a 4 vezes maior
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Fatores de risco Dismotilidade vesicular Vagotomia troncular
Importância clínica discutível
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Fatores de risco Relevante: Dieta pobre em fibras
Dieta rica em Carboidratos refinados Irrelevante: Dieta rica em colesterol
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Fatores de risco Estrogênio e Progesterona Mulheres 15 a 40 anos
Multíparas Anticoncepcional Terapia estrogênia no câncer de próstata
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Fatores de risco Aumenta com idade Rara crianças e adolescentes
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Fatores de risco Obesidade 3 vezes mais
Bile hipersaturada – hipersecreção de colesterol Emagrecimento rápido
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Fatores de risco Níveis baixos de LDL e altos de TG
Clofibrato – excreção biliar Diabetes Anemia hemolítica
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Fatores de risco Ressecção de íleo terminal – circulação entero-hepática Cirrose – cálculos negros – conjugação deficiente pelo hepatócito Lama biliar – predisposição
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Situações clínicas
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Colelitíase Assintomática
Conduta conservadora Situações especiais – vesícula em porcelana – associação com carcinoma de vesícula Sintomas vagos – dispepsia
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Colelitíase Assintomática
Considerar cirurgia: Anemia hemolíticas Diabetes melito Obesidade mórbida Cálculos maiores que 2 cm menores que 3mm Difícil acesso assistência médica
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Colecistite Crônica Calculosa
Vesícula diminuída, parede espessada, calcificada, cálculos Mucosa ulcerada, aderências adjacentes Pouca correlação clínica
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Colecistite Crônica Calculosa
Dor em crises – distensão da vesícula por obstr cálculo transitória Cólica biliar Súbita, hipocôndrio direito, epigástrio Irradiação ombro e dorso Sem irritação peritoneal
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Colecistite Crônica Calculosa
Ecografia abdominal Cuidado com dx diferencial de uma crise de dor: Pancreatite Dispepsia ulcerosa / não ulcerosa Pielonefrite aguda Investigação conforme suspeita clínica – amilase/lipase pode ser uma boa idéia
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Colecistite Crônica Calculosa
Anti-espasmódicos – tratamento sintomático Colecistectomia Indicações / indicações relativas Contra-indicações / contra-indicações relativas Ácido ursodesoxicólico – cálculos de colesterol < 2cm – pouco eficaz
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Colecistite Crônica Calculosa
Síndrome pós-colecistectomia Persistência dos sintomas 10% dos pacientes Não era a causa isolada da dor Sintomas típicos persistem – discinesia ou estenose do esfínter de Oddi – CPRE com esfincterectomia ou tratamento clínico
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Colecistite Aguda Calculosa
Inflamação Obstrução do ducto cístico ou infunbíbulo 25% dos pacientes com colelitíase Em pacientes < 50 anos - 3:1 mulheres
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Colecistite Aguda Calculosa
Cálculo no ducto cístico Aumento pressão intra-luminal vesícula edema – isquemia – ulceração da parede Obstrução venosa e linfática Infecção bacteriana secundária Perfuração vesícula
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Colecistite Aguda Calculosa
Infecção bacteriana secundária peritonite sepse Perfuração vesícula 1. Coleperitônio – peritonite difusa 2. Bloqueio e abscesso pericolecístico 3. Fistulização para víscera oca - duodeno
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Colecistite Aguda Calculosa
Cálculo no ducto cístico Aumento pressão intra-luminal vesícula edema – isquemia – ulceração da parede Obstrução venosa e linfática Infecção bacteriana secundária Perfuração vesícula E coli, Klebsiella, Streptoccus faecalis, Proteus, Clostridium
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Colecistite Aguda Calculosa
Dor piora progressiva – epigástrio e hipocôndrio direito > 6 horas – retardo procura ao PA Anorexia, náuseas, vômitos Sinal de Murphy presente – 50% Irritação peritoneal Massa palpável – dx diferencial
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Colecistite Aguda Calculosa
Febre – colecistite supurativa, colangite Sepse, sepse grave, choque séptico, disfunção orgânica, morte – manifestação das complicações
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Colecistite Aguda Calculosa
Investigação Laboratorial Bom senso e base na clínica Hmg, Na, K, uréia, creatinina Amilase, lipase, fosfatase alcalina, gama-gt Lactato
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Colecistite Aguda Calculosa
Raio-X rotina de abdome agudo Presença de ar na árvore biliar – fístula bilio-digestiva Ar na parede da vesícula – colecistite enfisematosa Diagnóstico diferencial
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Colecistite Aguda Calculosa
Ecografia Mostra o cálculo Murphy ecográfico Espessamento parede – não é específico
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Colecistite Aguda Calculosa
Cuidado com dx diferencial de uma crise de dor: Pancreatite Dispepsia ulcerosa / não ulcerosa Pielonefrite aguda / cólica néfrica Hepatite Abscesso hepático Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis – peri-hepatite gonocócica
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Colecistite Aguda Calculosa
Tratamento Internamento Analgesia Hidratação Otimização pressórica e dos níveis glicêmicos, manejo hidroeletrolítico Antibioticoterapia precoce e eficaz
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Colecistite Aguda Calculosa
Tratamento Colecistectomia laparoscópica precoce Cirurgia aberta – conversão Conceito de esfriar processo infeccioso – não é errado dependendo do caso Colecistotomia percutânea – anestesia local em pacientes críticos / muito graves
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Colecistite Aguda Calculosa
ÍIeo Biliar Impactação de cálculo biliar volumoso >2,5cm no delgado – íleo terminal – devido fístula
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Colecistite Aguda Acalculosa
Doente crítico, terapia intensiva, ventilação mecânica, sedado Politrauma grave, grande queimado, PO cirurgia de grande porte, jejum prolongado com NPT Estase biliar, lama biliar e isquemia da vesícula Diagnóstico tardio, peritonite, mortalidade alta Tratamento cirúrgico de emergência
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Coledocolitíase Cálculos
95% secundários da vesícula – amarelos e pretos 5% primários do colédoco – castanhos - estase e infecção
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Coledocolitíase Dor tipo cólica biliar
Icterícia e sintomas de colestase – colúria e acolia Sintomas transitórios e flutuantes
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Coledocolitíase Pensar no paciente com pancreatite, colangite, colestase
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Coledocolitíase Laboratório Bilirrubinas Fosfatase alcalina, gama-gt
transaminases Resultados transitórios e flutuantes
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Coledocolitíase Ecografia abdominal – 60% sensibilidade para cálculos, mostra dilat do colédoco Colangiorressonância – sens 95% especif 90% CPRE – colangiopancreatografia retrógrada endoscópica Colangiografia trans-operatória
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Coledocolitíase Tratamento – devem ser retirados – risco de complicações graves CPRE com papilotomia endoscópica – método de escolha Risco pancreatite, hemorragia, perfuração, colangite pós procedimento Mortalidade 1%
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Coledocolitíase Cirurgia laparoscópica na falha do procedimento endoscópico Catéter pelo ducto cístico ou coledocotomia com colocação de dreno de kehr
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Colangite Infecção bacteriana do trato biliar Causas: Coledocolitíase
Tumores malignos Estenoses Anastomose bilio-entérica Procedimentos invasivos Obstrução por parasitas
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Colangite Tríade de Charcot – Febre, icterícia e dor abdominal
Pêntade de Reynould - Febre, icterícia, dor abdominal, confusão mental e hipotensão Indica colangite supurativa tóxica
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Colangite Tríade de Charcot 60% Febre – 90% Icterícia – 80%
dor abdominal moderada HMG infeccioso, solicitar hemoculturas
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Colangite Diferencia da colecistite pela presença de colestase
Abcesso hepático – complicação grave alta mortalidade
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Colangite Mesmos cuidados da colecistite – atb precoce e eficaz
Na presença de sepse grave a descompressão deve ser emergencial ( colangite tóxica) via CPRE ou drenagem biliar transhepática percutânea
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