A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 3ª aula OMCA04 24/09/2012.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 3ª aula OMCA04 24/09/2012."— Transcrição da apresentação:

1 OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 3ª aula OMCA04 24/09/2012

2 SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para atuar no financiamento habitacional. Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfinanceiros.

3 SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - 2 As operações ativas das Sociedades de Crédito Imobiliário são: financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão Crédito Imobiliário (Resolução CMN 2.735, de 2000).

4 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS As Companhias Hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que têm por objetivo social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residências ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Suas principais operações passivas são: Letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e financiamentos no país e no exterior.

5 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS - 2 As Companhias Hipotecárias têm como principais operações ativas: financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, aquisição de créditos hipotecários, refinanciamentos de créditos hipotecários e repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário (Resolução CMN 2.122, de 1994).

6 CÁLCULOS MAIS UTILIZADOS NO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

7 Sistemas de Amortização Sistema de amortização Francês Este sistema é o mais utilizado pelos bancos, financeiras e comércio em geral, por conter prestações iguais e consecutivas também chamadas de Série Uniforme de Pagamentos (SUP). Exemplos: -Um financiamento de R$150.000,00 será pago pelo sistema de amortização francês em sete prestações mensais postecipadas à taxa de 2% a.m., qual o valor das prestações? 23.176,79 -Um empréstimo de R$47.500,00, será pago em 24 parcelas à taxa de 1,70% a.m. no sistema de amortização francês, qual o valor das parcelas? 2.426,84 -Qual a prestação para um financiamento de R$32.000,00 em 60 meses à taxa de 1,46%, com 20% de entrada? 643,41

8 ENTENDENDO O CÁLCULO DE PRESTAÇÔES PELO SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANÇÊS. Fórmula algébrica para cálculo de prestações: P=C.((i.(1+i)^n))/(((1+i)^n)-1)) Exemplo: Empréstimo de R$100.000,00 em 5 parcelas (postecipadas) e taxa de 5% a.m.,qual o valor das parcelas? P=100.000.((0,05.((1+0,05)^5))/(((1+0,05)^5)-1)) P= ? 23.097,48 ENTÃO VEJAMOS:

9 Análise: Composição da PMT- Juros & Amortizações Nº da parcela (n)Saldo DevedorPMTJurosAmortização 0 100.000,00 1 81.902,52 23.097,48 5.000,00 18.097,48 2 62.900,17 23.097,48 4.095,13 19.002,35 3 42.947,69 23.097,48 3.145,01 19.952,47 4 21.997,60 23.097,48 2.147,38 20.950,10 5- 0,00 23.097,48 1.099,88 21.997,60

10 EXEMPLO: Empréstimo de R$35.000,00, por 4 meses à taxa de 3%a.m., a)Qual o valor das parcelas? 9.415,95 b)Qual o valor dos juros? c)Qual o valor das amortizações? RESPOSTAS:

11 a)Qual o valor das parcelas? 9.415,95 b)Quais os valores dos juros? c)Quais os valores das amortizações? P=35.000.((0,03.((1+0,03)^4))/(((1+0,03)^4)-1)) P=9.415,95 Nº da parcela (n)Saldo DevedorPMTJurosAmortização 0 35.000,00 1 26.634,05 9.415,95 1.050,00 8.365,95 2 18.017,13 9.415,95 799,02 8.616,92 3 9.141,70 9.415,95 540,51 8.875,43 4- 0,00 9.415,95 274,25 9.141,70

12 Sistemas de Amortização Sistema de amortização constante - SAC Neste sistema, as prestações são decrescentes, as amortizações constantes e os juros decrescentes. De maneira simples dividi-se o principal pelo números de parcelas. Exemplo: valor do empréstimo: R$100.000,00, prazo 5 meses pelo SAC, taxa de juros de 5%a.m. Neste sistema, a prestação inicial é maior do que pelo sistema francês (R$23.097,48), porém as prestações decrescem e terminam com valor menor. Nº da parcela (n)Saldo DevedorAmortizaçãoJurosPMT 0 100.000,00 1 80.000,00 20.000,00 5.000,00 25.000,00 2 60.000,00 20.000,00 4.000,00 24.000,00 3 40.000,00 20.000,00 3.000,00 23.000,00 4 20.000,00 2.000,00 22.000,00 5 - 20.000,00 1.000,00 21.000,00

13 Sistemas de Amortização C omparação entre sistemas de amortização FRANCÊS SAC Nº da parcela (n)Saldo DevedorAmortizaçãoJurosPMT 0 100.000,00 1 80.000,00 20.000,00 5.000,00 25.000,00 2 60.000,00 20.000,00 4.000,00 24.000,00 3 40.000,00 20.000,00 3.000,00 23.000,00 4 20.000,00 2.000,00 22.000,00 5 - 20.000,00 1.000,00 21.000,00 Nº da parcela (n)Saldo DevedorPMTJurosAmortização 0 100.000,00 1 81.902,52 23.097,48 5.000,00 18.097,48 2 62.900,17 23.097,48 4.095,13 19.002,35 3 42.947,69 23.097,48 3.145,01 19.952,47 4 21.997,60 23.097,48 2.147,38 20.950,10 5- 0,00 23.097,48 1.099,88 21.997,60

14 Sistemas de Amortização Exemplo: Financiamento pelo SAC – 15min Valor do financiamento: R$140.000,00 Taxa de juros: 3%am Prazo: 5 meses a)Quais os valores das PMTs? b)Quais os valores das amortizações? c)Quais os valores dos juros?

15 BOLHA IMOBILIÁRIA ?

16 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei 10.194, de 14 de fevereiro de 2001, são entidades que têm por objetivo social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresa, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas.

17 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR - 2 As Sociedades de Crédito ao Microempreendedor devem ser constituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por cotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão Sociedade de Crédito ao Microempreendedor, vedada a utilização da palavra Banco ( Resolução CMN 2.874, de 2001).

18 Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras Regulamentadas pela Resolução CMN Nº 2.592/1999, não podem realizar transações financeiras, mas basicamente contatos comerciais e transmissão de informações.

19 RISCO PAÍS

20 Risco País - Conceito: Emergin Markets Bond Index (EMBI), ou seja: Índice da Dívida de Mercados Emergentes. Basicamente o EMBI mede o grau de "perigo" que um país representa para o investidor estrangeiro. - Criado em 1993 pelo JP Morgan. - Composto por 21 países emergentes. - A divulgação do índice é mensal.

21 + A final: O que é Risco País & Risco Brasil? O Risco-País é uma medida que visa classificar o risco geral de um país. Basicamente, ele visa calcular o nível de instabilidade econômica de um país. O Risco-Brasil, portanto, seria uma medida do nível de risco de nosso país.

22 EMBI O índice EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus) é a medida mais utilizada pelo mercado para expressar o nível de risco de um país. Dentre os países emergentes que compõem o índice estão Brasil, México, Argentina, Rússia, África do Sul, entre outros. Assim como existe o EMBI+ para os países emergentes existe também um índice específico para cada um deles, como o EMBI+ Brasil.

23 RISCO PAÍS - Cada 100 pontos de risco representa 1% de juros que o país devedor deverá pagar a mais sobre o Treasuries americanos. Se o risco estiver a 900 pontos e o Treasurie a 5%a.a., o preço de captação será 14%a.a. - Tem como finalidade servir de referência para novas captações do governo e das empresas privadas, uma vez que reflete rapidamente a percepção que os investidores têm sobre o emissor.

24 Obs.: EMBI+ (Emerging Markets Bond Index)

25 Evolução do risco Brasil através de momentos históricos recentes. 1995 Eficácia do Plano Real. Antes de 1995 a inflação no Brasil batia os 2.000% ao ano. A instabilidade era grande e não era possível planejar nada sem avaliar o impacto gigantesco da inflação. Um dos indicadores que comprovam a eficácia do Plano Real é a evolução do Risco Brasil. Como as incertezas no país diminuíram a partir de 1995, saímos de um patamar de risco de 1.689 pontos para 337 pontos em outubro de 1997. Uma redução de mais de 1.300 pontos, ou 13% do spread entre os títulos da dívida brasileira e os títulos americanos.

26 1997 Crise Asiática. O final de 1997 e o início de 1998 ficaram marcados por diversas crises no continente asiático, culminando inclusive na moratória Russa em agosto de 1998. Estas crises afetaram diretamente o Brasil, fazendo com que o (EMBI+ Brasil) saltasse para 1.779 pontos..

27 2002 Efeito Lula O mundo vivia o auge da crise financeira de 2000-2002 ocasionada pela bolha da tecnologia e pelos ataques terroristas de 2001. A incerteza era grande. Aqui no Brasil, as eleições presidenciais (Efeito Lula) geravam maior volatilidade no mercado e, por consequência, um maior Risco País. Neste período, foi registrado o maior nível em toda a série histórica, alcançando 2.446 pontos em setembro de 2002. Lembrando que neste período o Dólar era cotado próximo a R$ 4,00 e a Bovespa já acumulava uma perda de -30% em 3 anos.

28 2007 Mínima Histórica. A recuperação econômica mundial aliada à maior estabilidade na economia brasileira, fizeram com que o índice alcançasse a mínima de 137pontos em maio de 2007. 2008 Crise Financeira. Com a crise de 2008, o índice voltou a superar o patamar dos 500 pontos, atingindo 677 pontos em outubro de 2008, valor que não era alcançado em mais de 4 anos.

29 EVOLUÇÃO DO RISCO PAÍS – BRASIL 2010

30 EVOLUÇÃO DO RISCO PAÍS – ARGENTINA 2010

31 A agência de classificação de risco Standard & Poor's revisou nesta segunda-feira a perspectiva do rating da dívida soberana da Argentina de estável para negativa, citando políticas que incluem uma iniciativa do governo argentino de assumir o controle da companhia energética YPF da espanhola Repsol. - Julho 2012 – Reuters A agência de classificação de risco financeiro Moody's reduziu a nota da dívida em moeda argentina da petroleira YPF e anunciou reduzir também a nota da espanhola Repsol (da qual a YPF é filial na Argentina), ambas as ações como consequência do anúncio da expropriação da YPF por parte do governo argentino. RISCO PAÍS – ARGENTINA AGO/2012 670pts Obs.: YPF - Yacimientos Petrolíferos Fiscales

32 Risco País ÍndiceValor (pts) Risco Brasil154 Risco Argentina855 24/09/2012 10h39 Thomson Reuters

33 Agências de Classificação de Risco Existem outras agências que fazem a classificação de risco, as mais importantes são: Moodys, Standar & Poors, Fitch e Coface. Metodologias diferentes, porém os critérios que levam à decisão de Risco Soberano são relativamente os mesmos, a saber: - Estabilidade Monetária; - Liquidez Externa; - Passivos Governamentais; - Passivo da Dívida Fiscal; - Peso da Dívida externa pública; - Peso da Dívida externa privada; - Perspectiva de crescimento econômico; - Reformas Econômicas; - Risco político sob controle; - Risco geográfico.

34 CETIP A Cetip (Central de Títulos Privados ou Câmara de Custódia e Liquidação) é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos,

35 CAIXAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) é um exemplo de Caixa de Liquidação e Custódia, é uma sociedade anônima de capital fechado, controlada integralmente pela Bovespa Holding S.A. que tem como objetivos principais registrar, controlar, compensar e garantir, por meio dos agentes de compensação, as operações nos mercados à vista, a termo, de opções e assemelhadas com títulos de renda variável e de renda fixa de emissores privados listados na Bolsa de Valores de São Paulo e de outros mercados e bolsas, bem como prestar os serviços de custódia de títulos e valores mobiliários. CLC Câmara de Liquidação e Custódia no Rio de Janeiro.

36 SELIC (Material entregue em aula)

37 Valor dos títulostx SELIC 100.0000,02795 70.0000,02912 500.0000,02823 45.0000,02901

38 Taxa SELIC apurada no movimento de 21/09/2012 Data Taxa Anual Fator Diário 21/09/20127,391,00028296


Carregar ppt "OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 3ª aula OMCA04 24/09/2012."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google