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Sociedade tecnológica digital globalizada

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Apresentação em tema: "Sociedade tecnológica digital globalizada"— Transcrição da apresentação:

1 Sociedade tecnológica digital globalizada
Docente: Tomás Patrocínio Sociedade tecnológica digital globalizada

2 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização O processo ao qual se associa uma crescente interdependência planetária por via de um aumento cada vez maior de incorporação tecnológica produtora, facilitadora e potenciadora de comunicações e de relações transoceânicas e transnacionais, concretizadas numa enorme circulação, real e virtual, de pessoas e de bens, tem vindo a designar-se por globalização.

3 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio O termo globalização é mais anglo-saxónico, pois na francofonia é mais comum o uso do termo mundialização, ou de planetarização (planétarisation). O desenvolvimento da globalização é inerente à própria evolução do mundo, não emerge do nada e confunde-se com a própria história da humanidade: a helenização, a romanização, a arabização, os mercados medievais, os descobrimentos e a expansão marítima dos séculos XV e XVI, a revolução técnico-científica do século XVII, as revoluções sociopolíticas do século XVIII, a revolução industrial do século XIX, as duas grandes guerras mundiais são passos importantes da globalização que hoje se experienciam e para a própria construção do conceito de globalização. Só mítica ou ficcionalmente se poderá conceber um grau zero de globalização, ou um período histórico de pré-globalização ou uma sociedade totalmente isenta de globalização.

4 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização É importante enfatizar-se que, até à expansão marítima (portuguesa, castelhana e europeia em geral) e à revolução coperniciana, nos primórdios da Era Moderna, os habitantes da Eurásia, da África, da América e da Austrália ignoravam a existência uns dos outros. Tal reforça que a era planetária que começamos a viver se desenvolveu pela colonização, pela escravatura, pela ocidentalização e por uma multiplicação das relações e interacções entre as diferentes partes do globo. Em termos mais precisos a globalização atingiu ao longo do último século e, mais ainda ao longo da última década, níveis de extensão, de aceleração, intensidade e aprofundamento que, para além de terem gerado a voga de uso da palavra, justificam que se diga que estamos a viver a era da globalização mesmo se, em rigor, esta sempre existiu. Alexandre Melo (2002)

5 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização Pode afirmar-se que se assiste ao triunfo da tecnologia informática digital com a implantação das redes digitais e o processo de globalização nunca poderá ser analisado sem que se destaque o seu papel: Informatização é globalização. Não é, de facto, possível saber se a globalização resulta do progresso tecnológico ou se é o progresso tecnológico que resulta da globalização. Ambas as afirmações são verdadeiras.

6 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização A mundialização é, assim, um processo que transporta cada pessoa e as sociedades para uma possível ordem global, ou para uma ordem que se vive a nível local influenciada pelo global, que se pode caracterizar como uma teia de interdependências, algumas mais visíveis e perceptíveis do que outras e também umas mais desejáveis do que outras. O local também pode estar no global ou influenciar o âmbito global. Esta é uma ordem que se começa a reconhecer porque tem efeitos nos comportamentos de todos os quotidianos em todas as dimensões, sem excepção, e que tem sido designada por “glocalização”. Globalismo e localismo convivem lado a lado.

7 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização A rede não abole o espaço, mas acarreta uma forte polarização nos dois extremos: o local e o global. Mas dizer que o mundo se torna ‘glocal’ nada mais exprime que ‘o mundo é/está em rede’. O global, com efeito é rede, o planeta, unificado pelas redes de comunicação, ou ainda o ciberespaço. O local são os nós da rede que concentram duas funções: nó de valor acrescentado sobre o percurso dos fluxos económicos e lugar de vida em que se habita, por pouco que seja. Paul Soriano (2002) A globalização não é um acidente passageiro nas nossas vidas. É uma mudança das próprias circunstâncias em que vivemos. Anthony Giddens (2000)

8 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização As novas TIC digitais estão na base da emergência de uma mudança civilizacional contribuindo para potenciar a autonomia das pessoas e favorecendo mudanças de sentido, renovação e inovação em todo o tipo de organizações públicas e privadas. Todos os sinais do desenvolvimento social, nos seus melhores e piores aspectos, levam-nos a constatar como que a existência de uma era aTIC e a de uma era dTIC. Novas designações metafóricas para o homem de hoje: homo digitalis, homo complexus

9 Sobre o conceito de globalização
Docente: Tomás Patrocínio Sobre o conceito de globalização As tecnologias infocomunicacionais não são neutras quer pelo que têm de inerente (velocidade, capacidade de transmissão bruta, capacidade de compressão e descompressão, compactação, miniaturização, portabilidade, precisão das acções, fácil reprodução de ciclos, recursividade) quer pelo que têm de atribuído (sentidos inovadores e mais-valias e menos-valias das suas utilizações)

10 Mudança paradigmática
Docente: Tomás Patrocínio Mudança paradigmática A revolução tecnológica digital globalizante cria as condições infra-estruturais para a aceleração da desagregação progressiva dos arquétipos da Modernidade, como paradigma dominante fundado numa racionalidade mecanicista que propõe interpretações do tipo causa/efeito. Na Modernidade a estabilidade era um conceito normativo. Agora a estabilidade é substituída pela imprevisibilidade da maior parte dos fenómenos, abrindo, necessariamente, novos campos à experiência humana e, logo, outras perspectivas educacionais e formativas para o desenvolvimento humano, clamando a exigência para a compreensão da necessidade de nos tornarmos digitais, com a complexidade que tal concepção encerra. É nesta perspectiva que se poderá afirmar que, mais do que uma evolução social, as novas TIC de base informática e digital constituem uma revolução social.

11 Mudança paradigmática
Docente: Tomás Patrocínio Mudança paradigmática As transformações que se experienciam permitem a interiorização de uma crise paradigmática a par da emergência de um novo paradigma, permitem o aperceber de um período histórico de ruptura, num tempo de transição para uma ordem outra, com enorme potencial, que prenuncia o fim do mundo tal como o conhecemos. E, nessa medida, fazem emergir a necessidade de serem pensados e construídos novos conceitos e categorias que permitam mapear a análise e a compreensão desse novo mundo. As condições epistémicas das nossas perguntas estão inscritas no avesso dos conceitos que utilizamos para lhes dar resposta. Boaventura Sousa Santos (1998) A caracterização do paradigma dominante traz consigo o perfil do paradigma emergente.

12 Mudança paradigmática
Docente: Tomás Patrocínio Mudança paradigmática Designações para a sociedade actual Sociedade pós-industrial Sociedade pós-moderna Sociedade da informação Sociedade informacional Sociedade da comunicação Sociedade da pós-informação Sociedade do conhecimento Sociedade educativa Os termos sociedade de comunicação ou de informação são facilidades de linguagem que acabam por mascarar aquilo que numerosas potencialidades técnicas trazem realmente de novo. O que muda profundamente são os meios de escolher, de estabelecer e, depois, de gerir as ligações mais úteis e mais desejáveis Marc Guillaume (1998)

13 Mudança paradigmática
Docente: Tomás Patrocínio A globalização deve ser encarada, por um lado, como um processo e não como a naturalização do estado do mundo, e, por outro, deve ser penetrada criticamente enquanto processo contraditório e desequilibrante. Impõe-se a compreensão de que o novo, apesar da sua pujança, nem sempre é melhor. O novo não é, necessariamente, melhor, e é talvez a verdade da ideia pós-moderna. Fabricar o novo pelo novo é estéril. O problema não está na produção sistémica e arrebatada do novo. A verdadeira novidade nasce, sempre, do retorno às fontes. Edgar Morin (1999) Necessidade do desenvolvimento dum pensamento crítico e da reflexividade para o desenvolvimento humano, para a compreensão de que se vive um período de transição. O processo de transição apresenta evidentes desequilíbrios, tensões e conflitos, incertezas e riscos e encontra-se pleno de contradições.

14 a-principle vs e-principle (Derrick de Kerckhove, 2001)
Docente: Tomás Patrocínio a-principle (mecanológico) e-principle (digital) Estático Explosivo Visual Frontal Centralizado Analógico Baseado na memória Especializado Fragmentado Abstracto (dessensorializado) Espacializado (actualizado) “Descontínuo” (stepwise), discreto Dinâmico Implosivo Táctil Imersivo Distribuído Digital Baseado na inteligência Convergente Integrado Multisensorial Virtualizado Contínuo

15 Docente: Tomás Patrocínio
A organização de actividades de todo o tipo (produtivas, organizativas/administrativas, educativas/formativas) que ainda não incorporaram nem usam computadores e as sofisticadas tecnologias a eles associadas é uma organização ultrapassada, delida, que dificilmente poderá continuar a ter protagonismo prolongado no tempo, tendo tendência para a desarticulação e para a extinção dado o seu atraso, inferioridade ou conservadorismo em termos tecnológicos uma vez que não se actualiza nem se torna competitiva. Sendo totalmente desejável o crescimento exponencial de utilização de meios tecnológicos, porque progressista, esta questão acarreta enorme preocupação pela marginalização e exclusão que comporta, em relação a muitas pessoas, faltando ainda efectivas políticas de info-ciber inclusão.

16 Docente: Tomás Patrocínio
O processo de globalização é muito relevante porque os humanos estão imersos na vivência e na experiência de um momentum complexo que comporta algum deslumbramento e também muitas perplexidades e paradoxos, fazendo coexistir diferentes tipos de formas de estar, velhos e novos paradigmas e, assim, muitas tensões nos campos económico, político, social, científico e cultural.

17 Sobre as competências a produzir na sociedade tecnológica
Docente: Tomás Patrocínio Sobre as competências a produzir na sociedade tecnológica Multiconexão (sincronia: chat, fóruns, videoconferência, …; assincronia: , fóruns, newgroups; blogs; …) Multitarefa (trabalho em simultâneo com várias ferramentas,…, navegação na Internet, …) Navegação na Internet Pesquisa de informação (linear, avançada, boleana) Informação relevante (cruzamento de informação, avaliação das fontes) Organização da informação (organização de pastas, BD, lide com suportes de armazenamento,…) Sensibilidade ecológica (comportamentos de poupança de energia, paperless, …)

18 Sobre as competências a produzir na sociedade tecnológica
Docente: Tomás Patrocínio Sobre as competências a produzir na sociedade tecnológica Ergonomia (domínio da lide física com os instrumentos tecnológicos utilizados) Produção de informação (finalidades, conteúdos, honestidade intelectual…) Tecno-segurança (lide com programas antivírus, firewalls, navegação na Internet, protecção do ciberbullying, …) Domínio de línguas estrangeiras (mormente o inglês, …) Netiquette (civismo e civilidade online) Relacionamento multicultural (abertura às diferenças, …)

19 Questões para reflexão
Docente: Tomás Patrocínio Questões para reflexão Como relaciono este quadro teórico com a minha instituição? E comigo? Se projectasse uma intervenção numa instituição como levaria em conta este enquadramento? Se pretender fazer uma investigação como vou valorizar este quadro conceptual da sociedade actual?


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