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Retardo mental Equipe: Carolina Emanoele Georgia Jocélia Lilania Maíra

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Apresentação em tema: "Retardo mental Equipe: Carolina Emanoele Georgia Jocélia Lilania Maíra"— Transcrição da apresentação:

1 Retardo mental Equipe: Carolina Emanoele Georgia Jocélia Lilania Maíra
Maria de Jesus Natália

2 História Do Retardo Mental
O retardo mental é algo que se encontram referências desde sempre, praticamente em todas as sociedades. E que ao longo da história, passou por vários estágios de definição e também de aceitação. Entretanto, só foi se falar do retardo mental de uma forma mais científica a partir do século XIX. Pelo viés de várias concepções: médico-organicistas; psicológicas (com a inserção dos testes de tipo psicométricos) e a concepção multidimensional, nos anos 90 (centrada no funcionamento do indivíduo inserido no ambiente que o rodeia).

3 O Retardo Mental Em Épocas
Antigüidade: concepção demoníaca. Os "comportamentos diferentes" eram explicados como sendo conseqüências de fenômenos sobrenaturais. Idade Média: A explicação dada pela Igreja para o retardo mental era que isso era uma forma de pagar pelos seus pecados. Mas no final desta época surgiram atendimentos assistenciais de cunho paternalista influenciados por organizações cristãs. Idade Moderna: Iniciam-se os primeiros estudos e experiências relacionados ao retardo mental, vista sob o enfoque patológico. Teorias racistas e genéticas O primeiro livro sobre Deficiência Mental foi escrito por Ireland ( ) e a sua classificação (1877) foi a primeira tentativa científica de estudo desta entidade.

4 O Retardo Mental Em Épocas
Idade Contemporânea: Século XIX: Há preocupações em apoiar as pessoas com retardo mental em instituições especializadas segregadas.  Iniciaram-se efetivamente os estudos científicos sobre a deficiência mental Os Psiquiatras Franceses Domonique Esquirol (1845) e Philipe Pinel (1806) trazem o conceito de idiotia. Século XX: 1905: Simon e Binet aplicam as primeiras escalas psicométricas de inteligência. Perspectiva multidimensional: Foi quando se passou a discutir o retardo mental como algo que necessitaria de uma atenção profissional e social. “As pessoas ‘excepcionais’ não devem mais ser segregadas; devem ser consideradas suas limitações, procurando ‘adaptá-las’ à Sociedade, garantindo o direito de ser diferente”. 

5 O que é retardo mental? Concepção de deficiência mental
Categorização - comprometimento permanente da racionalidade e do controle comportamental. Condição individual, restrita a pessoa. Pouca importância dos fatores socioculturais.

6 O que é retardo mental? Quem diagnostica?
Onde os indivíduos são diagnosticados? De quem é a demanda? Qual a finalidade do diagnóstico? Possíveis causas?

7 Sistemas atuais de classificação
1.Sistema 2002 da American Association on Mental Retardation – AAMR *o funcionamento intelectual; *o comportamento adaptativo; *a idade de início das manifestações ou sinais indicativos de atraso no desenvolvimento;

8 Sistemas atuais de classificação
2. A concepção multidimensional do Sistema 2002: um modelo de cinco dimensões: *Habilidades Intelectuais; *Comportamento adaptativo; *Participação, interações, papéis sociais; *Saúde; *Contextos.

9 Sistemas atuais de classificação
3.A concepção funcional do Sistema 2002: sistemas de apoio 4. Sistema 2002 da AAMR e DSM-IV 5. Sistema 2002 da AAMR e CIF

10 DSM – IV TR Características diagnósticas do Retardo Mental
Níveis de Gravidade: F79.9 – 317: Retardo Mental Leve F : Retardo Mental Moderado F : Retardo Mental Severo :Retardo Mental Profundo F79.9 – 319: Retardo Mental, Gravidade Inespecificada.

11 Características e Transtornos Associados
Não existem aspectos específicos de personalidade e de comportamento associados unicamente com o Retardo Mental; Falta de habilidades de comunicação; Indivíduos vulneráveis à exploração por outros; Prevalência de transtornos mentais comórbidos;

12 Fatores Predisponentes
Hereditariedade; Alterações precoces do desenvolvimento embrionário; Problemas da gravidez e perinatais; Condições médicas gerais adquiridas no início da infância; Influências ambientais e outros transtornos mentais.

13 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
RETARDO MENTAL É uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente, a qual é caracterizada por comprometimento de habilidades manifestadas durante o período de desenvolvimento, as quais contribuem para o nível global de inteligência, isto é, aptidões cognitivas, de linguagem, motoras e sociais.

14 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
A classificação é dividida por níveis de complexidade F70 Nenhum ou mínimo de comprometimento de comportamento F71Comprometimento significativo de comportamento requerendo atenção ou tratamento F78Outros comprometimentos do comportamento F79 Sem menção a comprometimentos de comportamento.

15 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
Para um diagnóstico definitivo, deve haver um nível reduzido de funcionamento intelectual resultando em capacidade diminuída para se adaptar às demandas diárias do ambiente social normal. São aplicados teste de inteligência padronizados, administrados individualmente, para os quais as normas culturais locais tenham sido determinadas.

16 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
F 70 Retardo Mental Leve QI na faixa de 50 a 69 indica RM leve. Pessoas levemente retardadas linguagem com algum atraso, mas a maioria atinge a capacidade de usar a fala para finalidades cotidianas, também conseguem total independência em cuidados próprios e em habilidades domésticas, em nível mais lento.

17 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
F 71 Retardo Mental Moderado Indivíduos nessa categoria são lentos no desenvolvimento da compreensão e da linguagem. Realizações no cuidado pessoal e habilidades motoras estão igualmente retardadas. Como adultos são capazes de fazer trabalhos práticos simples.

18 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
F 72 Retardo Mental Grave A faixa de QI é de 20 a 34, esse nível é similar ao RM moderado apresentando um comprometimento motor maior. Há presença de lesão clinicamente significativa ou desenvolvimento inadequado do SNC.

19 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
F 73 Retardo Mental Profundo O QI estimado é abaixo de 20, na prática, os indivíduos afetados são gravemente limitados em sua capacidade de entender ou agir de acordo com pedidos ou instruções.

20 CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
F 78 Outro Retardo Mental Usa-se somente quando a avaliação do grau de retardo intelectual por meio dos procedimentos usuais está prejudicadas, ou impossibilitada por comprometimentos sensoriais ou físicos. F 79 Retardo Mental Não Especificado Há evidências de RM, mas as informações são insuficientes para designar o paciente para uma das categorias acima.

21 A família O ambiente e o desenvolvimento infantil:
O ambiente e suas possibilidades; Diversidade cultural.

22 A família A família como contexto de desenvolvimento para a criança RM. A noticia; Cada membro vivencia de maneira particular essa chegada; É um momento traumático que pode causar desestruturação familiar; Longo processo de superação até chegar a aceitação A aceitação pode trazer mudanças no ambiente; familiar que auxiliam ou dificultam o desenvolvimento dessa criança.

23 A família Nivel superior de estresse nas mães;
Panorama Geral: crianças RM no contexto familiar Mágoa, sofrimento e culpa; Limitação das atividades culturais; Nivel superior de estresse nas mães; Falta de realização familiar dos pais;

24 A família A mãe como maior responsável pelos cuidados. O pai tem um papel secundário; Na maioria dos casos não sabem lidar de forma adequada com o filho. Há uma maior desapontamento quando esse é do sexo masculino.

25 A Escola Uma proposta de Educação Inclusiva não envolve apenas o acesso e a permanência na classe comum do ensino regular, mas o desenvolvimento social e escolar do aluno.

26 A Escola De alunos especias matriculados são identificados com RM e Sindrome de Dow (Ministério da Saúde 2007). Praticamente 50% das matriculas.

27 A Escola Atendimento deficitário, contando com despreparo dos profissionais. O grande desafio: habituou-se a trabalhar apenas com alunos ideais. O movimento para a escola regular. A Deficiencia Mental não forma um grupo homogêneo. Contexto sobralense.

28

29 Estudo de Caso Identificação do sujeito Gestação
J.E.G.S é um adolescente de 16 anos do sexo masculino. É o primogênito e possui uma irmã de 12 anos. Sua família é considerada de classe média baixa. Seu pai trabalha em uma empresa e sua mãe é dona de casa. Gestação Durante a gravidez teve um susto; O pai dela faleceu quando estava no 7º mês. Esse período foi muito dolo- roso e que seu sono e alimentação foi muito afetado. Não teve nenhum aborto. O parto foi normal.

30 Estudo de Caso Infância
A mãe diz que o filho chorou e mamou logo. Mas não lembra se fez o teste do pezinho. Andou com 1 ano de idade, falou aos 4 anos. Ainda tem problema de fala (“fala desengonçada”). Escolaridade Fazia 5 anos que estudava e não reconhecia as letras, nem cores e números. Tinha dificuldade de se relacionar com as outras crianças e de ficar sozinho na escola.

31 Estudo de Caso Sexualidade
A mãe diz que o filho aos treze anos teve sua primeira ejaculação. E que manipula os órgãos publicamente. “Ele não tem noção do que pode e não pode”. Diz ter ensinado o mesmo agora a se masturbar dentro do quarto com a porta fechada e agora, ele o faz. “Mas ainda tenho medo, pois ele dorme com a irmã dele no mesmo quarto”. Hábitos e Interesses sociais Gosta de passear, entrar na internet, jogar no computador e ir para a oficina de um tio.

32 Estudo de Caso História Familiar
Tem um tio com síndrome de Down e uma cunhada tem filho “parecido com Down”. A mãe nega doenças graves, convulsão, sente dores de cabeça porém, não é frequente. Também há suspeitas de que a irmã tenha algum retardo, porém a mãe evita esse assunto.  Hipótese Diagnóstica: F-71 - Retardo Mental Moderado Resumo do Exame Clínico: Criança apresenta atraso no desenvolvimento global – Déficit Cognitivo.

33 Estudo de Caso Equipe que acompanha o caso
Psiquiatria, Psicologia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicopedagogia e Educação Física. Aspectos Observados pela equipe Não tem preensão de pinça Não reconhece as cores Troca o quente pelo gelado (frio) - Linguagem afetada Não tem noção de temporalidade -Troca e omite fonemas; -Prefere atividades motoras.

34 Estudo de Caso Projeto terapêutico
Atividades de estimulação para evitar regressões do quadro e principalmente ajudar no desenvolvimento mental lentificado Solicitação dos exames : T4, B4, H2, G.T e Fis , Tomografia, Eletroencefalograma e Hemograma completo. Medicação passada: Neuleptil gotas 4%; Biperideno 2ml e Fenergan 25mlg. Visitas à escola. Encaminhamento da família ao grupo de família e da criança para o grupo de crianças e grupos de esporte.

35 Estudo de Caso Hoje -Permanece em atendimento com o Psiquiatra e Psicóloga mensalmente. -Semanalmente no grupo de crianças, pois se recusou a ficar no grupo de adolescentes. -A família é acompanhada pelo grupo de família. -J.E.G.S rejeita o serviço de psicopedagogia no CAPS. -Retornou à escola para o Atendimento Especializado Escolar –AEE duas vezes por semana.

36 Estudo de Caso Desenhos de J.E.G.S

37 “Foi muito difícil de aceitar, pois tinha muita vergonha, eu não dizia para ninguém que ele tomava remédio. Um dia encontrei com minha prima, e ela disse que tinha um sobrinho que era especial, mas que o caso era bem mais sério que o J.E.G.S. Aí pra mim foi até um alívio, quando a gente vê que o filho da gente não é o pior, né?! Hoje eu aceito meu filho do jeito que ele é. As pessoas perguntam, mas no começo foi muito...”

38 Referências -BRITO, J. S; PIRES, F. S. Desenvolvimento e aquisição da linguagem nos educandos portadores de deficiência mental. Disponível em: DSM - IV.  Disponível em: < Acesso em: 01 de jun. de 2011, às 10:00hs. Ministério da Saúde Necessidades Educativas Especiais - Dinalivro,1997 Disponível em:< -Pasquale Accardo (A Medical History of Developmental Disabilities) in Developmental Disabilities ia Infancy ond Childhood (Vol. 11) Paul Brooks Publishing Co., Inc edição de 1966. Revista integração nº 3, ano 2, julho/agosto de 1989 2-2.Carvalho, S.N.E e Maciel, A.M.M.D .Nova concepção de deficiência mental segundo a American Association on Mental Retardation-AAMR: sistema Temas em Psicologia. ISSN  X. Disponível em:file:///C:/Users/Georgia/Desktop/Psicologia/8%20%C2%BA%20semestre/Psicopatologia%20infantil/Revista%20Temas%20em%20Psicologia%20da%20SBP%20-%20Texto.htm SILVA, Nara Liana Pereira; DESSEN, Maria Auxiliadora. Deficiência mental e família: implicações para o desenvolvimento da criança. Psic.: Teor. e Pesq.,  Brasília,  v. 17,  n. 2, Aug.   Available from < Vasconcelos MM.Retardo menta.  Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº2(Supl), 2004.Disponível em:

39 Boas férias para todos!!


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