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Biomecânica Ocupacional

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Apresentação em tema: "Biomecânica Ocupacional"— Transcrição da apresentação:

1 Biomecânica Ocupacional
Ergonomia I Biomecânica Ocupacional

2 Fisiologia do Trabalho Muscular
A atividade muscular se acompanha de um aumento de gasto energético, avaliado pela medida de consumo de O2 por calorimetria respiratória e expressa em Kcal/min. Solicitação relativa: Todos os sujeitos não apresentam a mesma aptidão ao trabalho muscular; Uma mesma carga física de trabalho não constitui uma mesma solicitação para o organismo segundo a morfologia, a idade, o sexo e o condicionamento, sem esquecer o estado de saúde.

3 A DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE MOTORA:
A observação direta: Pesquisa o alcance, a repartição da atividade muscular, o tipo e as modalidades de contração, as características dimensionais do posto de trabalho, as conseqüências fisiológicas e a intensidade aparente da tarefa. A observação instrumental: Gravação do movimento (fotografia, vídeo e crono-ciclografia); Análise eletromiográfica (EMG): quando de uma contração, a ativação das fibras musculares é acionada pelo aparecimento de um PA do músculo que se propaga à superfície da fibra e que é detectado por meio de eletrodos de superfície, colados sobre a pele dos músculos estudados.

4 OS GESTOS DE TRABALHO Atividade da mão e tarefa manual
TAREFAS MANUAIS E MOVIMENTOS DAS MÃOS Atividade da mão e tarefa manual Importância da mão nos gestos de trabalho: grande plasticidade mecânica, importante mobilidade dos dedos em relação a multiplicidade de ossos, músculos e articulações e, em relação a fineza da inervação motora e sensitiva (tato); A mão é um instrumento de pega e de manipulação delicada, pois é nela que se observa uma convergência dos efeitos resultantes da mobilização, mais ou menos generalizada, dos membros, do tronco,...

5 OS GESTOS DE TRABALHO desfavorável modificada
Atividade da mão e tarefa manual: adaptações de empunhadura em função da anatomia da mão.

6 OS GESTOS DE TRABALHO Os movimentos manuais:
Os movimentos especificamente manuais: Envolvem atividades de manipulação com imobilização do tronco, dos braços, dos ante-braços. Esses movimentos são encontrados em tarefas finas e delicadas como micro-soldagem, desenho decorativo em cerâmica, relojoaria, micro-eletrônica. Três posições de preensão especificamente manuais. Os valores referem-se as forças nos dedos.

7 OS GESTOS DE TRABALHO Os movimentos não especificamente manuais:
Envolvem um certo número de segmentos corporais: mobilização do ante-braço, do braço e, às vezes, de movimentos de acompanhamento do tronco. Esta mobilização é necessária à aplicação de força e a realização eficaz do gesto de trabalho, como por exemplo em tarefas de aperto de parafusos de maiores dimensões,

8 Movimentos não especificamente manuais.
OS GESTOS DE TRABALHO Envolvimento do tronco, do braço e do antebraço, além , é claro, da mão, para a realização do gesto de trabalho Movimentos não especificamente manuais.

9 OS GESTOS DE TRABALHO A análise das tarefas manuais:
Uma tarefa manual pode ser definida como sendo constituída de uma ou mais seqüências de movimentos, específicos e não específicos, comportando exigências cumulativas de precisão, velocidade e/ou força; Diversos estudos foram realizados na indústria, com o objetivo de racionalizar e quantificar as atividades gestuais desenvolvidas pelos trabalhadores, dando origem à vários métodos de análise e de medida dos tempos e movimentos.

10 OS GESTOS DE TRABALHO Os movimentos gestuais dirigidos:
Hierarquia muscular e gestos: segundo as características da atividade manual, a musculatura utilizada será totalmente diversa: Os movimentos delicados (atividades específicas de pequenas manipulações, por exemplo) mobilizam a musculatura fina; Em contrapartida, as atividades não especificamente manuais, mobilizam uma musculatura mais robusta (necessidade de mobilização de segmento de membro mais pesado); A boa coordenação desses dois tipos de musculatura faz do gesto de trabalho um movimento dirigido.

11 OS GESTOS DE TRABALHO Os gestos voluntários:
Tipos de gestos em função dos circuitos empregados: Os gestos voluntários: São os gestos realizados de forma consciente pelo sujeito e que envolve o córtex cerebral. Como todos os gestos, eles subentendem uma interação entre a força muscular e a força gravitacional. Eles podem ser: Gestos voluntários subentendidos: São gestos lentos, tensos, operados por contração dos músculos sinérgicos e de controle, que trabalham em sentido opostos. A duração desses gestos é igual à soma do tempo de reação, da duração do movimento primário (deslocamento do membro superior) e da duração do movimento secundário (ajustamento final do gesto);

12 OS GESTOS DE TRABALHO Gestos voluntários balísticos:
São gestos mais econômicos em termos energéticos, eles são muito mais rápidos e a ação simultânea dos músculos sinérgicos e de controle é bastante reduzida. A duração desses gestos é igual à soma do tempo de reação e do tempo de movimento primário, e o ajuste final é reduzido quase a nada. Este tipo de gesto é utilizado, por exemplo, em caso de perigo, quando de uma parada brusca de uma máquina em funcionamento. O movimento balístico termina, então, sobre o botão vermelho de parada de urgência, que está localizado, normalmente, ao lado do painel de comando das máquinas e equipamentos, cujo diâmetro é aproximadamente o da palma da mão.

13 OS GESTOS DE TRABALHO Os gestos reflexos:
Os gestos automáticos ou automático-voluntários: São os gestos que correspondem às atividades motoras que envolvem um nível de integração sub-cortical. Pode ser observado em trabalhadores experientes. Um exemplo de atividade automática-voluntária é dado pela análise do comportamento operativo de um motorista quando da condução de um veículo em uma rua bastante conhecida. Os gestos reflexos: São gestos que correspondem a circuitos reflexos bem conhecidos, do ponto de vista fisiológico. Este tipo de gesto ocorre, por exemplo, em caso de perigo para a integridade física corporal do sujeito: reação à choque, calor, gesto de proteção do rosto.

14 OS GESTOS DE TRABALHO A tarefa de ajustamento contínuo:
A classificação dos gestos em função do tipo de tarefa: A tarefa de ajustamento contínuo: Este tipo de tarefa é caracterizada pela necessidade de ajustar, a cada instante, a ação motora a seu objetivo. As informações vindo do ambiente de trabalho e variando de forma aleatória, exigem uma resposta motora contínua e permanentemente corrigida. Por exemplo, a condução de um automóvel e o corte de determinados materiais segundo um traçado pré-determinado.

15 OS GESTOS DE TRABALHO A tarefa de ajustamento descontínuo:
Este tipo de tarefa é caracterizada pelo fato de que a necessidade de ajustar a ação motora ao seu objetivo não ocorre a todo instante. As informações provenientes do ambiente de trabalho são independentes da natureza da resposta motora precedente. Entram neste tipo de tarefa aquelas que comportam uma única e mesma ação (por exemplo: girar um botão com duas posições) e aquelas que comportam uma seqüência de gestos, mais ou menos isolados (por exemplo: digitação, onde após um erro o digitador pode perfeitamente continuar a digitar o texto)

16 OS GESTOS DE TRABALHO Classificação em função da cinemática do gesto:
Cadeia articulada (ou cinemática) é um sistema de segmentos móveis ligados entre si por meio de articulações; Cadeia articulada aberta: quando nenhuma resistência exterior apreciável não se opõe ao movimento de sua extremidade distal; Cadeia articulada fechada: uma cadeia cuja extremidade distal encontra uma resistência exterior que impede ou limita seu movimento livre. Neste caso três possibilidades podem ocorrer: a parte distal se move, apesar da resistência (esforço dinâmico); a parte próxima se desloca em relação a parte distal imobilizada; nenhum movimento ocorre (esforço estático)

17 OS GESTOS DE TRABALHO A aprendizagem:
OS FATORES QUE INFLUENCIAM OS GESTOS: A aprendizagem: A aprendizagem de um trabalho consiste em criar circuitos sensório-motores preferenciais que, na medida em que vão sendo elaborados, tendem a se tornar cada vez menos conscientes; Neste sentido, o endereço gestual máximo é obtido quando este circuito torna-se perfeitamente automático; O gesto pode, então, ser executado em um nível sub-cortical e o nível cortical intervêm somente para criar a concentração necessária à realização da tarefa; Dois processos neuro-fisiológicos concorrem à aprendizagem: o processo central e o periférico.

18 OS GESTOS DE TRABALHO Processo central:
Estabelecimento de planos de cooperação muscular, por meio da criação de vias neuro-fisiológicas particulares; Nota-se ao nível dos gestos uma diminuição progressiva dos movimentos acessórios (diminuição das co-contrações) dos grupos musculares cuja intervenção é útil à atividade considerada; Objetivamente, isto se traduz por um gesto fácil e simples com um sujeito experiente, em oposição à um gesto hesitante e contraído com um sujeito aprendiz.

19 OS GESTOS DE TRABALHO Processo periférico:
Adaptação fisiológica cardio-respiratória, muscular, desenvolvimento do tato. Por exemplo: ao nível muscular observa-se um aumento da força e da velocidade de execução. Na prática, para a aprendizagem, na medida em que se necessita uma forte concentração mental e motora, é desejável, ao menos no início, que as seções sejam curtas e repetitivas. A análise do trabalho pelo futuro operador é um elemento importante para a descrição e a compreensão das operações elementares que serão em seguida repetidas.

20 OS GESTOS DE TRABALHO Os estereótipos mentais: DEFINIÇÃO:
A aprendizagem de uma profissão, assim como o projeto de uma máquina ou de um posto de trabalho, deve respeitar os estereótipos mentais; Estereótipo é a tendência que um sujeito tem de atingir uma certa reação dos aparelhos que ele utiliza quando ele age sobre um comando, assim como o significado que ele tem tendência a dar na interpretação de uma informação lida sobre um painel, por exemplo; Identifica-se dois tipos de estereótipos mentais: os universais e os culturais.

21 OS GESTOS DE TRABALHO Os estereótipos universais: Noção qualitativa:
Existem determinados estereótipos, universalmente aceitos, que podem ser caracterizados qualitativa e quantitativamente. Noção qualitativa: A noção qualitativa está relacionada com a ação motora realizada. Por exemplo: quando uma alavanca é puxada de sua posição central para a direita ou para frente, espera-se que a agulha de um painel que visualize esta ação, gire no sentido horário ou para cima.

22 Esteriótipos universais: noção qualitativa
OS GESTOS DE TRABALHO Esteriótipos universais: noção qualitativa

23 OS GESTOS DE TRABALHO Noção quantitativa:
Sobre uma escala graduada horizontal o zero está a esquerda; Sobre uma escala graduada vertical o zero está em baixo; Nestes dois casos, um aumento do parâmetro que se estuda, deverá se traduzir, respectivamente, por um deslocamento da esquerda para a direita, e de baixo para cima.

24 Esteriótipos universais: noção quantitativa
OS GESTOS DE TRABALHO Esteriótipos universais: noção quantitativa

25 OS GESTOS DE TRABALHO Os estereótipos culturais:
São estereótipos adquiridos em função de nosso ambiente cultural, não sendo portanto universalmente aceitos; O exemplo mais típico está relacionado a estratégia de leitura e da influência desta estratégia sobre os erros na visualização de um quadro sinótico; Os métodos eletro-oculográficos permitem estudar os movimentos do globo ocular, durante uma leitura ou durante a exploração de um quadro de comando.

26 OS GESTOS DE TRABALHO O tremor:
Consiste em uma oscilação concomitante ao esforço aplicado, desenvolvido para conservar a posição ou a direção fixada do gesto. O tremor diminui com a aprendizagem, em caso de trabalho com atrito ou se o membro superior for apoiado (se isto for possível), assim como se o corpo for bem equilibrado. O tremor aumenta em caso de fadiga, quando se faz um esforço para não tremer ou em caso de emoção.

27 AS POSTURAS DE TRABALHO
Considerações gerais: A postura é a organização no espaço dos diferentes segmentos corporais. Ela é o suporte da busca e das tomadas de informações para a ação do sujeito; A postura é então, principalmente, determinada: pelas características e exigências da tarefa; pelas condicionantes internas: formas fisiológicas e biomecânicas de manutenção do equilíbrio; pelas características do meio ambiente de trabalho. Nenhuma postura de trabalho é neutra. Nenhuma “má postura” é adotada “livremente” pelo sujeito, mas é resultado de um compromisso entre os pontos citados.

28 AS POSTURAS DE TRABALHO
Elementos fisiológicos e biomecânicos da manutenção postural: Condição da manutenção do equilíbrio: A manutenção do equilíbrio implica que uma certa parte da massa muscular estabiliza o corpo numa postura lhe permitindo evitar a queda; Um sujeito em pé, e sem outro ponto de apoio, está em equilíbrio se a projeção vertical do seu centro de gravidade estiver dentro do polígono de sustentação; No caso do sujeito utilizar um apoio (por exemplo uma cadeira), os pontos de apoio entram na determinação do polígono de sustentação.

29 AS POSTURAS DE TRABALHO
Modificação do equilíbrio: Todo desvio do CG dos segmentos corporais, em relação à linha de gravidade e ao polígono de sustentação, necessita o emprego de forças musculares de manutenção da posição. A posição da projeção do CG não é, então, em postura em pé fixa, mas varia em função do estado do sujeito (idade, sexo, fadiga, álcool,...); A manutenção do equilíbrio é assegurada principalmente pela contração dos músculos posturais sob o controle de estruturas nervosas que recebem informações diversas (labirínticas, visuais e táteis,..).

30 AS POSTURAS DE TRABALHO
Modificação do equilíbrio: Manutenção postural estática: Na criança, a manutenção do equilíbrio é instável. Com a aprendizagem ela se estabiliza até próximo dos 60 anos. A partir daí ocorre uma degradação; A amplitude dos reajustamentos posturais pode ser evidenciada por estático-fisiometria; A manutenção do equilíbrio utiliza, de forma preponderante, as informações de origem visual. No caso de variação da “vertical subjetiva” ou do deslocamento de uma parte do campo visual, a manutenção postural sofre modificações e o risco de queda aumenta.

31 AS POSTURAS DE TRABALHO
Modificação do equilíbrio: Perturbação postural: Em caso de desequilíbrio do corpo, as mesmas modalidades sensoriais são utilizadas, com prioridade para as informações visuais em relação às vestibulares e às cinestésicas. Com os cegos a situação é diferente porque a hierarquia sensorial é modificada; O envelhecimento diminui a adaptação da resposta muscular que permite evitar a queda; O tipo de tarefa e o treinamento modificam a performance do sujeito; Em situação real, as estratégias empregadas pelos sujeitos, graças à experiência, também melhoram a performance.

32 AS POSTURAS DE TRABALHO
Características das principais posturas de trabalho: Existe uma variedade considerável de posturas de trabalho (72 segundo método OWAS); Tentativas de classificação em vista de uma avaliação; Limites posturais: Um deslocamento, mesmo fraco, de um segmento corporal, pode modificar a estabilidade da postura e as contrações musculares estáticas do equilíbrio; A duração da manutenção de uma postura imóvel é um fator essencial de avaliação do constrangimento postural.

33 AS POSTURAS DE TRABALHO
Os principais métodos de avaliação postural: Medida do custo energético: A contração estática dos músculos não leva à um considerável aumento do consumo de oxigênio; Os efeitos hemodinâmicos e biomecânicos não aparecem em termos de custo energético.

34 Custo fisiológico de diferentes posturas
AS POSTURAS DE TRABALHO 1 2 3 4 5 0,1 5 0,2 10 0,3 15 0,4 20 0,5 25 Kcal/min puls/min Custo fisiológico de diferentes posturas

35 Classificação das diferentes posturas, segundo Método OWAS
AS POSTURAS DE TRABALHO 3. Reto e torcido 4. Inclinado e torcido 1. Reto 2. Inclinado Dorso 1. Dois braços para baixo 2. Um braço para cima 3. Dois braços para cima Exemplos: Código 127 215 327 Braços 3. Duas pernas flexionadas 1. Duas pernas retas 2. Uma perna reta Pernas 4. Uma perna flexionada 5. Uma perna ajoelhada 6. Deslocamento com pernas 7. Duas pernas suspensas Classificação das diferentes posturas, segundo Método OWAS

36 Consumo de energia no lazer. Os valores dão o consumo médio de energia
AS POSTURAS DE TRABALHO Consumo de energia no lazer. Os valores dão o consumo médio de energia em minutos para os homens em Kcal/min. Para as mulheres (10 a 20% menos)


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