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Economia Institucionalista: principais autores

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Apresentação em tema: "Economia Institucionalista: principais autores"— Transcrição da apresentação:

1 Economia Institucionalista: principais autores
Ronald Coase (The Nature of the Firm, 1937) Oliver Williamson (Las Instituiciones Economicas del Capitalismo, 1985)

2 Os custos de troca dependem das instituições: de seu sistema legal,
O sistema de trocas econômicas depende da especialização do trabalho ( e esta, de que os custos de efetuar trocas sejam baixos) Os custos de troca dependem das instituições: de seu sistema legal, de sua regulação, de seu sistema político, de seu sistema educacional, de sua cultura  das Instituições Econômicas do Capitalismo (Ww 1985)

3 Instituições Não são reflexo do interesse de classe ou do poder de monopólio Definem as regras do jogo econômico (North)

4 Coase: efetuar trocas no mercados ou produzir dentro de firmas?

5 Procura explicar a existência das firmas a partir de dificuldades dos agentes econômicos no estabelecimento das relações de troca no mercado através da utilização do sistema de preços  mercados têm custo de uso Essas dificuldades levam agentes econômicos a substituir as transações econômicas efetuadas nos mercados por ações produtivas dentro das firmas (ações coordenação)

6 Falhas de Mercado A firma se justifica quando há falhas no sistema de “telecomunicações de preços”  são falhas de mercado Desta falha emergem os custos de uso e se existem custos de uso do mercado os agentes substituirão as trocas pela produção interna dentro de empresas

7 Custos de coordenar X custos de usar o mercado

8 Custos de coordenar X custos de usar o mercado
The Nature of the Firm discute os fatores que determinam o que é mais eficiente : empreender custos de coordenação através do gerenciamento ou enfrentar os custos de custos de usar o mercado Custos de Governança X Custos de Transação

9 Firmas e mercados são alternativas

10 O processo de decisão envolve duas alternativas institucionais que determinarão a coordenação das atividades de produção e de distribuição: a organização empresarial e o mercado Os agentes econômicos avaliam a eficiência relativa destas duas formas e comparam custos de organizar as transações em cada uma delas (custos de governança X custos de transação)

11 Coase sugere que a atividade econômica dos agentes são coordenadas de duas formas:
Espontaneamentepelo mecanismo de preços (no mercado) De forma planejadaatravés do estabelecimento de mecanismos hierárquicos – ou da autoridade – dentro de firmas Firma é uma estrutura hierárquica de tomadas de decisões (Coase)

12 Auto-coordenação do mercado X coordenação e planejamento
Fora da firma o movimento de preços orienta as decisões de alocação de recursos com vistas à produção a coordenação faz-se espontaneamente através das transações realizadas no mercado (através das trocas) Dentro das firmas as transações são substituídas pela ação consciente e deliberada de empresários coordenadores

13 As relações que os agentes estabelecem para fazer negócios, trocas ou transações envolvem custos concretos que não são os custos estudados na teoria da firma convencional são custos de usar o sistema de mercado ou de utilizar o mecanismo de preços quando os custos de empreender negócios nos mercados são elevados, é melhor coordenar os recursos para a produção dentro de uma firma

14 Trocar Mercado por Firma
Implica em substituir a troca pela produção interna (com seus custos de coordenação, admistração e governança corporativa) Substituir mecanismos de preços por hierarquia e autoridade Os limites da firma são definidos no nível em que economias de custos de transação são compensadas pelos custos dos erros de governança e pela rigidez burocrática

15 Custos de Transação Custos de incorrer na coleta de informações relevantes para que os preços sejam conhecidos  custos de informação Custos derivados na necessidades de negociar e confeccionar contratos, em separado, para cada transação ou troca custos de contratar os agentes com os quais se pretende estabelecer trocas

16 Os custos de coordenação e governança, dentro da firma, e os custos de transação, que a firma enfrenta no mercado, são afetados pela habilidade de obter insumos de outras firmas; a habilidade das outras firma para vender insumos depende de seus custos de coordenação e também dos custos de transação que enfrentam se usarem o sistema de mercado; há também os custos mais gerais de assumir o sistema legal, o sistema social, tributário, etc que também afetam estas trocas (Coase 1991, p72)

17 CT são extremamente importantes quando os agentes empreendem relações que são investimento-específicas para um conjunto de agentes e ativos (Williamson 1975)

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19 Classificação dos Custos de Transação
Ex-ante : é o custo de selecionar, negociar e criar garantias (salvaguardas) para que os acordos sejam cumpridosnesta fase são definidos preços, quantidades e duração do contrato Ex-Post: custo de adaptar acordos e contratos, renegociar e fiscaliza correção do contratos aos objetivos da negociação, renegociação imprevista, monitoramento de cláusulas ecertadas

20 Unidade Básica da teoria dos CT
A unidade básica desta teoria é a “transação”, evento que ocorre quando um bem ou serviço é transferido através de uma interface tecnologicamente separável (Ww 1985, p1)  envolve um processo interativo e compromissos intertemporais entre agentes atuantes que podem ser estudados como uma relação contratual

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22 Recapitulação Coase sugere que a atividade econômica dos agentes são coordenadas ou governadas de duas formas: espontaneamente, pelo mecanismo de preços (no mercado) de forma planejada através do estabelecimento de mecanismos hierárquicos – ou da autoridade – dentro de firmas

23 Auto-coordenação do mercado X co-ordenação
Fora da firma, o movimento de preços orienta as decisões de alocação de recursos com vistas à produção a coordenação faz-se espontaneamente através das transações realizadas no mercado através das trocas Dentro das firmas, as transações são substituídas pela ação consciente e deliberada de um empreendedor co-ordenador

24 Unidade Básica da teoria dos CT
A unidade básica desta teoria é a “transação”, evento que ocorre quando um bem ou serviço é transferido através de uma interface tecnologicamente separável (Ww 1985, p1)  envolve um processo interativo e compromissos intertemporais entre agentes atuantes que podem ser estudados como uma relação contratual

25 A “transação” envolve compromissos intertemporais entre agentes atuantes  podem ser estudados como uma relação contratual Toda troca de direito de uso é feita sob a vigência de um contrato, mesmo que informal

26 o processo de tomada de decisão, estudado na micro, ganha um contorno contratual 1) é obrigatoriamente troca de direitos de uso 2) tem seus limites definidos no âmbito das instituições ( direito, regulação, normas, regras, rotinas etc)

27 É também uma abordagem contratual mas está mais voltada para o longo prazo (inclui portanto o investimento) Coase  agentes tomam decisões em torno de um algoritmo de maximização, em um ambiente estático e básicamente no curto prazo Williamsoncompromissos intertemporais envolvendo expectativas e promessas de condutas futuras entre os agentes econômicos

28 Firmas e mercados operam através de contratos
Mercados fazem a mediação entre contratos estabelecidos por indivíduos -auto-comandados- para entrega e recepção futura de produtos / serviços específicos  não há planejamento central

29 Firmas e Contratos Firma é o local onde se estabelecem contratos de emprego para produzir produtos /serviços ainda não especificados um contrato de emprego dá maior flexibilidade para responder à variações imprevistas que ocorrem no longo prazo (incerteza)  neste sentido a firma é uma resposta à incerteza

30 Primeiro Modelo Contratual
Modelo Contratual Simples Tecnologia de propósito geral bens e serviços padronizados Tecnologia de uso específicorequer investimentos em ativos duráveis e que são específicos a certas transações Medida de Ativo Específico (k) Tecnologia de uso geral (k=0)

31 Modelo de Contrato simples
Quando as transações envolvem o uso de ATIVOS ESPECÌFICOS (k>0) os ativos são especializados pelas necessidades das partes envolvidas nos contratos Se há AE envolvidos, há necessidade de se desenvolverem cláusulas especiais para a negociação  cláusulas de salvaguardas (s) Se s>0 ou s=0 não há necessidade de salvaguardas e o sistema de mercado resolve o problema da troca de ativos A cada nodo 1 preço

32 Condições: 1.Os ofertantes estão preparados para oferecer os dois tipos de ativos específicos ou “tecnologias” (com k=0 e com k>0) 2.Aceitam qualquer condição de salvaguarda

33 P1 A K = 0 S=0 K=0 S=0 P2 B K>0 S>0 K > 0 P3 C P3 < P2

34 Modelo Simples O contrato do nodo A não envolve Ativos Específicos (k=0) e não há necessidade de salvaguardas (s=0) projeta-se um preço P1 O contrato do nodo B está está apoiado por tecnologia especial (K>0) mas não se oferecem salvaguardas (s=0)  projeta-se preço P2

35 O contrato do nodo C emprega tecnologia especial (k>0), com salvaguardas (s>0) projeta-se um preço P3 < P2 (se o comprador fornece garantias ao fornecedor o preço negociado pode ser menor do que ocorreria na ausência de salvaguardas)

36 Tipos de Salvaguardas Alinhamento de interesses através de clausulas de seguranças (por ex: pagamento por término antecipado de contrato) Criação de estrutura de governança para o conhecimento e resolução de disputas

37 As transações que resultam em bens e serviços padronizados, e não envolvem AE, são descritas no nodo A  contratação de mercado (não necessita de estrutura de governança) As transações do nodo B são características de comércio bilateral: se não têm salvaguardas o preço e são contratualmente instáveis e incertas (maior incerteza) No nodo C a introdução de salvaguardas estimula a troca bilateral e as transações estão protegidas contra os perigos de expropriação ( o que faz o ofertante aceitar um preço menor P3<P2)

38 Tipologia de Contratos de Ww
A escolha do modelo depende da existência de AE, R limitada e oportunismo São modelos gerais mas bem simples

39 Contrato Planejado: envolve informação perfeita, oportunismo, mas há AE todas as questões relevantes são estabelecidas ex-ante, por barganha, e eventuais problemas são resolvidos nos tribunais Contrato com Compromissos: envolve AE, racionalidade limitada mas sem espaço para práticas oportunistascompromissos são fáceis de ser implementados Competitivo- envolve racionalidade limitada, práticas oportunistas mas não há AE  os mercados são plenamente contestáveis pela ausência de barreiras e sunk-costs

40 Governável : envolve racionalidade limitada, oportunismo e AE  é a instância da governança (onde problemas resolvem-se nos tribunais ou por intermediação de terceiras partes)

41 Alguns Exemplos

42 Contrato de Curto-Prazo: Spot
Características: troca ou transação instantânea, simplicidade da troca, preços e especificações acordadas no ato de compra Exemplos: feira livre, comércio varejista, comércio de algumas commodities (como café) Problemas: envolvem riscos elevados se houver AE, se houver flutuações de preços ou escassez; se não for possível avaliar a a informação com segurança (produtos orgânicos)

43 Contratos de Longo Prazo
Elementos que justificam a adoção de um contrato de longo prazo: menor freqüência da transação, informação limitada ou assimétrica, existência de EA. Quando o funcionamento do contrato spot implica em riscos elevados e busca-se regularizar suprimentos, garantir qualidade e/ou estabelecer estratégias de crescimento é mais conveniente adotar - franquias - joint ventures

44 Franquias São contratos em que um agente, fraqueador, concede o direito de uso de um ou mais elementos de seu negócio a outro agente, franqueado, cobrando uma taxa pela concessão Motivos  busca de ganhos de escala de marketing, ou em tecnologias específicas; obtenção de capital para ampliar produção; redução de custos de monitoramento e de cpmercilização

45 Joint Ventures Associação de duas ou mais empresas para o exercício de um negócio específico (geralmente envolve investimentos específicos, por exemplo tecnologia) Se a marca (ou tecnologia) não é tão importante e/ou custos de cessão é muito elevados  a joint é preferida à franquias

46 Discussão de Ativos Específicos

47 Williamson (1985) A escolha do mecanismo de coordenação (governança) das ações econômicas empreendidas pelos agentes depende das características das transações  há pressupostos comportamentais e ambientais que limitam e definem o tipo de organização e coordenação necessária  Racionalidade Limitada e Oportunismo Frequência, incerteza e especificidade dos ativos(EA)

48 Racionalidade Limitada
Habilidade Mínima para executar o “cálculo econômico” Se devido à RL as partes de um contrato falham em especificar qual deveriam ser os ajustes executados ao longo do tempo, e compradores e consumidores arriscam-se, a cada nova renegociação Oportunismo: busca de auto-interesse ( individualismo metodológico) e mais dolo

49 Ativos Específicos (definições)
É a variável chave da teoria de CT e do modelo de Coase-Williamson Definição: um ativo pode ser definido como específico quando, e uma vez inscrito numa relação contratual, aumenta a produtividade dos ativos envolvidos ATENÇÃO é um ativo que para ser criado exige um contrato especial( quanto mais específico, maior o “sunk-cost”)

50 Ativos Específicos (AE)
Definição: um Ativo é Específico quando a transação requer investimentos especiais para que uma determinada atividade ou negócio seja executado (inscreve-se dentro do contrato ou do negócio) Exemplos: transações em que é necessário realizar investimentos em insumos /equipamentos especializados e que não podem ser utilizados para produzir outro tipo de bens 

51 equipamentos dedicados à atividade ou insumos especializados
mão de obra especializada tecnologia (que não tem caráter geral) ativos de capital humano

52 Ativos Específicos AE Sob a existência de Ativos Específicos, as interações competitivas entre os (muitos) agentes, que eram independentes, passam a ser de monopólio bilateral, desde que envolva comprometimento quanto ao investimento OBSERVAÇÃO: estimula a conduta oportunista ao colocar os agentes numa relação bilateral em relação aos negócios

53 Tipos de Ativos Específicos
Ativos Específicos de Localização: Ligados à imobilidade do ativo ou comprometimento com algum tipo de uso particular por causa da localização ( custos de re-localização seriam elevados) economiza também em custos de transportes Obs: com AEL partes tentam definir ex-ante como minimizar custos de transporte e de manutenção de estoques ex:(usinas de cana-de açúcar)

54 Ativos Específicos de Capital Humano Envolve qualificações específicas dos trabalhadores e funcionários para desenvolver determinadas tarefas e funções específicas (envolve alta qualificação dos agentes cujo trabalho é desenvolvido de forma conjunta) Especificidade de capital humanoconsequência de investimentos que estão associados a processos de learning-by-doing e transferência de habilidades (especialmente associado à tecnologia)

55 Tipos de Ativos Específicos
Ativos Específicos Dedicados: investimentos em que um fator de produção só pode ser usado para um cliente específico desenvolvimento de um software para modelar um componente, projetos de equipamentos sob encomenda, expansão de planta em função da necessidade de comprador Envolve investimentos associados a ganhos de escala em vendas para determinados clientes ( se o contrato termina, o fornecedor fica com capacidade ociosa)

56 Ativos Físicos uma ou ambas as partes fazem investimentos em equipamento e maquinaria (com especificações desenvolvidas para a transação e que mostrem baixo valor em usos alternativos) Ex: maquinas de colher cana

57 Especificidade Temporal
Especificidade Temporal, em que o valor de uma transação depende do tempo em que ela se processa, sendo especialmente relevante no caso da negociação de produtos perecíveis

58 Ativos Específicos de Marca
exigem investimentos na instalação e na consolidação de marcas; refere-se ao capital que se materializa numa marca  no sistema de franquias são investimentos são investimentos nas instalações de franqueados que devem seguir projetos que valorizem o produto do franqueador

59 Modelo Coase Williamson
Williamson compara as diferentes formas de organização (mercado, firma e forma híbrida – contratos) como uma função de custos de governança Parâmetros: especificidade dos ativos (k) Ww refere-se a outros elementos institucionais (entre os quais a garantia dos direitos de propriedade que se manifestam através de um vetor de deslocamento)

60 Funções que representam custos de governança
Função Mercado M (k,v) Função Contrato ou híbrida X (k,v) Função Hierárquica (função firma) H(k,v) K nível de especificidade de ativo V parâmetro de deslocamento das funções –que inclui outras dimensões como incerteza e oportunismo

61 O mercado é sempre mais eficiente do que a hierarquia e a forma contrato quando não há ativos específicos Dado que o mercado promove adaptações mais eficientes quando EA é nula temos que M (0,v) < x (0,v) < H (0,v) para todo v pertencente ao R onde n é o parâmetro de deslocamento Conforme aumenta k  aumenta a necessidade de controle e coordenação e os custos de governança sobem n

62 Dependencia bilateral e governança
Conforme aumenta a EA, aumenta a dependência bilateral e portanto a necessidade de coordenação e controle (de governança), logo os custos de usar o mercado também aumentam mais à medida que aumentasse a especificidade dos ativos Assim, M´> X´> H ´> 0 ( derivando-se em relação a k)

63 K (Grau de Especificidade do Ativo) K1 K2 K*
Custo de Governança H(k)= firma X(k)=contrato M(k)= mercado K (Grau de Especificidade do Ativo) K1 K2 K* Área de indiferença

64 explicando Curva envelope : se os agentes não tiverem impedimentos (informacionais ou de cálculo) à adoção da forma que minimize seus custos o ponto escolhido será na curva envelope (k*) Mercado, se k*< k 1 Contrato (híbrida) , se k1 < K*< k2 Firma (forma hierárquica), se k*> k2 Perto de k1, e até k2, os agentes são relativamente indiferentes à forma de organização mercado ou híbrida OU entre a forma contrato e a forma firma (hierárquica)

65 Pode haver indiferença em torno de k1 e k2 de forma que fica mais fácil predizer qual será a melhor forma organizacional quando k ficar afastado deste pontos ( dado que a racionalidade limitada impede distinção entre graus de especifidades muito próximas )

66 Mudanças no parâmetros
Embora não seja claramente explicitado pelo modelo, mudanças nos parâmetros de deslocamento afetam de forma diferente cada mecanismo de governança O aumento de incerteza  tenderia aumentar os custos das formas contratuais (pois as adaptações exigem mais cooperação, estariam mais sujeitas ao comportamento oportunista dos agentes o que não ocorre no mercado)

67 Direitos de Propriedade
Teoria convencional não menciona problemas de eficiência relacionados à propriedade não interessa se fatores de produção são possuídos por proprietários ou se são arrendados

68 Do ponto de vista econômico A propriedade privada fornece tanto um incentivo como provoca efeito de controle sobre a competição e leva mercados a operarem eficientemente

69 A transferência livre dos DP desempenha um papel essencial na economia de mercado na sua ausência ficam prejudicadas as definições das condições que definem a troca de ativos e pode implicar em perda de eficiência

70 Direitos de Propriedade (DP) Tratamento sistemáticos é feito por Ronald Coase (1959,1960), Armene Alchian (1958,1965), Harold Demsetz (1964,1966,1967) e Williamson

71 Coase define um sistema de DP como um método de estabelecer a autoridade para selecionar alguns tipo de uso para bens específicos Direitos de propriedade privados protegem a condição de propriedade de mudanças físicas mas não de mudanças de valor DP podem afetar a distribuição do valor gerado

72 definições O direito de propriedade sobre um ativo é o direito de usá-lo e de mudá-lo em forma e substância, É também o direito de transferir os direitos do ativo, no todo ou em parte

73 DP é o direito de usar e obter benefícios de objetos físicos e trabalhos intelectuais DP é o direito de demandar certo tipo de comportamento de outros indivíduos , como o associado ao desempenho no processo de trabalho ( envolve contratos, como o de trabalho)

74 Características do DP DP garantem a posse (a não ser que sejam tão abundantes que alguém possa consumi-los livremente sem prejudicar o consumo de mais alguém) e são direitos exclusivos

75 DP afetam também os custos de transação

76 Com Custo de Transação Zero
Apenas a posse de bens que envolvem os planos de consumo imediato são considerados  não se consideram a propriedade dos vários estoques de bens que não são imediatamente consumidos  não se consideram os ativos, e sim os serviços fornecidos por ativos (desafio: troque a palavra ativo por recursos e identifique o autor)

77 Com custos de Transação zero
+ a antecipação é perfeita + as informações são simétricas e + é irrelevante se os recursos são possuídos ou contratados

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79 Com CT positivos Mas num mundo com CT positivo
e no qual a incerteza estrutural (IE) e a racionalidade limitada (RL) impedem a antecipação perfeita dos agentes, os resultados econômicos são afetados: 1. pela estrutura de direitos de propriedade 2. pelas próprias mudanças de comportamento que a RL e a IE ensejam inclusive o comportamento oportunista

80 Qual a relação dos CT com a estrutura de arranjos de direitos de propriedade?
 Os diferentes arranjos na estrutura dos direitos de propriedade representam incentivos que podem proporcionar economias de CT (contribuindo para aumentar o bem-estar social) no entanto

81 A existência de CT positivos também impede que os direitos sejam completamente atribuídos, ou plenamente garantidos ou, até, que a eles se atribuam preços com facilidade CT positivos estão associados à falhas na estrutura de apropriação que permite a apropriação de quase-rendas

82 Observe-se que a existência de instituições e de estruturas de governança permite regular a transferência dos direitos entre agentes individuais econômicos e organizações com mais facilidade e com menos custos

83 DP e Estrutura de Governança
A configuração dos DP é garantida pela estrutura de governança, por um aparato de normas e regras de aplicação (regras de enforcement) O mecanismo de enforcement pode ser subjetivo (moral, religioso, estrutura de valores racionais etc) ou ser dado pela expectativa de efeitos externos (como o de ter um incentivo pecuniário, desde que haja garantia legal de financeira de cumprimento) Estrutura de Incentivos

84 DP e Firmas Williamson adverte sobre a dificuldade de que apenas a organização e a hierarquia possam compensar as dificuldades impostas pela existência de custos de transação “A definição de firma é um pouco é uma questão um pouco mais complicada e requer a avaliação de como o proprietário dos direitos referentes aos ativos (em especial aos AE) podem transferi-los a esferas onde rendam mais

85 Firma como nexo de contratos (Jensen e Meckling)
Segundo J&M (1976,p301) “ a personalização da firma é um equívoco” para eles a firma não é um indivíduo e o “comportamento” da firma deve ser analisado com um certo grau de abstração através de relações contratuais entre com empregados, fornecedores, clientes, fornecedores de créditos e outros

86 Firma é uma construção artificial do sistema legal
A firma não é um indivíduo Firma é uma construção artificial do sistema legal Firma é uma “ficção” legal que serve de nexo para um conjunto de relações contratuais entre indivíduos (vale para firmas, ONGS, hospitais, fundações, companhias de seguros, cooperativas, governos, prefeituras, etc )

87 Firma como elo entre contratos
Os nexos dos contratos que envolvem as transações (fora dos mercados) entre detentores de recursos ajudam a identificar, sob condições de informações incompletas e antecipação incerta, uma empresa privada

88 Firma como elo ou nexo de contratos
A empresa privada é uma forma legal que serve como nexo para a contratação(standard form of contract) ela é caracterizada pela existência de direitos residuais sobre ativos e cash-flow que poderiam ser negociados sem permissão de outros parceiros contratuais

89 consequências Se a firma é simplesmente um elo entre contratos, não há muita razão para distinguir transações dentro da firma e transações no mercado Mercados e firmas fazem parte de uma continuidade de tipos de relações contratuais; as firmas e organizações representam pontos diferentes nesta continuidade elas são formas particulares, ou standard, de contratos

90 Jensen e Meckling (1976) A firma é simplesmente um nexo entre contratos e não há muita razão para distinguir transações dentro da firma e transações no mercado Ambas fazem parte de uma continuidade de relações contratuais Firmas e organizações representam pontos diferentes nesta continuidade  firmas são formas particulares, standard, de contratos, principalmente os de emprego

91 Nexo de contratos Exemplo:
Uma corporação pública dos USA é uma corporação de caráter público, de responsabilidade limitada, vida indefinida e transferibilidade livre de ações ( e votos dos acionistas) Trata a firma como uma “standard form contract” (J&M)

92 Firma é uma construção artificial do sistema legal
A firma não é um indivíduo; é uma construção “artificial construct” do sistema legal que leva certas organizações a serem tratadas como “indivíduos”  É uma “ficção” legal que serve de nexo para um conjunto de relações contratuais entre indivíduos (vale para firmas, ONGS, hospitais, fundações, companhias de seguros, cooperativas, governos, prefeituras, etc )

93 Vantagem Destaca as relações contratuais entre com empregados, fornecedores, clientes, fornecedores de créditos e outros Desvantagem: dilui os limites entre firmas e mercados

94 COASE e a firma Coase admitia que não é fácil determinar os limites das firmas Segundo ele há situações em que as trocas ou transações de mercado são suprimidos pela produção e a alocação ótima de recursos é atingida sob relações de autoridade e de direção

95 É Teoria Normativa Segundo Coase a teoria da firma é uma teoria normativa pois estipula como as relações contratuais devem ser estruturadas de forma que os incentivos levem os agentes a fazer as melhores escolhas, dadas as incertezas e as imperfeições do monitoramento de contratos (normativo= estabelece o que deve ser) (positivo= descreve o que é)

96 Alchian and Demsetz Discordam de Coase em tratar a firma com a ênfase na autoridade e enfatizam o papel dos contratos como veículo para a troca “voluntária” sob incentivos adequados Enfatizam o papel do monitoramento em situações em que há simultaneamente envolvimento decisões sobre de inputs e economias “de time” (joint inputs and team production)

97 DEMSETZ (67) redefinindo transação
Uma transação consiste na troca de diferentes direitos de propriedade, de diversos modos ( direito privado e público) e em diversas dimensões ( direito de uso e de usufruto) DP surgem com a finalidade de “internalizar externalidades” se, e quando, os ganhos da internalização são maiores do que os seus custos (de realizar a transação dentro da firma)  os custos de “...” são os custos de transação

98 Firma como Agência: Jensen & Meckling
Dentro da firma, os direitos de propriedade dos agentes determinam como custos e benefícios serão alocados entre os participantes da organização São situações que decorrem de QUALQUER ESFORÇO COOPERATIVO por duas ou mais pessoas, mesmo que não haja uma separação muito clara entre o papel do agente e principal

99 Transações são... contratos
Uma mudança no ambiente econômico pode ser suficiente para alterar ganhos e os custos de transação  um direito de propriedade tem que ser criado A estruturação dos direitos de propriedade dentro dos contratos é uma resposta eficiente aos aspectos econômicos implícitos na transação ( e na adaptação e mudança)

100 Direitos de Propriedade e firma
Em uma firma ou organização é possível captar ganhos gerados pela organização cooperativa através do emprego de ativos complementares, de ganhos de economias de escala, especialização, divisão do trabalho ou EE pecuniárias

101 Ganhos cooperativos Estes ganhos cooperativos são resultado do excesso da produção conjunta sobre a soma do que seria produzido individualmente por cada parte Team production- geram problemas de alocação dos direitos de propriedade referentes aos resultados gerados pelo grupo

102 Na visão da agência pode-se recorrer à autoridade  problema de autoridade e de monitoramento
Transações envolvendo time , por exemplo, requerem monitoramento de forma que a contribuição de cada agente seja especificada  a melhor forma de monitorar é dar a cada agente um conjunto de direitos e incentivos

103 Relações que se estabelecem dentro da Agência são de Direitos de Propriedade
Definição: (a agência) é um contrato sob o qual uma ou mais pessoas (principais) engajam outras pessoas, chamadas agentes, para desempenhar algum serviço consiste em delegar alguma relação de autoridade para o agente

104 Custos de monitoramento
O desenvolvimento da teoria tenta explica como a agência resolve o problema em cada situação – onde o contrato difere significativamente Como e porque estes custos aparecem PROPÓSITO É CONTRIBUIR PARA UMA TEORIA DA ORGANIZAÇÃO (que está faltando na teoria econômica)


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