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José João Silva1; Mariana Soares1; Sónia Granja1; Joaquim Ramos1

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Apresentação em tema: "José João Silva1; Mariana Soares1; Sónia Granja1; Joaquim Ramos1"— Transcrição da apresentação:

1 José João Silva1; Mariana Soares1; Sónia Granja1; Joaquim Ramos1
MEXA-SE! PELA SUA DEPRESSÃO. Jorge Mota Pereira1,2; Jorge Silvério2 Serafim Carvalho1;José Carlos Ribeiro3; José João Silva1; Mariana Soares1; Sónia Granja1; Joaquim Ramos1 1Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.; 2Universidade do Minho; 3Universidade do Porto Objectivo Conclusões Avaliar o impacto de um programa de exercício físico moderado nos parâmetros de depressão e funcionalidade de doentes com Perturbação Depressiva Major (PDM) resistente à terapêutica. Um programa de exercício físico de 12 semanas, consistindo em caminhadas de minutos/dia, 5 dias por semana, melhorou todos os parâmetros avaliados de depressão e funcionalidade em doentes com PDM resistente à terapêutica, tendo contribuído para a remissão de 21% destes doentes. Os resultados sugerem que este tipo de programa de exercício pode beneficiar particularmente doentes com HAMD17 mais baixos ou que estejam próximos da remissão. O exercício físico de intensidade moderada pode ser uma terapia adjuvante eficaz na PDM resistente à terapêutica. Introdução A PDM é uma patologia complexa, multigénica e multifactorial, cuja patofisiologia é neste momento desconhecida (Cichon et al., 2009). Embora várias estratégias sejam utilizadas no tratamento da PDM, nomeadamente a utilização combinada de psicoterapia e diferentes fármacos, as taxas de remissão são baixas (Kurian et al., 2009), com mais de 60% dos doentes classificados como resistentes à terapêutica (Trivedi and Daly, 2008). Devido a esta elevada percentagem de doentes não-remitidos, várias estratégias não-farmacológicas têm sido consideradas como possíveis terapias adjuvantes na PDM, nomeadamente o exercício físico moderado, que tem mostrado efeitos positivos em diferentes patologias depressivas (Mather et al., 2002; Nabkasorn et al., 2006), incluindo na PDM (Babyak et al., 2000; Dimeo et al., 2001). No entanto, os estudos realizados até ao momento têm apresentado resultados díspares. Resultados Tabela 1 – Variação média dos parâmetros de depressão e funcionalidade do início para o fim do estudo Controlo (n = 10) Média (sd) Exercício (n = 19) p value (a) p value (b) HAMD17 total score 0.60 (0.96) -6.84 (1.47) < 0.014 BDI 4.30 (1.65) -6.47 (2.35) 0.001 0.016 GAF -5.44 (1.02) 8.05 (2.51) 0.006 CGI-S 0.33 (0.236) -0.89 (0.26) 0.002 0.033 (a) ANCOVA inter-grupo, com valores basais como covariável (b) ANCOVA intra-grupos, com valores basais como covariável População e Métodos População: 33 doentes com PDM oriundos da Consulta Externa de Psiquiatria do Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E. com idade média de 47,2 ± 10,4 anos. Todos frequentavam as consultas há pelo menos nove meses e há menos de 15 meses e não apresentavam remissão dos sintomas apesar da toma de fármacos em doses consideradas adequadas (American Psychiatric Association, 2005). Protocolo: Grupo de Exercício: 19 doentes que, para além da medicação habitual, realizaram caminhadas, minutos/dia, 5 dias por semana, durante 12 semanas. Destas 5 caminhadas por semana, uma foi supervisionada por um Professor de Educação Física, tendo lugar no Ginásio do Serviço de Reabilitação Psicossocial do Hospital Magalhães de Lemos, E.P.E., em passadeiras reguladas para 5 km/hora. No fim das sessões, o Professor de Educação Física solicitava aos doentes que realizassem as restantes 4 caminhadas da semana no domicílio tentando atingir o mesmo grau de intensidade de exercício que realizavam na passadeira. Todos os doentes deste grupo usaram um acelerómetro ActiGraph® GT1M LLC durante as 12 semanas do estudo. Este é um instrumento usado na avaliação da actividade física. Coloca-se à cintura. Os dados dos acelerómetros foram utilizados para confirmar a adesão ao programa de exercício, que foi de 91%. Grupo Controlo: 10 doentes que, para além da medicação habitual, apenas realizaram as suas tarefas diárias habituais. Uma vez por semana estes doentes deslocavam-se ao Ginásio onde tinham oportunidade de interagir com o Professor de Educação Física, com os técnicos de saúde e com os outros doentes, durante 30 a 45 minutos. Todos os doentes deste grupo usaram também um acelerómetro durante as 12 semanas do estudo. Durante estas visitas, eram dadas instruções aos doentes sobre a utilização dos acelerómetros e faziam-se os downloads dos mesmos. Métodos: Todos os doentes foram avaliados antes do programa de exercício físico (t = 0), e às 4, 8 e 12 semanas (final do programa) relativamente a HAMD17 (Escala de Depressão de Hamilton, 17 items), BDI (Escala de Depressão de Beck), GAF (escala de Avaliação Global de Funcionamento) e CGI-S (Escala de Impressões Clínicas Globais). Gráfico 1 – Variação média de HAMD17 ao longo do estudo Gráfico 2 – Variação média de GAF ao longo do estudo p-values de ANCOVA, com valores basais como covariável p-values de ANCOVA, com valores basais como covariável Gráfico 3 – Valores basais e no final do estudo consoante a resposta ao tratamento Barras representam médias ± desvio padrão de todos os participantes no estudo Barras brancas: valores basais; Barras cinzentas: valores no final do estudo; * p < 0.05 em relação aos valores basais, ANOVA; ** p < 0.05 variação do início para o final, ANCOVA com valores basais como covariável sem resposta resposta remissão n = n = n = 5 Referências American Psychiatric Association. Practice Guideline for the Treatment of Patients with Major Depressive Disorder, 2005. Babyak M et al. Psychosom.Med. 2000; 62: Cichon S et al. Am J Psychiatry 2009; 166: Dimeo F et al. Br.J Sports Med. 2001; 35: Kurian BT et al. Expert.Rev Neurother. 2009; 9: Mather AS et al. Br.J Psychiatry 2002; 180: Nabkasorn C et al. Eur.J Public Health 2006; 16: Trivedi MH and Daly EJ. Dialogues.Clin.Neurosci. 2008; 10: VI Congresso Nacional de Psiquiatria, 6-8 Dezembro 2010, Estoril, Portugal


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