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A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 10 ANOS

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Apresentação em tema: "A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 10 ANOS"— Transcrição da apresentação:

1 A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 10 ANOS

2 A evolução da sexualidade
Somos sexuados ao longo do ciclo vital A sexualidade muda com a idade... ...assim, vivemos a sexualidade de formas muito diferentes A melhor forma de falar de sexualidade é fazendo referência à idade

3 Períodos da sexualidade
Definidos por: Elementos em comum determinados por alterações fisiológicas e psicossociais que interagem entre si Do ponto de vista Biofisiológico: - Definimos 3 períodos ao longo do ciclo vital O período pré-natal A puberdade O climatério

4 A evolução da sexualidade
O período pré-natal: Grandes processos de sexualização corporal: as gonodas, os órgãos genitais e o cérebro diferenciam-se em masculino e feminino A puberdade: O corpo diferencia-se, os órgãos sexuais amadurecem, torna-se possível a reprodução O Climatério: Perda progressiva do vigor físico e o aparecimento da menopausa na mulher

5 Evolução da sexualidade
Do ponto de vista Psicossocial: Distingue-se claramente Período pré-pubertário - dos 0 aos ano A adolescência - dos aos 20 anos A vida adulta dos 20 aos 40 e 40 aos 50 anos A velhice dos depois dos 50 anos

6 Dois erros da nossa cultura sobre sexualidade infantil
Através da perspectiva do adulto avaliava-se a sexualidade infantil: Como algumas das características sexuais do adulto não estão presentes na criança (capacidade de reprodução, caracteres sexuais secundários...) logo NEGAVA-SE A EXISTÊNCIA DE SEXUALIDE INFANTIL E...considerava-se perversões todas as manifestações sexuais infantis

7 Dois erros da nossa cultura...
2. Segundo erro consequência do primeiro Planificava-se a educação da criança em função da sua vida adulta: -Como só eram consideradas legítimas as manifestações sexuais em função da reprodução, isto é dentro do casamento... O QUE SE FAZIA ERA PRESERVAR A CRIANÇA DE QUALQUER POSSÍVEL INTERESSE SEXUAL

8 A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 6 ANOS
Nesta fase a sexualidade é vivida e desenvolve-se: Na relação com as sensações corporais E em interacção com as figuras de apego Pelo que a evolução sexual depende da forma como a criança vivência e resolve: As imposições sociais cada vez mais exigentes a que é submetida Os inevitáveis problemas de ciúmes

9 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Respostas encontradas para a sua curiosidade sexual Descoberta das diferenças anatómicas – identidade sexual Papeis masculino e feminino – papeis de género A origem dos bebés Os modelos de identificação ou imitação de que dispõe A reacção dos adultos perante os seus comportamentos.

10 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
As imposições sociais cada vez mais exigentes... Necessidade de inserir a criança no grupo social Prepara-a para uma separação crescente em relação à mãe ou figura de apego “Perigos” para a evolução sexual A manutenção da fixação na mãe A submissão da criança a padrões de comportamento inibidores da sua actividade motora (e da vida sexual)

11 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Controle dos esfíncteres Geralmente demasiado cedo, não partindo dos ritmos fisiológicos da criança, castigando os descuidos Antes dos 4 anos é normal... “Perigo” para evolução sexual Devido à sensação de prazer associada cristalizem fixações nestas zonas; caracter obsessivo por limpeza e pela ordem

12 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Problemas relativos aos ciúmes: Não aceita e não compreende possível partilha das figuras de apego “Perigo” para evolução sexual Não consegue elaborar os seus ciúmes e não supera o medo de “perder” o seu parceiro sexual como “perdeu” a mãe Aparecimento do Complexo de Caim e Complexo de Édipo

13 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Descobre as diferenças anatómicas entre rapazes e raparigas e existência de papeis sexuais Preocupa-se se não encontrar respostas Responder às perguntas com verdade para não haver o “perigo” da educação sexual se centrar na reprodução QUE PERGUNTAS?

14 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
A 1ª PERGUNTA. Interesse anatómico: ter”pipi” ou “pilinha” porquê? Desejo de ter... ...sentimento de mutilação... A 2ª A origem dos bebés? A 3ª Por onde saem os bebés? A 4ª Como se fazem os bebés? NECESSÁRIO FALAR DO PRAZER E NÃO SÓ DA REPRODUÇÃO

15 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
As crianças mesmo depois de terem informação correcta podem manter as suas próprias teorias (fantasias e ouviram dizer) Exemplos: Mesmo as mulheres têm ou terão pénis quando crescerem A criança nasce da mãe como “um excremento” pelo ânus, pela boca, pelo umbigo,... O pai não participa na fecundação As relações sexuais podem ser interpretadas como violentas = a malícia e na forma de relação associada à sexualidade

16 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Os modelos de identificação ou imitação de que dispõem NÃO ESQUECER Por a criança não ter moral própria... A importância dos modelos de homem e mulher que a criança assimile condicionará a sua forma de viver a sexualidade Um modelo repressivo irá inibi-la e culpabilizá-la Um modelo tolerante irá ajuda-la a desenvolver todas as suas capacidades( prazer, alegria e naturalidade na sexualidade)

17 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
A aquisição da identidade e do papel sexuais É importante que no sistema educativo nesta área se ensine às crianças a distinguir o que é “porque a sociedade assim o quer”(relativo e mutável) “ e o que é assim porque faz parte da nossa natureza” ( a identidade: somos sexuados” AJUDAR A CRITICAR os elementos de exploração e desigualdade que ainda estão presentes nos papéis sexuais

18 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Identidade e papel sexuais são conceitos diferentes mas que a criança desta idade não distingue, autoclassificam-se pelas características do papel (cabelo,roupa,adornos...) Não pela anatomia Identidade: auto- classificação como rapaz ou rapariga Papel ou género: papel atribuído na nossa sociedade ...

19 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Até aos 2 anos todas as crianças reconhecem os papeis sexuais e auto classificam-se A partir dos 3 anos já utilizam a sua identidade para recusarem ou aceitarem alguma actividade Começa e irá continuar a comportar-se como o que é socialmente esperado. Tema de educação sexual

20 A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
Até aos 4 anos aceitam facilmente que a Identidade pode mudar se assim quiserem A partir dos 5 – 6 anos até aos 8-9 anos vão tomando consciência da Permanência da identidade e consolidando este processo Factores que influenciam: O nível de desenvolvimento O sexo ( os rapazes raramente querem ser raparigas...) Tipo de família Os meios de comunicação social

21 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Situação bem diferente da anterior... Motor: as crianças já adquiriram todas as capacidades fundamentais Intelectual: manejam a realidade concreta, classificando coisas e estabelecendo relações entre elas Linguagem: desenvolvida nas suas estruturas fundamentais e o vocabulário é rico Social: capacidade de independência em relação aos pais, interioriza normas sociais e morais, controle dos seus comportamentos,1º amizades relativamente estáveis. As alterações biológicas,intelectuais, linguísticas e sociais serão progressivas e sem grandes conflitos

22 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Grande pressão educativa no campo sexual,pode ser positiva ou negativa... COMO ??? A sociedade através dos agentes socializantes: pais, professores,colegas, meios de comunicação,literatura infantil, conteúdos e práticas escolares – EXERCE UM CONTROLO SEXUADO DO COMPORTAMENTO ( premiando ou castigando certas manifestações sexuais) OFERECE UMA ESCOLARIZAÇÃO COM CONTEÚDOS SEXUAIS (ex:discriminando as raparigas..)

23 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
3. MODELA O SEU COMPORTAMENTO SEXUAL (através dos exemplos dados pelos professores, personagens infantis e protagonistas dos meios de comunicação) AQUISIÇÕES A NÍVEL DA SEXUALIDADE Identidade e papel sexual Aquisição da permanência da identidade sexual e do género Distinção da identidade sexual e de género Interiorizarão da moral sexual ...

24 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Identidade Sexual Tem lugar um triplo processo: Melhor conhecimento e, por sua vez, menor consistência dos estereótipos de género, devido ao aumento das suas experiências. Têm numerosas ocasiões de aprender a tipificar com precisão o que se considera próprio do homem e da mulher na nossa sociedade Admitem com mais facilidade que determinadas actividades tipificadas poderão ser realizadas por um pessoas que têm uma actividade sexual diferente daquela a que são atribuídas essas actividades

25 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Aquisição da permanência da identidade sexual e do género Só se dá quando as crianças têm consciência de que: Não se pode mudar de identidade por vontade própria. A identidade é estável ao longo do tempo A identidade é consistente,apesar das mudanças na aparência ou na actividade

26 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
A identidade é definida mais do que nunca pela permanência dos órgãos genitais, o que ainda não é totalmente consciente nesta idade. Ainda há confusão entre identidade e características próprias do papel de género. 80% das crianças entre os 5 e 6 anos ainda vacilam nas suas convicções, só entre os 6 a 8 anos se mantém firmes na convicção de que serão rapazes ou raparigas para toda a vida.

27 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
DISTINÇÃO DE IDENTIDADE SEXUAL E DE GÉNERO As crianças por volta dos 8 ou 9 anos dão prioridade à diferenças anatómicas e já relativizam as diferenças de género, se entram em conflito com as anteriores. Há uma distinção funcional mas não conceptual de ambas as identidades A caminho da adolescência cada vez terá mais importância o que “pode ser” ou “pode acontecer” e outra o que aceitam para si mesmos e para os seus amigos ou para os que o rodeiam

28 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
INTERIORIZAÇÃO DA MORAL SEXUAL As crianças nascem “Amorais” e não têm capacidade para controlarem o seu comportamento No período pré-escolar demonstram espontaneamente numerosos comportamentos sexuais ( exploram o corpo, acariciam-se fazem toda e qualquer pergunta...) Não têm malícia nem se sentem inibidas Não sabem ainda o que os adultos esperam delas...

29 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Dos 3 aos 5 anos começam a adaptar-se à moral sexual dos adultos e a tentar controlar o seu comportamento de acordo com as normas dos adultos Neste período de transição o justo e o injusto, o bom e o mal são o que os adultos consideram como tal O juízo moral é exterior às crianças e tem origem na autoridade do adulto Se não cumprirem as normas têm medo dos castigos dos adultos

30 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Dos 5 aos 7 anos acabam por interiorizar a moral sexual dos adultos Estas normas assimiladas são vistas como imutáveis e universais e são reflexo da moral sexual das pessoas do seu meio familiar e social Se não cumprirem estas normas , não só sentem medo do do castigo, como se passam a sentir culpadas.

31 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Os adultos transmitem a sua moral sexual às crianças através de prémios e castigos, dos comentários e gestos que acompanham os seus comportamentos e dos modelos ou exemplos que lhes oferecem Alguns exemplos de mensagens negativas sobre a sexualidade Acariciar – palmada, deixa de fazer porcarias Anedotas picantes – falar maliciosamente Comentários sobre algumas cenas na televisão, na rua...

32 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Aprendizagem por observação e ou imitação Muitas crianças passam mais tempo em frente da televisão do que na escola ou com os pais Esta aprendizagem tem um papel muito importante na aquisição de novos comportamentos e na modificação dos que já foram adquiridos Quando os rapazes e as raparigas se apaixonam, se beijam , dão a mão, se acariciam ou fazem amor pela1ª vez já o viram centenas de vezes...sabem muito bem o que se espera dos namorados (real ou irreal)

33 A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
Tipos de modelos sexuais das crianças Modelos reais, os pais os outros membros do sistema familiar. Diferença entre o que se diz e se defende e o que se faz... Modelos simbólicos (visuais e literários) Perigo da frequente associação neste meios entre sexualidade e violência, instrumentalizada por muitos órgãos de comunicação social, com fins lucrativos ... Modelos exemplares..contos clássicos, hoje os “famosos”longe dos valores éticos e morais que pais e professores tentam transmitir às crianças...


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