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TEORIA MACROECONÔMICA II [A] Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS

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Apresentação em tema: "TEORIA MACROECONÔMICA II [A] Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS"— Transcrição da apresentação:

1 TEORIA MACROECONÔMICA II [A] Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS
23/03/2017 O Modelo de Interação do Multiplicador e Acelerador de Samuelson (1939) Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO

2 Bibliografia Chiang (1982, cap. 14) Dowling (1981, cap. 20)
Burda & Wyplosz (2005, cap ) Samuelson, P. (1939). Interactions Between the Multiplier Analysis and the Principles of Acceleration. Review of Economics Statistics:

3 O Modelo de Interação do Multiplicador e Acelerador de Samuelson (1939)
Maybe the most famous second-order difference equation in economics is the one associated with Samuelson’s multiplier accelerator model. Thomas Sargent (1979, p. 184)

4 O Modelo de Interação do Multiplicador e Acelerador de Samuelson (1939)
O modelo de Samuelson (1939)[Samuelson Oscilator] nos mostra, de modo simples, como a interação entre o multiplicador e o acelerador é capaz de gerar flutuações cíclicas endogenamente. Paul Samuelson credits Alvin Hansen rather than Harrod for the inspiration behind his seminal 1939 contribution. The original Samuelson multiplier-accelerator model (or, as he belatedly baptised it, the "Hansen-Samuelson" model) relies on a multiplier mechanism which is based on a simple Keynesian consumption function with a Robertsonian [

5 A Estrutura do Modelo - A renda nacional Yt é composta por três fluxos de gastos: Ct – consumo; It – investimento; Gt – gastos do governo.

6 A Estrutura do Modelo O consumo corrente [Ct] é assumido ser uma função da renda do período anterior [Yt-1]. Aqui assumimos que Ct seja estritamente proporcional a Yt-1. O investimento é assumido ser do tipo induzido, sendo uma função da tendência vigente dos gastos de consumo. É através deste investimento induzido que o princípio da aceleração entra no modelo de Samuelson (1939). Os gastos do governo [Gt] são assumidos serem exógenos. Aqui, por simplificação, supomos que sejam constantes e iguais a Go.

7 A Estrutura do Modelo: As Equações
Yt = Ct + It + Go Ct = Yt-1 , 0 <  < 1 - propensão marginal a consumir It = (Ct – Ct-1) ,  > é o acelerador

8 A Estrutura do Modelo: As Equações
Dada a equação do consumo, pode-se expressar a equação do investimento como: It = (Yt-1 –  Yt-2) =  (Yt-1 – Yt-2)

9 A Estrutura do Modelo: As Equações
Substituindo a equação do investimento e a equação do consumo na equação da renda, obtemos: Yt -  (1 +) Yt-1 + Yt-2 = Go ou Yt+2 -  (1 +) Yt+1 + Yt = Go

10 A Estrutura do Modelo: As Equações
Yt+2 -  (1 +) Yt+1 + Yt = Go esta é uma equação em diferenças de segunda ordem com termo e coeficientes constantes, que pode ser resolvida encontrado-se a integral particular e a função complementar. [cf. Chiang (1982, cap. 17)] A solução deste modelo consiste em achar a integral particular e a função complementar.

11 A Solução do Modelo A integral particular representa o nível de equilíbrio intertemporal do Yp. A função complementar, Yc, especifica, para cada período de tempo, o desvio em relação ao equilíbrio.

12 A Solução do Modelo: #1 – A Integral Particular
A integral particular, que em termos do modelo de Samuelson (1939) equivale ao nível de equilíbrio da renda no longo prazo é resolvido estabelecendo-se que: Yt = Yt+1 = Yt+2 = Yp

13 A Solução do Modelo: #1 – A Integral Particular
A integral particular é dada por: Yp = Go/ [1-  (1 + ) + ] = Go/(1- ) [1/ /(1- )] é simplesmente o multiplicador keynesiano simples que prevaleceria na ausência do investimento induzido. Assim, [Go/(1- )] – o gasto exógeno vezes o multiplicador da renda, nos dá a renda de equilíbrio do modelo, no sentido de que este nível de renda satisfaz a condição de equilíbrio [renda = demanda agregada].

14 A Solução do Modelo: #2 – A Função Complementar e a Estabilidade do Equilíbrio
A equação [Yt+2 -  (1 + ) Yt+1 + Yt = Go] possui a seguinte equação característica: 2 b -  (1 + )b +  = 0 a qual pode ser resolvida para duas raízes b1 e b2. Contudo, visto que a convergência ou divergência dependem dos valores de b1 e b2, que por sua vez dependem dos valores dos parâmetros  e , as condições para convergência ou divergência devem ser expressas em termos dos valores de  e .

15 A Solução do Modelo: #2 – A Função Complementar e a Estabilidade do Equilíbrio
A resolução da equação de segundo grau é dada pela fórmula de Bhaskara: ½ r1,r2 = b  (b – 4ac) /2a

16 A Solução do Modelo: #2 – A Função Complementar e a Estabilidade do Equilíbrio
As duas raízes b1 e b2 são sempre relacionadas entre si pelas seguintes equações: b1 + b2 =  (1 + ) b1.b2 = 

17 A Solução do Modelo: #2 – A Função Complementar e a Estabilidade do Equilíbrio Caso #1 – Raízes Reais e Distintas Dado que  e  são ambos positivos, isto implica que b1 e b2 são também positivos. Como  (1+) > 0, temos que b1 e b2 precisam ser positivos. Isto implica que, no caso #1, a trajetória temporal de Yt não admite oscilações.

18 Caso #1 – Raízes Reais e Distintas combinações possíveis dos valores de b1 e b2
(i) 0 < b2 < b1 <   <1 ;  < 1; (ii) 0 < b2 < b1 =   = 1 (iii) 0 < b2 < 1 < b1   > 1 ; (iv) 1 = b2 < b   <1 ;  < 1; (v) 1 < b2 < b   <1 ;  > 1

19 Caso #1 – Raízes Reais e Distintas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações Para a situação (i), onde b1 e b2 têm, ambos, valores fracionários e positivos, o produto (1-b1)(1-b2) é positivo. Isto pode ser escrito como: 1-b1-b2 + b1b2 = 1 -  (1+) +  = 1 -  Isto por sua vez implica que  < 1, que é consistente com a especificação do modelo.

20 Caso #1 – Raízes Reais e Distintas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações Contudo, as possibilidades (ii), (iii) e (iv) violam, todas, a especificação do modelo, pois implicam num valor de  1. Assim, elas devem ser eliminadas pois não satisfazem, do ponto de vista teórico, as exigências estabelecidas no modelo. [cf. Chiang (1982,p.516)]

21 Caso #1 – Raízes Reais e Distintas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações Já a possibilidade (v) é admissível do ponto de vista teórico. Neste caso temos que b1 e b2 são ambas maiores do que 1; portanto, o produto (1-b1)(1-b2) = 1- , sendo o produto de dois termos negativos, é novamente positivo, implicando que  < 1. Assim, para o caso #1, temos duas possibilidades teóricas plausíveis.

22 Caso #1 – Raízes Reais e Distintas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações Na possibilidade (i) – que envolve raízes fracionárias, temos que a trajetória temporal gerada será convergente em relação a Y. Já na possibilidade (v), onde as raízes são maiores que 1, obtemos uma trajetória temporal divergente. No que se refere aos valores de  e , a questão da convergência ou divergência depende de se  < 1 ou  > 1, pois  = b1b2 é menor (maior) do que a unidade quando b1 e b2 são ambos frações positivas (maiores do que 1).

23 Caso #2 – Raízes Repetidas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações
As raízes são iguais a b = [(1+)/2] com sinal positivo porque  e  são positivos. Portanto, temos que, novamente, não são geradas oscilações neste caso. O valor de b gera três possibilidades teóricas: (vi) 0 < b <   <1 ;  < 1; (vii) b =   = 1 (viii) b >   > 1 ;  > 1

24 Caso #2 – Raízes Repetidas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações
Na possibilidade (vi), b é uma fração positiva, o que implica que: (1-b) = 1 – 2b+ b = 1 - [(1+)] +  = 1 -  > 0   <1 2 Na possibilidade (viii) temos que (1-b), temos que  > 0. Por fim, quando b=1, na possibilidade (vii), temos que: (1-b) = 0 , de modo que =1, o que viola a especificação do modelo, indicado que ela não é teoricamente plausível e deve ser eliminada.

25 Caso #2 – Raízes Repetidas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações
O caso # 2 (de raízes repetidas) gera dois casos teoricamente admissíveis – as possibilidades (vi) e (viii). Na possibilidade (vi) é gerada uma trajetória temporal convergente, ao passo que na possibilidade (viii) – gera-se uma trajetória divergente.

26 Caso #3 – Raízes complexas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações
No caso de raízes complexas, temos uma flutuação escalonada (visto que estamos lidando com um modelo com equações a diferenças) que apresenta ciclos econômicos endógenos. Neste caso temos que buscar o valor absoluto de: 1/2 R = (a) para verificar se a trajetória é convergente ou divergente.

27 Caso #3 – Raízes complexas As combinações possíveis dos valores de b1 e b2 e suas implicações
O modelo gera três possibilidades teóricas para este caso, onde: R = () (ix) R < 1   <1 (x) R = 1   = 1 (xi) R > 1   > 1

28 Resumo dos Casos Caso Subcaso Valor de  Trajetória temporal de Yt
#1 – raízes reais e distintas 2  > [4/(1+) ] 1C: 0<b2<b1<1 ID: 1 <b2<b1  <1  > 1 Não oscilatória e sem flutuações # 2 – raízes reais e repetidas  = [4/(1+) ] 2C: 0 < b < 1 2D: b > 1 Não oscilatória se sem flutuações # 3 - raízes complexas 3C: R <1 3D: R  1  < 1   1 Com flutuação escalonada

29 Resumo dos Casos Se as raízes características forem complexas conjugadas, a trajetória no tempo oscilará, isto é, teremos ciclos econômicos regulares.

30 Resumo Gráfico dos Resultados
2  = [4/(1+) ]  = 1

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32 Curiosidade Bhaskara é o autor de um dos mais importantes livros de história da Matemática que tem o nome de sua única filha Lilavati. Conta a lenda que a única maneira de uma mulher ter uma alma era através do casamento, mas por causa de um incidente isto não foi possível, foi quando Bhaskara resolveu honrar a filha dando-lhe uma segunda chance. Escreveu um livro e deu o nome de Lilavati. Um casamento teria dado a Lilavati uma alma, mas o amor de Bhaskara pela filha deu a ela a eternidade. Este é o mundo que rodeia estes homens, um mundo de mistérios, descobertas, paixões e magia.

33 TEORIA MACROECONÔMICA II [A] Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS
23/03/2017 FIM Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO


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