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Programa Nacional de Telessaúde Professora Rosália Morais Torres

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Apresentação em tema: "Programa Nacional de Telessaúde Professora Rosália Morais Torres"— Transcrição da apresentação:

1 ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Programa Nacional de Telessaúde Professora Rosália Morais Torres CETES/NUTEL Faculdade de Medicina da UFMG

2 Hipertensão arterial Uma das doenças de maior prevalência na população brasileira e mundial. No Brasil, estima-se que haja 30 milhões de hipertensos (30% da população adulta). Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão. No mundo, são 600 milhões de hipertensos (OMS) A HAS relaciona-se com 80% dos casos de acidente vascular encefálico e com 60% dos casos de doença isquêmica do coração

3 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são os principais fatores de risco para problemas cardiovasculares, sendo as principais causas de morbi-mortalidade na população brasileira .

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9 Hipertensão: conhecer, tratar, controlar

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12 Técnicas de medida da PA
No consultório: Duas medidas com intervalo de 5 minutos, com o paciente assentado. Confirmar a medição no braço contralateral MAPA Indicada para avaliação da hipertensão do avental branco Ausência de 10 a 20% do descenso noturno indica aumento do risco de doença cardiovascular Informações sobre a resposta à terapia Pode ajudar a aumentar a aderência ao tratamento VII JOINT

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16 Medida da PA Grupos Especiais Crianças
Medir a PA em todas as consultas clínicas Identificar a PAD na fase V de Korotkoff Empregar manguito com bolsa de borracha de tamanho adequado à circunferência do braço. Idosos Maior freqüência de: Hiato auscultatório Pseudo-hipertensão Hipertensão do avental branco. Gestantes • Recomenda-se que a medida seja feita na posição sentada.

17 Ao diagnosticar hipertensão...
Investigue fatores de risco e co-morbidades Procure causas identificáveis de hipertensão Avalie se há lesões de órgãos-alvo Faça anamnese e exame físico direcionados Peça exames laboratoriais: urinálise, hematócrito, glicemia de jejum, lipidograma, creatinina sérica,albumina Faça o eletrocardiograma VII JOINT

18 Busca de fatores de risco maiores para doenças cardiovasculares
Microalbuminúria Idade > 55 (homens) e 65 (mulheres) História familiar de doença cardiovascular prematura (< 55 anos em homens e < 65 anos em mulheres) Ritmo de filtração glomerular < 60 mL/min Hipertensão Obesidade (IMC>30Kg/m2) Dislipidemia Diabetes mellitus Tabagismo Inatividade física

19 Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso
Fator de risco PA Normal Limítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Sem risco adicional Risco baixo Risco médio Risco alto Sem FR Risco baixo Risco médio Risco muito alto 1 a 2 FR 3+ FR ou lesão de órgão-alvo ou DM Risco médio Risco alto Risco muito alto Risco alto Risco muito alto DCV

20 A conduta deve ser baseada no risco cardiovascular adicional.
O tratamento deve considerar não somente os níveis da pressão arterial do paciente, mas também a presença de fatores de risco, de lesões de órgãos-alvo e a presença de doença cardiovascular

21 Avaliação Complementar para Pacientes Hipertensos
Diabéticos / Síndrome Metabólica / Paciente com três ou mais fatores de risco: Fazer pesquisa de microalbuminúria Determinar o índice albumina/creatinina em amostra isolada de urina (mg de albumina/g de creatinina ou mg de albumina/mmol de creatinina). Valor Normal: < 30 mg/g ou < 2,5 mg/mmol; Microalbuminúria: 30 a 300 mg/g ou 2,5 a 25 mg/mmol). Hipertensos com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl: Determinar a glicemia 2h após sobrecarga oral de glicose (75 g) Hipertensos estágios 1 e 2 sem HVE (ECG), mas com 3 ou mais fatores de risco: Considerar ecocardiograma para detecção de HVE. Hipertensos com suspeita clínica de insuficiência cardíaca: Considerar ecocardiograma para avaliar função sistólica e diastólica.

22 Causas identificáveis de hipertensão
Apnéia noturna HA induzida por drogas Doença renal crônica Doença de Cushing (ou tratamento com esteroides) Feocromocitoma Hiperaldosteronismo primário Doença renovascular Coarctação da aorta Doenças da tireoide Doenças da paratireoide

23 Hipertensão secundária
Forma de HA potencialmente curável, desde que detectada precocemente e passível de abordagem específica Prevalência na população adulta: 5 a 10% Atualmente, maior prevalência de algumas etiologias: Doença renovascular por aterosclerose (envelhecimento da população) Hiperaldosteronismo primário (melhores técnicas de rastreamento)

24 Indícios gerais de HA secundária
Início da hipertensão antes dos trinta anos de idade Início da hipertensão após os cinquenta anos e já com níveis moderados /graves Uso de fármacos ou drogas que podem elevar os níveis pressóricos arteriais Fácies ou biotipo de doenças que cursam com hipertensão: doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de Cushing História de cálculos renais de repetição podem ser sinal de hiperparatireoidismo ou a causa de uma nefropatia obstrutiva

25 Indícios gerais de HA secundária
Trauma abdominal /lombar pode resultar em hematoma perirrenal : rim de pequeno tamanho unilateralmente Um episódio transitório de edema periorbital e urina escura: glomerulonefrite crônica Episódios múltiplos de cistite ou infecção urinária não tratados ou com tratamento incompleto: pielonefrite crônica História de dor crônica com uso constante de analgésicos:nefropatia por analgésicos

26 Qual é a investigação recomendada para um paciente com hipertensão?

27 Qualquer novo paciente diagnosticado como portador de Hipertensão arterial sistêmica deve ser submetido a: Exame radiológico do tórax Exame do sedimento urinário Medida sérica de creatinina, sódio e potássio ECG Glicemia de jejum Lípides séricos OUTROS EXAMES SERÃO BASEADOS NA SUSPEITA CLÍNICA DE UMA FORMA SECUNDÁRIA DE HIPERTENSÃO

28 Tratamento da Hipertensão arterial

29 Cerca de 60 a 80% dos casos de HAS podem ser tratados na Rede Básica de Saúde

30 Aspectos importantes Medições corretas da PA
Identificação dos fatores de risco Abordagem multiprofissional Adesão ao tratamento

31 Tratamento não medicamentoso

32 Princípios para prescrição de modificação dos hábitos de vida
Encorajar todos os pacientes Prescrever mudanças nos hábitos de vida para todos os pacientes hipertensos e pré hipertensos Enfatizar as mudanças: redução do peso, diminuição da ingesta de sódio, atividades físicas aeróbicas, moderação no consumo de ácool, plano alimentar equilibrado açã

33 Mudanças nos hábitos de vida e seu impacto na redução da PA
Redução do peso (IMC entre 18,5 e 24,9): Redução da PAS entre 5 a 20 mmHg /10 kg Dieta (frutas e vegetais, baixo teor de gordura saturada): Redução da PAS entre 8 a 14 mmHg Redução do sal da dieta (2 a 4 gramas de sódio ou 6 gramas de NaCl): Redução da PAS entre 2 a 8 mmHg Atividade física aeróbica (30 min/dia): Redução de 4 a 9 mmHg na PAS Moderação no consumo de álcool (homens < de 2 drinks/dia; mulheres < 1 drink/dia): Redução de 2 a 4 mmHg na PAS

34 Tratamento medicamentoso

35 Identificação de fatores de risco cardiovascular
Tabagismo Dislipidemia Diabetes Nefropatia Idade acima de 60 anos HF de doença cardiovascular Aumento da relação cintura/quadril e da circunferência da cintura Microalbuminúria Hiperuricemia Tolerância à glicose diminuída Glicemia de jejum alterada

36 Identificação de lesões de órgãos alvo e doenças cardiovasculares
Hipertrofia ventricular esquerda Angina de peito ou IAM prévio CRVM prévia Insuficiência cardíaca AVC AIT Alterações cognitivas ou demência vascular Nefropatia Doença vascular periférica Retinopatia hipertensiva

37 Decisão terapêutica de acordo com o risco cardiovascular
Categoria de risco Estratégia Sem risco adicional Tto não medicamentoso isolado Risco adicional baixo Tto não medicamentoso isolado até 6 meses. Se insucesso, introduzir medicamentoso Risco adicional médio Tto não medicamentoso+ medicamentoso Risco adicional alto Risco adicional muito alto

38 Metas de Valores da PA a serem Obtidas com o Tratamento
Categorias Meta (mínimo) Hipertensos estágios I e II com RCV baixo e médio <140/90 mm Hg Hipertensos e limítrofes com RCV alto <130/85 mm Hg Hipertensos e limítrofes com RCV muito alto <130/80 mm Hg Hipertensos nefropatas com proteinúria >1,0g/l <125/75 mm Hg Recomenda-se tentar atingir valores de PA inferiores aos indicados como metas mínimas e se possível, níveis ótimos de PA (≤ 120/80 mm Hg), de acordo com a tolerância do paciente ao tratamento.

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40 Drogas Recomendadas Patologia associada Indicação Clínica Diurético
Beta Bloq IECA Bloq AT1 Ca Antagonista da. Aldosterona ICC X Pós IAM Alto risco de DAC Diabetes Doença Renal Crônica Prevenção 2º do AVE

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47 Hipertensão resistente ao tratamento: possibilidades
Medições incorretas da PA Excessiva ingestão de sódio Terapêutica diurética inadequada Medicação em doses inadequadas Ação e interação de drogas (anticoncepcionais orais, AINEs, drogas ilícitas, simpaticomiméticos) Abuso de álcool, suplementos fitoterápicos Causas identificáveis de HA (HA secundária)

48 Recomendações para Seguimento
PA inicial (mmHg) Seguimento <130 130 – 139 140 – 159 160 – 179 ≥180 Sistólica Diastólica <85 85 – 89 90 – 99 100 – 109 ≥110 Reavaliar em 1 ano Estimular mudanças no estilo de vida Reavaliar em 6 meses. Insistir em mudanças no estilo de vida Confirmar em 2 meses. Considerar MAPA/MRPA Confirmar em 1 mês. Intervenção medicamentosa imediata ou reavaliar em 1 semana

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