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OS CINCO GRANDES DEBATES DA MACROECONOMIA

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Apresentação em tema: "OS CINCO GRANDES DEBATES DA MACROECONOMIA"— Transcrição da apresentação:

1 OS CINCO GRANDES DEBATES DA MACROECONOMIA
Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 1 1

2 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
MACROECONOMIA Cinco grandes debates: Os formuladores de política econômica devem tentar estabilizar a economia; A política monetária deve ser feita por um banco central independente; O banco central deve objetivar a inflação zero; O governo deve equilibrar seu orçamento; As leis tributárias precisam ser revistas a fim de encorajar o ato de poupar. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 2 2

3 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os formuladores de política econômica devem tentar estabilizar a economia: argumentos favoráveis A economia é inerentemente instável, e passa por longos períodos frequentes de recessão e alto desemprego. Com ações apropriadas, os formuladores de política econômica podem usar as políticas fiscal e monetária para prevenir o surgimento de recessões ou, ao menos, minimizar suas conseqüências. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 3 3

4 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os formuladores de política econômica devem tentar estabilizar a economia: argumentos favoráveis Não há razão para que a sociedade sofra por causa das expansões, “booms”, e recessões do ciclo de negócios; As políticas fiscal e monetária podem estabilizar a demanda agregada e, portanto, a produção e o emprego Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 4 4

5 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os formuladores de política econômica devem tentar estabilizar a economia: argumentos contra A política monetária discricionária afeta a economia com longas e imprevisíveis defasagens (“lags”) entre a “necessidade de agir” e o tempo que as políticas levam para exercer uma influência no produto e emprego; Muitos estudos indicam que mudanças na política monetária tem pequeno efeito na demanda agregada até seis meses após a realização da mudança. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 5 5

6 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os formuladores de política econômica devem tentar estabilizar a economia: argumentos contra A política fiscal trabalha com uma defasagem (lag) por causa do longo processo político que o governo enfrenta a respeito dos gastos e tributos. Essas iniciativas políticas tendem a agravar, ao invés de reduzir, os picos e quedas da economia. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 6 6

7 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
A política monetária deve ser feita por um banco central independente: argumentos favoráveis Cíclo Político de Negócios: devido a influência política na política monetária, flutuações econômicas podem refletir o calendário eleitoral; Existe uma política de inconsistência temporal: a discrepância entre o anúncio (feito pelos formuladores de política econômica sobre o que eles irão fazer) e as ações (o que eles de fato fazem subsequentemente). Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 9 9

8 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
A política monetária deve ser feita por um banco central independente: argumentos favoráveis Alguns economistas argumentam que o único objetivo do Banco Central é buscar a estabilidade dos preços. Caso a Autoridade Monetária se preocupe com outros fatores, por exemplo, desemprego ou taxa de câmbio, isso irá afastá-la de sua missão primordial. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

9 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
A política monetária deve ser feita por um banco central independente: argumentos favoráveis O objetivo da estabilidade dos preços aumenta a credibilidade, fazendo o setor privado mais compreensível a mudanças na política econômica. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

10 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
A política monetária deve ser feita por um banco central independente: argumentos contra Bancos centrais com completa independência na condução da política monetária é um problema uma vez que isso não limita a incompetência e o abuso de poder. Desde que as mudanças na demanda agregada traduzam em mudanças no emprego e na renda, é importante que alguém seja responsável por mudanças na política monetária. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 10 10

11 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
A política monetária deve ser feita por um banco central independente: argumentos contra Não está claro que melhorar a credibilidade das metas de inflação tem resultado em reduzir o custo de curto prazo em atingir uma baixa inflação. Os formuladores de política econômica eleitos podem achar a política fiscal mais útil que a política monetária, objetivando influenciar votos. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 11 11

12 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
A política monetária deve ser feita por um banco central independente: argumentos contra Economistas que se opõem ao objetivo do Banco Central de alcançar a estabilidade dos preços apenas, salientam que os estabilizadores fiscais automáticos não são suficientes para amortecer a economia em face dos choques. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

13 O banco central deve objetivar a inflação zero: argumentos favoráveis
A inflação não confere benefícios à sociedade, mas impõem custos sociais severos; Reduzir a inflação, bem como uma política com custos temporários e benefícios permanentes. Uma vez que a recessão desinflacionária está terminada, o benefícios de inflação zero iriam persistir; Uma taxa de inflação zero significaria completa estabilidade dos preços; Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 14 14

14 O banco central deve objetivar a inflação zero: argumentos favoráveis
Para alcançar a inflação zero, a Autoridade Monetária (Banco Central) precisa tomar duas atitudes: Usar a política monetária para reduzir a taxa de inflação de um nível positivo para zero; A Autoridade Monetária deve se comprometer a manter a inflação em seu nível zero, e não ter outros objetivos; Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

15 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os Custos da Inflação Pelo menos, seis custos de inflação são identificados: Custos de “Sola de Sapato”. Custos de Menu; Aumento da variabilidade dos preços relativos; Aumento do imposto; Confusão e inconveniência; Redistribuição arbitrária da riqueza. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 15 15

16 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os Custos da Inflação Estudos empíricos têm demonstrado que, se a taxa de desemprego excede a taxa natural de desemprego em determinado período de tempo, a taxa de inflação se reduz (trade-off na Curva de Phillips) nesse mesmo período. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

17 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
Os Custos da Inflação Um fator complicador em medir os custos da redução da inflação é que o peso do aumento do desemprego não será eventualmente difundido na economia; Alguns economistas afirmam que, se o Banco Central se comprometer em reduzir a inflação, o aumento no desemprego será menor; Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

18 O banco central deve objetivar a inflação zero: argumentos contra
A inflação zero é provavelmente inatingível e, caso se tente obtê-la, isso envolve custos no produto e no desemprego, os quais são muito altos. O efeito estimulante de um pouco de inflação é necessário para manter o desemprego razoavelmente baixo (trade-off na curva de Phillips). As imperfeições dos níveis de preços medidos resultam na incerteza sobre medir o sucesso obtido da inflação zero. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 16 16

19 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
Os governos estão em déficit (Dg = G – T) quando os gastos governamentais (G) são maiores que a receita arrecadada de impostos (T): G > T ; Os governos estão em superávit, ou possuem poupança governamental (Sg = T - G), quando a receita advinda da arrecadação dos impostos excede o total dos gastos governamentais: T > G; Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

20 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
Os governos atingem um orçamento equilibrado quando a receita da arrecadação tributária igualar os gastos governamentais (Teorema do Orçamento Equilibrado ou Teorema de Haavelmo): T = G; Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

21 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
Déficits orçamentários impõem um fardo injustificável nas gerações futuras por meio do aumento da tributação e da redução de suas rendas (Equivalência Ricardiana); Quando os déficits e juros acumulados ocorrem, os futuros pagadores de impostos irão enfrentar uma dificuldade: eles podem pagar altos impostos, apreciar menor gasto governamental, ou ambos. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 19 19

22 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
A dívida pública pode impor dois diferentes pesos para a sociedade, os quais afetam as gerações futuras; Uma alta dívida pública pode reduzir a quantidade de capital na economia e, portanto, reduzir a renda futura e os salários reais. Uma alta dívida pública irá significar que as gerações futuras terão de pagar altos impostos para financiar a dívida (Equivalência Ricardiana). Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

23 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
Mudando o custo dos benefícios governamentais atuais para as gerações futuras, existirá uma tendência rumo a um setor público enorme. Déficits públicos reduzem a poupança nacional, portanto retardam a formação de capital, causando a diminuição da produtividade, e limitando o crescimento real. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 20 20

24 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
Em vários países, muitas emendas constitucionais tem sido propostas de tal forma que, em cada ano fiscal, a receita governamental (excluindo os empréstimos) seja suficiente para cobrir os gastos governamentais. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

25 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos favoráveis
No Brasil, a Lei de Responsabilidade Fiscal pode se considerada uma regra de orçamento equilibrado? Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

26 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos contra
O déficit público é somente uma pequena parte da política fiscal. O problema com o déficit público é bastante exagerado. Transferências intergeracionais podem ser justificadas e alguma compra governamentam produz benefícios no futuro (por exemplo, reduzindo o déficit orçamentário por meio de cortar gastos na educação. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 21 21

27 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos contra
Um orçamento equilibrado limitaria a política de opções disponíveis para lidar com crises econômicas emergenciais e futuras. O déficit público pode continuar a aumentar. O crescimento populacional e progresso tecnológico aumentam a habilidade da nação em pagar os juros da dívida. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 22 22

28 O governo deve equilibrar seu orçamento: argumentos contra
Alguns economistas não acreditam que os déficits públicos, resultando em dívida governamental, imponham um peso à sociedade; Críticos do uso de instrumento legal (lei, emenda constitucional) para implantar o orçamento equilibrado apontam vários problemas, por exemplo, a falta de flexibilidade em lidar com as recessões, e o uso da Constituição de um país como mecanismo para obrigar o cumprimento das regras orçamentárias. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

29 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
As leis tributárias precisam ser revistas a fim de incentivar a poupança: argumentos favoráveis A taxa de poupança de um país é um determinante chave nas possibilidades de prosperidade futura de um país Quando a taxa de poupança é alta, mais recursos estão disponíveis para investimentos em um novo equipamento ou fábrica, por exemplo. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 26 26

30 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
As leis tributárias precisam ser revistas a fim de incentivar a poupança: argumentos favoráveis As conseqüências de políticas tributárias voltadas aos altos ganhos de capital são redução de poupança, redução na acumulação e capital, menor produtividade do trabalho, e reduzido crescimento econômico Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 27 27

31 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
As leis tributárias precisam ser revistas a fim de incentivar a poupança: argumentos contra Muito das mudanças propostas nas políticas tributárias para estimular a poupança beneficiariam a populacional rica às custas dos grupos populacionais de rendas baixas; Os indivíduos com altos rendimentos poupam uma fração alta de suas rendas, ao contrário dos indivíduos de baixas-rendas. Qualquer mudança que favorece pessoas que poupam irá tender a favorecer pessoas com alta renda. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 29 29

32 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
As leis tributárias precisam ser revistas a fim de incentivar a poupança: argumentos contra Reformas seriam regressivas ou iriam acentuar a desigualdade da renda na nossa sociedade. Aumentando a poupança pública por meio da eliminação do déficit orçamentário iria fornecer um caminho mais direto e eqüitativo para aumentar a poupança nacional. Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 30 30


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