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Formação Bíblica para Catequistas

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Apresentação em tema: "Formação Bíblica para Catequistas"— Transcrição da apresentação:

1 Formação Bíblica para Catequistas
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética Formação Bíblica para Catequistas

2 - diz o Senhor, o teu apaixonado" (Is 54,10).
"Mesmo que as serras mudem de lugar, ou que as montanhas balancem, meu amor para contigo nunca vai mudar, minha aliança perfeita nunca há de vacilar - diz o Senhor, o teu apaixonado" (Is 54,10).

3 " É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação" (2Cor 6,2).
CAPÍTULO I A Bíblia na Realidade de Hoje " É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação" (2Cor 6,2). Hoje a Bíblia está nas mãos do povo: caminho de orientação, oração, consolo e força nas mais diversas situações do cotidiano da vida; faz experimentar que "o Senhor está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero" (Sl 145,18).

4 Toda leitura já é uma interpretação:
A Bíblia é Palavra: não para se exibir conhecimentos mas para se ouvir e guardar no coração uma leitura que se faz em atitude de Fé ligada com a Vida Toda leitura já é uma interpretação: não ato mecânico Considerar o texto no seu contexto, os leitores e suas circunstâncias...

5 Vivemos num mundo onde:
A) A realidade tem muitos aspectos e é cheia de contrastes: DE UM LADO: Progresso tecnológico dos avanços modernos Liberdade de pensamento Consciência de Direitos Humanos Consumismo de coisas Voluntariado generoso Comunicação globalizada e informação Ânsia profunda pela paz

6 DE OUTRO LADO: · Multidão marginalizada · Poderosos mecanismos de massificação · Escandalosas violações dos Direitos Humanos · Multidão sem acesso ao essencial · competição desumana p/ leis do mercado · Muitos não sabem ler o mundo em que vive acontecimentos trágicos de guerras

7 Ao mesmo tempo em que a sociedade é regida por valores materialistas, cresce a busca por caminhos de misticismo e práticas religiosas diversificadas; enorme sede do sagrado; fala-se de Deus em todo canto...

8 B) Tudo muda muito rapidamente: aceleração da história
Toda informação se desatualiza velozmente Projetos / ideais grandes / compromissos definitivos – como ficam??? Juventude: o que esperar do futuro? O que importa é "aqui e agora" Sonhos? Desilusão... Conhecimentos, afetos, posturas... sem profundidade.

9 Mas toda ação provoca uma reação:
A mudança traz insegurança: Novas gerações: comportamentos / estilos de vida diferentes... Relações familiares... Relações com autoridades tradicionais... Mas toda ação provoca uma reação: Crises - desorientação - busca de segurança: uma das fontes é a fé religiosa. Aí está uma das fortes razões do florescimento das diversas formas do sagrado...

10 A busca do sagrado e a Bíblia:
Pluralismo religioso: criatura - Criador Desafios: - devocionismo / - intimismo / - individualismo Múltipla pertença: participação em mais de uma tradição religiosa Mosaico religioso: própria crença com elementos de várias fontes Trânsito religioso: muda com facilidade de Religião e de Igreja... Despertar: decisão livre - responsabilidade comunitária.

11 O prestígio da Bíblia: Está nas mãos de representantes de todas as classes Usada para os mais diversos objetivos (literatura, arte, política, MCS...) Presente nos mais variados lugares (hotéis, repartições públicas...). Quando tudo muda e perde credibilidade rapidamente, a Bíblia permanece inspirando e difundindo projetos de vida. É palavra que chama o Projeto de Deus!

12 O povo tem sido ajudado a ler melhor a Bíblia:
Biblistas qualificados: opção preferencial pelo povo simples Chaves de leitura popular Subsídios bem fundamentados em linguagem compreensível ao povo CNBB: PRNM, SINM e Queremos Ver Jesus... Mês da Bíblia e outros Projetos das Instituições Bíblicas CEBI – CENTRO BÍBLICO VERBO – SAB – CRB - FEBIC ...

13 Trabalho a ser bem feito, desde a infância
Com informações atualizadas (e não de forma infantil)... Com um processo progressivo... Vencendo crises e alargando horizontes... Em cooperação ecumênica: A Bíblia como instrumento de diálogo/unidade entre as Igrejas Cristãs: ela é ecumênica de per si.

14 Boas iniciativas como:
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos Tradução Ecumênica Bíblia Muitas traduções: Do hebraico para o grego (Septuaginta ou Setenta: 250 aC) Tradução para o latim (Vulgata: 382 dC) Muitas editoras com sua Bíblia Bíblia da CNBB: objetivo celebrativo e catequético. Novos tempos com novas exigências: Necessidade de abordagem: Ligada à vida - inteligente – orante - respeitosa - atualizada

15 As múltiplas caraterísticas da Bíblia
CAPÍTULO II As múltiplas caraterísticas da Bíblia "O que nós ouvimos, o que aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não ocultaremos a seus filhos: mas vamos contar à geração seguinte as glórias do Senhor, o seu poder e os prodígios que operou" ( Sl 78, 3-4).

16 Bíblia e Tradição: Deus se revela a todos os povos de diversas maneiras. Ao povo hebreu: por palavras por gestos ou acontecimentos na pessoa de Jesus Cristo: cume do processo de Revelação ponto alto da Antiga Aliança: Êxodo ponto alto da Nova Aliança: Jesus Cristo (ação e palavras, morte e ressurreição); efusão do Espírito Santo.

17 A Tradição e a Escritura:
unidas e comunicantes, mesma fonte, um só todo e tendem ao mesmo fim (cf. DV 9).

18 Etapas do processo de formação do texto bíblico:
a) experiência vivida e compreendida como sinal da presença de Deus; b) transmissão oral e celebrativa: novos significados; c) registro por escrito; d) novos contextos, novas elaborações: releituras; reconhecimento oficial, canônico (com as diferenças entre as Bíblias judaica, católica e protestante).

19 A ordem dos escritos: não é cronológica;
busca responder às perguntas nos diversos contextos históricos; por trás das palavras: precisar as relações corretas entre o ser humano com Deus e com o universo...

20 A Bíblia e a Ciência: A busca da verdade remete sempre para alguma coisa que está acima..., para os interrogativos que abrem acesso ao mistério (cf. FR 106). A Bíblia, seu tempo e sua cultura: Atenção à situação e teologia de cada época (linha do tempo...): autores diversos, com visões e posturas diferentes: linguagens humanas para falar do divino...

21 O modo judaico de comunicar:
Linguagem vigorosa, emocional, usando de recursos, como: narrações, histórias, parábolas, imagens figurativas... O relato de milagres tem a função de evidenciar (sinais) a presença de Deus na história humana. A mensagem (mais do que o fato extraordinário) do milagre tem a função de: a)   nos questionar e nos motivar a fazer algo em favor da vida; b)  identificar os sinais da presença de Deus no nosso cotidiano; c) desenvolver o nosso espírito crítico diante de propagandas triunfalistas...

22 Também "os milagres que não acontecem" (ex: o exílio da Babilônia, a morte de Jesus...), são convites a perceber que os caminhos de Deus não são os nossos...

23 A inspiração divina em linguagem humana:
Deus se revela de forma compreensível em cada cultura e segundo a capacidade de cada ser humano (DV 12 e 13). A compreensão cresce através da contemplação e do estudo (DV 8). A mesa da Palavra (Sagrada Escritura) é equiparada à mesa da Eucaristia - o Corpo do Senhor (DV 21). O Magistério não está acima, mas a serviço da Palavra de Deus (DV (10).

24 A inspiração divina em linguagem humana:
O acesso à Sagrada Escritura deve ser amplamente aberto a todos (DV 22). Todas as pessoas que exercem o Ministério da Palavra: para não serem vãs pregadoras devem ler assiduamente a Palavra e escutá-la interiormente (DV 25). As alegrias e esperanças, tristezas e angústias do povo... devem ser também dos discípulos de Cristo (GS 1).

25 A Bíblia fala de muitos modos
CAPÍTULO III A Bíblia fala de muitos modos "Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo" (Hb 1,1-2)..

26 a) A Bíblia nos revela Deus o ser humano com realismo.
A respeito dos modos de ensinar na Bíblia: a) A Bíblia nos revela Deus o ser humano com realismo. b) A Bíblia ensina de dois modos: pelo que ela diz; pelo como ela diz: não há campo na vida humana que não interesse a Deus...

27 Algumas atitudes a serem cultivadas:
Jesus é a melhor imagem do Pai (olhar o conjunto de sua vida e o significado de sua missão); não tomar texto isolado como expressão do conjunto da Bíblia; Os gêneros literários: Históricos, proféticos, poéticos Apocalíptico e outros - revelam o que Deus quer transmitir nas diversas circunstâncias históricas (cf. DV 12).

28 Para um livro tão variado, muitas abordagens
CAPÍTULO IV Para um livro tão variado, muitas abordagens "Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas" (Sl 25,4). Cada texto tem a ver com seu contexto: Situação do povo, ponto de vista de quem escreve, os interesses em jogo... Para isso, temos a ajuda da História, Arqueologia, Geografia, Sociologia, Antropologia, Psicologia...

29 Os textos passam por modificações reveladoras
(releituras) no processo histórico até sua redação final... Leitura a partir dos pobres: Métodos que partem de situações específicas da vida, com profunda sensibilidade aos problemas humanos de hoje... O ponto de vista determina a leitura: As diferentes abordagens se complementam e deixam o caminho aberto para as inspirações sempre novas e surpreendentes que o texto bíblico nos oferece...

30 A Bíblia chegou até nós através de uma cultura específica: a judaica.
Leitura inculturada: A Bíblia chegou até nós através de uma cultura específica: a judaica. O processo de inculturação têm duas faces: entender a cultura de origem e o cerne da mensagem da Bíblia; identificar o que seria equivalente em nossa cultura, fiéis ao espírito (e não à letra) da mensagem bíblica..

31 Algumas orientações básicas para a leitura da Bíblia
CAPÍTULO V Algumas orientações básicas para a leitura da Bíblia "Ensina-me o bom senso e a sabedoria pois tenho confiança nos teus mandamentos" (Sl 119,66). Amor à Bíblia, lida junto com a vida: amar e ler assiduamente a Bíblia; ler a Bíblia junto com a vida; abertura ao que diz o Espírito Santo

32 Métodos complementares entre si:
Todo método tem limites permitem uma visão mais ampla; podem servir às múltiplas necessidades da vida Fidelidade ao texto

33 Ler a Bíblia com a Igreja, sendo comunidade:
o texto sagrado tem origem comunitária; sua função é alicerçar e vivificar a comunidade dos que crêem; fortalece o espírito de comunhão; Desperta para a dimensão litúrgica da Palavra; proclamar a Palavra com clareza e reverência; uma leitura que nos transforma pessoal e comunitariamente.

34 (segundo o doc. "A Interpretação da Bíblica
Características da leitura fundamentalista : (segundo o doc. "A Interpretação da Bíblica na Igreja" p ): não leva em consideração o caráter histórico e as limitações dos autores humanos do texto; interpretar como histórico o que, de fato, não tinha intenção de ser; desconsideração do sentido simbólico ou figurativo; desconsideração do desenvolvimento da tradição...

35 A Bíblia no ecumenismo e no diálogo religioso
CAPÍTULO VI A Bíblia no ecumenismo e no diálogo religioso "Deus não faz discriminação de pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença" (At 10,34-35).

36 o primeiro apelo vem da vida
Trabalhando juntos: o primeiro apelo vem da vida católicos, protestantes e ortodoxos: o amor à Bíblia nos une; diversos espaços comuns

37 Superar o confronto e aprender o diálogo:
interpretações divergentes podem ser tratadas num clima sereno de troca de informações sobre a tradição de cada Igreja; a catequese (também nas homilias, palestras, nos movimentos e grupos de oração) deve explicar, com clareza, em que somos diferentes, sem desenvolver uma atitude de combate, estimulando a compreensão e a mútua estima; a atitude ecumênica possibilita a procura em comum do caminho para a plena unidade na verdade total (CT 32).

38 o diálogo exige identidade;
Diálogo e caminho para a unidade sem perder a diversidade: o diálogo exige identidade; católicos e protestantes hoje reconhecem convergências e acentuações diferentes na assimilação de mensagens bíblicas Organizações ecumênicas

39 Escritos sagrados e intimidade com Deus em outras religiões:
viver o mandamento do amor mútuo; respeito e veneração pelos livros sagrados e tradições orais dos outros povos e religiões a Bíblia se serve de elementos de outras tradições: babilônicas, persas, gregas...

40 Um cuidado muito especial: a abordagem do judaísmo:
O judaísmo é o berço de nossa fé; Suas Escrituras Sagradas, tornaram-se nossa Bíblia; Jesus, um judeu praticante que valorizava essa fé; A missão de Jesus se abriu a todos os povos...

41 usar linguagem positiva com relação aos judeus;
Construindo uma abordagem positiva do judaísmo: Antigo Testamento e Novo Testamento: ambos são alimento para a fé e pedagogia de Deus; O Deus de Jesus é o mesmo que se revelou na Primeira Aliança através dos nossos pais e mães na fé...; usar linguagem positiva com relação aos judeus;

42 Indicações práticas para a animação bíblica na vida da Igreja
CAPÍTULO VII Indicações práticas para a animação bíblica na vida da Igreja "Sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes"(Tg 1,22).

43 A Bíblia deve permear a ação evangelizadora no seu todo, mas ainda assim precisa de um trabalho específico. Dois blocos de indicações: O serviço de animação bíblica E a bíblia como alma de toda a pastoral

44 Serviço de Animação Bíblica
conhecer e articular as forças já existentes; investir na formação bíblica dos cristãos leigos; investir na atualização do presbítero; dialogar com os movimentos e pastorais;

45 difundir e valorizar a prática da leitura orante da Bíblia (Leitura, Meditação, Oração e Contemplação); valorizar a tradição da Liturgia das Horas; incentivar círculos bíblicos e/ou grupos de reflexão; cuidar da composição de cantos; vivenciar uma eclesiologia de comunhão e participação...

46 Atividades e atitudes que envolvem a educação para a leitura bíblica:
docilidade ao Espírito, unindo leitura e oração, fé e vida; sintonia com a Igreja; preparação cuidadosa das homilias; valorização do texto bíblico na liturgia (leituras do Lecionário); divulgação de esquema básico de história bíblica (linha do tempo); respeito à condição sagrada do texto; parceria com as Igrejas cristãs para o estudo ecumênico da Bíblia;

47 respeitar a situação dos destinatários: caminhada processual;
criação, na paróquia, de uma biblioteca popular; revisão dos textos de catequese; valor da Bíblia por si mesma e não como mero instrumental para...; valorização da Bíblia como fonte fundamental da evangelização;

48 A leitura bíblica deve nos tornar pessoas humanas, fraternas e capazes de construir um mundo melhor... Confiar na Palavra como força para transformar vidas, animar esperanças, alimentar a fé e como caminho de realização do Plano de Deus

49 "Como a chuva e a neve que caem do céu e para lá não voltam
sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, Sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão" (Is 55,10-11).

50 CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
ASSESSORIA DA COMISSÃO EPISCOPAL PASTORAL PARA A ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA Fone: (61) Fax: (61) Data Show elaborado por: Ir. Maria Aparecida, Pe. Jânison e Ana Cláudia F I M


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