Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouSilvana de Carvalho Carlos Alterado mais de 8 anos atrás
1
AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS
NÃO HÁ NA LITERATURA UMA DEFINIÇÃO “STANDART”PARA AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA… É RECOMENDADO QUE SE CONSIDERE COMO COMO UM PROCESSO CLÍNICO QUE PRECEDE UM ATO ANESTÉSICO PARA CIRURGIA OU PARA PROCEDIMENTOS NÃO CIRÚRGICOS
2
AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS
A AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA É A BASE DO MANUSEIO PERIOPERATÓRIO, PODENDO REDUZIR A MORBIDADE E MELHORAR A EVOLUÇÃO DO PACIENTE
3
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: OBJETIVOS
1- Obter informações de doenças prévias para estratificar o risco e avaliar os quesitos para uma otimização do quadro clínico e oportunidade da operação. 2- Avaliar doenças e síndromes que podem afetar a anestesia, de forma que o anestesiologista, ciente da situação clínica, possa criar estratégias de condutas adequadas
4
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: OBJETIVOS
3- Diagnosticar “novas”doenças, possibilitar estudo laboratorial condizente com a(s) doença(s) e com as características da cirurgia (perda sanguínea). Não há justificativa para “Rotina de exames pré-operatórios”. 4- dar atenção ao paciente para diminuir os seus medos e angústias. 5- reduzir custos, melhorar a eficiência das salas de operação e melhorar a qualidade do atendimento e satisfação do paciente e seus familiares.
5
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: GUIDELINES
A publicação de “evidence-based guidelines” contribuiu para a qualidade do atendimento. A tecnologia da informação e “decision support systems” melhora a qualidade do atendimento.
6
Harvard MedicaL School, MGH
1 ano de pesquisa : pacientes adultos. CANCELAMENTO DA CIRURGIA: 30% SEM PRÉ-ANESTÉSICO 6% COM PRÉ-ANESTÉSICO Perdas para o hospital/ano: Sem pré-anestésico: U$ Com pré-anestésico: U$
8
RISCO : PARADA CARDÍACA TRANS-OPERATÓRIA (ANESTESIA OU CIRURGIA?)
Masui. 2003 Jun;52(6): anestesias, JAPÃO BRASIL PIB U$ 4,52 trilhões 2,29 trilhões RENDA PER CAPTA (PIB PPP”per capta”) U$ U$ 9.867 Incidência total de parada cardíaca em operações: 6,12 / A maior causa de parada cardíaca perioperatória é: 1. choque hemorrágico peri-operatório: 19.2% 2. Hemorragia maciça :12.3% 3. Cirurgia: 9.7% 4. Anestesia :6.4% Prognóstico das paradas cardíacas: Complicações cirúrgicas perioperatórias: 86% morrem; 5.3% evoluem sem sequelas Anestesia: 10% morrem; 82% sobrevivem sem sequelas
9
MORTALIDADE : ANESTESIA OU CIRURGIA?
EVENTOS INTRA-OPERATÓRIOS : /10.000 COMPLICAÇÕES PRE-OPERATÓRIAS: /10.000 CIRURGIA : /10.000 1 / 75 Masui. 2003 Jun;52(6): anestesias,
10
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS:
QUANDO REALIZAR A AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA? Recomendação: DEPENDE DO GRAU DE INVASÃO DA CIRURGIA
11
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS:PASSOS
HISTÓRIA PRÉ-ANESTÉSICA: avaliação dos registros médicos , entrevista com paciente. EXAME FÍSICO: (ÊNFASE NAS VIAS AÉREAS, SIST. CV E PULMONAR) EXAMES COMPLEMENTARES :'são complementares a um diagnóstico clínico. Contribuição para o diagnóstico: História : 56% (66% no caso de doença cardiovascular) História + ex. físico : 73% Exames complementares: 3%
12
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: HISTÓRIA FAMILIAR E PESSOAL
HISTÓRIA PRÉ-ANESTÉSICA : AVALIAÇÃO DE REGISTROS MÉDICOS ANTERIORES FAMILIARES (MH, doenças hereditárias) PESSOAL -anestesias prévias e evolução (complicações com ênfase nos acidentes e NVPO); - -hábitos e vícios (periodicidade)(parceiros); -alergias; -doenças antigas ou atuais (IAM,D. cardiovasculares, AVC ou isquemias transitórias, cirrose, IR, D. endócrinas, D. osteoarticulares (próteses);D. respiratórias; situações de emergência (acidentes, ICC…) -dor crônica; -convulsões; -próteses oculares ou lentes de contato, próteses dentárias, marca passo; -uso de medicações;
13
Correlações observadas entre condições pré- operatórias e morbidade ou mortalidade pós- anestésica:
idade(extremos), estado geral comorbidades pré-existentes (d. cardíacas, d. respiratórias, d. renais, diabetis, HAS, DBPOC, hábito do fumo, infarte do miocárdio…) obesidade
14
CLASSIFICAÇÃO ASA: 1941 ASA Mortalidade per-operatória (1/10.000) I
Classificação “PS”(Physical status). Meyer Saklad ASA Mortalidade per-operatória (1/10.000) I Paciente normal. Sem doenças 6-8 II Paciente com doença sistêmica leve, sem impacto na vida cotidiana III Paciente com doença sistêmica grave que limita sua atividade normal. Provável impacto na anestesia e cirurgia. IV Paciente com doença sistêmica que compromete a vida. Grande impacto na anestesisa e cirurgia V Paciente moribundo, sem expectativa de vida nas próximas 24 horas. VI Paciente com morte cerebral(doador de órgão) “E”: cirurgia de emergência (Planejamento de suporte PO; permanência longa no hospital;intercorrências cardiopulmonares no PO)
15
CLASSE FUNCIONAL : METs (1 MET: consumo de 3.5ml O2/min/kg)
ATIVIDADE 1 Comer, trabalhar em computador, vestir-se 2 Descer escadas em sua casa, cozinhar 3 Caminhar 1-2 quadras 4 Juntar folhas, trabalhar no jardim 5 Subir um lance de escadas, dançar, andar de bicicleta 6 Jogar golf 7 Jogar tenis 8 Subir rapidamente escadas, correr moderadamente 9 Saltar lentamente, pedalar moderadamente 10 Nadar rapidamente, correr 11 Skying cross country, jogar uma partida de basquete 12 Correr rapidamente em distâncias moderadas ou longas
16
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS:
O EXAME FÍSICO EXAME DIRIGIDO: SINAIS VITAIS / PESO / ALTURA (IMC) VIAS AÉREAS VEIAS (DIFICULDADE?) COLUNA / DEFORMIDADES DE POSICIONAMENTO/CUIDADOS SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA RESPIRATÓRIO CARÓTIDAS (PESCOÇO)
17
Peso e idade e queda da saturação de O2
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: IMC Peso e idade e queda da saturação de O2
18
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS : TESTES
Tamanho e forma dos incisivos superiores Estado dentário/próteses móveis ou fixas Relação entre a maxila (incisivos) e mandíbula Tamanho da língua Presença de faces com muita barba Comprimento e largura do pescoço(Circunferência) Lesões de face/boca que possam comprometer a adaptação de uma máscara facial
19
Classificação de Mallampati
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: AS VIAS AÉREAS Classificação de Mallampati
20
Classficação de Cormack Lehane (laringoscopia)
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: AS VIAS AÉREAS Classficação de Cormack Lehane (laringoscopia)
21
Teste de Patil: distância tireomentoniana
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: AS VIAS AÉREAS Teste de Patil: distância tireomentoniana Mobilidade Cervical Abertura oral
22
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS:
AS VIAS AÉREAS Abertura oral pequena
23
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS:
AS VIAS AÉREAS Micrognatia
24
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS:
AS VIAS AÉREAS Cifoescoliose
25
Obesidade mórbida :o diâmetro cervical
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: AS VIAS AÉREAS Obesidade mórbida :o diâmetro cervical
26
Obesidade mórbida :o diâmetro cervical
A AVALIAÇÃO E PREPARO PRÉ-ANÉSTESICOS: AS VIAS AÉREAS Obesidade mórbida :o diâmetro cervical Diâmetro cervical % de dificuldade
27
EXAMES COMPLEMENTARES PRÉ-OPERATÓRIOS
Dados que fogem da anamnese e do exame físico: necessidade de quantificações evidência estatística de complicações
28
Exames complementares pré-operatórios
Quando solicitar ?(validade do exame)
29
SOLICITAÇÃO DE FORMA ROTINEIRA X
EXAMES COMPLEMENTARES PRÉ-OPERATÓRIOS SOLICITAÇÃO DE FORMA ROTINEIRA X EXAMES DIRIGIDOS DE ACORDO COM A SITUAÇÃO CLÍNICA
30
SOLICITAÇÃO ROTINEIRA DE EXAMES OU DE FORMA SELETIVA?
31
INDICAÇÃO DE ACORDO COM A(S) COMORBIDADE(S) “ROTINA”
Exames complementares pré-operatórios INDICAÇÃO DE ACORDO COM A(S) COMORBIDADE(S) Procurar por doença subclínica ou repercussão sobre órgão-alvo “ROTINA” Solicitações de exames pela evidência de doenças de acordo com a idade(estatística): ECG, espirometria e mulheres em idade fértil (BHCG)
32
Exames complementares pré-operatórios
EXEMPLOS Paciente feminina 25 anos, sem comorbidades, irá se submeter à uma hernioplastia inguinal eletiva: BHCG Paciente feminina 52 anos, sem comorbidades, irá se submeter à uma hernioplastia inguinal eletiva: Hematócrito, Glicemia, T3-T4, TSH, Colesterol T. e frações, ECG
33
SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE ACORDO COM A SITUAÇÃO CLÍNICA
37
Exames complementares pré-operatórios e comorbidades
Quimioterapia: Hematócrito, TAP/TTPa, Uréia/Creatinina AST/F.alc, Rx de tórax Desnutrição: Hematócrito, albumina, eletrólitos Obesidade Mórbida: Uréia/Creatinina, Glicemia, ECG, testes função pulmonar Doença Vascular: ECG, Hematócrito, Eletrólitos, Uréia/Creatinina, Glicemia Doença Pulmonar: Hematócrito, ECG, Rx de tórax Exames complementares e medicações pré-operatórias Uso de digoxina e diuréticos: Uréia/Creatinina, Eletrólitos,ECG Uso de estatinas: AST/F. alc/ CK? Uso de corticóides: Eletrólitos, Uréia/Creatinina, Glicemia Uso de anticoagulantes (heparina ; warfarina): TAP, plaquetas
38
PARECERES DE OUTRAS ESPECIALIDADES: CARDIOLOGIA
NECESSIDADE DE SE COLOCAR PERGUNTAS: ADEQUAÇÃO DO TRATAMENTO PROPOSTO, INTRODUÇÃO DE NOVOS MEDICAMENTOS; SUBSTITUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ROTINEIROS HAS de difícil controle terapêutico: ajustar a medicação - PAD > 110 mmHg - PAD > 100 mmHg associada a insuficiência coronariana 2) Infarto do miocárdio prévio 3) ICC classe funcional II e III 4) Angina 5) Cardiopatia congênita 6) Valvulopatia grave 7) Revascularização miocárdica 8) Cirurgia cardíaca prévia
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.