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ALGIAS DA COLUNA VERTEBRAL

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Apresentação em tema: "ALGIAS DA COLUNA VERTEBRAL"— Transcrição da apresentação:

1 ALGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
LOMBALGIA / CIATALGIA Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH

2 SUMÁRIO I Revisão de Anatomia II Postura - Generalidades
III Epidemiologia IV Definição V Dores de origem mecânica e postural VI Diagnóstico VII Tratamento

3 I Revisão da Anatomia ÓSSEA MUSCULAR

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9 II POSTURA - GENERALIDADES
Variações da pressão dentro do disco intervertebral

10 II POSTURA - GENERALIDADES
Técnica correta de levantar peso

11 II POSTURA - GENERALIDADES
Postura sentada: Postura correta Postura fatigante Esquema: encurtamento da musculatura isquiotibial

12 II POSTURA - GENERALIDADES
Postura em pé relaxada e prolongada. Uso de banco para fletir o quadril e o joelho, relaxar o m. íliopsoas e retificar a coluna lombar (aconselhável para dentistas, barbeiros e donas de casa)

13 EPIDEMIOLOGIA Dor nas costas: epidemia internacional moderna
Hult: 80% da população afetados pelo sintoma em alguma época da vida Problemas da coluna vertebral são classificados como a causa mais freqüente de limitação da atividade em indivíduos com menos de 45 anos de idade Svensson e Anderson: - 61% de incidência durante a vida, prevalência de 31% em amostra aleatória de homens entre 40 e 47 anos. - Incidência em mulheres entre 38 e 64 anos ao longo da vida foi de 66% com prevalência de 35% - variáveis psicológicas associadas à lombalgia: insatisfação com o ambiente de trabalho e um grau mais elevado de preocupação e fadiga no final do dia de trabalho - associação da lombalgia com fatores de risco cardiovascular, como dor na panturrilha durante o exercício, intensa atividade física durante o trabalho, fumo, preocupações e tensões freqüentes, trabalho monótono e maior número de horas extras de trabalho.

14 EPIDEMIOLOGIA Dillane, Fry e Kalton (dor nas costas): causa desconhecida em 79% dos homens e 89% das mulheres Custos para a sociedade e para o paciente, em forma de tempo de trabalho, compensações e tratamento são estarrecedores Snook informou que a Liberty Mutual Insurance Co. pagou US$ 247 mi. (1980) para dores nas costas (a companhia representa apenas 9% do mercado de compensação) Weber e Snook estimaram os custos compensáveis de lombalgia nos EUA como sendo de US$ 11,1 bi. Do gasto anual de bilhões de dólares gastos nos EUA por lombalgia, estima-se que apenas 1/3 seja gasto com o tratamento médico e 2/3 para pagamento da incapacidade O absenteísmo provocado pela dor nas costas varia com o tipo de trabalho e rivaliza com o resfriado comum no total de dias de trabalho perdidos

15 EPIDEMIOLOGIA As mulheres informaram ter dores nas costas com mais freqüência que os homens Não houve diferenças raciais mas quanto mais baixo o nível educacional maior a incidência de dor nas costas Frymoyer e cols. (fatores de risco associados à dor intensa nas costas): trabalhos que exigem levantamentos pesados e repetidos, o uso de martelete elétrico e máquinas operatrizes e a condução de veículos motorizados Frymoyer e cols.: pacientes com dores fortes nas costas tinham maior probabilidade do vício do fumo, maior número de episódios de ansiedade e depressão, tinham ocupações mais estressantes e as mulheres tinham tido um maior número de gestações Deyo e Bass: forte relação entre o fumo e a dor nas costas (pacientes com menos de 45 anos de idades). Observaram forte tendência para dores nas costas nos pacientes obesos

16 EPIDEMIOLOGIA Jackson, Simmons e Stripinis: pacientes adultos com escoliose tem maior probabilidade de sentir dores nas costas e que a dor persiste e progride Gyntelberg publicou uma incidência ligeiramente maior de dores nas costas em pacientes com mais de 1,81 m de altura; indivíduos de peso normal ou ligeiramente mais elevado tinham probabilidade maior de ter dor nas costas

17 EPIDEMIOLOGIA Maior incidência de lombalgia em indivíduos mais velhos
Indivíduos com má postura tendem a ter mais lombalgia Indivíduos acima dos 60 anos: verificar metástase vertebral ou fratura patológica Causas principais de lombalgia: fatores biomecânicos (causas mecânicas e posturais)

18 LOMBALGIA / CIATALGIA Definição de LOMBALGIA: presença de dor posterior, numa área localizada entre o último arco costal e a pelve. Definição de LOMBOCIATALGIA:toda condição dolorosa que se irradia da região lombar em direção à região glútea e face posterior de um ou dos dois membros inferiores.

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21 LOMBALGIA / CIATALGIA DORES DE ORIGEM MECÂNICA E POSTURAL:
Pioram com o movimento, atividade e esforço físico. Melhoram com o repouso. Tipos da dor: 1) discogênica – compartimento anterior 2) facetária – compartimento posterior 3) ciática predominante – sinais de radiculopatia ou dor da claudicação neurogênica

22 LOMBALGIA / CIATALGIA 1) Dor discogênica: É a mais freqüente
Indivíduos entre 30 e 50 anos Etiologia: desidratação e degeneração do disco intervertebral (L4-L5 e L5-S1) Raramente desenvolvem quadro crônico que justifique tratamento cirúrgico Com o envelhecimento a CV se estabiliza as custas da artrose (osteófitos – bicos de papagaio) Indivíduos idosos não apresentam lombalgia de origem mecânica discogênica A história natural da lombalgia: melhora entre 10 e 30 dias de evolução em 75% dos casos Discografia guiada por TAC e uso de contraste Tratamento: nucleoplastia (radiofreqüência) ou terapia térmica intradiscal (IDET)

23 RNM: protrusão discal lombar múltipla

24 LOMBALGIA / CIATALGIA 2) Dor facetária:
Indivíduos mais velhos com processo artrósico das articulações facetárias Ocorre lesão das cartilagens articulares provocando dor, que piora em extensão do tronco e melhora na posição sentada. Associação possível com hérnia discal por extrusão do núcleo pulposo, provocando ciática Mais de 80% das hérnias: reabsorção em 1 – 3 meses, com tratamento conservador habitual (medicamentos e fisioterapia) Cirurgia: a) falha do tratamento conservador por mais de 6 semanas b) sinais de síndrome da cauda eqüina (dor intensa, perda de força muscular, urgência miccional e anestesia perineal)

25 Alterações degenerativas da coluna vertebral

26 LOMBALGIA / CIATALGIA 3) Dor da claudicação neurogênica dos MMII:
Pacientes idosos, com ciática em 1 ou 2 MMII durante a marcha, o que impede de continuar caminhando (param para se sentar ou apenas descansar com o tronco inclinado para frente, num ritmo periódico; após alguns momentos estão aptos a recomeçar a caminhada, parando novamente após percorrer uma distância semelhante à percorrida antes da última parada, o que diferencia da claudicação vascular, onde as distâncias vão diminuindo a cada parada) Tratamento para estenose de canal lombar é controvertido, sendo inicialmente conservador (AINH e fisioterapia), podendo-se usar da infiltração peridural com corticóide e anestésico. Descompressão cirúrgica (garante melhor qualidade de vida)

27 RX Coluna lombo-sacra – perfil:
Espaços discais L4–L5-S diminuídos Osteófitos anterior e posterior Forame intervertebral obliterado Retificação da lordose (tentativa de aumentar o espaço foraminal para as raízes)

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29 LOMBALGIA / CIATALGIA DIAGNÓSTICO
1) Clínico: anamnese, inspeção, palpação, percussão, ausculta (eventual). Testes ortopédicos e sinais específicos. 2) Imagem: RX, TAC, RNM, Discografia e Mielografia 3) Eletroneuromiografia

30 RNM: extrusão discal lombar múltipla

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34 LOMBALGIA / CIATALGIA TRATAMENTO:
1) Conservador: analgésico, miorrelaxante, antiinflamatório não hormonal e corticóides, antidepressivo e fisioterapia ( ondas curtas, microondas, ultra-som, eletroestimulação transcutânea – TENS; técnicas manuais- massagem e tração; exercícios posturais, alongamentos; orientações práticas sobre postura e atividades rotineiras – Escola de Postura) 2) Infiltração com corticóide e anestésico 3) Nucleoplastia (radiofreqüência) e terapia térmica intradiscal (IDET) 4) Cirurgia: - Ressecção do disco intervertebral - Artrodese intervertebral ( anterior e posterior) - Correção da estenose de canal vertebral

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37 RM – Discopatia degenerativa e estenose lombossacra
RX - PO: aumento do espaço foraminal e estabilização do segmento descomprimido com parafusos pediculares, cilindros de fusão intersomática e enxerto ósseo esponjoso RM – Discopatia degenerativa e estenose lombossacra

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40 Referências Bibliográficas
Appel F e col. Coluna Vertebral:conhecimentos básicos. Porto Alegre: AGE; 2002. Caillet R. Lombalgias - síndromes dolorosas. São Paulo: Manole; 1975 Camargo OPA, Santin RAL, Ono NK, Kojima KE. Ortopedia e Traumatologia – Conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. São Paulo:Roca; 2004. I Consenso Brasileiro sobre Lombalgia e Lombociatalgia, Sociedade Brasileira de Reumatologia – Uberaba. Faculdade de Medicina do Triangulo Mineiro, 2000 Debrunner H U. Diagnóstico Ortopédico. 2ª ed. Barcelona:Ediciones Toray; 1976. Hebert S, Xavier R, Pardini Jr.AG, Barros Filho TEP et al. Ortopedia e traumatologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2003. Hoppenfeld S. Propedêutica ortopédica. São Paulo: Atheneu; 1999. Knoplich J. Enfermidades da coluna vertebral. São Paulo: Panamed Editorial; 1983. Köpf-Maier P. 5ª ed. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. Levine AM. Atualização em conhecimentos ortopédicos. São Paulo:Atheneu,1998. Thompson JC. Atlas de anatomia ortopédica de Netter. Porto Alegre: Artmed; 2004.


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