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Enterobactérias e outras bactérias Gram gram negativas

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Apresentação em tema: "Enterobactérias e outras bactérias Gram gram negativas"— Transcrição da apresentação:

1 Enterobactérias e outras bactérias Gram gram negativas
Laboratório Clínico 4o ano Biomedicina

2 Enterobacteriaceae maior e mais heterogênea família de bactérias Gram negativas de importância clínica - representam 80% ou mais de todos os Gram negativos isolados na rotina microbiológica - são responsáveis por cerca de 70% das infecções urináias e 50% das septicemias Constituída por 27 gêneros / 102 espécies / 08 grupos indefinidos. Independente da complexidade, mais de 95% das amostras implicadas em caso clínicos são colocadas em 25 espécies E. coli Klebsiella sp

3 Enterobacteriaceae Definição Bacilos Gram negativos
Fermentadores da glicose Oxidase negativa e catalase + Ausência da atividade da citocromo-oxidasediferencia de outros gram-negativos Móveis / imóveis Crescem em meios comuns - meios básicos (caldo peptona) - meios ricos (ágar sangue, ágar chocolate e CLED) – meios seletivos (Mac Conkey) Reduzem os nitratos a nitritos Habitat Plantas, solo, água, intestino do homem e animais

4 Enterobacteriaceae Nomenclatura e Classificação Métodos Fenotípicos
Moleculares  novas espécies reclassificação Classificação Gêneros ( dezenas) Espécies ( centenas ) biotipos e sorotipos  Complexos

5 Enterobacteriaceas com importância médica
Enterobacteriaceae Enterobacteriaceas com importância médica • Escherichia coli •Klebsiella pneumoniae •Proteus mirabilis e P. vulgaris •Enterobacter spp •Salmonella typhi e S. paratyphi A e B •Salmonella enteritidis e S. cholerae suis •Shigella spp •Yersinia pestis e Y. enterocolitica •Citrobacter spp Serratia Grupos 1- Escherichia 2- Klebsiella-Enterobacter-Serratia 3- Proteus-Morganell-Providencia 4- Citrobacter 5-Shigelas 6 – Salmonelas 7- Outras enterobacteriaceae

6 Identificação de Enterobactérias
Classificação - patogenia - Enteropatógenos - Infecções nosocomiais - espécies importantes - Outras espécies - raras em material clínico isoladas em : meio ambiente plantas animais

7 Família Enterobacteriaceae
Patogenia Enterobactérias - principal componente da flora intestinal normal do homem. • Infecções -intestinal, feridas e trato urinário • Abcessos, pneumonia, meningites • Infecções nosocomiais

8 Família Enterobacteriaceae
Patogenia Infecções intestinais Características normalmente na comunidade DTA – doença transmitida por alimento surtos / casos isolados hospitalar Patógenos entéricos clássicos Salmonella spp Shigella spp E.coli - categorias diarreiogênicas Yersinia enterocolitica

9 Família Enterobacteriaceae
Patogenia Espécies mais comuns Escherichia coli Klebsiella pneumoniae Klebsiella oxytoca Proteus mirabilis Enterobacter spp Salmonella ( sorotipos) Serratia marcescens Citrobacter spp Providencia spp Infecções extra-intestinais Comunidade Hospitalar Qualquer espécie Fatores de risco: Paciente Veículos de transmissão Alimentos contaminados

10 Família Enterobacteriaceae
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE ENTEROBACTÉRIAS Crescem bem nos meios comuns e meios seletivos para BGN ( 18 a 24h  1 mm de diâmetro). A enterobactéria sempre cresce nos meios ricos (ágar sangue, chocolate), bem como nos meios seletivos: ágar Mac Conkey e Salmonella-Shigella Os Gram positivos como regra não crescem em ágar Mac Conkey e Salmonella-Shigella, exceto os enterococos que podem crescer No ágar Mac Conkey e Salmonella-Shigella, além das enterobactérias e dos enterococos, podem crescer bactérias não fermentadoras e Candida Secreções: ágar sangue e Mac Conkey Líquidos nobres e biópsias: Ágar Chocolate e Mac Conkey Fezes: Mac Conkey e Salmonella-Shigella Urina: CLED ou ágar sangue e Mac Conkey, etc.

11 Família Enterobacteriaceae
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE ENTEROBACTÉRIAS 1- Exame macroscópico da cultura: Aspecto morfológico das colônias Tempo de crescimento e tamanho da colônia Observar pureza da cultura 2-Exame microscópico da cultura: Gram: tamanho, morfologia, reação tintorial, etc

12 Aspecto das colônias Agar MacConkey

13 Aspecto das colônias Salmonella. E.coli E.cloacae

14 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura) Principais provas para a identificação das enterobactérias de importância clínica 1. Fermentação da glicose 2. Fermentação da lactose 3. Motilidade 4. Utilização de citrato 5. Descarboxilação da lisina 6. Produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) 7. Produção de gás (CO2) 8. Oxidase 9. Produção de indol 10. Produção de urease 11. Produção de fenilalanina desaminase ou opção triptofanase 12. Produção de gelatinase ou opção DNAse

15 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura) Provas complementares de Identificação Fermentação de outros carboidratos: sacarose, maltose, arabinose, salicina, dulcitol, manitol, etc. Utilização de aminoácidos: arginina e ornitina Hidrólise da esculina, etc. Utilização de acetato Provas úteis, mas pouco utilizadas: vermelho de metila (VM), voges-proskauer (VP), crescimento em KCN, tartarato de jordan e lipase. Esquemas de identificação - determinação dos gêneros e espécies mais isolados na clínica, utilizando provas características de cada gênero e espécie. Critérios para identificação - facilidade de execução, facilidade de interpretação, custo, rapidez para leitura

16 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura) Meios presuntivos IAL (Pessoa e Silva) EPM-MILI TSI

17 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura) Meios presuntivos IAL (Pessoa e Silva) - “Instituto Adolfo Lutz” – triagem de enterobactérias – 9 provas em apenas um tubo de ensaio: indol (tampa), fermentação da sacarose e glicose e produção de gás, fenilalanina, uréia, H2S, Lisina, Motilidade Baseado nestas provas é possível identificar as seguintes bactérias: - E. coli - Shigella (indol positiva) - Shigella (indol negativa) - Enterobacter aerogenes - Klebsiella pneumoniae - Klebsiella spp. (sacarose negativa) - Enterobacter cloacae - Providencia spp. (uréia positiva) ou Morganella morganii - Providencia spp. (uréia negativa) - Proteus mirabilis - Proteus vulgaris - Salmonella spp. - Salmonella typhi - Citrobacter freundii - Serratia marcescens (provas complementares) - Vibrio cholerae - Vibrio spp. - bactérias não fermentadoras Meio IAL - vantagem = prático para inoculação e de baixo custo - desvantagem = dificuldade de interpretação de tantas provas (experiência)

18 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura) Meios presuntivos EPM-MILI-Citrato - mesma combinação de reações do meio IAL ou Rugai (fenilalanina, fermentação da glicose, gás, H2S, uréia), separados em 2 tubos, passando a verificação do indol da tampa do IAL, para o meio MILi após adição do reativo de Kovacs

19 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura)

20 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura) Meios presuntivos TSI – Tríplice Açucar Ferro - O meio de TSI é inclinado em bico de flauta, de cor vermelho-cereja e deve ser inoculado por picada central até o fundo, seguido de espalhamento na superfície e incubação durante 18-24h a 35oC a) Púrpura/amarelo (ápice púrpuro e base amarela) = fermentação apenas da glicose (lactose e sacarose negativas) b) Amarelo/amarelo (ápice e base amarelos) = fermentação da glicose + lactose e/ou sacarose (2 ou 3 açúcares) c) Presença de gás (CO2) = bolhas ou meio fragmentado d) H2S positivo = presença de precipitado negro

21 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura)

22 Identificação Bioquímica ( cultura pura)
Família Enterobacteriaceae Identificação Bioquímica ( cultura pura)

23 Família Enterobacteriaceae
Identificação Bioquímica Provas complementares: Fermentação de açúcares Pesquisa de enzimas DNase gelatinase,lipase Série completa - 47 testes vermelho de metila (VM) produção de acetilmetilcarbinol a partir dextrose - voges-proskauer (VP) Gram Oxidase VM e VP

24 Família Enterobacteriaceae
Reação de VM e VP vermelho de metila (VM), voges-proskauer (VP), Enterobactérias VP+ Enterobactérias VP - Enterobacter Klebsiella Serratia Maioria das espécies dos outros Gêneros Salmonella Shigella E.coli Proteus Morganella Providencia Citrobacter Kluyvera

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26 Família Enterobacteriaceae
Identificação Gram da colônia isolada – sempre fazer o Gram para evitar enganos de interpretação (diferenciar cocos de bacilos, Gram positivos de Gram negativoe e leveduras). Prova da oxidase – indicada para detectar e/ou diferenciar o grupo Aeromonas, Plesiomonas, Vibrio que também são fermentadores. Prova do metabolismo fermentador – triagem utilizando os meios de OF glicose (quando suspeitar de não fermentador), TSI (Tríplice Açucar Ferro) ou EPM (Rugai sem sacarose), para enterobactérias. Série bioquímica complementar – sempre necessária para caracterizar gênero e espécie. O número de provas vai permitir maior ou menor discriminação A fonte de informação mais utilizada baseia-se na tabela organizada por Farmer (1991) contando com 47 provas, e os respectivos percentuais de positividade para 28 diferentes gêneros e 121 espécies de enterobactérias. Os principais gêneros e espécies de importância clínica podem ser caracterizados com >95% de acerto com poucas provas Valores positivos ou negativos referem-se a 80% ou mais de definição PB (padrão bioquímico) = probabilidade teórica da bactéria em questão; apresentar o padrão bioquímico analisado (Exemplo: PB para Proteus vulgaris em relação às provas, H2S +(98%) FA +(95%) Indol + (98%) (multiplicar os percentuais de ocorrência)= 92% PB baixo significa ter outro padrão mais frequente

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31 Fluxograma identificação bacilos gram negativos
BGN Oxidase Lac + Lac - Ágar Mac Conkey IAL IAL Shigella Salmonella Serratia Proteus Providencia Morganella E.coli Enterobacter Klebsiella Kluyvera Citrobacter Enterobacter Klebsiella Kluyvera Citrobacter Salmonella Serratia Proteus/Prov.(V) VP + + + Cit. Simmons Cit. Simmons - - Shigella Morganella E.coli

32 Importância dos Ag da parede celular
Enterobacteriaceae Identificação Sorológica Importância dos Ag da parede celular Enterobactérias Antígeno completo denominadas lisas Que não contem rugosas • LPS Antígeno somático O polissacarídico Polissacárido do core (comum a todas) Lipidio A •Antígeno K (Kapsel) = cápsula, proteico ou polissacarídico •Antígeno H = proteínas flagelares (flagelina). Enterobactérias móveis A classificação antigênica das Enterobacteriáceas baseia-se na presença dos Ags O, K, e H e detecta-se por aglutinação com soros específcos

33 Família Enterobacteriaceae Identificação Sorológica
Sorotipos são divisões baseadas no relacionamento antigênico Biotipos são amostras do mesmo sorotipo que diferem em características bioquímicas Em atividades de rotina de Bacteriologia Clínica, a identificação ou confirmação sorológica é feita apenas com germes comprovadamente patogênicos e de importância epidemiológica como Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli Yersina enterocolitica Gota do anti-soro (coelhos: polivalente – Ac contra várias enterobactérias monovalente – Ac individuais contra antígenos O, K e H Suspensão densa (leitosa) bactéria salina 0,85% Aglutinação Teste positivo

34 Gênero:Escherichia Compreende as espécies E. coli, E. hermanii, E. fergusonii, E.vulneris e E. blattae. Seis são as categorias de E. coli enteropatogênicas: E. coli enteropatogênica clássica (EPEC), E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli enteroinvasiva (EIEC), E. coli enterohemorrágica (EHEC) E. coli enteroaderente (EAEC) e E. coli enteroagregativa (EAggEC). Trato unrinário , doenças diarréicas , sepse , meningite

35 E. coli Identificação Sorológica

36 Gênero: Salmonella Bactéria do gênero Salmonella vista por microscopia eletrônica. Bactéria do gênero Salmonella vista por microscopia eletrônica. Febre entérica (febre tifóide), bacteremia com lesões focais , enterocolite

37 Salmonella Identificação Sorológica
a) Anti-Salmonella polivalente somático (Grupos A,B,C,D,E) b) Anti-Salmonella somático, Grupo D (S. typhi) c) Anti-Salmonella, anti Vi

38 Gênero: Klebsiella Trato respiratório – pneumonias (3%)

39 Gênero:Enterobacter,Citrobacter Serratia,Providencia
Estão associadas a infecções hospitalares Observa-se resistência a múltiplos antibióticos Enterobacter – capsulas pequenas – trato intestinal, urinaria e sepse Serratia – pneumonia, bacteremia e endocardite (pacientes viviados em narcotios)

40 Gênero: Yersinia Composto de no mínimo sete espécie Yersinia Pestis
Agente causador de uma das doenças mais devastadora na história Peste urbana e peste silvestre Peste bubônica e peste pneumônica Yersinia enterocolítica Causam enterocolite gastroenterite diarréia, febre e dor abdominal

41 Ágar MacConkey Yersinia enterocolítica Yersinia Pestis
Image Courtesy: Wyoming Animal Health and Disease Information Network Ágar MacConkey

42 Gênero: Proteus Proteus mirabilis Associadas a infecção urinárias
As cepas produz grandes quantidades de urease que degrada a uréiacom Co2 e NH3 eleva o Ph da urina facilitando a formação de cálculos renais

43 Tratamento Escherichia coli e Proteus mirabilis: são suscetíveis a vários antibióticos A maioria das enterobactérias são sensíveis a cefalosporina, aminoglicosídeos, tetraciclinas, cloranfenicol, cotrimoxazol e aos derivados de quilônicos Proteus,Providencia e Serratia resistentes a polimixinas Klebsiella,Enterobacter e Serratia resistencia a ampicilina

44 Prevenção e Controle Infecção endógena difícil de ser controlada
Evitar o uso irrestrito de antibióticos-> resistência bacteriana Infecção exógenamais fácil controle Eficaz com educação e introdução de procedimentos adequados de controle de infecçao p.ex.: lavar bem as mãos E eliminação de roupas sujas em meio com surto identificado

45 Bastonetes Gram negativos não fermentadores
bacilos Gram negativos classificados como não fermentadores (BNFs) são microrganismos aeróbios, não esporulados, que se caracterizam pelo fato de serem incapazes de utilizar carboidratos como fonte de energia através de fermentação, degradando-os pela via oxidativa A maioria dos laboratórios de microbiologia clínica não realiza provas de identificação desses microrganismos visto a pouca incidência em amostras ambulatoriais A caracterização é importante nos casos de infecção hospitalar , embora a incidencia seja pequena, mas esses microrganismos apresentam resistência elevada a vários antibióticos e são capazes de causar infecções graves

46 Bastonetes Gram negativos não fermentadores
BNFs de importância clínica

47 Bastonetes Gram negativos não fermentadores
Testes para identificação de BNFs

48 Bastonetes Gram negativos não fermentadores
Testes para identificação de BNFs

49 Bastonetes Gram negativos não fermentadores
Testes para identificação de BNFs

50 Bastonetes Gram negativos não fermentadores
Testes para identificação de BNFs

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