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Projeto Aplicado Angélica Assis. Estratégia de ensino: Pesquisa bibliográfica. Elaboração de texto acadêmico: fichamento e resumo. Técnicas de pesquisa:

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1 Projeto Aplicado Angélica Assis

2 Estratégia de ensino: Pesquisa bibliográfica. Elaboração de texto acadêmico: fichamento e resumo. Técnicas de pesquisa: problema, objetivos, fundamentação teórica, metodologia, coleta e análise de dados. Técnicas de apresentação oral.

3 O projeto aplicado é a atividade da instituição (UNATEC) como um todo. ETAPAS: 1.Proposta de trabalho 2.Projeto Aplicado

4 Distribuição dos pontos: Etapa 1 – 30 (trinta) pontos: 1. Apresentação da proposta do problema/pesquisa: 05 pontos 2. Construção da problematização - Fundamentação teórica: 10 pontos 3. Elaboração do instrumento de coleta de dados/Metodologia: 7 pontos 4. Realização das etapas do trabalho-Cumprimento do plano de ação: 8 pontos Total 30 pontos

5 Etapa 2 – 30 (trinta) pontos: 1. Realização das etapas do trabalho pertinentes a metodologia-resultados/ Análise de dados: 10 pontos; 2. Elaboração do trabalho final escrito/Introdução/Resumo/Palavra-Chave: 7 pontos; 3. Conclusão/Considerações Finais: 5 pontos; 4. Realização das etapas do trabalho-Cumprimento do plano de ação: 8 pontos. 5. Total 30 pontos Etapa 3 – 40 (quarenta) pontos: 1. Trabalho Escrito: 20 pontos; 2. Apresentação Oral com banca: 20 pontos. 3. Total 40 pontos

6 O projeto aplicado é dividido em duas partes: a Proposta e o trabalho consolidado. 1- Proposta de trabalho: É uma proposta escrita que visa apresentar a idéia dos alunos para que o professor verifique se a mesma é viável. Uma proposta é viável quando: atende as normas definidas pela instituição; está de acordo com o padrão ético da Unatec; está alinhada com o eixo temático; existem fontes de informação acessíveis; é condizente com o tempo disponível para realizar o trabalho.

7 Estrutura de uma proposta de trabalho: Problema, objetivos e referências bibliográficas. (Além disso, trabalharemos também a fundamentação teórica, feita com base nas referências)

8 2- Trabalho interdisciplinar: VII Anexos VI Referências V Conclusão IV Resultados III Metodologia II Fundamentação Teórica I Introdução Trabalho Interdisciplinar ESCRITO Apresentação Oral POSTER Fonte: Prof. Soraya e Prof. Simone

9 ETAPAS DE UM PROJETO DE PESQUISA Etapa 1: Análise da Situação e Definição do Problema Definição dos Objetivos (1 objetivo geral e pelo menos 3 específicos) Etapa 2: Definição da Metodologia e da Sistemática de Coleta de Dados Estudo Amostral (se for quantitativa) Etapa 3: Elaboração do Instrumento de coleta de dados Etapa 4: Tratamento dos Dados e Elaboração do Relatório Estatístico (se for o caso), Relatório Analítico e Relatório Estratégico (se for o caso).

10 A pesquisa se inicia pelo problema! Problema: indica o que se deseja descobrir, o propósito da pesquisa, a necessidade da informação. O problema é a dúvida, questão ou pergunta que demanda a criação de referenciais teóricos, contextuais, metodológicos. O que falta saber para completar tal conhecimento?

11 - O problema deverá ser expresso através de uma pergunta. O tema com uma frase afirmativa. Pode ser formulado com base nas perguntas: o que, como, por que, de que forma, quando, onde, em relação a que dentre outras.

12 Problema central: Quais são os hábitos de uso dos usuários de telefonia celular da cidade de São Paulo?

13 PESQUISA Angélica Assis

14 Como saber se “preciso” de pesquisa? Investigação preliminar acerca da disponibilidade de informações para solucionar o problema: Elas existem? Estão disponíveis? Estão no formato desejado? São suficientes para solucionar o problema?

15 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: obtenção de dados secundários Fichamento: texto em tópicos, constituído por resumo, comentários e citações dos autores (diretas e indiretas). Onde pesquisar: livros, periódicos científicos, jornais e revistas, monografias e teses, internet, etc. Instrumentos que facilitam a elaboração do texto (fundamentação teórica): Resenha crítica Resumo

16 RESENHA Deve-se ter cuidado para não emitir opiniões próprias que não possam ser embasadas ou fundamentadas em bibliografia já existente e reconhecida no meio acadêmico. É a síntese geral, informativa e avaliativa sobre a obra;

17 RESENHA: tipos bibliográfica; crítica

18 RESENHA BIBLIOGRÁFICA apresenta uma síntese do conteúdo da obra, tendo uma função meramente informativa;

19 RESENHA CRÍTICA: É a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação as defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros autores. A resenha crítica compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma abordagem subjetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elaborando a resenha crítica).

20 RESENHA CRÍTICA consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor da obra; além da exposição das idéias do autor, o resenhista faz uma crítica comparando-a com as idéias de outros autores; resumir o assunto e apontar falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos pormenores.

21 1. Conhecimento completo da obra, não deve se limitar à leitura do índice, prefácio e de um ou outro capítulo. 2. Competência na matéria exposta no livro, bem como a respeito do método empregado. 3. Capacidade de juízo crítico para distinguir claramente o essencial do supérfluo. 4. Independência de juízo; o que importa não é saber se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente. 5. Correção e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenções. 6. Fidelidade ao pensamento do autor, não falsificando suas opiniões, mas assimilando com exatidão suas idéias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posição

22 Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em revistas especializadas. A resenha crítica, compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma abordagem subjetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elaborando a resenha crítica).

23 A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância, levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor. Para fundamentar a apreciação crítica, deve-se levar em conta a opinião de autores da comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo e a noção histórica do país. A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a apresentação das idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do autor. Para facilitar a descrição do assunto sugere-se a construção dos argumentos por progressão, que consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas encadeados em seqüência lógica, de modo a haver sempre uma relação evidente entre um elemento e o seu antecedente.

24 ESTRUTURA DA RESENHA CRÍTICA Capa Sumário 1- Introdução 2- Descrição do Assunto 3- Apreciação Crítica 4- Considerações Finais 5- Referências Bibliográficas 6- Anexos/Apêndices

25 SINÓPTICO É a colocação do texto entre chaves

26 RESUMO: Ao resumir o texto, você vai expor, em poucas palavras, o que o autor expressou de uma forma mais longa. O resumo não é comentário crítico; você deve ater-se às idéias do autor, sem emitir sua opinião, por isso as idéias do resumo devem ser fiéis às expostas no texto original.

27 Alguns passos devem ser observados para que o resultado final seja satisfatório: - uma primeira leitura atenta é indispensável para que você perceba o assunto em questão; - outras leituras devem ser feitas (tantas quantas forem necessárias para selecionar as idéias principais do texto); é importante anotar o que for mais relevante; - todo texto possui palavras-chaves que encerram as idéias fundamentais; essas idéias devem ser grifadas para que possam servir de ponto de partida para o resumo; - deve ser feito resumo de cada parágrafo; é importante fazer dois resumos: um do parágrafo e outro do próprio resumo para que as idéias sejam bem sintetizadas;

28 RESUMO realizar uma leitura analítica a síntese poderá ser feita com as palavras do autor ou as do leitor sem ferir a mensagem do escritor

29 RESUMO: características ler e reler o texto, procurando entendê-lo a fundo procurar a idéia-tópico de cada parágrafo; relacionar e ordenar as idéias dos parágrafos, parágrafo por parágrafo; escrever a síntese, formando frases com todas as idéias principais confrontar a síntese com o original para que nada de importante seja omitido; redigir com bom estilo e com as próprias palavras

30 ESQUEMA Reduz-se à enumeração dos elementos que fazem parte de uma coluna textual; Pode ser expresso através de idéias centrais do texto; É a representação gráfica do que se leu.

31 ESQUEMA: características Fidelidade ao original; Estrutura lógica; Flexibilidade e funcionalidade (em uma só olhada pode-se ter a idéia clara do conteúdo

32 Textos técnicos, científicos e acadêmicos

33 TÉCNICOS E CIENTÍFICOS artigos de periódicos; comunicações científicas; curriculum vitae; eventos (comunicação coordenada, simpósio, mesa-redonda, painel); memorial descritivo; papers e positions papers; relatórios resenhas; seminários;

34 ACADÊMICOS trabalho de conclusão de curso (TCC); monografias; dissertações; teses

35 NORMALIZAÇÃO (normas para elaboração de trabalhos acadêmicos, de acordo com a ABNT): 1- Papel: A4, branco. 2- Fonte: Times New Roman preta, corpo 12 para o texto, 10 para notas de rodapé, citações longas, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. 3- Espaçamento: 1,5 cm entre linhas (com a exceção das citações longas, notas de rodapé, referências, legendas – que deverão estar com entrelinhas simples. 4- Margens: superior e lateral esquerda com 3 cm, inferior e lateral direita com 2 cm.

36 5- Todas as folhas devem ser contadas, a partir da folha de rosto, mas a numeração somente deve aparecer na introdução na margem inferior, à direita. 6- O alinhamento do corpo do texto é justificado. 7- Capas: Capa: deve conter nome da instituição, autor, título, local e ano. Folha de rosto: autores, título, nota de apresentação, nome do tutor, local, data.

37 CAPA UNATEC /UNA Gestão de Marketing O PROCESSO DE COMPORTAMENTO DE CONSUMO DOS CLIENTES DA XXXXX E SUA INFLUÊNCIA NA GESTÃO DE MARKETING DA EMPRESA Mariaxxxxxx Joãoxxxxxxx Anaxxxxxxx xxxxxxxxxx Belo Horizonte 2007 FOLHA DE ROSTO Mariaxxxxxx Joãoxxxxxxx Anaxxxxxxx xxxxxxxxxx O PROCESSO DE COMPORTAMENTO DE CONSUMO DOS CLIENTES DA XXXXX E SUA INFLUÊNCIA NA GESTÃO DE MARKETING DA EMPRESA Trabalho Interdisciplinar, 2º Período de Gestão de Marketing Tutor: xxxxxxxxxxx Belo Horizonte 2007

38 NORMALIZAÇÃO (normas para elaboração de trabalhos acadêmicos, de acordo com a ABNT): 8- Resumo: apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho. Deve ressaltar o objetivo, método, resultados e conclusão. Máximo de 300 palavras, 3 palavras-chaves e referências.(final dos slides) 9- Sumário: deve conter as 7 seções de acordo com a subdivisão sugerida no manual.

39 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................ 03 1.1 OBJETIVOS................................................................ 04 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................05 3 METODOLOGIA.............................................08 4 RESULTADOS..................................................09 5 CONCLUSÃO...................................................14 6 REFERÊNCIAS.................................................15 7 ANEXOS.............................................................16

40 10- Parágrafo: espaço duplo entre o subtítulo e o texto; ao começar um parágrafo, deve haver um recuo de 1,25 cm da margem esquerda. Entre linhas de 1,5 cm. 11- Citações: Citação livre ou indireta: quando se reproduzem as idéias, sem transcrever as palavras do autor, ou seja, extrai a idéia do autor e escreve com suas palavras. Deve ser bastante utilizada. Exemplos: Segundo Kotler e Amstrong (2003), o consumidor sofre influências culturais e sociais, impossíveis de serem controladas pelo profissional de marketing. OU O consumidor sofre influências culturais e sociais, impossíveis de serem controladas pelo profissional de marketing. (KOTLER; ARMSTRONG, 2003)

41 11- Citações: Citação direta: transcrição literal do texto do autor. Deve ser utilizada o mínimo possível, por ser considerado um recurso acadêmico pobre. Utiliza-se quando não é possível expressar as idéias do autor sem a transcrição de parte de seu texto. Exemplos: Até 3 linhas – são inseridas na seqüência do texto, com aspas. “Planejar boas estratégias é apenas um passo em direção ao marketing bem sucedido.” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p.49)

42 Afirma Silva (2002, p. 9) Os responsáveis pela administração de um condomínio devem se preocupar primordialmente com a redução de custos e maior produtividade sem prejudicar a qualidade e segurança de suas atividades. Esses são os pontos fundamentais em favor da comunidade condominial. 4 cm recuo Entrelinha simples Fonte 10 Não colocar aspas Itálico opcional CITAÇÃO LONGA – MAIS DE 3 LINHAS OU

43 Os responsáveis pela administração de um condomínio devem se preocupar primordialmente com a redução de custos e maior produtividade sem prejudicar a qualidade e segurança de suas atividades. Esses são os pontos fundamentais em favor da comunidade condominial (SILVA, 2002, p. 9). AUTOR EM MAIÚSCULA

44 11- Citações: Citação de citação: informação retirada de um documento consultado, cuja obra original não se teve acesso. Exemplo: Neste sentido, “tragicamente, sabe-se que a aplicação consistente de qualquer desses princípios termina por justificar políticas tirânicas.” (FISHKIN apud ABRANCHES; SANTOS; COIMBRA, 1987, p. 38) Apud é uma expressão latina que quer dizer “citado por”.

45 Citação de mais de três autores: utiliza-se o nome do primeiro, seguido da expressão et al (dentro do corpo do texto, na bibliografia cita-se todos os autores). Exemplo: De acordo com Souki et al (2007), o mercado de escolas está cada vez mais competitivo, por isso, elas devem se preocupar não somente em como atrais os alunos, mas também, em como mantê-los a longo prazo. Referências: SOUKI, G. Q., GONÇALVES FILHO, C., DUARTE, A.P. de A., SILVA, F.E.J. Development and Validation of a Scale of Important Attributes for the Choice of English Courses. In: Academy of Marketing Conference. Academy of Marketing Conference 2007 - Marketing Theory into Practice. Anais... London, 2007.

46 [...] – supressões: Este símbolo é utilizado quando parte de uma citação que você selecionou para utilizar no seu texto vai deslocar o sentido do seu texto. Nesse caso, você retira o trecho, não mude o sentido do texto do autor. [ ] – interpolações, comentários ou acréscimos: Este símbolo é utilizado para que você faça intervenções no contexto da citação, sem comprometer o texto do autor. Ênfase ou destaque: Para dar ênfase ou destaque em algum termo, você pode utilizar o negrito ou itálico ou sublinhado.

47 12- Notas de rodapé: considerações ou esclarecimentos que não devem ser incluídos no texto para não interromper a seqüência lógica da leitura. As notas devem ser breves e claras. Devem ser colocadas na parte inferior da página, separadas do texto por espaço de 3 com e digitadas em corpo 10. Exemplo: Na medida em que empresários, investidores, consumidores e demais stakeholders 1 passam a analisar as organizações de forma holística, a reputação ganha espaço nas discussões e assume papel importante na estratégia de grandes organizações. ________________________________ 1 De acordo com Freeman (1984), os stakeholders podem ser definidos como os públicos ou grupos de relacionamento das organizações.

48 Diferença entre quadro e tabela é que: o quadro é retirado de alguma fonte e a tabela é feita por quem escreve o texto.

49 13- REFERÊNCIAS

50 Livro: AUTOR, nome. Título. Edição. local ed.:editora, data de edição, nº pág. Exemplos: HOPEMAN, Richard J. Análise de sistemas e gerência de operações. Petropolis: Vozes, 1974. KOTLER, Philip; AMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 9º ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. TAMAYO, G. Eduardo. Trabalho infantil: as cifras da vergonha. Imediata, 2002. Disponível em http://imediata.com/lancededados/tamayo_trabinfantil.html>. Acesso em 22 jan. 2005. Modelos de referências

51 Tese: AUTOR, nome. título. data. Nºde pág..Tese de dout. Faculdade, Universidade, local.

52 Folheto: INSTITUTIÇÃO. Título. nº edição (se houver). local/ est.. Data. Nº de pág. Dicionário: AUTOR/EDITOR. Título : sub-título. local:editora, data. Esclarecimentos sobre a obra (Ex.: exclusiva p/assinante da Folha de São Paulo). Guia: BRASIL: roteiros turísticos. São Paulo: Folha da Manhã, 1995.319 p., il.. (Roteiros turísticos Fiat). Inclui Mapa rodoviário.

53 Manual: SÃO PAULO(Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de impacto ambiental - EIA, Relatório de impacto ambiental – RIMA : manual de orientação.São Paulo, 1989. 48 p. (Série Manuais) Catálogo: MUSEU DA IMIGRAÇÃO(São Paulo, SP).Museu da Imigração - São Paulo : catálogo. São Paulo, 1997. 16 p. Almanaque: TORELLY, M. Almanaque para 1949 : primeiro semestreou Almanaque da Manhã. Ed. Fac-sim. São Paulo: Sutdioma: Arquivodo Estado, 1991. (Coleção Almanaques do Barão de Itararé). Contém iconografia e depoimentos sobre o autor.

54 Capítulo de livro SANTOS, B. de Souza. O paradig- ma dominante. In:Um discurso sobre as ciências. 12 ed. Porto: Afrontamento,2001, p. 10-23. Partes de publicações

55 Artigo de revista GURGEL, C.Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração. Rio de Janeiro,v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

56 Artigo ou matéria de jornal NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun.1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. Partes de publicações

57 Parte de coletânea ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI,G.; SCHIMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 7 - 16.

58 Artigo de revista institucional COSTA, V.R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta - Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

59 IMAGEM EM MOVIMENTO Filmes, fitas de vídeo, DVD e outros Elementos essenciais: Título, sub-título(se houver), créditos (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), elenco relevante, local, produtora, data, especificação do suporte em unidades físicas e duração. Elementos complementares: Sistema de reprodução, indicadores de som e cor e outras informações relevantes.

60 MEIO ELETRÔNICO Elementos essenciais: Autor, denominação ou título e sub-título (se houver), do serviço ou produto, indicações de responsabilidade, endereço eletrônico e data de acesso. Exemplos: (Verbete de Dicionário) POLÍTICA. In DICIONARIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em:. Acesso em 8 mar. 1999. (Parte de Monografia) SÃO PAULO(Estado). Secretaria de Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In:______.Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. V. 1.Disponível em:http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm Acesso em 8 de mar.1999.http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm

61 14- Anexos: textos ou documentos não elaborados pelo autor que servem de comprovação de sua argumentação Ex: folder institucional. Ex: ANEXO A – Propaganda da Coca Cola em 1964 Apêndice: tabelas, textos ou tudo aquilo elaborado pelo autor que serve como material secundário.

62 OBJETIVOS SANTOS, Antonio Raimundo dos. Formulação do Objetivo geral. In Metodologia científica. A cons- trução do conhecimento. 6 edição. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2004, pp. 73 - 75

63 Objetivo geral: o objetivo geral ou básico ou primário é aquele que responde a dúvida e soluciona a pesquisa. Normalmente é o problema escrito no verbo infinitivo. Ex: Levantar (investigar, avaliar) os principais problemas da bacia. O objetivo geral de um projeto de pesquisa é sua espinha dorsal. Ele responde à pergunta formulada pelo seu problema, ou é ele no infinitivo. Deve expressar claramente o que o pesquisador pretende conseguir com sua investigação

64 Objetivos são sempre compostos de duas partes: uma ação a ser aplicada sobre um conteúdo Por isso, o enunciado de objetivos inicia-se com um verbo no infinitivo, (Terminados em -ar, -er, -ir, -or)

65 Consideramos o cérebro humano capaz de estados cognitivos diversos Com graus também diversos de complexidade dos raciocínios: Conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação.

66 Cada um desses estágios cognitivos possibilita atividades ou ações intelectuais, expressas por verbos específicos:

67 CONHECIMENTO apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar. COMPREENSÃO compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, Discutir, interpretar, localizar, reafirmar

68 APLICAÇÃO aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. ANÁLISE analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar.

69 SÍNTESE compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar. AVALIAÇÃO argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.

70 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os problemas intelectuais podem (e devem) ser divididos em tantas partes quantas possíveis ou neces- sárias para bem resolvê-los. (DESCARTES) É o que se vai fazer com o problema expresso como objetivo geral.

71 Objetivos específicos: estes são decorrentes das hipóteses, portanto, são todas as informações que nos levarão a cumprir o objetivo geral e o problema. Pode-se dizer, ainda, que são informações complementares às levantadas pelo objetivo geral. Ex: identificar os principais agentes poluidores da bacia, caracterizar o entorno da bacia, descrever a população local do entorno da bacia.

72 Os objetivos específicos indicam as partes do conteúdo do futuro texto, a ser produzido na fase de redação. Na prática, sugere-se a organização dos objetivos específicos em quatro momentos:

73 1)levantam-se os componentes importantes do problema. 2)Transforma-se cada um dos aspectos escolhidos em um objetivo. 3)Verifica-se a suficiência dos objetivos específicos propostos. 4)Escolhe-se a melhor seqüência lógica. QUATRO MOMENTOS

74

75 É um texto que narra como o trabalho foi elaborado. Objetiva situar o leitor no trabalho, contextualizando o tema trabalhado. O texto deve conter: -Descrição do problema, com a contextualização do tema, delimitação espacial e temporal. Pode-se incluir um histórico do segmento estudado, bem como uma apresentação da bacia (s) escolhida como objeto de estudo. Ao final da introdução, deve ser explicitado o problema central da pesquisa. 1º Introdução

76 -Argumentos relativos à importância do trabalho, justificativa da escolha do mesmo e vínculo com o eixo temático. - Objetivos (geral e específicos).

77 JUSTIFICATIVA MARCONI, Marina & LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 6 Edição, rev. e ampl. São Paulo: Editora Atlas, 2001.

78 É o item do projeto que apresenta respostas à questão por que? É em seu conteúdo que se dão as razões pelas quais se deseja realizar a pesquisa. Consiste numa exposição sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa.

79 O que se vai colocar na JUSTIFICATIVA? 1.O estágio em que se encontra a teoria que diga respeito ao tema. 2. As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer: -confirmação geral -confirmação na sociedade em que a pesquisa se dá -especificação para os casos particulares -esclarecimento sobre a teoria -resolução de pontos obscuros, etc. (continua)

80 O que se vai colocar na JUSTIFICATIVA? 3. Importância do tema do ponto de vista geral. 4. Importância do tema para os casos particulares em questão. 5. Possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade atingida pelo tema proposto. 6. Descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares.

81 A justificativa difere da revisão de bibliografia e não apresenta citação de outros autores; Mas, ao fundamentar-se neles, coloca a referência à sua obra entre parêntesis. A redação da JUSTIFICATIVA exige criatividade e capacidade de argumentar para convencer.

82 É um texto construído com base nas teorias científicas existentes sobre o eixo temático. A fundamentação teórica é quando o autor de um trabalho, ao fazer algumas afirmações a respeito do tema sobre que está tratando ou do problema que o preocupa, se utiliza das idéias expressas por outros autores já conhecidos, consagrados ou clássicos na área de seu estudo, para fundamentar suas afirmações, isto é, para dar embasamento ao que está dizendo. 2º Fundamentação Teórica

83 O texto deve conter: -Explicações plausíveis sobre os fenômenos estudados, ou seja, deve conter as bases da teoria existente sobre o eixo temático. -Trata-se de uma revisão da literatura existente sobre o tema. - Não deve ser uma simples compilação de dados, mas uma análise teórica do tema com base nos autores mais reconhecidos da área. -Não se deve utilizar a 1ª pessoa e nem registrar opiniões pessoais dos integrantes do grupo. -Todas as afirmações do texto devem ser referenciadas por bibliografia.

84 Pode fazê-lo através de paráfrases dos autores, isto é, cita o autor no meio do texto, por exemplo: Antonio Joaquim Severino (2002), um dos pioneiros no estudo da Metodologia Científica no Brasil, sugere que se utilize de citações de autores consagrados na área estudada, para ajudar a esclarecer o que se pretende afirmar: “As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura de documentação e que se revelam úteis para corroborar as idéias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio” (SEVERINO, 2002, p. 106); ou por meio de citações, como acabamos de fazer.

85 Observe-se que foi feita uma paráfrase de A. J. Severino (2002) e, em seguida, se citou o texto por ele escrito, onde expõe seu ponto de vista a respeito da importância das citações. Ao fazer isto, estamos fundamentando nossa afirmação da necessidade de nos embasarmos em pessoas que já desenvolveram trabalhos sobre o tema por nós estudado e agora desenvolvido.

86 O ideal é que se siga a mesma ordem exposta no texto em que apresentamos o problema. No caso da Proposta de Trabalho do Projeto Interdisciplinar, que é esta primeira fase, descrevemos o problema que pretendemos trabalhar e, em seguida, damos a sua fundamentação teórica, utilizando paráfrases (expomos as idéias do autor com as nossas palavras), onde mostramos que as idéias são dele e não nossas ou, então, o citamos textualmente.

87 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: - Passos: levantamento bibliográfico, leitura, fichamento. - Fichamento: texto em tópicos, constituído por resumo, comentários e citações dos autores (diretas e indiretas). - Onde pesquisar: livros, periódicos científicos, jornais e revistas, monografias e teses, internet, etc.

88 Explicitação dos procedimentos utilizados para se atingir o objetivo do trabalho 3º Metodologia A metodologia é escolhida de acordo com a área de conhecimento onde o trabalho está sendo realizado e a partir do problema de pesquisa. os caminhos percorridos para se obter o conhecimento desejado – o como será feita a pesquisa

89 O texto deve fazer referência à: -pesquisa exploratória para coleta de dados secundários: revisão bibliográfica, análise de documentos; -tipo de metodologia: quantitativa ou qualitativa; -método escolhido: estudo de caso, survey (questionário); -justificativa do método escolhido; -instrumento de coleta de dados primários: entrevistas, questionários; -como foi realizada a coleta de dados: quem e quantos foram os entrevistados, porque foi escolhida tal amostra; -amostragem: quando se tratar de pesquisa quantitativa; -anexos: instrumento de coleta, respostas obtidas.

90 Pesquisas podem ser exploratórias, descritivas e/ou explicativas: Exploração: um mecanismo de busca quando se está começando a investigação de algum tema. Descrição: permite enunciados descritivos de uma população, isto é, descobrir a distribuição de certos traços e atributos (características, funcionamento). Explicação: permite a explicação de comportamentos e fenômenos de uma população. Dados primários: aqueles que serão coletados mediante entrevista, questionário ou outro método. Dados secundários: aqueles que já existem ou que estão à disposição. Pesquisa bibliográfica e documental.

91 QUANTITATIVAQUALITATIVA  Aspectos numéricos (mais objetiva)  Objetiva dimensionamento e quantificação  Existe uma dependência numérica da amostra  Mostra-se frágil quanto às mudanças ambientais e aos efeitos do tempo  Normalmente sofre menores influências do pesquisador  Aspectos contextuais (mais subjetiva).  Busca o aprofundamento, avalia comportamentos  Existe uma dependência qualitativa da amostra (homogeneidade)  Menos suscetível às mudanças ambientais e efeitos do tempo  Pode sofrer maiores influências do pesquisador METODOLOGIA:

92 QUALITATIVA, que pode ser: Exploratória: pesquisa bibliográfica, documental, estudos de caso e grupo de foco, dentre outras. Descritiva ou explicativa: estudos de casos. QUANTITATIVA, que pode ser: Descritiva: survey (questionários, que são dados primários) e dados secundários (pesquisa documental), dentre outros. Explicativa (causal): experimento e simulação. Sua aplicabilidade é de alto custo e seus resultados são difíceis de serem obtidos com a exatidão desejada. Ex: testes de mercado.

93 CRITÉRIOSQUALITATIVAQUANTITATIVA Amostra Não probabilística e não representativa Probabilística e representativa Obs: dependendo do critério de escolha da amostra, o resultado pode NÃO ser considerado representativo. Formulário p/ coleta Roteiro (semi- estruturado) – para entrevista ou grupo de foco Questionário (estruturado) AbordagemMais AprofundadaMais Superficial AnáliseConteúdoEstatística e analítica

94 PESQUISA QUALITATIVA Criação de Roteiro de Entrevista para Estudo de Caso

95 O que é estudo de caso? Um Estudo de Caso é uma pesquisa empírica que: Investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real; Utiliza múltiplas fontes de evidências. Aplicações do Estudo de Caso: Para explicar a causa dos fenômenos da “vida real” que são muito complexas para serem abordadas pelos 'surveys‘. Para descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu; Para fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, do fenômeno. Para explorar aquelas situações onde os fenômenos avaliadas não possuam resultados claros e específicos. Fonte: YIN (1989)

96 O que é estudo de caso? A essência de um Estudo de Caso, ou a tendência central de todos os tipos de Estudo de Caso é que eles tentam esclarecer uma decisão ou um conjunto de decisões, analisando o fenômeno como um todo: por que elas foram tomadas? como elas foram implementadas? quais os resultados alcançados?

97 O que é estudo de caso? Segundo Yin (1981), os estudos de caso não implicam no uso de uma metodologia específica, podendo usar tanto os métodos qualitativos quanto quantitativos. Além disso, os estudos de caso não requerem apenas um método de coleta de dados, permitindo então um grande número de variáveis. Segundo o autor, os estudos de caso representam uma estratégia de pesquisa que busca analisar, de forma mais detalhada, um fenômeno dentro de seu contexto.

98 O que é estudo de caso? Conclui-se, então, que o estudo de caso é uma metodologia de pesquisa qualitativa, mas que permite utilizar métodos de coleta de dados qualitativos e quantitativos, visando analisar, descrever ou explicar um determinado fenômeno. Sabe-se, no entanto, que os principais instrumentos de coleta de dados para o estudo de caso são qualitativos, como o roteiro de entrevista.

99 Passo a passo de um estudo de caso: 1.Determinar e definir as questões de pesquisa 2.Selecionar os casos e determinar a técnica de coleta e análise de dados 3.Preparar para colher os dados 4.Coletar dados em campo 5.Avaliar e analisar os dados 6.Preparar o relatório Dica: Ater-se aos fatos coletados é a melhor alternativa. Pode-se tentar fazer a correlação entre eles.

100 Elaboração do instrumento de coleta de dados: roteiro de entrevista Pesquisas qualitativas utilizam questionários não estruturados (roteiros), em que pode haver inserção de perguntas pelo entrevistador, conforme o andamento da entrevista ou interesse no tópico em questão. O roteiro para pesquisa qualitativa deve conter tópicos em uma subdivisão por blocos de assunto. Como as técnicas qualitativas exigem gravação das entrevistas, o roteiro não contém espaços para respostas. Os tópicos a serem elaborados são provenientes dos objetivos determinados para o projeto de pesquisa.

101 Exemplo de um roteiro de entrevista:

102 PESQUISA DE OPINIÃO 1) Quest. ________________ Bom dia / boa tarde / boa noite! Meu nome é 2) _________________________. Estamos realizando uma pesquisa acadêmica de mestrado para conhecer melhor sobre os cursos de inglês de Belo Horizonte. Sua participação é muito importante para o êxito do nosso trabalho. Cabe ressaltar que o sigilo das informações será plenamente preservado. Por sua especial colaboração, antecipamos nossos mais sinceros agradecimentos! 3) Entrevistado (a): ________________________ 4) Telefone:_____________________ Em qual escola você cursa inglês atualmente? _________________________________________________________________________ Quais os motivos o levaram a cursar inglês?_________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ O que você levou em consideração para escolher a escola de inglês que vocês estuda atualmente? Ou seja, quais os atributos você considerou importantes para a sua escolha? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________

103 PESQUISA QUANTITATIVA Criação de Questionários e Amostragem

104 Questionários (Surveys) Objetivo: oferecer informações precisas aos pesquisadores. Importante: elaborar um questionário de qualidade. Dica: o questionário deve atender ao problema de pesquisa e aos objetivos (geral e específicos) Como? 6 critérios

105 Os 6 critérios: 1) Considerações iniciais. 2) Esclarecimento de conceitos. 3) Estrutura do questionário. 4) Pré-teste de um questionário. 5) Aplicação de um questionário. 6) Mensuração e análise dos dados coletados.

106 1)Considerações iniciais: Diagnóstico: esclarecer a natureza do problema da pesquisa e seus objetivos; Desenvolver questões de pesquisa de acordo com os objetivos; Definir a população alvo e a amostra (identificação de respondentes potenciais); Determinar a abordagem: será auto- administrado ou por entrevistador? Escolher o método de coleta de dados (pessoalmente, tel, e-mail, site, etc).

107 1)Esclarecimento de conceitos: Garantir que os conceitos sejam claramente definidos. As perguntas devem ser claras e bem elaboradas. As escalas de respostas devem ser bem escolhidas, de forma a representar bem a opinião do respondente.  Dica: fazer uma uma lista de perguntas potenciais para abordar os objetivos da pesquisa (tipo brainstorm) antes de elaborar o questionário.

108 1)Estrutura do questionário: determinar os tipos de questões que serão incluídas e sua ordem (abertas x fechadas); definir a estrutura preliminar do questionário: dividir o questionário em blocos por assunto; cuidar da apresentação do questionário, principalmente se ele for respondido sem a ajuda de um entrevistador; sempre fazer um pequeno texto de abertura para que o respondente saiba do que se trata o questionário e sua utilidade.

109 1)Estrutura do questionário: Questões de abertura: destinam-se a estabelecer contato com o respondente ganhando sua atenção e aguçando seu interesse pelo assunto. Dica: devem ser simples e não podem ser intimidadoras. Pode-se usar questões de triagem ou de filtragem, para garantir que os respondentes são aqueles que atendem a determinados critérios da população-alvo que se deseja “ouvir”.

110 1)Estrutura do questionário: Questões sobre o tema da pesquisa: É o foco central – são perguntas para obter informações sobre o assunto que está sendo pesquisado. Dica: a seqüência deve ser das perguntas mais genéricas para as mais específicas (abordagem tipo funil).

111 1)Estrutura do questionário: Questões de ramificação: são usadas para orientar os respondentes sobre a seqüência das perguntas. Elas possibilitam que os respondentes pulem perguntas irrelevantes ou expliquem com maior especificidade uma determinada resposta. Exemplo: Você ouviu ou viu comerciais de automóveis nos últimos 30 dias? Se não, vá para a questão nº ”x”. Se sim, os comerciais eram de TV, jornal impresso ou outro veículo? Se os comerciais eram de TV, vá para a questão nº “x”. Risco: confusão para o respondente. Aconselhável uso de entrevistador.

112 1)Estrutura do questionário: Questões de classificação: Ao contrário das questões de triagem, as questões de classificação são usadas para classificar os respondentes e devem ser colocadas no final do questionário. Objetivo: não inibir o respondente. Exemplo: Renda mensal: ( ) até 1 mil reais por mês; ( ) de 1 mil a 3 mil reais por mês; ( ) de 3 a 5 mil reais por mês; ( ) mais de 5 mil reais por mês.

113 1)Estrutura de um questionário: Verificar a redação - uso de linguagem simples e direta, sem a utilização de jargões, termos técnicos, palavras em outro idioma, etc. As perguntas devem ser simples, curtas e diretas, se possível em apenas uma linha. Exemplo: Qual a sua avaliação sobre o prazo de entrega de nossos produtos? ( ) Excelente ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

114 1) Estrutura do questionário: O que se deve evitar: uso de expressões ambíguas fora da escala: freqüentemente, às vezes, ocasionalmente, geralmente, bom, ruim, pobre, rico, justo, etc; questões dominantes também devem ser evitadas. Elas são aquelas que induzem que uma determinada resposta é a mais correta ou melhor; o uso de questões múltiplas - quando uma única pergunta inclui dois ou mais tópicos. Exemplo: Os comerciais da empresa “x” são “divertidos” e “informativos”.

115 Exemplo: As primeiras perguntas devem ser de natureza geral e as demais de natureza específica. Isso evita ou minimiza o efeito chamado tendenciosidade de posição. Exemplos: Com tendenciosidade de posição: 1.Qual a importância do uso de atores famosos em um comercial de TV? 2.Que fatores são importantes na composição de um comercial de TV? Sem tendenciosidade de posição: 1.Que fatores são importantes na composição de um comercial de TV? 2.Qual a importância do uso de atores famosos em um comercial de TV?

116 1)Pré-teste de um questionário: o pré-teste deve ser usado em uma pequena amostra (de 4 a 30 respondentes) com características semelhantes às da população- alvo e em um cenário semelhante ao que se encontra a mesma; Esta é uma oportunidade para você assegurar que as perguntas foram claramente entendidas e não representam tendenciosidade ou ambigüidade. Quando a amostra é grande, um erro na formulação das perguntas pode fazer você ter que repetir todo o trabalho.

117 1)Aplicação de um questionário: Maneiras mais usuais de se aplicar um questionário: pessoalmente; por telefone; eletronicamente (e-mail, site).

118 6) Mensuração dos dados: Relatório estatístico – deve estar corretíssimo e com representação gráfica. Não precisa se ater somente às perguntas. Pode haver cruzamento de dados entre perguntas e o perfil dos respondentes. Exemplo: representação gráfica de % de homens e mulheres que responderam a mesma pergunta, com opiniões distintas. Relatório analítico – é a interpretação dos dados encontrados em forma de texto, leve e objetivo. Pode ser em forma de tópicos. Aconselha-se que este seja seguido de recomendações de ações de melhoria para a empresa ou um plano de ação formal.

119 AMOSTRAGEM UNIVERSO POPULAÇÃO AMOSTRA Exemplo: Universo – BH População – moradores da região leste Amostra - % de moradores da região leste (os que serão entrevistados).

120 AMOSTRAGEM Parte de um universo, ou população, com as mesmas características destes. A amostragem é representativa do universo ou da população (pessoas, empresas, instituições, lojas e etc), se calculada e selecionada a partir de critérios estatísticos, podendo os resultados ser estimados, ou expandidos, para o universo ou população da qual a amostra foi selecionada. A vantagem em se trabalhar com amostra é que dependendo da proporção da população em estudo é impossível pesquisar toda ela. É necessário determinarmos com critério e precisão as características da população da qual a amostra será extraída.

121 AMOSTRAGEM Probabilística simples Há igual probabilidade, diferente de zero, de cada membro da população ser escolhido por meio de sorteio. É a escolha aleatória de elementos que farão parte da amostra. Ex: amostra de alunos do curso de Marketing - basta sortear o número da matrícula dos alunos registrados no curso *. * Fórmula na sala virtual (em excell).

122 AMOSTRAGEM Probabilística estratificada Há a necessidade de subdividir a população em extratos homogêneos, como por exemplo, classe social, sexo, idade e etc. Ex: pesquisa sobre atributos da carne bovina em Belo Horizonte estratificou a amostra por região (norte, sul, leste, oeste, etc) e por sexo (masculino e feminino); assim obteve: Não utilizaremos

123 AMOSTRAGEM

124 Probabilística sistemática Os elementos da amostra (n) serão selecionados aleatoriamente, porém será estabelecido um intervalo entre esses elementos. Esse intervalo é calculado como sendo o quociente do universo / população pelo número da amostra. I = NI = 100 I = 10 n 10 Assim o intervalo será de 10, ou seja, seleciona-se uma unidade da amostra, como por exemplo a sétima, a próxima unidade será a décima sétima. Onde: I = intervalo N = população n = amostra Não utilizaremos

125 AMOSTRAGEM Probabilística por conglomerado Uma somatória da amostra probabilística estratificada com a amostra probabilística sistemática. Ex: pesquisa no bairro Cruzeiro para a implantação de um Petshop. Primeiro dividimos o bairro em quarteirões, identificamos a população de cada quarteirão e então estabelecemos o intervalo por meio da fórmula da técnica probabilística sistemática. Não utilizaremos

126 AMOSTRAGEM Amostras Não Probabilísticas “Amostras” selecionadas por critérios subjetivos do pesquisador, de acordo com sua experiência e com os objetivos da pesquisa. Não-probabilística por conveniência A “amostra” é selecionada de acordo com a conveniência do pesquisador. As pessoas selecionadas estão ao alcance do pesquisador e disposta a responder o questionário.

127 AMOSTRAGEM Não-probabilística por julgamento A “amostra” é selecionada segundo critérios de julgamento do pesquisador, tendo como base o que se julga que o elemento selecionado possa fornecer ao estudo. Exemplo: verificar razões / motivos do uso ou não de determinada marca, selecionando para a entrevista dois grupos: os usuários e não usuários do produto. Não-probabilística por cota Pesquisador busca uma “amostra” que se identifique com o universo, pelo menos em alguns aspectos, como por exemplo, sexo, idade,...sendo a quantidade aleatória. Vale ressaltar que amostras selecionadas pelas técnicas não-probabilísticas não permitem a extrapolação para o universo, pois o erro amostral é desconhecido.

128 APRESENTAÇÃO ESCRITA E ANÁLISE DOS RESULTADOS: É um texto que contém as informações obtidas através da pesquisa de campo. Responde ao problema e aos objetivos. O texto deve fazer referência à: -Apresentação e explicação dos dados colhidos. -Analisa os dados colhidos frente ao que se desejava conhecer, ou seja, as questões levantadas no problema e nos objetivos. Dica: Não usar a 1ª pessoa no texto. 4º Resultados

129 TABULAÇÃO DE DADOS E RELATÓRIO FINAL

130 TABULAÇÃO DE DADOS: retorno dos questionários, já preenchidos, tendo como objetivo; preparar os questionários para serem digitados e convertidos em um banco de dados digital; normalmente o processamento é automatizado, através de softwares específicos, que providenciam a tabulação dos dados e a formatação, cruzamento e/ou composição de extratos específicos, baseados no database formado. No nosso caso, utilizaremos o excell.

131 TABULAÇÃO DE DADOS: Devido aos objetivos do presente trabalho, veremos apenas tabulação simples e tabulação com respostas múltiplas. No entanto, cada escala necessita de um tipo de tabulação específica e ideal para mensuração correta dos resultados e conseqüente análise dos dados.

132 TABULAÇÃO DE DADOS: Tabulação simples: o entrevistado só pode dar uma resposta. O número de respostas é igual ao número de entrevistas. Ex: FAIXA ETÁRIA FAIXA ETÁRIA Alternativaf (número absoluto) % (percentual) Até 20 anos4343% De 21 a 25 anos2727% De 26 a 30 anos1818% Mais de 31 anos1212% Total100100%

133 SATISFAÇÃO DE CLIENTES DE UM LABORATÓRIO ALTERNATIVASACIM A DA EXPEC TATIV A - Nº ACIMA DA EXPEC TATIV A - % SATISF ATÓRI O - Nº SATISF ATÓRI O - % INSATI SFATÓR IO - Nº INSATIS FATÓRI O - % NÃO RESPO NDERA M - Nº NÃO RESPON DERAM - % TOTALTOTA L % CORTESIA DO ATENDENTE29 67 3311100 AGILIDADE PARA ATENDIMENTO30 51 18 11100 QUALIDADE DO CAFÉ DA MANHÃ21 50 29 00100 PRAZO DE ENTREGA RESULTADO29 70 0011100 APARÊNCIA DAS INSTALAÇÕES62 36 1111100 MÉDIA 34 55 10 1 100 TOTAL DE PESQUISAS100

134

135 TABULAÇÃO DE DADOS: Tabulação com respostas múltiplas: o entrevistado pode indicar mais de uma alternativa como resposta. Ex: O QUE IMPACTA NO PROCESSO DE ESCOLHA DO CLIENTE Alternativaf (número absoluto)% (percentual) Preços baixos6868% Variedade de produtos3939% Localização2121% Atendimento1010% Outros22% Total de respostas (1)140140% Total de entrevistas (2)100100% Média de respostas por entrevistados = (1) / (2) = 140 / 100 = 1,4.

136 TABULAÇÃO DE DADOS: Tabulação com respostas múltiplas: o entrevistado pode indicar mais de uma alternativa como resposta. Ex:

137 RELATÓRIO FINAL: O relatório analítico nada mais é que uma apresentação dos principais resultados da pesquisa. A análise geral é um resumo dos principais dados descritos nas tabelas e deve ser um texto que responda ao problema de pesquisa e nos objetivos, sem ser extenso e complicado.

138 É um texto onde se discute o que foi feito e se os objetivos foram alcançados. Fornece um breve panorama do trabalho, mostra seus pontos fortes, suas limitações e indica o que ainda se pode pesquisar sobre o assunto. 5º Conclusão Deve falar se os objetivos propostos foram alcançados e se o problema de pesquisa foi respondido.

139 REFERÊNCIAS: bibliográficas e digitais, de acordo com a ABNT. Todas as afirmações e informações contidas no texto (introdução, fundamentação teórica e metodologia) devem constar nas referências. Todos os autores citados nas referências devem aparecer citados (direta ou indiretamente) no texto do trabalho. É uma lista elaborada, em ordem alfabética, contendo o nome do autor, o título da obra e os demais dados necessários para a identificação dos textos utilizados na construção do trabalho. 6º Referências

140 ANEXOS/APÊNDICES: informações que funcionam como acessório para o texto. Ex: instrumento de coleta de dados (roteiro de entrevista ou questionário), transcrição das respostas obtidas dos entrevistados, documentos que atestem informações registradas no conteúdo do trabalho. 7º Anexos/apêndices

141 Cópia de todos os documentos que foram importantes para o desenvolvimento do trabalho, tais como: Roteiro de Entrevista Fotos Leis Modelo de Questionário Aplicado Modelo do Termo de Consentimento e outros.

142 Anexos x Apêndices Anexos: Tudo aquilo que não é autoria do grupo. Ex: Leis, Legislação, etc Apêndices: Tudo que foi de autoria do grupo. Ex: Questionários, roteiros de entrevistas, etc.

143 RESUMO DO TRABALHO O resumo será estruturado de forma clara, com as informações necessárias ao seu entendimento. Ele deve ser entregue junto com o trabalho escrito e obedecer às normas: 1) título pleno em letras maiúsculas e em negrito; 2) os nomes com o último sobrenome de cada autor (alunos) em caixa alta; 3) os nomes com o último sobrenome do orientador (Tutor) em caixa alta; 4) colocar o endereço eletrônico ao lado dos nomes; 5) texto corrido do resumo, que deve conter, no máximo de 300 palavras. No final, constar três palavras-chave e as referências.

144 O resumo seguirá a seguinte formatação : a) tamanho do papel : A4 b) margens: 3 cm c) fonte: Times New Roman, corpo 12 d) parágrafo: espaçamento simples e sem parágrafo adentrado e) número máximo de palavras: 300 f) as referências devem ser apresentadas em conformidade com as normas da ABNT. O resumo não poderá conter em sua formatação: negrito, tabelas, gráficos, ilustrações, fotos, fórmulas matemáticas (podem ser escritas por extenso), parágrafos com espaçamentos ou tabulações.

145 Título: A FUNÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA NA EMPRESA Alunos: BATISTA, Antonio Nogueira. e-mail: ban@una.brban@una.br MOREIRA, Alberto e.mail: moreira@una.brmoreira@una.br NAVES, Sergio Pereira e.mail: pereira@una.brpereira@una.br SANTOS, Bruno e.mail: bruno@una.brbruno@una.br SILVEIRA, Ana Maria e.mail: ams@una.brams@una.br ZAHAR, Jorge e.mail: jorge@una.brjorge@una.br Orientador: MOREIRA, Glória. e-mail: gloria.moreira@una.brgloria.moreira@una.br Resumo Diante das profundas mudanças que o mundo empresarial está sofrendo depois do processo de globalização, as empresas não podem deixar de estabelecer muito claramente quais são os valores que norteiam seu trabalho e a finalidade do serviço que se está prestando à sociedade. Esta pesquisa foi buscar em empresas que já definiram seu Código de Ética ou a sua Carta de Valores respostas para entender como se deu este processo e os motivos que levaram as empresas a definirem estas metas. O que se pôde apreender é que é consenso em todas elas que, sem valores e princípios de conduta dentro de uma empresa, fica muito difícil atender com eqüidade a todas as demandas que hoje se apresentam aos empresários. Palavras - chave: ética – presença no mercado globalizado - valores Referências: BAUMAN, Zigmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1993. FRIDMAN, Luiz Carlos. Vertigens pós-modernas: Configurações institucionais contemporâneas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. LATOUCHE, Serge. A ocidentalização do mundo. Trad. Celso Mauro Pacionik. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

146 ELABORAÇÃO DO POSTER E APRESENTAÇÃO ORAL DOS TRABALHOS: Slides sala virtual


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