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Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas S. Kuhn aulas 5 e 6

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Apresentação em tema: "Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas S. Kuhn aulas 5 e 6"— Transcrição da apresentação:

1 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas S. Kuhn aulas 5 e 6
Neide Mayumi Osada Doutora em Política Científica e Tecnológica, Unicamp

2 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Samuel Kuhn, Aula 5
Estrutura da Aula 5 e 6 O campo da Sociologia da Ciência/ Robert Merton Crise do Paradigma Mertoniano Thomas Kuhn e a Estrutura da Revoluções Científicas Paradigma e a função do dogma nas ciências (Aula 6) Importância de Kuhn para o campo dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia

3 Roberto Merton e a Sociologia da Ciência (1940)
Ciência, Tecnologia e Sociedade: O campo da Sociologia da Ciência/ Robert Merton Roberto Merton e a Sociologia da Ciência (1940) Preocupação com a organização social da ciência. Separação entre epistemologia e Filosofia da Ciência (conteúdo); Ciência pertence a um campo diferenciado, especial, autônomo e desinteressado. Características desta ciência: Universalismo: conhecimento é aplicável em qualquer situação independente do tempo ou do espaço; Comunismo: Resultados das ciências é compartilhado comunitariamente;

4 Valores (ideologias) das ciências:
Ciência, Tecnologia e Sociedade: O campo da Sociologia da Ciência/ Robert Merton Desinteresse: valores pessoais, sociais e culturais ou orientação política ou econômica são importantes, mas NÃO influenciam a ciência. Ausência de fraudes; Ceticismo organizado: predisposição constante à duvida, ao questionamento, convite ao debate e à discussão junto aos pares. Valores (ideologias) das ciências: Objetividade Universalidade Neutralidade Racionalidade

5 Ciência, Tecnologia e Sociedade: O campo da Sociologia da Ciência/ Robert Merton
Boaventura de Souza Santos: 1978: 24

6 Física e Biologia a serviço da Guerra
Ciência, Tecnologia e Sociedade: O campo da Sociologia da Ciência e o contexto social: Crise do Paradigma Mertoniano Rápido desenvolvimento da Física e da Biologia (Big Science) Desenvolvimento da bomba atômica, dos armamentos de guerra e defesa e investimentos na guerra bacteriológica P&D americano em 1966: 87% em defesa (atômica e espacial) 3% em programas de desenvolvimento econômico 10% em bem estar, saúde e cuidados Física e Biologia a serviço da Guerra

7 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Crise do Paradigma Mertoniano
Processo de industrialização da ciência: Contratação de cientistas não só pela universidade, mas por laboratórios públicos e privados e pela indústria; Estratificação de cientistas e de pesquisadores; Orientação pelo lucro e pelo resultado; Investimento em áreas estratégicas; - Patenteamento de resultados.

8 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Crise do Paradigma Mertoniano
Neutralidade? Desinteresse? Objetividade? Comunismo do conhecimento?

9 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Crise no Paradigma Mertoniano
Caso Cyril Burt: Fraude nas ciências Pesquisa com 56 gêmeos univitelinos separados na infância, cada um vivendo em contexto socioeconômico diferente. A conclusão do trabalho de Burt é que a Inteligência é hereditária e independente do ambiente e dos estímulos sociais.

10 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Khun

11 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Fraude na ciência?
" A acusação mais sensacional de fraude científica deste século está sendo levantadas contra Sir Cyril Burt . Principais cientistas estão convencidos de que Burt publicou dados falsos e inventou fatos cruciais para sustentar sua teoria controversa de que a inteligência é em grande parte herdada. " (Gillies , 1976) Publicada no London Sunday

12 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Crise do Paradigma Mertoniano
Ciências Sociais a serviço da Guerra Informações sobre cultura, época do plantio/ colheita, recursos hídricos, etc Ruth Benedict: O Crisân- temo e a Espada, 1946. Com o final da guerra, O que fazer com o Japão?

13 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Crise no Paradigma
Movimentos Sociais na década de 60 contra a guerra no Vietnã, contra cultura, surgimento do movimento Feminista, desemprego, greve... Crise nas ciências sociais e politização dos pesquisadores gerando o fortalecimento dos estudos marxistas, visibilidade da Escola de Frankfurt, especialmente nos Estados Unidos. A Sociologia da ciência de Merton não era capaz de responder à crise social e ao desenvolvimento das ciências no contexto das guerras.

14 Thomas Kuhn (1922-1996) estudou física da graduação ao doutorado.
Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Kuhn e a Estrutura das Revoluções Thomas Kuhn ( ) estudou física da graduação ao doutorado. Em 1950, Universidade de Harvard convidado a lecionar história física para alunos leigos. Em 1962 publica a Estrutura das Revoluções Científicas.

15 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Kuhn: Introdução
Vídeo Big Bang

16 Ruptura com o Positivismo e o Funcionalismo de Merton;
Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Kuhn e a relevância para o campo CTS Ruptura com o Positivismo e o Funcionalismo de Merton; Analise combinada entre conteúdo (epistemologia) e organização social das ciências; Inclusão do ponto de vista empirista em oposição ao ponto de vista da Lógica; - Inclusão de fatores cognitivos, conteúdo e fatores sociais na compreensão da ciência.

17 “A ciência não progride por acumulação, mas por ruptura” pg. 48
Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: Terry Shinn & Pascal Ragouet “A ciência não progride por acumulação, mas por ruptura” pg. 48 “As teorias e as crenças sociais estão organicamente ligadas a tal ponto que toda transformação das crenças sociais e do olhar que dirigem ao mundo traduz-se em uma transformação da teoria” pg. 48

18 Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: Terry Shinn & Pascal Ragouet
“Cada período é caracterizado por um conjunto de crenças sociais portadoras de um ponto de vista sobre a natureza” pg. 48

19 Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: Terry Shinn & Pascal Ragouet
Pato ou Coelho?

20 Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: Terry Shinn & Pascal Ragouet
Pato ou Coelho?

21 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Kuhn
Vídeo Ptolomeu e Copérnico

22 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Kuhn
Definição de Ciência Normal: Atividades rotineiras e destinadas a elaborar um trabalho dentro de um paradigma. Não existem pequenas revoluções ou descobertas que vão se acumulando conforme definição de Merton, Popper e outros filósofos da ciência.

23 Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: A Função do Dogma nas Ciências

24 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas Kuhn

25 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Thomas S. Kuhn aulas 6
Neide Mayumi Osada Doutora em Política Científica e Tecnológica, Unicamp

26 Adesão a um sistema de análise
Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: Sistema de produção das ciências Adesão a um sistema de análise Educação científica Problemas e resultados previamente conhecidos Manuais, artigos, livros Regras do Jogo Projeto elaborado dentro do sistema. Mudança? Preconceito e Resistência Aceitação prévia pelos pares Trabalhos realizados dentro do sistema confirmam e alimentam o sistema de adesão Dogmatismo das ciências Freio ao progresso das ciências? Recursos Financeiros Apoio pela Sociedade Não lugar especial para descobertas ou resultados inesperados Continuidade e legitimidade da produção científica Ciência Normal

27 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Paradigma
“Paradigmas são realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência” A Estrutura das Revoluções Científicas, Editora Perspectiva, 2003, pg. 13

28 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Definição de Paradigma
Para a formulação de um paradigma inclui-se um conjunto de referencias como abordagem teórica, metodologia, aplicações, experiências e observações. Vantagens: Olhar e investigação direcionados; Compreensão prévia do universo, dos elementos e do comportamento de objeto; Questões e perguntas previamente direcionadas e estabelecidas; Técnicas e metodologia predefinidas; Garantia do sucesso da pesquisa e do aceite pelos pares;

29 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Definição de Paradigma
Cientistas tendem a enquadrar a pesquisa e seus resultados dentro do paradigma; Cientista é o solucionador de quebra-cabeças e não um inventor ou “descobridor” de fatos e fenômenos; Oferece as regras do jogo, apresenta as peças que irá jogar e aponta os objetivos; Exige adesão profunda. Oferece um olhar sobre a pesquisa, a natureza, a sociedade, o corpo humano, os objetos de pesquisa

30 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Dogmatismo nas ciências
O estabelecimento de um paradigma é normalmente acompanhada por mecanismos que garantam o consenso para a sua solidificação. Esse mecanismo é proporcionado pela educação científica e suas publicações que irão treinar o cientista, garantindo coesão e ampla adesão ao novo paradigma, denominado Dogmatismo nas ciências.

31 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Vantagens do Dogmatismo nas ciências
Kuhn, 1961: 72

32 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Vantagens do Dogmatismo nas ciências
Liberta o cientista para a pesquisa direcionada, para a solução de pequenos quebra-cabeças; Assegura a validade da pesquisa; Campo de pesquisa previamente mapeado; Contribuições com o campo de pesquisa.

33 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Descobertas e inovações
Dogmatismo nas ciências são freios para a inovação? Há dentro do sistema de análise de Kuhn espaço para a descoberta? Como ocorrem?

34 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Descobertas e inovações
A adesão a um paradigma permite ao pesquisador identificar anomalias que possivelmente levarão à uma descoberta dentro do paradigma, entendido como um produto normal; As descobertas por acidente não ocorrem por acaso; As anomalias na pesquisa geradas são facilmente identificadas pelos cientistas, classificadas e analisadas; O fracasso na pesquisa pode ser de duas ordens: fracasso acidental ou anomalia e que resultará em descoberta;

35 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Crise no paradigma
Repetidas falhas; Novas experiências em zonas não exploradas; Série de dificuldades conhecidas Surgimento de novas teorias conduzidas ainda sob a perspectiva da velha teoria Estabelecimento de um novo paradigma

36 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Paradigma de Franklin
Elementos comuns/ vaga semelhança Várias escolas e sub escolas geraram importante contribuições, mas ainda não se podia considerar que estavam praticando Ciências Grupo 1: Teoria do Século XVIII. Atração e geração de eletricidade se dava por fricção. A repulsão é vista como efeito secundário/ ressalto mecânico Grupo 3: Eletricidade como fluido percorrendo os condutores e não “eflúvio”. Dificuldades de conciliar a teoria com números razoáveis de efeitos de atração e repulsão Grupo 2: Repulsão e atração são efeitos fundamentais da manifestação da eletricidade Cada cientista era forçado a construir sua teoria a partir do início/ base. Cada cientista escolhia método, teoria, hipótese livremente. “Novos efeitos eram descobertos repetidas vezes, mas muitos deles perdiam-se rapidamente de novo” pg 63 Ciclo vicioso da pesquisa no qual cientistas retornavam sempre para o mesmo ponto Ausência de uma teoria articulada

37 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Paradigma de Franklin
Teoria de Franklin permitiu compreender questões formuladas anteriormente pelas várias escolas, foi reconhecida e aceita pelos pares. Produção de trabalhos mais específicos; Equipamentos e instrumentos previamente selecionados; Atividade de pesquisa orientada. Profissionalização das ciências

38 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Mudança de Paradigma
Vídeo 1: Um método perigoso (Direção David Cronenberg, 2012) sobre a disputa entre Sigmund Freud e Carl Jung. Vídeo sobre biologia molecular

39 Anomalias recorrentes
Ciência, Tecnologia e Sociedade Thomas Kuhn: Sistema de produção das ciências Paradigma Educação científica Problemas e resultados previamente conhecidos Manuais, artigos, livros Pressupostos do paradigma Projeto de pesquisa Recursos Financeiros Apoio pela Sociedade Dogmatismo das ciências Aceitação prévia pelos pares Crise Novas teorias Continuidade e legitimidade da produção científica Anomalias recorrentes Novo Paradigma Inovação e descoberta previamente conhecidas Ciência Normal

40 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Críticas ao trabalho de Kuhn
Crítica da velha escola que não concorda com o sistema analítico proposto. Para Kuhn, a atividade científica não é muito diferente de outras atividades humanas; Definição problemática do termo Paradigma; Indefinições na ruptura que caracteriza o surgimento de novo paradigma; Um campo disciplinar não apresenta a coesão conforme previa Kuhn; Negligencia ao lugar dos equipamentos/ instrumentos;

41 Ciência, Tecnologia e Sociedade: A Estrutura das Revoluções Cientificas
Santos: 1978: 39

42 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Influencia de Kuhn ao campo CTS
Programa Forte (David Bloor e Barry Barnes) Comunidades científicas são complexos sociais e cognitivos; Cientistas apresentam uma preconcepção da natureza; Adesão a um paradigma por parte de cientistas ocorre em função de razões externas à logica Entender o conhecimento cientifico não pode escapar da análise das ciências sociais como pressupunham os funcionalistas

43 Ciência, Tecnologia e Sociedade: Críticas ao trabalho de Kuhn
Campo CTS/ Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia Programa Forte (Bloor e Barnes) Escola de Edimburgo Programa Empírico Relativista Etnometodología e Reflexividade Ecologia de Saberes (Boaventura) Estudos de Laboratório Estudos de Gênero e Ciência Construção Social da Ciência e da Tecnologia Teoria ator rede Coprodução da ciência e da tecnologia

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