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ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

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Apresentação em tema: "ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE"— Transcrição da apresentação:

1 ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE
Priscila G. de Oliveira Novembro/2014 – Aula 7

2 Fonte: https://picasaweb. google

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4 Ferramentas da ecologia industrial
Avaliação de ciclo de vida: ISO 14040: ACV Avaliação de Impacto Ambiental Indicadores Ambientais Rótulo Ecológico Gerenciamento de Resíduos

5 ACV “Do berço à cova: avaliação sistemática dos fluxos de energia e de materiais no ciclo de vida do produto; Ciclo de vida completo do produto: Extração Processamento de materiais Fabricação (Produção) Transporte e Redistribuição Uso Reemprego Manutenção Reciclagem(entra no processo produtivo)) Reutilização (reúso direto) Disposição Final Fonte: Figura:

6 ACV (cont.) OBJETIVOS: Permite medir sistematicamente os efeitos da atividade humana no meio ambiente; Conhecimento histórico da produção; Base para a rotulagem dos produtos e para a avaliação do impacto ambiental; Aprofundamento sobre os impactos ambientais são estudados em todo o ciclo de produtividade; Foco é o produto e o processo é analisado por consequência; Composição da estratégia de produção CONCEITO: ISO (originalmente de 1997 e revisada em 2014) a ACV é “compilação e avaliação das entradas, saídas e do impacto ambiental potencial de um produto através de seu ciclo de vida”. LIMITES: Unidade funcional escolhida seja realmente representativa do impacto causado pela produção;

7 ACV (cont.) INVENTÁRIO DE CICLO DE VIDA (ICV): “processo objetivo de quantificação de energia e matéria-prima requeridas, emissões, efluentes, resíduos e outros lançamentos ambientais de todo o ciclo de vida; Portanto o ICV é uma ACV sem a interpretação dos aspectos ambientais em termos de impacto ambiental, conforme visto na figura a seguir; Normas IS0 que estão relacionadas com a ACV são: ABNT NBR ISO 14040:2009 Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura (revisada em 2014) ABNT NBR ISO 14044:2009 Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Requisitos e orientações A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS). As normas são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

8 Fonte:Apostila, pg. 89, disponível em http://www. scielo. br/scielo

9 Inventário do Ciclo de Vida
Inventário (entrada e saída de energia e materiais relevantes para o estudo) Coleta de dados Análise de resultados Núcleo da análise Balanço de massa e energia Identificar: Pontos de produção e destinação de resíduos; Quantidades de material que circulam e que deixam o sistema; Poluição de uma unidade do sistema; Pontos críticos de desperdício de material ou produção de resíduos; Resultados apresentados em tabela

10 ISO - International Organization for Standardization
AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL Classificação Categorização dos impactos: meio receptor (em geral: esgotamento de recursos, saúde humana e impactos ecológicos) ou efeitos ambientais (ex: esgotamento de matérias primas, potencial de aquecimento global, potencial de redução da camada de ozônio, potencial de acidificação...) Caracterização Selecionar itens do inventário (itens com emissões acima do permitido pela legislação local) Aplicar modelos de conversão (fator peso, substâncias de referência) para quantificar os danos Objetivo Avaliação do Impacto - resumo Interpretação para melhoria ISO - International Organization for Standardization ISO/TS 14067: Greenhouse gases -- Carbon footprint of products -- Requirements and guidelines for quantification and communication

11 AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

12 ECODESIGN OU DESIGN ECOLÓGICA
Ferramenta que apresenta estratégias de design ecológico nas áreas de arquitetura, engenharia e design OBJETIVO: projetar ambientes, desenvolver produtos e executar serviços que de alguma maneira irão reduzir o uso dos recursos não-renováveis ou, ainda, minimizar o impacto ambiental durante seu ciclo de vida. PRESSUPOSTOS: Escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos poluentes, não tóxicos, de produção sustentável ou reciclados, ou ainda que requeiram menos energia na fabricação; Ecoeficiência: minimização do consumo de energia para os processos de fabricação; minimização das sobras; minimização do transporte de volume, peso e comprimento; Redução do quantitativo de materiais (como alguns componentes quanto possível); Qualidade e durabilidade: produtos mais duráveis e que funcionem melhor, a fim de gerar menos lixo; Modularidade: objetos com peças intercambiáveis, que possam ser trocadas em caso de defeito, evitando a troca de todo o produto, o que também gera menos lixo; Evitar a obsolescência programada; Otimização da reutilização e reciclagem - projetado para desmontagem, materiais separáveis;

13 ECODESIGN OU DESIGN ECOLÓGICA
RESULTADOS: Redução dos resíduos; Economia dos custos de disposição final; Minimização do impacto ambiental; Otimização dos recursos naturais; Segundo Ezio Manzini, ecodesign é a "atividade que, ligando o tecnicamente possível com o ecologicamente necessário, faz nascer novas propostas que sejam social e culturalmente aceitáveis." OTERSUND AIRPORT Fonte: e

14 ECODESIGN OU DESIGN ECOLÓGICA
T-shirt Chair Árvore da lâmpada do Leaf

15 CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
São certificações voluntárias; Vantagem de mercado; Convencimento do consumidor; Iso - International Organization for Standardization“ (grego isos que significa igual): organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em cerca de 162 países; Acreditação de órgão oficial afirma que o organismo certificador tem a capacidade para realização de determinada certificação em produtos, serviços ou processos; Série ISO 9000 refere-se à certificação de sistemas de qualidade: sistema de qualidade de uma determinada empresa está de acordo com os critérios da mesma; Série refere-se às diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. ISO tem como foco a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição, equilibrando-a com as necessidades sócio-econômicas do mundo atual. ISSO 14010: os princípios gerais para execução das auditorias; ISO 14011: os procedimentos para o planejamento e execução de auditorias num sistema de gestão ambiental; ISO 14012: os critérios para qualificação de auditores (quem executa as auditorias). ISO 14015: as avaliações ambientais de localidades e organizações. ISO 19011: guias sobre auditorias da qualidade e do meio ambiente.

16 CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
A família de normas NBR ISO 9000:1994 (9001, 9002 e 9003) foi cancelada e substituída pela série de normas ABNT NBR ISO 9000:2000, que é composta de três normas: ABNT NBR ISO 9000:2005: Descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas. ABNT NBR ISO 9001:2008: Especifica requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente. ABNT NBR ISO 9004:2010: Fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como a eficiência do sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta norma é melhorar o desempenho da organização e a satisfação dos clientes e das outras partes interessadas. Não existe certificação para as normas ABNT NBR ISO 9000:2000 e ABNT NBR ISO 9004:2010.

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18 EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO: EXTERIOR
KALUNDBORG: clássico exemplo do parque industrial de Kalundborg, na Dinamarca; Resíduos de umas empresas são utilizados como energia e matéria‐prima por outras; Desenvolvimento gradual de cooperação e não de planejamento inicial; Atração gradativa das empresas; Benefícios à sociedade: redução da poluição; otimização dos recursos naturais; Sistemática Iodo gerado nas ETE’s é utilizado como fertilizante pelas fazendas vizinhas e na criação de peixes; Cinzas geradas pela termelétrica entram na pavimentação de estradas; Fluxos de calor são utilizados para manutenção de estufas e para o aquecimento da cidade;

19 KALUNDBORG

20 KALUNDBORG Fonte:

21 EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO: BRASIL
Projeto Miniusinas de Álcool Integradas: Os professores Geraldo Lombardi e Romeu Corsini, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) são os responsáveis pela concepção da rede de Miniusinas de Álcool Integradas. Sistemática Tradicional lavoura de cana de açúcar é associada ao sorgo sacarino (uma planta da mesma família das gramíneas); Possibilidade de elevar de 8 para até 12 meses o tempo anual de funcionamento de uma mini usina; Vinhoto, resultante da produção de álcool, biodigerido, transforma-se em fertilizante e gás; Pontas da cana e do sorgo, chamadas de ponteiros, normalmente descartados, passam a ser utilizados na alimentação do gado; Bagaço, palha seca, e resíduos orgânicos produzidos pelo gado, são queimados, assim como o biogás, e utilizados na produção de energia elétrica.

22 EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO: BRASIL
Parte da levedura é utilizada na produção de ração animal e parte é transformada em outros elementos, utilizados em produtos alimentícios; VANTAGENS: A integração do sistema permite otimizar a retroalimentação do sistema; Produção de litros de álcool por dia e mais toneladas por ano de produtos agrícolas relacionados ao sorgo e toneladas de levedura desidratada. O vinhoto, biodigerido transforma-se em biogás e biofertilizante, e 2800 cabeças de gado são alimentadas com os ponteiros da cana e do sorgo, ou com a levedura, adicionados outros aditivos protéicos. Redução da poluição; Eleva o tempo de trabalho anual da usina de 8 meses para 12 meses por ano; Economia de petróleo, gera empregos, diminui a emissão de gases estufa. Fonte: ERKMAN, Suren; FRANCIS, Colin; RAMESH, Ramaswamy. Ecologia industrial: uma agenda para a evolução no longo prazo do sistema industrial. São Paulo, Instituto Pólis, p. (Cadernos de Proposições para o Século xxi, 12) p. 76.

23 Ecologia Industrial: estratégia para a sustentabilidade

24 LEITURA COMPLEMENTAR


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