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Profa. Luciana Trindade Teixeira Rezende
Cuidados Nutricionais nas Enteropatias: Doenças Inflamatórias do Intestino (DII) Profa. Luciana Trindade Teixeira Rezende
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DIARRÉIAS OBJETIVOS Determinar a causa e verificar o tratamento;
Prevenir ou corrigir a desidratação e desequilíbrios eletrolíticos; Regularizar a motilidade intestinal; Corrigir as intolerâncias e alergias.
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DIETOTERAPIA 1o. Passo: TRO (OMS).
Consistência e característica da dieta: Manter a dieta adequada à idade, peso e estatura do paciente. Dieta adaptada às condições de mastigação e deglutição. Fracionamento: 6 refeições. Reposição de Na, K, líquidos (água, sucos de frutas, caldos de legumes, água de coco, chás: erva- cidreira, camomila...), bebidas isotônicas.
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DIETOTERAPIA Reduzir temporariamente as fibras insolúveis (preferir as solúveis). Após episódios de diarréia introduzir gradualmente as fibras insolúveis à dieta volume de fezes ajuda a regularizar o trânsito intestinal normal. Evitar alimentos com lactose no início. Após a melhora retornar gradualmente conforme tolerado. Probióticos pode ajudar a recolonizar o TGI.
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CASOS ESTEATORRÉIA Esteatorréia: Dieta Hipogordurosa: < 20 % VCT
Utilizar Triglicérides de Cadeia Média (TCM): 3 a 5%.
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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Genética: muito raro. A criança já nasce sem a capacidade de produzir lactase. Pelo fato de o leite materno também conter lactose, o bebê sofre os sintomas desde o seu nascimento. Secundária: pode ser desencadeada por uma diarréia prolongada que provoque lesão na mucosa do intestino e morte das células locais produtoras da enzima. A digestão do leite volta ao normal assim que as células intestinais são repostas.
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SINTOMAS Clínicos: esteatorréia, flatulência, distensão abdominal, cólica, vômitos, desidratação (desequilíbrio hidroeletrolítico), fezes com sangue, perda de peso e desnutrição. Bioquímicos: exame de fezes (teste de acidez das fezes), teste oral de tolerância à lactose (monitoração da quantidade de hidrogênio nos gases exalados pela respiração, após a ingestão da lactose), biópsia para dosagem de lactase.
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OBJETIVOS Regularizar o trânsito intestinal; Reduzir os sintomas gerais; Recuperar o estado nutricional do paciente.
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Características da dieta:
Intolerância primária alimentação isenta de lactose. Atenção para leites e produtos industrializados com traços ou soro de leite. Recomenda-se fórmulas à base de soja. Nos casos de intolerância à soja: utilizar fórmulas enterais hidrolisadas (Ex: Neocate® e Pregomin®).
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CARACTERÍSTICA DA DIETA
Alguns Adultos: após melhora do quadro pode ser reintroduzido o leite como parte da refeição, os queijos envelhecidos ( teor de lactose) e o iogurte (depende da marca e método de processamento). Cálcio: suplementação medicamentosa se necessário..
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Colite Ulcerativa
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DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
Doença inflamatória intestinal que acomete a mucosa do intestino grosso, geralmente difusa, comprometendo grandes segmentos ou apenas o reto, com aparecimento de lesões ulceradas.
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DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
Acomete igualmente homens e mulheres. Incidência: 100 casos por pessoas, sendo mais freqüente nos Ocidentais que nos Orientais. Causa idiopática: doença auto-imune relacionada a fatores genéticos ou ambientais. Diagnóstico: geralmente antes dos 30 anos de idade, porém pode ter início em qualquer período etário.
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Sinais e Sintomas Dores abdominais com cólicas; Febre;
Náuseas e vômitos; Diarréia sanguinolenta; Fissuras anais ou abscessos retais; Úlceras superficiais ou penetrantes com tendência a perfurações ou a obstruções (estenoses); Dilatação do cólon; Anemia; Desnutrição e desidratação.
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Doença de Chron
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DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
É uma doença inflamatória crônica, que pode ocorrer em parte do TGI, ou desde a boca até o ânus. O íleo e o cólon ascendente são as porções mais freqüentemente acometidas.
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DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
Atinge principalmente mulheres jovens com idades entre 10 e 30 anos. Incidência: 1 caso em 1000 pessoas. Etiologia desconhecida: provável hiperatividade intestinal do sistema imune devido a fatores ambientais (vírus/bactéria) com tendência genética.
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Sinais e Sintomas Cólicas, flatulência, náuseas e vômitos;
Diarréia com possível esteatorréia, sangue, muco e secreção purulenta; Febre; Hipoalbuminemia; Anorexia, perda de peso, anemia, deficiência de ácido fólico e vit B12; Estreitamento do lúmen (podendo ocasionar estenose, obstruções); Formação de fístula; Perfuração intestinal = peritonite.
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Diagnóstico das DII Colonoscopia Radiografias com contrastes
Tomografia Computadorizada (TC) Biópsia de cólon
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Tratamento das DII Tratamento medicamentoso:
Antimicrobianos (sulfassalazina): nas exacerbações (fase aguda); Antiinflamatórios (corticosteróides), que podem reduzir a absorção de folato, alterar a glicemia, aumentar o catabolismo, promover edema; Antiespasmódicos e antidiarréicos; Imunossupressores: usados quando há refratariedade ao tratamento com as drogas citadas. Tratamento cirúrgico: ressecção intestinal. Suporte nutricional.
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Dietoterapia: Objetivos
Restaurar e manter o estado nutricional respeitando a capacidade absortiva intestinal do paciente; Manter o equilíbrio de líquidos e eletrólitos; Favorecer um balanço nitrogenado positivo.
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Vitaminas e Minerais e Eletrólitos Macro nutrientes
LOCAL Vitaminas e Minerais e Eletrólitos Macro nutrientes Duodeno Vitamina A, Tiamina, Ferro e Cálcio Monossacarídeos, Dissacarídeos, Aminoácidos, Ácidos Graxos Jejuno Inteiro Vitamina C, D, E K,B1,B2,B3,B6. Ácido Pantotênico, Ácido Fólico, Cobre, Zinco, Potássio, Biotina, Cálcio, Magnésio, Fosfóro. Monossacarídeos (Glicose e Galactose), Aminoácidos, Colesterol, Ácidos Graxos Jejuno Proximal e Distal Vitamina A, Ácido Fólico e Ferro Lactose Íleo, Local de absorção de Ácidos Biliares Vitamina B12, Cloreto, Sódio, Potássio Dissacarídeos Cólon Biotina e Sódio H²O, Ácidos Graxos de Cadeia Curta
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Dietoterapia: Características
Calorias: hipercalórica (40 a 50 kcal / kg peso / dia). Proteínas: normo ou hiperprotéica (1,0 a 1,5 g / kg peso / dia). Gordura: hipolipídica (até 20% do VET) devido à esteatorréia. Usar TCM. Se possível incluir ômega 3 (papel antiinflamatório). Carboidratos: completar o VET. Eliminar lactose e sacarose. Suplementação de minerais (Ca, Mg, Fe, Zn) e vitaminas (Vit. B12, ácido fólico e lipossolúveis).
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Suplementos Nutricionais
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