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Crenças, Valores e Atitudes

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Apresentação em tema: "Crenças, Valores e Atitudes"— Transcrição da apresentação:

1 Crenças, Valores e Atitudes
PSICOLOGIA SOCIAL I

2 Questões Questão 1: O que são crenças e qual sua relação com os julgamentos ou atribuições sociais? Questão 2: O que são valores e qual sua relação com os julgamentos sociais? Questão 3: O que são atitudes, como se relacionam com os julgamentos e como se formam e mudam?

3 CRENÇAS As crenças podem ser entendidas como proposições que têm por objeto a realidade física, psíquica ou cultural, que devem ser subjetivamente endossadas (ao menos por uma pessoa) e que podem ser observadas de forma objetiva a partir do momento que são ostensivamente declaradas.

4 ABORDAGENS Bem (1973): primitivas e secundárias ou derivadas
Rokeach (1968): - Tese I: nem todas as crenças são igualmente importantes para o indivíduo. As crenças podem ser Centrais ou Periféricas - Tese II: quanto mais central uma crença, mais ela será resistente à mudança - Tese III: quanto mais central for a crença modificada, maior será a repercussão no sistema de crenças.

5 Tipos de crenças Crenças primitivas – consenso 100%
- encontro direto com o objeto - consenso social: raramente sujeitas a controvérsias - sobre o mundo físico – constância dos objetos - sobre o mundo social – constância das pessoas - sobre a própria identidade – constância do eu

6 Tipos de crenças Crenças primitivas – consenso zero
- encontro direto com o objeto - sem consenso social unânime - impenetráveis pela via da argumentação ou persuasão Crenças de autoridade - reconhecimento de que não são compartilhadas por todos - concepção seletiva de autoridades positivas e negativas (grupos de referência) - espera-se diferenças de opiniões e controvérsias

7 Tipos de Crenças Crenças derivadas
- derivadas na credibilidade das autoridades - controvertíveis. - derivadas da ideologia, definem um sentimento de identidade grupal. Crenças inconseqüentes - representam questões de gosto mais ou menos arbitrários. - dificilmente controvertíveis (gosto não se discute).

8 SISTEMAS DE CRENÇAS

9 ORIGEM DAS CRENÇAS a origem das crenças é a experiência
conversar, ouvir, pensar, ler e raciocinar (vivências) outras crenças (processos metacognitivos) autoridades instituições sociais pessoas meios de comunicação

10 VALORES Valores são crenças relativamente estáveis de que um determinado modo de conduta ou finalidade de existência é preferível, social ou individualmente, a outro. (Rokeach, 1968). Valores terminais Valores Instrumentais

11 Valores Instrumentais: Amizade Verdadeira Amor Maduro Auto-Respeito
Quadro 2.2: Lista de valores terminais e instrumentais utilizada por Rokeach (1968), na Forma D da sua escala. Valores Terminais: Valores Instrumentais: Amizade Verdadeira Amor Maduro Auto-Respeito Felicidade Harmonia Interior Igualdade Liberdade Prazer Reconhecimento Social Sabedoria Salvação Segurança da Família Segurança Nacional Sentimento de Realização Um Mundo de Beleza Um Mundo de Paz Uma Vida Confortável Uma Vida Excitante Honesto Responsável Capaz de Perdoar Mente Aberta Corajoso Prestimoso Elegante Competente Amoroso Alegre Auto-Suficiente Polido Intelectual (Inteligente) Obediente Racional Imaginativo Auto-Controlado Ambicioso

12 PERSPECTIVAS DE ANÁLISE
Shalom Schwartz: Valores são construtos referentes a modelos de comportamento e a estados finais de existência que transcendem a objetos e situações específicas e que são preferidos social e individualmente a modos de comportamento ou a estados de existência opostos (Braithwaite & Law, 1985). Álvaro Tamayo no Brasil

13 DEFINIÇÕES Schwartz e Bilsky (1987, 1990):
(a) valores são conceitos ou crenças, (b) pertencem ao desejável, (c) transcendem as situações específicas, (d) guiam a seleção e avaliação dos comportamentos e acontecimentos e (e) são hierarquizados em função de sua importância.

14 VALORES COMO DOMÍNIOS MOTIVACIONAIS
1) Poder - definido como o controle ou a dominância sobre os outros, formado por valores tais como, status, prestígio. 2) Realização - definido como sucesso pessoal, formado por valores tais como, exitoso, capaz, ambicioso, influente. 3) Hedonismo - definido como o sentimento de prazer e de gratificação com o próprio eu, formado por valores tais como, prazer, vida estimulante. 4) Auto-Direção - definido como capacidade de independência no pensamento, nas ações e nas escolhas, formado por valores tais como, criatividade, liberdade, independência, inteligente. 5) Universalismo - definido como capacidade de compreensão, tolerância, apreciação e proteção do bem-estar de todas as pessoas e da natureza, formado por valores tais como, justiça social, tolerante, igualdade.

15 DOMÍNIOS MOTIVACIONAIS
6) Benevolência - definido como a busca da preservação e da acentuação do bem-estar das pessoas afetivamente próximas, formado por valores tais como, honesto, generoso, leal. 7) Tradição - definido como o sentimento de respeito e a aceitação dos costumes e idéias da cultura e da religião, formado por valores tais como, humilde, devotado, respeito pela tradição. 8) Conformidade - definido como a busca da contenção dos impulsos de transgressão das normas sociais, formado por valores tais como, cortesia, auto-disciplina, respeito. 9) Estimulação - definido como a busca de excitação, inovações e desafios na vida, formado por valores tais como, ousado, uma vida excitante, uma vida variada. 10) Segurança - definido como a defesa da harmonia e estabilidade da sociedade, das relações e do eu, formado por valores tais como, segurança da família, segurança da nação, moderado, proteção da imagem pública.

16 Figura 2.1: Modelo teórico proposto por Schwartz (1992), acerca das relações entre os tipos motivacionais de valores e as dimensões bipolares. Retirado de Feather (1995, p.1138).

17 Na perspectiva psicossociológica
Na psicologia social sociológica: Os valores estão a serviço dos interesses grupais, sendo definidos no mercado das trocas simbólicas entre os homens (Bourdieu, 1992). A definição do “desejável” é determinada nas relações de poder, e apresenta o caráter ideológico destas relações. Os valores se constroem nos atos de comunicação, por meio de dois processos: o consenso e o debate (Vala, 1993). Isto permite entender porque os valores possuem, ao mesmo tempo, um componente de estabilidade e outro de mudança. Os valores são, portanto, produzidos e reificados nas interações sociais (Ryan, 1977), sendo influenciados por um lado, pela “história da classe” ou do grupo de pertença e por outro pela posição particular ou status de cada membro do grupo (Hyman, 1957).

18 Formas de pesquisa dos valores na Psicologia Social
Escalas Likert (Schwartz & Bilsky, 1987) Escalas de Ordem (Rokeach 1968) Dilemas sócio-psicologicos (Feather, 1982, 1992): um universitário recém formado deve escolher entre trabalhar numa organização que lhe permita desenvolver seus projetos sociais e ser mal remunerado ou trabalhar numa organização politicamente neutra e ser bem remunerado. A família e o trabalho.... Estruturas sociais e práticas políticas (Inglehart, 1991): sociedades materailistas e pós-materialistas.

19 Atitudes

20 Citações clássicas acerca das atitudes
Por atitudes entendemos um processo de consciência individual que determina atividades reais ou possíveis do indivíduo no mundo social (Thomas e Znaniecki, 1915, p. 22) Atitude é um estado de preparação mental ou neural, organizado através da experiência e exercendo uma influência dinâmica sobre as respostas individuais a todos os objetos ou situações com que se relaciona (Allport, 1935). Atitudes são predisposições para responder a determinada classe de estímulos com determinada classe de respostas (Rosenberg & Hovland, 1960, p. 3). As atitudes são geralmente vistas como predisposições comportamentais adquiridas, introduzidas na análise do comportamento social para dar conta das variações de comportamento em situações aparentemente iguais. Como estados de preparação latente para agir de determinada forma, representam os resíduos da experiência passada que orientam, enviesam, ou de qualquer outro modo influenciam o comportamento. Por definição, as atitudes não podem ser medidas diretamente, mas têm de ser inferidas do comportamento. ( Jos Jaspars, 1986, p. 22) Atitude é uma predisposição para responder de forma favorável ou desfavorável a um objeto, pessoa , instituição ou acontecimento. (Ajzen, 1988, p. 4) (Extraído de Lima, 2000, p. 168)

21 ATITUDES As atitudes podem ser definidas como “uma categorização de um objeto social em uma dimensão avaliativa baseada ou gerada por três classes gerais de informação: (1) informação cognitiva, (2) informação afetiva ou emocional e (3) informação referente aos comportamentos ou intenções passadas”. (Zanna & Rempel, 1988, p. 319).

22 Características das atitudes
Se referem a experiências subjetivas (individuais ou grupais) Se dirigem a um objeto social Incluem sempre uma dimensão avaliativa: afetiva (tipo gosto-não gosto) e cognitiva (tipo sou contra ou a favor) Relacionam-se de modo complexo com os comportamentos Possuem três propriedades básicas: a) direção, b) intensidade, c) acessibilidade.

23 Relação das atitudes com outros conceitos:
Atitudes e personalidade Atitudes e crenças Atitudes e valores Atitudes e ideologias Atitudes e comportamentos

24 Exemplo da relação entre atitudes e crenças sobre o fumo
Fumar descontrai Fumar causa câncer Fumar prejudica os outros (passivos) João Avaliação da crença Força da crença Avaliação X força 3 1 0,5 -1,5 -2 0,2 -0,4 Ana 0,6 -3 0,8 -1,6 (Extraído de Lima, 2000, p. 171)

25 Exemplo da relação entre atitudes e ideologias
Nível ideológico (Extraído de Lima, 2000, p. 172)

26 Exemplo da relação entre atitudes e comportamentos
LaPiere (1930) Kutner et al., 1952) Ajzen e Fishbein (1980)

27 Avaliações (resultados esperados
Crenças: Motivações:

28 A estrutura das atitudes
Os Modelos de Três Componentes:

29 A relação entre as dimensões
Qual a sua atitude em relação à mortandade dos ropalóceros?

30 Funções das atitudes Funções Motivacionais Funções Cognitivas
Funções Sociais Instrumentais Expressivas Equilíbrio Redução da dissonância Identificação Social Diferenciação intergrupal

31 Níveis de análise das atitudes

32 Formas de estudar Escalas : Likert, Distância Social, Diferencial Semântico... Perguntas Observações Pesquisas documentais Técnicas não obstrutivas: Medidas fisiológicas, priming, IAT...

33 Como mudam ou se formam as atitudes?
Princípio geral: as atitudes se formam ou são modificadas pela aquisição de novas informações ou por mudanças de comportamento. (Pereira, 2003)

34 Abordagens para a mudança de atitudes:
Abordagem centrada na aprendizagem da mensagem de Carl Hovland e cols: Fonte: indivíduo, grupo ou instituição expert, confiança ou similaridade, credibilidade da fonte: principal fator, mas apenas quando é percebido como não diretamente interessado ou envolvido

35 b) Mensagem: Clareza da mensagem (sempre)
O número de argumentos contido na mensagem (nem sempre) Se foi apresentado uma das visões ou as duas visões (esta última opção gera uma atitude mais duradoura) Argumentação seguida de conclusão ou deixar a conclusão implícita (a última alternativa é apropriada apenas para audiências com maior nível intelectual e educacional) Se a mensagem é emocional ou racional (resultados inconsistentes iniciais; posteriormente, foram apresentadas evidências que mensagens com apelo emocional, especialmente medo, tendem, ser mais específica em determinadas condições: quando a mensagem convence acerca das conseqüências negativas que ocorrerá se o que se defende não for adotado e quando as recomendações apresentadas na mensagem forem percebidas como a forma mais efetiva de se evitar tais resultados negativos)

36 c) Fatores do receptor diferenças individuais relacionadas com a capacidade de ser persuadido Escolaridade (capacidade de compreender e entender o conteúdo da mensagem) inteligência (quanto mais inteligente a pessoa, menos facilmente persuasível)

37 d) Fatores do canal a influência do meio de transmissão da mensagem (radio, tv, jornal, face a face, telefone etc) A comunicação face a face parece ser a mais afetiva de todas Mensagens simples são mais persuasivas quando apresentadas por procedimentos audiovisuais, enquanto mensagens mais complexas se saem melhor quando apresentadas sob a forma escrita (permite a releitura de passagens mais complexas).

38 2) A abordagem da resposta cognitiva
a distração. Reduz a possibilidade de pensar sobre o argumento contido na mensagem se a orientação dominante da mensagem for negativa, a distração deve aumentar a probabilidade de mudança de atitude, uma vez que a possibilidade de se engajar nos componentes negativos da mensagem deve ser restrita. Se a orientação dominante da mensagem for positiva, a distração deve reduzir o impacto da mensagem na mudança de atitude. o envolvimento. Relaciona-se coma extensão em que o receptor da mensagem considera o tópico em questão relevante. o envolvimento favorece a efetiva da mensagem que apresenta argumentos fortes, ao mesmo tempo em que reduz a efetividade de mensagens que contém argumentos fracos

39 3) Abordagens dualistas de processo
Duas rotas para a persuasão: processamento sistemático: uma orientação analítica para processar a informação processamento heurístico: uma maneira mais restritiva de processar a informação, exigindo, portanto menos recursos cognitivos Ambos os tipos de processamento podem ocorrer simultaneamente, de forma que quando argumentos fracos são apresentados por especialistas, o processamento sistemático tenderá a atenuar qualquer tendência heurística a concordar com a exposição apresentada pelo especialista. De forma semelhante, o processamento sistemático pode ser enviesado pelo processamento heurístico, no sentido em que um especialista em um determinado campo pode criar expectativas sobre a validade dos argumentos de uma fonte, que o leva a avaliar de forma imprópria os argumentos apresentados. - O pé na porta

40 Relações com os comportamentos
Atitudes determinam o comportamento Quando outras influências são minimizadas, Quando a atitude em foco é relevante para o comportamento observado, Quando a atitude é muito poderosa ou forte. Comportamentos determinam as atitudes O caso dos meninos no filme de Peter Brook 1960) O caso dos atores e da dramatização sistemática ou Festinger e a dissonância cognitiva.


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