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ALOJAMENTO CONJUNTO "Rooming in"

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Apresentação em tema: "ALOJAMENTO CONJUNTO "Rooming in""— Transcrição da apresentação:

1 ALOJAMENTO CONJUNTO "Rooming in"
Consiste na assistência hospitalar prestada à puérpera e ao RN juntos e simultaneamente. Segundo o Ministério da Saúde, é o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde de binômio mãe e filho.

2 A mulher deve ser estimulada ao auto-cuidado, a amamentação e cuidados com o RN, assim que possível.
Objetivo principal – proporcionar e fortalecer o vínculo mãe-filho e estimular o aleitamento materno.

3 Início do século XX - hospitais-maternidades
passaram a ter enfermarias próprias para RN, os berçários. No final dos anos 40, início dos 50 - primeiras propostas de modificação deste esquema de assistência do RN normal. Década de 70, e principalmente início dos 80 – publicação de experiências sobre o comportamento materno da separação mãe-filho. - descrições e resultados de programas de alojamento Conjunto implantados em outros países como no Brasil.

4 Publicada em 1983, a resolução n0 18/INAMPS
dirigida aos hospitais públicos e conveniados estabeleceu normas e tornou obrigatória a permanência do filho ao lado da mãe, 24h por dia, através do sistema de alojamento conjunto. Em publicado o programa de reorientação da assistência obstétrica e pediátrica com as normas básicas de sistema de alojamento conjunto, nas unidades médicas assistenciais próprias, contratadas e conveniadas do INAMPS.

5 Alojamento Conjunto * Portaria 18 do Inamps/Ministério da Saúde, que estabeleceu a obrigatoriedade do alojamento conjunto.     * Portaria do Ministério da Educação - MEC, tornando obrigatório o alojamento conjunto nos hospitais universitários.     * Portaria GM/MS nº 1016, com a atualização das normas.

6 OBJETIVOS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:
Aumentar os índices de Aleitamento Materno; Estabelecer vínculo afetivo entre mãe e filho; Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do RN; Reduzir o índice de infecção hospitalar cruzada; Estimular a participação do pai no cuidado com RN; Possibilitar o acompanhamento da amamentação sem rigidez de horário visando esclarecer às dúvidas da mãe e incentivá-la nos momentos de insegurança; Orientar e incentivar a mãe (ou pais) na observação de seu filho, visando esclarecer dúvidas;

7 OBJETIVOS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:
Reduzir a ansiedade da mãe (ou pais) frente a experiência vivenciadas ; Favorecer troca de experiências entre mães; Melhorar a utilização das unidades cuidados especiais para RN; Aumentar o n0 de crianças acompanhadas por serviço de saúde.

8 RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
NORMAS DE INSTALAÇÃO   RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS   LOCALIZAÇÃO Dentro da maternidade, de preferência próximo à área de puerpério. Pode ser feita em enfermaria ou em quartos. O número de binômio mãe-filho por enfermaria, segundo o Ministério da Saúde, deverá ser de no máximo de 6. O berço deve ficar com separação de no mínimo de 2m do outro, sendo a sua disposição variável (ao lado do leito da mãe, berço gaveta, berços com rodízio para facilitar o deslocamento, etc.).

9 A instalações sanitárias devem estar de acordo com as normas do Ministério da Saúde: um para cada quarto ou enfermaria. Mobiliário mínimo: cama hospitalar; Berço; Cadeira; mesa de cabeceira; Armário; Hamper; Lavatório.

10 Material de uso uso individual:
Roupas; Bacia para banho, sabão neutro; Solução umbilical, cotonetes, gazes, algodão. De uso geral: n0 apropriado de pontos de vácuo, oxigênio e/ou instalações elétricas; fita métrica, antropômetro, balança, esfigmômetro; termômentro, estetoscópio, aparelho para fototerapia (1/40 nascimento/mês), etc.

11 RECURSOS HUMANOS: Médicos pediatras e obstetras, um para cada 20 binômios; Enfermeiro, um para cada 30 binômios; Técnico e auxiliar de enfermagem, um para cada 8 binômios, com treinamento prévio e contínuo para atualização; Assistente social; Psicólogo; Nutricionista, entre outros.

12 MÃE: Com ausência de patologia que contra-indique ou impossibilite o contato com RN, que tenham sido orientadas sobre o alojamento conjunto durante o pré-natal. RECÉM-NASCIDO: RN a termo, apropriados para Idade Gestacional e sem patologia, com boa vitalidade, boa sucção, adequado controle térmico e sem risco de infecção (isto é, mãe febril, recebendo antibiótico, bolsa rota há mais de 24 horas, RN nascido fora do centro obstétrico);

13 RECÉM-NASCIDO: Peso de nascimento superior a 2.500g menos de 4.000g; Boletim de Apgar igual ou superior a 7 no primeiro minuto de vida; Em caso de cesariana, o RN será de levado para a mãe entre 2 e 6 horas após o parto, respeitando-se as condições maternas.

14 EXCLUSÃO DO RN: Apgar abaixo de 7 no primeiro e no quinto minuto; RN com peso acima do percentil 90 ou abaixo do percentil 10 para a idade gestacional; Malformação que impeçam a amamentação; Alto risco de infecção; RN de mãe diabética; Icterícia precoce; Patologias diagnosticadas ao exame imediato.

15 ALIMENTAÇÃO DO RN: Seio materno em livre demanda; Não oferecer bicos ou chupetas; Mamadeira de leite ou outras alimentação, só sob prescrição médica; Proibida amamentação cruzada.

16 AÇÕES DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO INDIVIDUAL
Receber a mãe no Alojamento Conjunto após sua alta no Centro Obstétrico; Avaliar suas condições físicas e emocionais; Fornecer a mãe informações precisas sobre as condições de seu filho no momento de sua admissão no Alojamento Conjunto; Retornar com a mãe os dados já existentes em seu prontuário de modo a esclarecê-los ou ampliá-los, quando necessário, e demonstrar-lhe que sua chegada já estava sendo preparada com interesse pelo profissional; Colher dados pertinentes aos objetivos do Alojamento Conjunto, os quais propiciam ações mais específicas à realidade da pessoa;

17 Esclarecer sobre as rotinas gerais da unidade, de modo a situá-la melhor no ambiente;
Esclarecer sobre os cuidados específicos, com dietas, higiene, medicação, deambulação, etc.. pontuando sempre estas orientações com os hábitos da mãe de modo a entregá-la em suas experiências anteriores e expectativas; Esclarecer sobre objetivos gerais do Alojamento Conjunto; Avaliar, respeitando a opinião da mãe, a oportunidade de instalação do Alojamento Conjunto; Trazer o RN para junto da mãe;

18 Propiciar condições para que na mãe possa reconhecer seu filho, mostrando-se disponível para auxiliá-la na amamentação ou situações que lhe pareçam difíceis; Oportunizar que o pai participe nos encontros da enfermeira com a mãe, incentivando-o a expressar suas opiniões; Realizar os os primeiros cuidados com RN e orientar a mãe incentivando-a a cuidar do filho, estendendo este estímulo à participação do pai sempre que este tiver presente;

19 Supervisionar os cuidados prestados pela mãe: troca de roupa, medidas de higiene, cuidados com o coto umbilical, avaliação da temperatura, etc, objetivando orientá-la e esclarecê-la em suas dúvidas; Orientar a mãe sobre os demais cuidados com os filhos: vestuários, eliminações, avaliação da cor da pele, atividades, sono, profilaxia da dermatite amonical, prováveis causas de choro, necessidades afetivas, encaminhamentos e avaliações clínicas periódicas; Registrar nos prontuários da mãe e do RN as condições evidenciadas e condutas tomadas de modo a fornecer as informações necessárias para ações de outros profissionais da equipe;

20 Acompanhar a evolução diária da paciente objetivando reforçar orientações e detectar precocemente problemas clínicos e emocionais; Acompanhar a evolução diária do RN, incentivando a mãe a participar deste acompanhamento com objetivo de que ela possa sentir-se capaz de conhecer e avaliar seu filho, reconhecendo assim, também, situações onde necessitará da ajuda do profissional de saúde para auxiliá-la no atendimento da criança; Preparar alta da mãe e do RN, revisando orientações dadas e fornecendo os encaminhamentos necessários.

21 AÇÕES DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO EM GRUPO
Esse tipo de atendimento visa a troca de experiências entre as mães e pais, com a exposição de sentimentos em relação a maternidade e paternidade,e as dificuldades que estejam enfrentando no cuidado com seus filhos; Deve ser realizado pela equipe assistencial da Unidade de forma conjunta, de modo à esclarecer aos participantes do grupo dúvidas sobre assuntos relacionados à sua área de atuação;

22 O atendimento ao grupo deve ser feita de forma sistemática, de modo que, mesmo com um tempo de internação menor, mãe e pai possam participar de um encontro juntos; Estabelecer um número de assuntos a serem abordados, incluindo: amamentação, com suas vantagens e possíveis dificuldades, características psicológicas e físicas do puerpério, atividade sexual no puerpério, anticoncepção, e reforçar as orientações sobre as características e cuidados com o RN.

23 REFERÊNCIAS BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, "Normas Básicas para Alojamento Conjunto", Portaria MS/GM no 1.016, 26 de agosto de DOU no 167 de 1/9/93, seção I, p CASANOVA, LD; SEGRE,CAM; "Alojamento Conjunto", In: DINIZ, EMA; "Manual de Neonatologia", São Paulo, Revinter, p.17-19,1993. SEGRE, CAM; SANTORO JR.,M; "Assistência Hospitalar a Recém Nascido: Recomendações para Padronização", In: DINIZ,EMA; "Manual de Neonatologia", São Paulo, Revinter, p. 1-8, 1993. BRENELLI, MA; "Alojamento Conjunto", In: NEME,B; "Obstetrícia Básica", São Paulo, Savier, p , 1994.

24 CORRADINI, HB; COSTA, MTZ; BARBIERI, DL; BARROS, JCR;
RAMOS,JLA; MARETTI,M; "Cuidados ao Recém-Nascidos em Alojamento Conjunto", In: MARCONDES,E ; "Pediatria Básica", 8o ed., São Paulo, Savier, p , 1994 RIGATTI, MF; " Aspectos Gerais da Assistência de Enfermagem em Sistema de Alojamento Conjunto", In: MUIRA,E e cols.; " Neonatologia: Princípios e Pratica", São Paulo, Arte Médica, p , 1993.

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