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CASO CLÍNICO INFECTOLOGIA

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Apresentação em tema: "CASO CLÍNICO INFECTOLOGIA"— Transcrição da apresentação:

1 CASO CLÍNICO INFECTOLOGIA
Ana Acácia Lima Bonfim Luisa Nogueira e Ferreira Tatiana Ferreira Barata

2 CASO CLÍNICO HOSPITAL COUTO MAIA 18/02/11
Identificação: G.V.S, masculino, 32 anos, solteiro, negro, trabalhador rural, não possui religião, natural e precedente de Santa Luz – BA. Informante: paciente. QP: febre alta (não mensurada) há 13 dias.

3 HMA: paciente refere que está internado no Hospital Couta Maia desde o dia 12/02/11, por estar com febre alta há 13 dias. Refere também odinofagia há uma semana. Refere perda de peso há mais ou menos 4 meses e aumento do volume abdominal. Nega náusea, vômito, trauma e diarréia.

4 Antecedentes pessoais: nega HAS, DM, TB, pneumonia, Chagas, cirurgias, internamentos, transfusões sanguíneas e alergia medicamentosa. Antecedentes familiares: avó materna DM, tia materna HAS. Hábitos de vida: refere etilismo, tabagismo e uso de drogas ilícitas (maconha). Nega uso de drogas injetáveis. Refere banhos de rio, possui cachorros.

5 Interrogatório Sintomatológico:
Cabeça e pescoço: sem queixas. Aparelho respiratório: sem alterações. Aparelho cardiovascular: sem queixas. Aparelho gastrintestinal: fezes escurecidas no momento. Aparelho Genitourinário: urina amarelada. Extremidades: edema em MMII. Neurológico: Sem queixas.

6 Exame físico: Paciente em regular estado geral, emagrecido, LOTE, desidratado +/IV, acianótico, taquipnéico, afebril, mucosas coradas, icterícia +/IV, fácies atípica. FC: 84 bpm; FR: 44ipm; T: 36°C. Pulso radial cheio, rítmico e simétrico Orofaringe normal. Ausência de gânglios palpáveis. AR: expansibilidade preservada, FTV simétrico, MV presente e simétrico, ausência de ruídos adventícios.

7 ACV: precórdio calmo, ictus invisível, palpável do 5°EICE, BRNF em dois tempos, ausência de desdobramentos ou sopros. Abdome: globoso às custas de líquido ascitico, cicatriz umbilical intrusa, RHA presentes, percussão maciça em hipocôndrios direito e esquerdo, indolor à palpação superficial e profunda. Fígado palpável a 4cm do rebordo costal direito e baço palpável a 3cm do rebordo costal esquerdo. Sinal de piparote positivo.

8 Extremidades: edema de MMII +++/IV, sinal de Caçifo , bem perfundidas.
Pele e anexos: pele seca e unhas quebradiças Neurológico: Glasgow 15, força muscular e pares cranianos preservados, sinais de Babinski, Brudsinski, Kerning e Lasegue negativos.

9 SUSPEITAS??????????????????????????????

10 SUSPEITAS 1- Leishmaniose Visceral
2- Salmonelose septicêmica prolongada 3- Esquistosomose hepatoesplênica 4- Hepatite crônica com cirrose 5- Febre tifóide 6- Malária 7- Neoplasias (síndromes mieloprolifetivas)

11 LEISHMANIOSE VISCERAL
Definição: doença crônica e sistêmica caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia dentre ouras menifestações. Sinonímia: calazar, febre Dumdum, espenomegalia tropical.

12 ETIOLOGIA Protozoário da família Trypanosomatidae Gênero Leishmania
Espécies L. donovani, L. chagasi e L. infantum Parasitas intracelulares obrigatários

13 ETIOLOGIA Dimorfismo Período de incubação Grupo afetado
Infecção X Doença Reservatório da doença

14 MECANISMO DE TRANSMISSÃO
A doença é transmitida por insetos flebotomíneos (Phlebotomus sp., Lutzomyia sp.) que inoculam promastigotas metacíclicos durante o repasto sanguíneo

15 CICLO BIOLÓGICO

16

17 EPIDEMIOLOGIA MUDIAL

18 EPIDEMIOLOGIA BRASIL

19 EPIDEMIOLOGIA NORDESTE

20 FISIOPATOGENIA Parasito obrigatório intracelular de mØ
Amastigotas caem na corrente sanguíea baço, fígado e medula óssea Hepatoesplenomegalia e pancitopenia

21 IMUNOLOGIA Não há liberação de citocinas , principalmente IL12
Th1 ↓ ; IFN gama e IL2 Th2 ↑ ; IL4, IL5 e IL10 O excesso de IL10, bloqueia a IL12 e IFN gama O acréscimo de IL12, reverte o padrão para TH1

22 QUADRO CLÍNICO Pode resultar em três forma de infecção:
1- Reação local com destruição do parasito fagocitado 2- Fagocitose por histiócitos e interação parasito hospedeiro (latente por tempo indeterminado) 3- Fagocitose e multiplicação dentro dos mØ  SRE: oligossíntomáticas ou calazar clássico

23 INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA
Testes sorológicos positivos, mas sem doença clínica aparente

24 INFECÇÕES SUBCLÍNICAS OU OLIGOSSINTOMÁTICAS
Sintomas inespecíficos: febrícula, tosse seca, diarréia, sudorese, adinamia de forma persistente associado a discreta visceromegalia Sintomatologia pode variar em outras áreas endêmicas de calazar no mundo

25 FORMAS AGUDAS Grande semelhança com quadro séptico: febre alta, tosse e diarréia acentuada Alterações hematológicas discretas Hepatoesplenomagalia discreta Confunde-se com febre tifóide, malária, esquistossomose mansônica, doenças de Chagas aguda, toxoplasmose aguda, histosplamose e outras doenças febris que cursam com hepatoesplenomegalia

26 FORMA AGUDA

27 FORMAS AGUDAS ↑ de IgM e IgG antileishmânia
O encontro do parasito não é habitual Parasitismo esplênico e hepático intenso

28 CALAZAR CLÁSSICO Evolução prolongada, desnutrição proteicocalórica, aspecto edemaciado Abdome protuso – volumosa hepatoesplenomegalia Alterações de pele

29 CALAZAR CLÁSSICO Sintomas inicias inespecíficos, exceto a febre
Associam-se frequentemente distúrbios gastrointestinais, adinamia, prostação, mal estar, sonolência e progressivo emagrecimento Sangramento incomum no início; podem ocorrer manisfestações hemorrágicas Manifestações respiratórias “resfriado comum” Sinal da bandeira

30 CALAZAR CLÁSSICO

31 DIAGNÓSTICO Gerais: hemograma, EFP (eletroforese de ptn´s séricas, PCR, VHS, transaminases, bilirrubinas, SU, uréia e cretinina, hemocultura. Específicos: parasitológico, mielograma e mielocultura, punção e aspiração hepática ou esplênica, ordem de abundância dos parasitos e cultura Imunológicos: sorologias e reação de Monte Negro

32 TRATAMENTO Medidas gerais de suporte
1- internação apenas de casos graves 2- suporte nutricional adequado 3- tratamento de infecções associadas 4- correção de anemia nos casos graves

33 TRATAMENTO Específico 1- Antimonias pentavalentes: glucantime A
Dose: 20mg/Kg/Dia, IM, se plaquetas acima de ; ou IV, dose única infusão lenta. Para evitar lise parasitária maciça, usar metade da dose na 1ª aplicação. 20 dias Escolha em casos sem critérios de gravidade Cardiotóxica, hepatotóxica e nefrotóxica

34 TRATAMENTO 2- Anfotericina B: 1 mg/kg/dia Cardiotóxica, hepatotóxica e nefrotóxica Droga mais leishmanicida 1ª escolha com sinais de gravidade (inferior a 6 meses, superior a 65 anos, desnutrição grave, comorbidades, infecção bacteriana ou icterícias, fenômenos hemorrágicos, edema generalizado, sinais de toxemia

35 TRATAMENTO 3- Pentamidina: 2 a 4 mg/Kg/Dia, dose única diária em dias alternados, 40 doses Pancreatotóxica, hipotensora, nefrotóxica e cardiotóxica

36 CONTROLE DE CURA Cura presuntiva: critérios clínicos
Presença de eosinófilos no sangue periférico Acompanhamento por 12 meses Esplenectomia: contra indicada Dermatose pós calazar

37 CONTROLE SANITÁRIO Inquérito sorológico de cães nas áreas afetadas e sacrifício dos cães acometidos Borrifações com piretróide das áreas com cães infectados Vigilância e tratamento precoce de todos os casos humanos Não há vacina eficaz

38 BIBLIOGRAFIA TRATADO DE MEDICINA INTERNA – CECIL, 11 ed.
TRATADO DE INFECTOLOGIA – VERONESI, 5 ed. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2005

39 FIM


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