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Professora Sandra Simm Rohrich. Conceitos Iniciais  A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos.

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1 Professora Sandra Simm Rohrich

2 Conceitos Iniciais  A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos (Ballou, 2008).

3 Conceitos iniciais  Na economia mundial, sistemas logísticos eficientes formam bases para o comércio e a manutenção de um alto padrão de vida nos países desenvolvidos.  Os países, assim como as populações que os ocupam, não são igualmente produtivos (Ballou, 2008).

4 Conceitos Iniciais  Enquanto os Estados Unidos, o Japão e os membros da Comunidade Européia apresentam alto padrão de vida e trocam mercadorias livremente devido à eficiência de seus sistemas logísticos, muitas porções do mundo, como partes do Sudeste Asiático, África, China e América do Sul, ainda apresentam sistemas de transporte e armazenagem inadequados para apoiar um comércio extensivo (Ballou, 2008).

5 Problema logístico  Por que o camarão, o produto mais valorizado da indústria pesqueira, é tão decepcionante? Se olharmos com detalhes a jornada do camarão desde o mar até a mesa do consumidor, a resposta ficará evidente.  Sob boas condições, mesmo um camarão cuidadosamente processado deteriora com o tempo. Sob condições casuais de estoque e temperatura flutuante, a salubridade e a qualidade decaem muito rapidamente (Ballou, 2008) ‏

6 Conceitos Iniciais  Caso fosse viável produzir todos os bens e serviços no ponto onde eles são consumidos ou caso as pessoas desejassem viver onde as matérias primas e a produção se localizam, então a logística seria pouco importante. Mas isto não ocorre na sociedade moderna.  Uma região tende a especializar-se na produção daquilo que tiver vantagem econômica para fazê-lo (Ballou, 2008).

7 Missão da logística  Colocar as mercadorias ou serviços certos no lugar e no instante corretos e na condição desejada, ao menor custo possível (Ballou, 2008).

8 Definição de logística  A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável (Ballou, 2008).

9 Definição de logística  A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo ( Christopher, 2001).

10 Atividades primárias para os objetivos logísticos

11 1) Transportes: Refere-se aos vários métodos para movimentar produtos. Algumas das alternativas populares são os modos rodoviário, ferroviário e aeroviário. 2) Manutenção de estoques: Envolve manter os níveis de estoques tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo que provê a disponibilidade desejada pelos clientes. 3) Processamento de pedidos: É a atividade primária que inicializa a movimentação de produtos e a entrega de serviços.

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13 Atividades de apoio  Armazenagem: localização, dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém.  Manuseio de materiais: movimentação do produto no local de estocagem.  Embalagem de proteção: auxilia a garantir a movimentação sem quebras.  Obtenção: seleção das fontes de suprimentos, quantidades a serem adquiridas, programação de compras e a forma pela qual o produto é comprado.

14 Atividades de apoio  Programação do produto: enquanto a obtenção trata do suprimento (fluxo de entrada), a programação trata da distribuição(fluxo de saída).  Manutenção da informação: manter uma base de dados com informações importantes – tais como – clientes, volumes de vendas, padrões de entrega e níveis de estoques.

15 Tendencias em logística

16 A logística na atualidade  Hoje a logística é entendida como a integração tanto da administração de materiais como da distribuição física, levando assim ao Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

17 Gerenciamento da cadeia de suprimentos  Tem como principais funções a redução de custos operacionais, a melhoria da produtividade e a diminuição dos tempos de ciclo (Castiglone, 2008).

18 Gerenciamento da cadeia de suprimentos Ballou, 2008 A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relaciondas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima (extração) até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação. Materiais e informações fluem tanto para baixo quanto para cima na cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) é a integração dessas atividades, mediante relacionamentos aperfeiçoados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentável.

19 Planejamento Logístico

20  Raramente clientes desejam comprar bens e serviços nos locais onde é mais econômico produzi-los.  O especialista em logística deve projetar e especificar:  As maneiras pelas quais produção e demanda devem ser compatibilizadas.  Como suas diferenças geográficas devem ser transpostas.

21 Natureza do problema de planejamento  Fazer com que bens e serviços corretos cheguem no instante e lugar exatos e na condição desejada é o objetivo da logística.  O planejamento logístico envolve montar o sistema logístico com armazéns, rotas de transporte, níveis de estoque e procedimentos para processar pedidos.

22 Natureza do problema de planejamento  Questões logísticas referentes aos depósitos:  Quantos depósitos devem ser utilizados?  Onde devem estar localizados?  Quanta área física deve estar disponível nos depósitos?  Quais municípios devem ter sua demanda atendida a partir de quais depósitos?  Quais depósitos devem ser abastecidos a partir de quais fábricas?

23 Natureza do problema de planejamento  Outras Questões logísticas:  Quais produtos devem ser entregues a quais clientes diretamente a partir de determinado ponto de suprimento, e quais devem ser entregues através do sistema de depósitos?  Quando e em quais quantidades devem ser repostos os estoques nos armazéns?  Que tipo de transporte deve ser empregado? Deve-se usar serviço de terceiros ou frota própria?  Quais meios de transmissão e processamento de pedidos devem ser utilizados?

24 Planejamento logístico  O planejamento logístico possui duas vertentes:  G eográfica: A redução do número de armazéns e sua colocação em posições geograficamente estratégicas altera as relações entre os custos de transporte e de manutenção de estoques.  Temporal: Uma preocupação fundamental é o tempo do ciclo de pedidos, sendo o controle de estoques o aspecto chave. Avalia métodos alternativos de transporte, determina o melhor plano para gerenciar estoques e especifica os meios apropriados de transmissão e processamento de pedidos.

25 Princípios para o bom planejamento 1. Diferenciar a distribuição:  Diferenciar os produtos que devem escoar pelo sistema de depósitos daqueles que são entregues diretamente aos clientes a partir das fábricas, fornecedores ou outras fontes.  Itens com maior rotatividade devem ser colocados em depósitos regionais ou em locais mais próximos do cliente no canal de distribuição.  Itens com rotatividade média podem ser colocados apenas em alguns depósitos regionais e os itens de menor rotação ficariam localizados somente num ponto central, como as fábricas.

26 Princípios para o bom planejamento 2. Estratégias compostas:  Estratégias mistas permitem o estabelecimento de uma estratégia ótima para cada grupo de produto. Isto geralmente diminui os custos em comparação com uma estratégia global única, que deve ser aplicada na média de todas as mercadorias.  Pode ser empregado o uso de depósitos público conjuntamente com terminais próprios.

27 Princípios para o bom planejamento 3. Compensação de custos  O conceito de balancear custos com comportamentos conflitantes está no âmago da administração logística, sendo essencial para seu planejamento estratégico.  A compreensão de que os principais elementos de custo e serviço têm comportamentos opostos ou conflitantes, como transportes versus estoque, produção versus distribuição ou atendimento aos clientes versus custos logísticos, auxilia a definir o plano logístico.

28 Princípios para o bom planejamento 4. Consolidação  Significa criar grande carregamentos a partir de vários outros pequenos.  Resulta das economias de escala associadas a maiores lotes de carga nas estruturas de fretes  Pedidos que chegam em um terminal podem ser combinados com outros que chegam mais tarde, aumentando o carregamento médio e diminuindo o custo unitário médio de tranporte.

29 Princípios para o bom planejamento 5. Padronização  A variedade de produtos pode aumentar estoques e diminuir o tamanho dos lotes de carga.  A questão é como promover a variedade desejada pelos clientes sem aumentar dramaticamente os custos logísticos.  A padronização na manufatura é criada pelo projeto de peças intercambiáveis, produtos modulares e pela comercialização do mesmo produto sob diferentes marcas.

30 Conceitos para planejamento do sistema logístico 1. Características dos produtos: valor específico, densidade da carga, perecibilidade e substitutibilidade podem influenciar no projeto do sistema logístico. 1.1. Aparelhos de som, frutos do mar frescos e correio expresso – alto valor específico e baixa densidade.  Sua distribuição freqüentemente emprega transporte aéreo. Estoques são mantidos em níveis pequenos, pois tem alto custo de manutenção.  O sistema é projetado para movimentar a carga tão rápido quanto possível, desde os locais de produção até o ponto de consumo.

31 Conceitos para planejamento do sistema logístico 1.2. Carvão, cascalho e fertilizantes – baixo valor específico, mas elevada densidade.  Estoques são mais bem absorvidos, pois seu custo de manutenção é baixo.  O carvão geralmente é transportado em trens unitários ou barcaças, com estoques substanciais em ambas as pontas do movimento para acomodar os grandes volumes carregados de cada vez.

32 Conceitos para planejamento do sistema logístico 2. Ciclo de vida do produto  Produtos que estão no estágio de vendas em declínio não exigem investimento em depósitos ou frota próprios. O mesmo serve para os produtos no estágio introdutório, quando o volume final das vendas é desconhecido.  À medida que o produto vai “amadurecendo” e seu volume de vendas vai ficando mais estável, seu sistema de distribuição tende a expandir-se e estabilizar em torno da operação mais barata e mais competitiva.

33 Conceitos para planejamento do sistema logístico 3. Competição e atendimento  Competição acirrada geralmente é atendida pela logística na forma de maior disponibilidade de estoque e menor tempo de ciclo. Geralmente há muitos locais de armazenagem próximos dos locais de consumo.  O nível de inventário no sistema mantém-se alto, sendo as entregas realizadas por intermédio de modais de transporte mais caros.

34 Conceitos para planejamento do sistema logístico 4. Fluxo de bens  O fluxo de mercadorias que passam pelo sistema logístico a qualquer instante, assim como o fluxo médio medido num período maior, servem como base para cálculo dos níveis de inventário, seleção de modais de transporte, definição dos métodos de entrada e processamento de pedidos e projetos de embalagens, unitização e coleta de pedido.  O planejamento do sistema é sensível ao fluxo, pois os custos de transporte, armazenagem e manuseio de materiais são bastante afetados pelo volume deslocado.

35 Conceitos para o bom projeto de sistemas 1. Conceitos de localização 1.1 Tipos de processos: se os custos de transporte forem os mesmos para matérias-primas e produtos acabados, a forma do processo de conversão influencia a localização da fábrica. No caso, o processo de transformação pode ser com:  Perda de massa (fabricação de aço – atraídos em direção da matéria-prima) ‏  Ganho de massa (alimentos e refrigerantes – localização das fábricas próxima aos mercados consumidores) ‏  Sem alteração de massa (montagem, depósitos – localização indiferente) ‏

36 Conceitos para o bom projeto de sistemas 1. Conceitos de localização 1.2 Fretes unitários decrescentes: Não importa se o processo de transformação implica perda ou ganho de massa; a localização ótima estará muito provavelmente na fonte ou no mercado. Para descobrir qual dos dois pontos é o ótimo, deve-se fazer uma comparação.

37 Conceitos para o bom projeto de sistemas 1. Conceitos de localização 1.3 Concentração  A localização das fábricas, depósitos e pontos de venda pode, muitas vezes, ser explicada por forças de natureza não totalmente econômica.  Indústrias e instituições tendem a se concentrar e se expandir em locais onde compartilham clientes, fornecedores, serviços públicos, atrativos sociais, recursos comuns e interesses políticos.  Fatores que são chamados de forças de aglutinação: forças que incentivam a localização na mesma vizinhança.

38 Conceitos para o bom projeto de sistemas 1. Conceitos de localização 1.4 Análise em planilhas: Quando o planejamento da rede logística envolve uma série de depósitos, devendo ser analisados mais fatores de custos do que o caso de uma única facilidade, o método por análise de planilhas é o mais comum. A análise em planilhas permite rápida comparação visual de diversas alternativas de múltiplos depósitos e a identificação dos projetos mais atraentes.

39 Conceitos para estrutura do canal  Uma questão básica no projeto de sistemas logísticos é se o produto deve ser entregue diretamente da sua origem até seu destino final ou deve ser distribuído através de armazéns.  A curva ABC é uma ferramenta eficaz para classificação dos produtos e decidir a estrutura do canal.  Exemplo: Classificam-se os itens conforme o volume de vendas, em ordem decrescente. Os itens com maior volume são classificados como produtos A, sendo entregues diretamente do seu ponto de origem.  Itens menos vendidos, ou produtos B, podem ser repostos a partir de depósitos intermediários.  Os itens mais lentos ou classe C ficariam estocados nas fábricas ou fornecedo res.

40 Conceitos para administração do fluxo de produtos  Controle de estoques: o tamanho dos lotes de reposição é um dos principais fatores que vão nortear quanto estoque deve ser mantido.  Seleção do transporte: devem ser avaliados os custos e os efeitos da seleção do modal. “ Produtos de maior valor específico devem ser transportados por via aérea, enquanto produtos com menor valor específico devem ser transportados por modo ferroviário ou aquaviário.”

41 Administração de materiais

42 Natureza da administração de materiais  A logística abrange a distribuição física e também a administração de materiais.  Distribuição física: canal de distribuição.  Administração de materiais: canal de suprimento. Ballou, 2008

43 Natureza da administração de materiais Atividades identificadas no canal de suprimentos:  Inicialização e transmissão das ordens (pedidos) de compras;  Transporte dos carregamentos até o local da fábrica;  Manutenção dos estoques na planta. Ballou, 2008

44 Motivação da administração de materiais  Satisfazer as necessidades dos sistemas de operação, tais como uma linha de produção na manufatura ou um processo operacional de banco, hospital etc.  Essas necessidades provêm das curvas de demanda dos clientes, das atividades de promoção e dos programas e planos de distribuição física Ballou, 2008

45 Administração de materiais Outras atividades que apóiam a administração de materiais :  Embalagem;  Armazenagem;  Manuseio de materiais;  Manutenção de informações. Ballou, 2008

46 Objetivos da administração de materiais  A importância da administração de materiais se manifesta quando os bens necessários não estão disponíveis no instante correto para atender às necessidades de produção e operação.  O objetivo da administração de materiais é prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo. Ballou, 2008

47 A administração inadequada de materiais  Altos custos de transporte de materiais.  Níveis excessivos de estoque de matérias- primas e peças de reposição para garantir disponibilidade.  Altos custos de comunicação para transmissão e acompanhamento dos pedidos. Ballou, 2008

48 Atendimento dos requisitos de operação  O cliente da administração de materiais é o sistema de operações.  Para realizar suprimento eficiente exige-se conhecimento físico sobre a geração dos requisitos de produção.  Duas maneiras de providenciar os suprimentos:  Suprimento para a produção  Suprimento para estoque Ballou, 2008

49 Suprimento direto para a produção  Se algum dos materiais tiver alto valor individual e puder ser utilizado apenas num número limitado de modelos e produtos, encomendá-los diretamente para atender às necessidades de produção torna-se o modo mais econômico de realizar seu suprimento.  A idéia é puxar peças, materiais e subconjuntos através do canal de suprimento à medida que haja necessidades operacionais. Ballou, 2008

50 Suprimento para estoque  Para um item ser mantido economicamente em estoque, ao invés de ser comprado sob encomenda, deve geralmente seguir as seguintes características: Ser comprado em quantidades maiores ou iguais a um lote mínimo. A tabela de preços do fornecedor deve ter descontos por volume. Ser de valor relativamente baixo. Ser econômico comprá-lo juntamente com outros itens. Pode ser usado numa larga variedade de modelos ou produtos. Ter tabelas de fretes ou requisitos de manuseio que facilitem a compra em grandes lotes. Ter alto grau de incerteza na entrega ou na continuidade do suprimento. Ballou, 2008

51 Armazenagem de produtos

52  Armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas. Os seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas logísticas da firma. Ballou, 2008

53 Necessidade de espaço físico  Se as demandas pelos produtos da empresa forem conhecidas com exatidão e se as mercadorias puderem ser fornecidas instantaneamente, teoricamente não há necessidade de manter espaço físico para o estoque.  As empresas usam estoques para melhorar a coordenação entre oferta e demanda e diminuir os custos totais. Ballou, 2008

54 Just in time  Muitas organizações procuram evitar ou minimizar a necessidade de armazenagem pela aplicação do conceito just-in-time, ajustando assim o suprimento e a demanda no tempo e na quantidade. Dessa forma os produtos e as matérias-primas chegam justamente quando são necessários. Ballou, 2008

55 Razões para uma organização utilizar espaço físico de armazenagem:  Reduzir custos de transporte e produção  Coordenação de suprimento e demanda (sazonalidade, commodities) ‏  Necessidades de produção (a armazenagem pode fazer parte do processo de produção – ex: vinhos) ‏  Considerações de marketing (A estocagem do produto próximo ao consumidor proporciona entregas mais rápidas) ‏ Ballou, 2008

56 Localização de depósitos Fatores considerados:  Leis de zoneamento locais.  Atitude da comunidade e do governo local com relação ao depósito.  Custo para desenvolver e conformar o terreno.  Custos de construção.  Disponibilidade e acesso a serviços de transportes.  Potencial para expansão.  Disponibilidade, salários, ambiente e produtividade da mão-de-obra local.  Taxas relativas ao local e à operação de armazenagem.  Segurança do local ( fogo, furto, inundação etc) ‏  Taxas de seguro e disponibilidade de financiamento.  Congestionamento de tráfego nas redondezas do local. Ballou, 2008

57 Tipos de depósitos Uma organização que necessite de espaço físico para estoques tem uma série de opções: Possuir o depósito Alugar espaço físico Alugar o depósito Estocar em trânsito (se refere ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega) ‏ Ballou, 2008

58 Tipos de depósitos Armazéns de commodities: madeira, algodão, tabaco, cereais etc. Armazéns para granéis: produtos químico líquidos, derivados de petróleo etc. Armazéns frigorificados: depósitos refrigerados para guardar perecíveis como frutas, vegetais e comida congelada, além de alguns produtos químicos e farmacêuticos. Armazéns para utilidades domésticas e mobiliário. Armazéns de mercadorias em geral: manuseiam muito itens em geral. Ballou, 2008

59 JIT JUST IN TIME

60 JIT Surgiu no japão em meados da década de 1970. Sua idéia básica é proveniente da Toyota Motor Company, que buscava um sistema de administração que pudesse coordenar, precisamente, a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo atraso.

61 JIT Sistema puxado: somente os itens necessários nas quantidades e no momento necessários = Kanban... … nome dado aos cartões utilizados para autorizar a produção e a movimentação de itens ao longo do processo produtivo.

62 JIT Muito mais do que um conjunto de técnicas de administração da produção Uma completa filosofia que inclui aspectos da administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos, entre outros.

63 JIT Expressões utilizadas para traduzir aspectos da filosofia Just in time: Produção sem estoques; Produção enxuta (lean production); Eliminação de desperdícios; Manufatura de fluxo contínuo; Esforço contínuo na resolução de problemas.

64 JIT Objetivos operacionais fundamentais: 1) Qualidade 2) Flexibilidade Acontecem principalmente através da redução dos estoques. Metas de gestão: 1) Melhoria contínua 2) Ataque incessante aos desperdícios

65 JIT - ESTOQUES Tradicionalmente os estoques eram utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo em função de diversos problemas de produção: 1) Problemas de qualidade – os estoques entre os estágios de produção permitem a continuidade do processo. 2) Problemas de quebra de máquina – os estoques mantem a continuidade quando há quebra de máquinas. 3) Problemas de preparação de máquina

66 JIT – O papel dos estoques Na abordagem tradicional os estoques são considerados úteis por proteger o sistema produtivo de problemas que podem causar a parada do fluxo de produção (falta de peças, atrasos de fornecedores, entre outros). Assim os estoques promovem independência entre as fases produtivas, de modo que os problemas de uma fase não atinjam as subsequentes.

67 Problemas Filas Quebras Entregas atrasadas ou defeituosas Opearadores destreinados Retrabalho Refugo Ataque seletivo aos problemas Estoques Melhoria contínua Demanda instável Analogia do lago para abordagem JIT

68 Empurrado : Condições para disparar produção: 1.Disponibilidade do material 2.Presença da ordem no programa definida a partir de previsões 3.Disponibilidade do equipamento Demanda Puxado : Condições para disparar produção: 1.Sinal vindo da demanda (quadrado Kanban com menos de dois produtos (no exemplo) 2.Disponibilidade do equipamento 3.Disponibilidade do material Diferença entre sistemas puxados e empurrados

69 JIT – O papel dos estoques No JIT os estoques são considerados nocivos por ocuparem espaço e representarem altos investimentos em capital, mas, principalmente, por esconderem os problemas da produção que, geralmente, resultam em baixas qualidade e produtividade. A presença de estoques tira a atenção da gerência para problemas sérios de qualidade e falta de confiabilidade de equipamentos.

70 JIT – Tamanho do lote de produção e compra No caso da produção, a redução do custo de obtenção dá-se principalmente pela redução do tempo necessário à preparação do equipamento (setup time), quando da troca do produto ser produzido. No caso de compra de materiais, medidas podem ser tomadas, visando reduzir a burocracia dos pedidos, e envolvendo uma mudança no relacionamento com o fornecedores.

71 Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total) Abordagem tradicional: determinação passiva do tamanho dos lotes “econômicos” Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lote Econômico reduzido Abordagem JIT:esforços contínuos na redução do tamanho dos lotes. Reduzir! Filosofia JIT aplicada aos lotes de produção

72 JIT – pressupostos para implementação Demanda razoavelmente estável ao longo do tempo e faixa de produtos restrita. A ênfase no fluxo traduz-se em taxas de utilização de equipamentos geralmente mais baixas do que aquelas que se obtêm com a abordagem tradicional.

73 JIT – questões fundamentais São os operários os responsáveis pela qualidade do produto produzido. Manutenção preventiva. Organização e limpeza. “Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”. Eliminação de desperdícios (superprodução, espera, transporte, processamento, movimento, defeitos, estoques).

74 JIT- Metas Zero defeito Tempo zero de preparação (setup) Estoques zero Movimentação zero Quebras zero Lead time zero Lote unitário (uma peça)

75 JIT – Amaciamento da produção Através dessa técnica as linhas de produção podem produzir vários produtos diferentes a cada dia, de modo a responder adequadamente à demanda de mercado. É fundamental reduzir os tempos de preparação e os tempos de fila. A técnica envolve duas fases: a programação mensal e programação diária da produção.

76 JIT – Amaciamento da produção A programação mensal é efetuada a partir do processo de planejamento mensal da produção que resulta em um programa mestre de produção – quantidade de produtos a serem produzidos a cada mês. O programa fornece também os níveis médios de produção diária. O planejamento é baseado em previsões de demanda mensais.

77 JIT – Puxando o fluxo de materiais: o sistema Kanban Kanban – termo japonês = cartão Sistema de dois cartões utizado inicialmente na Toyota – Consiste na utilização de dois cartões, um deles denominado Kanban de produção e o outro Kanban de transporte

78 JIT - Kanban O kanban de produção dispara a produção de um lote de peças de determinado tipo. O kanban de transporte autoriza a movimentação do material pela fábrica.

79 Kanban – controle de produção JIT

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81 KT-C KT-B KT-A Container vazio Container com peças 1 2 Para o centro J-32 (produtor do rotor tipo C) Kanban – controle de produção JIT

82 Centro de produção M-12 Centro de produção J-32 ABCDE KTKPKTKP ABCDE Estoque de entrada Estoque de saída Estoque de entrada Estoque de saída Para a posição da linha de montagem, usuária do rotor 3 4 5 6 Kanban – controle de produção JIT

83 Centro de produção M-12 Centro de produção J-32 ABCDE KTKPKTKP ABCDE Estoque de entrada Estoque de saída Estoque de entrada Estoque de saída 7 8 9 10 11 Kanban – controle de produção JIT

84 JIT - Layout Arranjo físico celular: Menos estoque de produtos em processo. Menores custos de movimentação de materiais. Menores Lead times de produção. Planejamento de produção simplificado. Menos trocas de ferramentas (menores tempos de preparação).

85 JIT – Qualidade Total Controle da Qualidade na fonte: garantir que os produtos sejam produzidos com qualidade e não apenas inspecioná-los após sua produção.

86 JIT - Qualidade Cabe ao departamento de controle da qualidade as seguintes funções: Treinar os funcionários da produção em como controlar a qualidade. Conduzir auditorias da qualidade aleatórias nos diversos setores da produção e nos fornecedores. Dar consultoria aos funcionários da produção no tocante aos problemas da qualidade que estão enfrentando. Supervisionar os testes finais de produtos acabados. Auxiliar a difusão e a implementação dos conceitos de controle da qualidade pela empresa toda. Esta última tarefa está relacionada com uma inovação japonesa denominada círclos de controle da qualidade.

87 JIT - Qualidade Aspectos do controle da qualidade complementares ao JIT: Controle do processo. Visibilidade da qualidade. Disciplina da qualidade. Paralisação das linhas. Correção dos próprios erros. Inspeção 100%. Lotes pequenos. Organização e limpeza da fábrica. Excesso de capacidade. Verificação diária dos equipamentos.

88 Controle de Estoques

89  O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25 a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa Ballou, 2008

90 Razões para manter estoques  O ideal seria a perfeita sincronização entre oferta e demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária.  É impossível conhecer exatamente a demanda futura.  Nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento. Ballou, 2008

91 Razões para manter estoques 1. Melhoram o nível de serviço: promovem as vendas. 2. Incentivam economias na produção. 3. Permitem economias de escala nas compras e no transporte. 4. Agem como proteção contra aumento de preços. 5. Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento. 6. Servem como segurança contra contingências: greves, incêndios, inundações. Ballou, 2008

92 O problema do Estoque  Os maiores estoques estão nas indústrias.  A rotatividade do estoque (razão entre o volume de vendas e o estoque médio) é uma medida freqüentemente empregada para indicar a velocidade do giro de capital e para verificar se o inventário está dentro de limites aceitáveis.  O controle de estoques absorve capital que poderia estar sendo investido de outras maneiras. Ballou, 2008

93 O problema do Estoque  Uma das maneiras de classificar estoques é segundo a natureza de sua demanda:  Permanente  Sazonal: árvores de Natal, Ovos de Páscoa...  Irregular: automóveis  Em declínio  Derivada: Pneus, Embalagens, subcomponentes Ballou, 2008

94 Características básicas do controle de estoque 1. Custos do Estoque  Custos de manutenção (impostos, seguros, armazenagem, perdas, danos, furtos) ‏  Custos de requisição ou compra  Custos de falta de estoque (vendas perdidas, atrasos) ‏ 2. Objetivos do Estoque  Custos menores através de lotes maiores  Atender 95% das vendas ou mais Ballou, 2008

95 Características básicas do controle de estoque 3. Previsão das incertezas  Previsão de demanda (pesquisa de mercado, opinião de especialistas, histórica das vendas passadas – média móvel, suavizamento exponencial, regressão múltipla, séries temporais...)  Previsão do tempo de ressuprimento Ballou, 2008

96 Alguns conceitos e técnicas de controle de estoques 1. Método de empurrar estoques (tipo push) ‏ As questões básicas que o método deve responder são: Quanto estoque deve ser enviado para cada depósito? Como alocar as sobras do balanço entre oferta (produção) e demanda entre os diversos armazéns? Ballou, 2008

97 Alguns conceitos e técnicas de controle de estoques 2. Método de puxar estoques 2.1 Estoque para demanda: manter os níveis de inventário proporcionais à sua demanda. 2.2 Ponto de reposição: Conhecido também como método do estoque mínimo Ballou, 2008

98 Determinando o ponto de reposição  A finalidade do ponto de reposição é dar início ao processo de ressuprimento com antecipação suficiente para não ocorrer falta de material.  Como ele é calculado? Se a taxa de consumo e o tempo de ressuprimento são conhecidos com certeza, então o PR é o produto entre o tempo de ressuprimento e a taxa de consumo. Ou seja, se o tempo de carência for de 2 semanas e o consumo previsto for de 100 unidades por semana, então o PR é 2 x 100= 200 unidades. Ballou, 2008

99 Alguns conceitos e técnicas de controle de estoques 3. Curva ABC dos materiais A classificação ABC é um método de controle criado na Itália por Walfredo Paretto, em meados do século XIX, com a finalidade de medir a distribuição de renda da população no país. O método revelou que poucos indivíduos concentravam a maior parte das riquezas existentes. Em uma organização, o método da curva ABC é muito utilizado para a administração de estoques, mas também para a definição de política de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção etc. Castiglione, 2008

100  3. Curva ABC dos materiais  O método determina os pontos básicos merecedores de atenção especial. Uma análise pormenorizada dos investimentos em materiais estocados revela que a maior parcela desse valor investido corresponde a uma pequena quantidade de itens, no entanto um volume menor de dinheiro é investido na grande maioria dos itens em estoque.  Desta forma, esses materiais podem ser agrupados em três classes, que receberam as denominações de classe A, classe B e classe C, sendo: Castiglione, 2008

101  3. Curva ABC dos materiais  Classe A = poucos itens e maiores valores, peso ou volume.  Classe B = itens em situação intermediária.  Classe C = muitos itens e menores valores, peso ou volume. Por este método podemos tratar de uma maneira diferente os distintos itens de material: controlar rigidamente a classe A, de modo mais leve a classe B e de maneira mais superficial a classe C. ClasseValor $ (%) ‏ Itens (%) ‏ A7510 B2025 C565 Castiglione, 2008

102 Montagem da curva ABC 1.Primeira etapa:  Relacionam-se todos os itens que foram consumidos em determinado período.  Para cada item registram-se o preço unitário (2) e o consumo (3) no período considerado (se a análise fosse sobre vendas ou transporte, em vez de consumo, seria usada a quantidade vendida ou transportada etc).  Para cada item calcula-se o valor do consumo (4), que é igual ao preço unitário x consumo.  Registra-se a classificação (5) do valor do consumo (1 para o maior valor, 2 para o segundo maior valor a assim por diante). Castiglione, 2008

103 Montagem da curva ABC Material (1) ‏ Preço unitário (2) ‏ Consumo (3) ‏ Valor do consumo (4) ‏ Classif. (5) ‏ Código 01R$ 8,00845R$ 6.760,00 4 Código 02R$ 36,0065R$2.340,006 Código 03R$80,00663R$53.040,0 0 1 Código 04R$ 32,00130R$ 4.160,00 5 Código 05R$ 28,001300R$ 36.400,002 Código 06R$ 40,00325 R$ 13.000,00 3 Código 07R$ 16,0026R$ 416,0010 Código 08R$ 4,00325R$ 1.300,008 Código 09R$ 4,00416R$1.664,007 Código 10R$ 8,0065R$ 520,009 Castiglione, 2008

104 Montagem da curva ABC  Segunda etapa:  Ordenam-se os itens de acordo com a classificação (5).  Para cada item lança-se o valor do consumo acumulado (6), que é igual ao seu valor de consumo somado ao valor de consumo acumulado da linha anterior.  Para cada item calcula-se o percentual sobre o valor total acumulado (7), que é igual ao seu valor de consumo acumulado dividido pelo valor de consumo acumulado do último item. Castiglione, 2008

105 Montagem da curva ABC Material (1) ‏ Valor do consumo (4) ‏ Valor do consumo acumulado (6) ‏ % sobre o valor total acumulado (7) ‏ Classificaçã o ordenada (5) ‏ Código 03R$53.040,0 0 44,341 Código 05R$36.400,0 0 R$89.440,0 0 74,792 Código 06R$13.000,0 0 R$102.440, 00 85,663 Código 01R$ 6.760,00R$109.200, 00 91,314 Código 04R$ 4.160,00R$113.360, 00 94,795 Código 02R$2.340,00R$115.700, 00 96,756 Código 09R$1.664,00R$117.364,0 0 98,147 Código 08R$ 1.300,00R$118.664, 00 99,238 Código 10R$ 520,00R$119.184, 00 99,679 Código 07R$ 416,00R$119.600, 00 100,0010 Castiglione, 2008

106 Montagem da curva ABC  Para a definição das classes A, B e C, adotamos o critério de que A= 20%, B= 30% e C= 50% dos itens. No exemplo são dez itens, 20% são os dois primeiros itens, 30% os três itens seguintes e 50% os cinco últimos itens, resultando os seguintes valores:  Classe A = códigos 3 e 5 (dois primeiros itens) = 74,79%  Classe B = códigos 6, 1 e 4 (três itens seguintes) = (94,79% - 74,79%) = 20,00%  Classe C = códigos 2, 9, 8, 10 ( cinco itens restantes) = (100% - 94,79%) = 5,21% Castiglione, 2008

107 Montagem da curva ABC  Resumo: ClasseValor do grupo %Itens% AR$ 89.440,0074,79220 BR$ 23.920,0020,00330 CR$ 6.240,005,21550 TotaisR$ 119.600,00 100,0010100,00 Castiglione, 2008

108 74,7 9 20,0 0 Se o objetivo for controlar 75% do valor do estoque será preciso controlar apenas os dois primeiros itens. 203050 % itens A B C 5,21 Valor Castiglione, 2008


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