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PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL

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Apresentação em tema: "PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL
ENTREVISTA PRELIMINAR Ficha Funcional dados biográficos Contrato proposta de trabalho harmonização de expectativas Objetivos: - determinar se a situação é ou não de psicoterapia - se a situação envolve outros profissionais - dar ciência do que é psicoterapia - delimitar seu campo de ação - estabelecer responsabilidades - caracterizar o processo

2 RELACIONAMENTO EM PSICOTERAPIA
* Os portadores de distúrbios psicológicos carecem de relações interpessoais verdadeiras e saudáveis e, portanto, a tarefa do psicoterapeuta é estabelecer uma relação em que o cliente seja capaz de experimentar e aprender a vivenciar, tornando-a cada vez mais sólida e realista. * O primeiro passo para o processo da psicoterapia deve ser o desenvolvimento de um relacionamento cálido, tolerante e compreensivo, e uma das primeiras tarefas do psicoterapeuta deve ser criar uma relação de trabalho (psicoterápico) caracterizado pela simpatia, confiança e respeito mútuos. * As primeiras sessões devem ser investidas na aprendizagem do relacionamento que deve existir entre terapeuta e cliente. E ambos, terapeuta e cliente, embora sob aspectos diferentes, devem fazer essa aprendizagem.

3 * Assim como não se pode persistir no fingimento de se ter uma
aceitação ou uma compreensão que não se tem, assim, também, não se pode ser “aliado” apenas como uma estratégia para “enganar” o outro.

4 O DIÁLOGO PSICOTERÁPICO
* O terapeuta não entra como perito, nem como juiz, nem como conselheiro, mas como “alguém que vivencia junto”, em condições de igualdade, despojado de sua autoridade, de seus métodos, de suas técnicas. * O “assunto” do diálogo psicoterápico são as constatações feitas sobre o cliente e o exame das mesmas. * No diálogo que mantém com o cliente, as perguntas do terapeuta assumem uma dimensão funcional: ajudar o desenvolvimento do discurso interior, efetivado pelo encontro do cliente consigo mesmo. As perguntas não são feitas, portanto, para satisfazer curiosidades pessoais do terapeuta ou com outros intuitos que não sejam o de produzir a comunicação interior do próprio cliente.

5 * Liberdade existencial: refere-se diretamente a um fenômeno
interno, ou seja, a liberdade que o indivíduo precisa para constatar, de maneira correta, as experiências organísmicas e representá-las adequadamente na consciência. * A situação favorável é aquela onde o indivíduo sinta tranquilidade e confiança para expressar com transparência a elaboração mental à medida que a vai realizando e do modo como realiza. * O cliente deve sentir, desde o início da psicoterapia, que o terapeuta faz sempre o jogo da verdade, em todo instante e sob todos os aspectos. Que em nenhum momento ele é conivente com a falsidade, que não usa subterfúgios, que não cultiva as sutilezas da hipocrisia e nem adota, mesmo em nome de qualquer motivo, as chamadas “mentiras sociais”. É A AUTENTICIDADE DO TERAPEUTA, A SUA CONDIÇÃO DE GENUÍNO, VERDADEIRO.

6 O que mais preocupa é ser a mentira do cliente uma atitude defensiva
e que pode, de alguma forma, bloquear a eficácia do processo. Para vencer a defesa, não se deve atacar de maneira frontal e nem usar a interpretação, pois se assim proceder torna o diálogo mais ameaçador e, consequentemente, a defesa mais resistente. Acreditamos que esta se dissolverá espontaneamente à medida que pudermos manter, de forma persistente as nossas atitudes de aceitação do cliente tal como ele é (inclusive com sua mentira) e compreendê-lo como necessita. Ninguém se sente ameaçado por quem o aceita e o compreende realmente e que não se sentindo ameaçado, o cliente não alimentará o sentimento de defesa e não incorrerá em subterfúgios de mentiras. A AUTENTICIDADE NA COMUNICAÇÃO DO TERAPEUTA DEVE SURGIR SOB DOIS ASPECTOS PRINCIPAIS: NA EXPRESSÃO DE SI E NO RESPEITO AO PROCESSO

7 * Para ter fidelidade a si mesmo, é necessário que o terapeuta esteja
sintonizado com a sua própria natureza, de modo que as intuições que dela emanam moldem os seus pensamentos e seus sentimentos. Desta maneira, o terapeuta será autêntico na expressão de si quando, na comunicação com o cliente, diz e faz como pensa e sente e pensa e sente de acordo com as inspirações de sua própria natureza. * Apresentar uma verdade de forma inoportuna ou em momento inadequado é abortá-la ou, até mesmo, transformá-la em obstáculo, travando o processo. * O terapeuta pode frustrar o processo psicoterápico de duas maneiras: dizendo a verdade, quando não deveria ser dita, ou deixando de dizê-la, quando deveria fazê-lo.

8 TAREFAS EXISTENCIAIS * São aquelas atividades desempenhadas por nós, visando a nossa auto- realização, e que, para serem executadas, exigem a efetivação de nossas capacidades e potencialidades a fim de enfrentarmos os desafios e dificuldades do meio ambiente, no intuito de utilizarmos os seus recursos ou de atendermos suas exigências para a nossa subsistência e aperfeiçoamento. * Podemos considerar no homem um centro de avaliação interior, que lhe dá critérios para agir no ambiente de forma adequada. Esta adequação que dá eficácia às tarefas existenciais, garantindo-lhe o êxito. Consequentemente, quando existe um fracasso, não acidental, mas substancial nas mesmas, podemos supor que estas perderam a sua eficácia devido a um desregulamento no centro de avaliação interior do homem

9 * A disfunção psicológica acontece quando, por um processo em que
o ser humano se aliena de si mesmo: por um processo de introjeção, ele adota o centro de avaliação do outro como se fosse o seu. Esta introjeção é feita na busca do indivíduo não perder a estima das pessoas que, para ele, são significativas. * É comum que as pessoas que nos procuram sintam-se incapacitadas para cumprir uma (ou mais de uma) tarefa significativa para a sua existência, resultando num fracasso, vivenciado como realidade ou como previsão. Em caso de êxito nas tarefas, chamamos conduta ordenada; em caso de fracasso, conduta desordenada ou catastrófica. * A ansiedade é parte da conduta desordenada: é a experiência subjetiva de que o organismo se encontra em disfunção e que isso representa um perigo para a existência.

10 SER=PROJETO AUTOCONSCIÊNCIA MAIOR RESPONSABILIDADE CRESCIMENTO
MAIOR LIBERDADE DE ESCOLHA (MAIOR NÚMERO DE OPÇÕES) AUTOCONSCIÊNCIA MAIOR RESPONSABILIDADE AUMENTO DA ANGÚSTIA REDUÇÃO DA ANGÚSTIA REDUÇÃO DAS OPÇÕES (DIMINUIÇÃO DO CONTATO) NEGAÇÃO DA LIBERDADE MÁ-FÉ ACEITAÇÃO DA ANGÚSTIA ENFRENTAMENTO E ESCOLHA DIANTE DA ANSIEDADE AUMENTO DA CULPA (CONTATO COM O NÃO-SER CRESCIMENTO AUTËNTICO Concepção de ERTHAL, 2004: 70

11 ANSIEDADE CONCEITO É uma apreensão difusa, e sua principal diferença com relação ao medo é ser o medo uma reação a um perigo específico, ao passo que ansiedade é não-específica, “vaga” e “sem objeto”. Suas características especiais são o sentimento de incerteza e impotência em face do perigo. A natureza da ansiedade pode ser entendida quando indagamos o quê é ameaçado na experiência que a produz. Segundo May (1980), a ansiedade é a apreensão deflagrada por uma ameaça a algum valor que o indivíduo considera essencial para a sua existência como personalidade. Tal ameaça pode ser física (ameaça de morte) ou à existência psicológica (perda da liberdade, inexpressividade). Na ansiedade é o padrão de segurança que está sendo ameaçado. Ela é carente de objeto porque atinge a base da estrutura psicológica onde ocorre a percepção de que o eu é distinto do mundo de objetos. Assim, segundo Sullivan, o dinamismo do eu se desenvolve a fim de proteger o indivíduo da ansiedade e o inverso também é verdadeiro: a ansiedade crescente reduz o nível da percepção do eu. Resumindo: a natureza sem objeto da ansiedade decorre do fato da base de segurança do indivíduo estar ameaçada; e, como um é função dessa segurança que o indivíduo está apto a experienciar-se como um eu em relação aos objetos, a distinção entre sujeito e objeto também se desfaz. De acordo com Tillich, é a ameaça de não ser; segundo Kierkegaard, é o medo do nada.

12 Não é desproporcional à ameaça objetiva
ANSIEDADE NORMAL Não é desproporcional à ameaça objetiva Não envolve repressão ou outros mecanismos de conflito intrapsíquico. Não requer mecanismos de defesa neurótica para seu controle. Pode ser enfrentada construtivamente ao nível da percepção consciente ou pode ser aliviada se a situação objetiva for alterada. ANSIEDADE NEURÓTICA É desproporcional ao perigo objetivo. Envolve repressão (dissociação) e outras formas de conflito intrapsíquico. É controlada mediante várias formas de supressão de atividade e consciência, como as inibições, o desenvolvimento de sintomas e os diversos mecanismos de defesa neurótica. Freud designou por “ansiedade objetiva” e seus sinais podem ser apenas uma intranquilidade geral, Otto Rank sustenta que é inerente em todas as experiências de separação ao longo da vida de um indivíduo, começando com a separação da mãe, quando é cortado o cordão umbilical, e terminando com a separação da existência humana na morte. Se enfrentadas com êxito,acarretam não só maior independência, mas também restabelecimento de relações com pais e outras pessoas em níveis novos e maduros. É a que ocorre quando a incapacidade para enfrentar adequadamente ameaças não é objetiva, mas subjetiva - quer dizer, não é devida a uma fraqueza objetiva, mas a padrões e conflitos psicológicos internos que impedem o indivíduo de usar seus poderes

13 POSSIBILIDADES DASEIN ESCOLHAS JÁ FEITAS

14 sem a preocupação inicial com os fatos ou idéias transmitidas.
INTERVENÇÕES O terapeuta transcende o conteúdo verbal do que é expresso pelo cliente para compreender e expressar corretamente o sentimento contido nas formulações. O que o cliente que provoca (emoções e sentimentos) no terapeuta é espelhado sem a preocupação inicial com os fatos ou idéias transmitidas. Na descrição, é possível indicar ao cliente o descompasso, muitas vezes existente entre aquilo que é verbalizado e sua expressão física, assim como ajudar o cliente a integrar a atenção com sua consciência. Essa resposta não implica em interpretação. O terapeuta pode dar o foco a algo não conscientizado que somente ele (o cliente) pode interpretar, dando o rumo que o terapeuta vai seguir. Reitera o conteúdo estimulando o cliente a continuar falando sobre sua fala anterior. Sendo uma espécie de resumo de uma declaração, geralmente o terapeuta a utiliza para organizar a fala do cliente e prepara-lo para entrar em contato com seus sentimentos, utilizando uma resposta clarificadora de vivência.

15 1. REFLETORA DE VIVÊNCIAS EMOCIONAIS (Interpretação vivencial)
TIPOS DE INTERVENÇÕES 1. REFLETORA DE VIVÊNCIAS EMOCIONAIS (Interpretação vivencial) O terapeuta transcende o conteúdo verbal do que é expresso pelo cliente para compreender e expressar corretamente o sentimento contido nas formulações. É o que o cliente provoca (emoções e sentimentos) no terapeuta é espelhado sem a preocupação com os fatos ou idéias transmitidas 2. REFLETORA DE COMPORTAMENTO NÁO-VERBAL Na descrição, é possível indicar ao cliente o descompasso, muitas vezes existente entre aquilo que é verbalizado e sua expressão física, assim como ajudar o cliente a integrar a atenção com sua consciência. Essa resposta não implica em interpretação. O terapeuta pode dar o foco a algo não conscientizado que somente ele pode interpretar, dando o rumo que o terapeuta vai seguir. 2. REFLETORA DE COMPORTAMENTO NÁO-VERBAL Na descrição, é possível indicar ao cliente o descompasso, muitas vezes existente entre aquilo que é verbalizado e sua expressão física, assim como ajudar o cliente a integrar a atenção com sua consciência. Essa resposta não implica em interpretação. O terapeuta pode dar o foco a algo não conscientizado que somente ele pode interpretar, dando o rumo que o terapeuta vai seguir. 3. REFLETORA DE CONTEÚDO VERBAL Reitera o conteúdo estimulando o cliente a continuar falando sobre sua fala anterior. Sendo uma espécie de resumo de uma declaração, geralmente o terapeuta a utiliza para organizar a fala do cliente e prepará-lo para entrar em contato com seus sentimentos, utilizando uma resposta clarificadora de vivência.


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