A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Doenças Exantemáticas

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Doenças Exantemáticas"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Exantemáticas
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Doenças Exantemáticas Drª. Márcia Wakai Catelan Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica

2 História Clínica e pregressa de doenças infecciosas e imunizações
Doenças Exantemáticas História Clínica e pregressa de doenças infecciosas e imunizações Idade acometida Pródomos (características e tempo) Caracterização do exantema, distribuição e Tipo Presença de sinais patognomônicos Exames laboratoriais

3 Tipos de Exantemas Maculopapular morbiliforme escarlatiniforme
Doenças Exantemáticas Tipos de Exantemas Maculopapular morbiliforme escarlatiniforme rubeoliforme urticariforme petequial Papulovesicular

4 Fisiopatologia Invasão e multiplicação direta na própria pele
Doenças Exantemáticas Fisiopatologia Invasão e multiplicação direta na própria pele Ação de toxinas Reação imunológica com expressão na pele Dano vascular

5 Febre, exantema, coriza, conjuntivite e tosse
Doenças Exantemáticas Sarampo Febre, exantema, coriza, conjuntivite e tosse

6 Doenças Exantemáticas
Sarampo

7 Doenças Exantemáticas
Sarampo

8 Sarampo Doenças Exantemáticas Etiologia: Paramyxovírus
Mecanismo de transmissão: via aérea- aerossóis Período de incubação: 8 a 12 dias ( 7 a 18 dias ) Período de transmissibilidade: 2 dias antes do início do pródromo até 4 dias após o aparecimento do exantema Isolamento: respiratório (uso de máscara) até 4 dias após o início do exantema Cuidado com os contactuantes: aplicar vacina contra o sarampo até 72 horas após o contágio. Após este período, até 6 dias, aplicar a imunoglobulina humana normal.

9 Sarampo Doenças Exantemáticas Quadro Clínico
Período prodrômico: 2 a 4 dias de febre, mal-estar, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik Febre até o segundo ou terceiro dia do exantema Exantema eritematosa maculo-papular, aparece cerca de 3 a 4 dias após os sintomas prodrômicos, inicialmente em região retroauricular e fronte. Em 24 hs se espalha pela face, tronco e membros superiores, chegando a membros inferiores em 2 a 3 dias. Morbiliforme. Desaparece à compressão. Duração de 4 a 7 dias. Descamação furfurácea

10 Sarampo Doenças Exantemáticas Complicações
Laringotraqueobronquite, bronquiolite, pneumonite ceratoconjuntivite e úlcera de córnea Miocardite Adenite mesentérica Diarréia Panencefalite esclerosante subaguda (gradual deterioração intelectual e comportamental, seguida por comprometimento motor caracterizado por abalos mioclónicos, incoordenação e convulsões. Evolui para rigidez decorticada, coma e óbito )

11 Sarampo Doenças Exantemáticas Complicações
Otite média, sinusite e mastoidite Pneumonia bacteriana Furunculose e abscessos de pele Púrpura trombocitopênica Encefalomielite

12 Sarampo Doenças Exantemáticas Tratamento: Sintomático
Suplementação de vitamina A para pacientes nas seguintes condições: Crianças entre 6 a 12 meses de idade com hospitalização Todas as crianças com idade superior a 6 meses com possibilidade ou deficiência de vitamina A Vitamina A: efeito sobre a função imune, recuperação mais rápida do número total de lingócitos e por melhora na resposta de anticorpos IgG na fase aguda da doença

13 Sarampo Doenças Exantemáticas Medidas de Prevenção e controle:
Notificação compulsória Caso suspeito: febre, exantema maculopapular generalizado e tosse e/ou coriza, independente do estado vacinal e da idade Investigação do caso e busca dos contactuantes Vacinação de bloqueio até 72 hs Aplicação de imunoglobulina humana normal para os suscetíves com idade inferior a 6 meses e imunocomprometidos

14 Febre, exantema e gânglio retroauricular
Doenças Exantemáticas Rubéola Febre, exantema e gânglio retroauricular

15 Rubéola Etiologia: Vírus RNA- família Togavírus
Doenças Exantemáticas Rubéola Etiologia: Vírus RNA- família Togavírus Mecanismo de transmissão: via aérea Período de Incubação: 14 a 21 dias, em média de 17 dias Período de Transmissibilidade: 5 a 7 dias antes do exantema e até 5 a 7 dias após erupção Susceptibilidade e imunidade: geral. Imunidade por meio da infecção natural ou por vacinação. Cuidado com os contactuantes: observação

16 Rubéola Doenças Exantemáticas Quadro clínico
Crianças: geralmente sem pródromo até o início do exantema Adultos e adolescentes: a erupção é precedida de 1 a 5 dias de pródromos caracterizados por febre, cefaléia, coriza, mal-estar, anorexia, conjuntivite leve, dor de garganta, linfadenopatia ( até 7 dias antes do exantema) em cadeias suboccipitais, retroauriculares e cervicais e náuseas. Artrite ou artralgias são frequentes Exantema: inicia-se em face, região cervical, braços, tronco e extremidades Maculo-papular Duração de 1 a 5 dias Enantema em mucosa- sinal de Forscheimer- manchas vermelhas

17 Rubéola Doenças Exantemáticas
Diagnóstico laboratorial: detecção de anticorpos específicos IgG e IgM no soro Tratamento não há tratamento específico para rubéola Medidas de prevenção e controle Vacinação aos 12 meses – tríplice viral Reforço aos 4-6 anos

18 Rubéola Complicações: Artrite ou artralgias podem perdurar por semanas
Doenças Exantemáticas Rubéola Complicações: Artrite ou artralgias podem perdurar por semanas Encefalites Trombocitopenias Púrpuras Rubéola congênita - Gregg 1941 Retardo do crescimento uterino, Catarata Microcefalia Surdez Cardiopatia congênita Retardo mental

19 Doenças Exantemáticas
Eritema Infeccioso Afebril, eritema malar. No dia seguinte, exantema rendilhado nos membros

20 Eritema Infeccioso Etiologia: Parvovirus humano B19
Doenças Exantemáticas Eritema Infeccioso Etiologia: Parvovirus humano B19 Mecanismo de transmissão: via aérea Período de Incubação: 7 a 10 dias, período de viremia de 2 semanas Período de transmissibilidade: desconhecido Isolamento: desnecessário Cuidados com os contactuantes: observação, principalmente nas pessoas que tenham hemoglobinopatia

21 Eritema Infeccioso Doenças Exantemáticas Quadro clínico
Pode ocorrer febre, cefaléia, mialgia e fadiga durando cerca de 3 dias Exantema pode ocorrer em 3 fases Eritema malar-aspecto face esbofetada, que piora com o calor Erupção máculo-papular em tronco e pernas que ocorre em 1 a 3 dias após erupção em face, o exantema progride em grandes áreas, com clareamento de áreas centrais ( aspecto reticulado) Exantema evanesce e recrudesce periodicamente, influenciado por fatores ambientais como luz e calor. Duração de 2 a 3 semanas

22 Doenças Exantemáticas
Escarlatina Febre, exantema inicialmente na região inguinal semelhante à lixa, amigdalite

23 Doenças Exantemáticas
Escarlatina

24 Escarlatina Etiologia: Streptococcus pyogenes
Doenças Exantemáticas Escarlatina Etiologia: Streptococcus pyogenes Pródromo: febre alta, cefaléia, cafafrios, mal-estar e dor de garganta, lesões de pele ou cirurgia Idade mais comum: escolar ( 3 a 12 anos) Período de incubação: 2 a 4 dias Tipo do exantema: após 12 a 24 hs após inicio dos sintomas EMP ou escalatinifome, generalizada, poupando a região perioral, acentuação nas dobras cutâneas, descamação lamelar

25 Escarlatina Exame físico
Doenças Exantemáticas Escarlatina Exame físico Amígdalas: hipertrofiadas, hiperemiadas e cobertas por exsudato Faringe: edematosa e com intensa hiperemia Lingua saburrosae papilas hipertrofiadas e avermelhadas Palato: cobertas por lesões puntiformes eritematosas petequiais adenomegalia

26 Escarlatina Resolução em 1 semana
Doenças Exantemáticas Escarlatina Resolução em 1 semana Descamação é um dos achados mais característicos Tratamento: Antibioticoterapia Penicilina benzatina Penicilina V oral Amoxacilina Macrolídeos

27 Febre há 4 dias, exantema, petéquias e hemorragia em mucosa
Doenças Exantemáticas Dengue Febre há 4 dias, exantema, petéquias e hemorragia em mucosa

28 Dengue – forma clássica Doenças Exantemáticas
Etiologia: vírus pertencente a família Flavivírus Mecanismo de transmissão: picada do mosquito Aedes aegypti Período de incubação: 3 a 14 dias Quadro clínico: – oligoassintomático – forma clássica – forma hemorrágica – síndrome de choque do dengue Exantema maculopapular e até urticariforme (comum nas formas oligoassintomática e clássica) Cuidados com contactuantes: observação Isolamento: desnecessário Prevenção: controle do vetor

29 Doenças Exantemáticas
Exantema Súbito Lactente, febre alta por 3 dias. No dia seguinte, afebril e início de exantema no corpo

30 Exantema Súbito Etiologia: herpesvirus humano 6 e 7
Doenças Exantemáticas Exantema Súbito Etiologia: herpesvirus humano 6 e 7 Mecanismo de transmissão: provavelmente aérea Período de incubação: 5 a 15 dias Período de transmissibilidade: durante a fase de viremia, sobretudo no período febril Isolamento: desnecessário Cuidado com contactuantes: observação Prevenção: não existe

31 Mononucleose Infecciosa
Doenças Exantemáticas Mononucleose Infecciosa Febre, placas tonsilas palatina, gânglios cervicais, exantema generalizado

32 Mononucleose Infacciosa
Doenças Exantemáticas Mononucleose Infacciosa

33 Mononucleose Infecciosa
Doenças Exantemáticas Mononucleose Infecciosa Etiologia: vírus Epstein-Barr Mecanismo de transmissão: saliva Período de incubação: variável ( 2 a 7 semanas) Período de transmissibilidade: meses Exantema: acontece em 10 a 15% dos casos, exceto quando se administra penicilina ou ampicilina ao paciente ( 80 a 90%) Cuidado com contactuantes: nenhum Prevenção: não existe

34 Mononucleose Infecciosa
Doenças Exantemáticas Mononucleose Infecciosa Quadro clínico: Febre prolongada Pródromo de 2 a 5 dias de mal-estar e adinamia Dor de garganta- faringite aguda Petéquias em palato Adenomegalia Esplenomegalia Diagnóstico diferencial: CMV, Toxoplasmose, hepatites, rubéola, adenovírus, reações a drogas, HIV, angina estreptocócica, doença de Kawasaki, doença de Hokgkin, leucemia aguda, lues secundária

35 Febre, exantema, conjuntivite e diarréia
Doenças Exantemáticas Adenovirose Febre, exantema, conjuntivite e diarréia

36 Adenovirose Etiologia: Adenovírus – DNA vírus. 47 sorotipos humano
Doenças Exantemáticas Adenovirose Etiologia: Adenovírus – DNA vírus. 47 sorotipos humano Mecanismo de transmissão: via aérea, gotículas Período de incubação: 2 a 14 dias Período de transmissibilidade: variável 2 a 14 dias Cuidados com contactuantes: observação Isolamento: desnecessário Prevenção: não existe. Vacinas em pesquisa

37 Febre, úlceras, exantema nas mãos e pés
Doenças Exantemáticas Coxsackie Herpangina Febre, úlceras, exantema nas mãos e pés

38 Doenças Exantemáticas
Coxsackie

39 Enterovírus Etiologia: Enterovírus – RNA vírus
Doenças Exantemáticas Enterovírus Etiologia: Enterovírus – RNA vírus Poliovírus, Echovírus e Coxsackevírus Mecanismo de transmissão: via fecal-oral Período de incubação: 3 a 6 dias Período de transmissibilidade: variável Cuidados com contactuantes: observação Isolamento: precauções entéricas durante hospitalização

40 Enterovírus Causa freqüente de exantema Exantema de diversos tipos
Doenças Exantemáticas Enterovírus Causa freqüente de exantema Exantema de diversos tipos Doença febril inespecífica Meningoencefalite Herpangina Miocardite, hepatite, pneumonia, conjuntivite hemorrágica Pleurodinia ( sensação de dor em aperto no tórax) Prevenção: cuidados higiênicos

41 Febre Maculosa ou Meningococcemia
Doenças Exantemáticas Febre Maculosa ou Meningococcemia Febre , mau estado geral, petéquias mãos e pés

42 Febre Maculosa ou Meningococcemia
Doenças Exantemáticas Febre Maculosa ou Meningococcemia

43 Meningococcemia Doenças Exantemáticas
Etiologia: Neisseria meningitidis. Mecanismo de transmissão: contato direto com o doente ou portador e com secreções de nariz e garganta de indivíduos infectados. Período de transmissibilidade: até 24 horas após o início de antibioticoterapia eficaz.

44

45 Fisiopatologia Bacteremia Sistêmica Colonização da nasofaringe
Translocação para corrente sanguínea Bacteremia Invasão do SNC Sobrevivência e multiplicação no LCR Doença nas meninges e SNC

46 Doenças Exantemáticas
Meningococcemia Quadro clínico: evolução rápida- febre, irritabilidade, vômitos Exantema: petequial e púrpuras Cuidados com contactuantes: antibioticoprofilaxia (comunicantes íntimos que moram no mesmo domicílio ou domicílios coletivos, colegas de classe menores de 7 anos ou adultos que tenham contato íntimo, profissionais de saúde que tenham tido exposição íntima com respiração boca-boca, EOT, aspiração de secreções sem devido proteção)

47

48

49

50 Febre Maculosa Brasileira
Doenças Exantemáticas Febre Maculosa Brasileira Etiologia: Rickettsia rickettsii Mecanismo de transmissão: picada de carrapatos Antecedente epidemiológico: exposição aos carrapatos da vegetação, pastagens e cães Período de incubação: 2 a 14 dias Cuidados com contactuantes: nenhuma Isolamento: desnecessário

51 Febre Maculosa Brasileira
Doenças Exantemáticas Febre Maculosa Brasileira Quadro clínico Febre, mialgia e cefaléia Pequena escara no local da picada do carrapato Exantema cutâneo – aparece 3 a 5 dias após o início da febre, inicia-se ao redor dos punhos e tornozelos, acomete palma das mãos e planta dos pés Alterações neurológicas Tratamento: antibioticoterapia: Cloranfenicol ou Tetraciclina

52 Doenças Exantemáticas
Doença de Kawasaki Febre prolongada, lesões lábios, hiperemia conjuntival e edema duro de mãos e pés

53 Doença de Kawasaki Doenças Exantemáticas
Etiologia: desconhecida – Infecciosa? Diagnóstico: Febre maior ou igual a cinco dias Exantema polimorfo predominante no tronco Hiperemia conjuntival bilateral Adenomegalia cervical não-supurativa Alterações na mucosa oral: enantema, língua em framboesa, hiperemia, fissura Alterações de extremidades: fase aguda ( hiperemia palmoplantar com edema endurecido de dedos e dorso dos pés); na fase seguinte descamação lamelar da ponta dos dedos

54 Doença de Kawasaki Doenças Exantemáticas Tratamento:
Imunoglobulina humana normal 2gramas/kg/dose única ou 400 mg/kg/dia por 5 dias ácido-acetil salicílico Altas doses até a resolução da febre

55 Doenças Exantemáticas
Varicela-Zóster

56 Varicela-Zóster Etiologia: Vírus da varicela-zóster, grupo herpes
Doenças Exantemáticas Varicela-Zóster Etiologia: Vírus da varicela-zóster, grupo herpes Mecanismo de transmissão: via aérea, contato direto e transmissão vertical Período de incubação: 12 a 21 dias Período de transmissibilidade: desde o 10 dias ( até 48 horas antes do início das lesões) após o contágio até a formação de crostas de todas as lesões Isolamento: respiratório e de contato

57 Varicela-Zóster Doenças Exantemáticas Cuidados com contactuantes:
Imunoglobulina humana antivírus herpes-zóster (VZIG) para Crianças imunocomprometidas Gestantes suscetíveis RN cuja mãe tenha tido varicela dentro de 5 dias antes ou 49 horas após o parto Prematuros menores de 28 semanas Vacina até 72 horas após contato se paciente imunocompetente Prevenção: vacina antivaricela (vírus vivo atenuado)

58 Síndrome Gianotti-Crosti
Doenças Exantemáticas Síndrome Gianotti-Crosti

59 Reações Medicamentosas
Doenças Exantemáticas Reações Medicamentosas Febre baixa, exantema com prurido, edema palpebral e de lábios

60 Doenças Exantemáticas
Eritema Multiforme Febre baixa, exantema mais evidente em membros, algumas lesões com aspecto umbilicado

61 Eritema Multiforme Steevens-Johnson
Doenças Exantemáticas Eritema Multiforme Steevens-Johnson

62 Bibliografia Consultada
Doenças Exantemáticas Bibliografia Consultada Guia de Vigilância Epidemiológica – FUNASA Dermatologia Sampaio – Rivitti (Artes Médicas) Atlas Colorido de Diagnóstico Clínico em Pediatria – Zitelli-Davis Atlas Colorido de Dermatologia – Korting Doenças Exantemáticas em Pediatria – Carlos Eduardo Schettino Enfermidades Infecciosas Pediátricas – Hart-Broadhead Jornal do CREMESP Dez. 2004 Pediatria Básica Pediatria de Consultório Infectologia Pediátrica


Carregar ppt "Doenças Exantemáticas"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google