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Dinâmica dos investimentos produtivos internacionais

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Apresentação em tema: "Dinâmica dos investimentos produtivos internacionais"— Transcrição da apresentação:

1 Dinâmica dos investimentos produtivos internacionais
Aula 5_A empresa multinacional: uma introdução profa. Maria Caramez Carlotto SCB 2° quadrimestre de 2015

2 Apresentação do programa do curso
Programa do curso (completo)

3 Parte I. Dinâmica dos Investimentos Produtivos internacionais: o foco na empresa
Aula de hoje: a empresa multinacional, uma introdução. Vernon (1977): as empresas multinacionais têm sua origem em dois processos principais I) O encolhimento do espaço internacional Desenvolvimento tecnológico II)Novas oportunidades de negócios Homogeneização de padrões de consumo e produção

4 A empresa multinacional, uma introdução
Redução dos custos de transação fizeram surgir novas oportunidades o que fez crescer a interdependência econômica dos países, sobretudo no pós-guerra. I) Processos de importação/exportação II) Processos de licenciamento de marcas e patentes Por que empresas que investem no exterior, devido ao fato de possuírem uma certa vantagem monopolística, não exploram esta mesma vantagem por meio da exportação ou do licenciamento? Esta é, na realidade, a questão-chave da moderna teoria da internacionalização da produção.

5 A empresa multinacional, uma introdução
As empresas engajam-se em operações externas porque têm algumas vantagens que as empresas do país receptor do investimento não têm. Aqui entra o segundo capítulo do Vernon: os atributos das multinacionais Tamanho Setores de atuação e tipo de atividade Padrões de gestão e controle

6 A empresa multinacional, uma introdução
As multinacionais são, normalmente, as “gigantes da indústria moderna” Modil Shell BASF Du Pont General Eletric Embora existam médias e pequenas empresas que se internacionalização (por exemplo, no Japão, a regra é que as multinacionais sejam de grande porte). É preciso notar, ainda, que existem grandes empresas que não se internacionalizam.

7 A empresa multinacional, uma introdução
Apesar dessas exceções, as grandes empresas são multinacionais e vice-versa. O período que Vernon analisa, pós-Segunda Guerra, marca um processo importante: as receitas com as vendas das subsidiárias estrangeiras crescem mais rápido do que as receitas com vendas locais. Isso já era uma tendência para multinacionais de pequenos países (Noruega e Suíça) mas é uma novidade para as grandes economias que marca um novo momento: a importância crescente das multinacionais

8 Aumento da importância das multinacionais
Fonte: Vernon, 1977

9 A empresa multinacional, uma introdução
A dimensão da empresa está diretamente relacionada à sua capacidade de superar “barreiras de entrada” em determinados setores. As principais barreiras são: Complexidade da produção (savoir faire ou controle de processos produtivos) Desenvolvimento tecnológico Marcas consolidadas Patentes Todas elas exigem “capital” ou seja, capacidade de investimento.

10 A empresa multinacional, uma introdução
A típica empresa multinacional têm sua força (ativos) em todas essas esferas: Capacidade de investimento Propriedade intelectual (marcas e patentes) Controle tecnológico Organização de processos internos São essas vantagens que fazem com que elas tenham vantagens no mercado externo.

11 A empresa multinacional, uma introdução
Além da sua dimensão e ativos, as empresas multinacionais se beneficiam dos processos de diversificação produtiva Assim, elas atuam em diferentes setores, minimizando riscos; Ela está mais preparada para lidar com a velocidade crescente da diversificação, o que implica capacidade de inovação e desenvolvimento técnico e tecnológico; A diversificação produtiva se completa por uma dispersão geográfica: as multinacionais estão presentes em diferentes países, o que as beneficia de diferentes maneiras (cadeia de suplementos e distribuição de perdas).

12 A empresa multinacional, uma introdução
O controle que as multinacionais têm sobre esses ativos essenciais: Capital Conhecimento Somada à sua capacidade de entrar em diferentes e cada vez mais fechados setores. E à sua enorme dispersão essencial levanta a questão essencial de quem governa as multinacionais.

13 A empresa multinacional, uma introdução
Controle corporativo (management) É uma questão essencial para quem pensa a dinâmica dos investimentos produtivos internacionais da perspectiva da empresa O problema da eficiência

14 A empresa multinacional, uma introdução
Quem governa? Duas visões opostas e igualmente exageradas (Vernon, 1977) I) As multinacionais representam o controle de um pequeno grupo de pessoas que representam o interesse de um país II) As multinacionais se emancipam das fronteiras nacionais, tornam-se efetivamente globais ou transnacionais

15 A empresa multinacional, uma introdução
Essa visão antagônica tem paralelo com outra falsa visão sobre o problema do controle: I) Ou a multinacional tem um governo absolutamente centralizado na matriz, submetendo as subsidiárias II) Ou as multinacionais, pensadas aqui como transnacionais, garantem uma importante autonomia local a ponto de se tratar de duas empresas praticamente distintas

16 A empresa multinacional, uma introdução
Apesar da enorme variações de casos, o que sugere que não existe uma correspondência entre a estrutura multinacional e as formas de controle, existem duas generalizações importantes: I) Alguma autonomia para a subsidiária sempre vai existir II) Algum grau de formalização e centralização interna também, do contrário não seria possível aproveitar as vantagens da estrutura multinacional.

17 A empresa multinacional, uma introdução
Fora isso, a estrutura de controle das multinacionais pode variar da extrema centralização pela matriz até uma considerável descentralização. Entre a integração vertical e horizontal, o controle corporativo varia segundo o processo de tomada de decisão: Financeiro Marketing Produção (linhas de produto) Organizacional Recursos Humanos

18 A empresa multinacional, uma introdução
Isso varia segundo: Situações concretas (ex. sindicatos internacionais) Novos produtos (ex. tecnológicos). Culturas locais (ex. Europa e Japão x EUA)

19 A empresa multinacional, uma introdução
Mas a tendência global é por uma coordenação e controle global, o que não vai impedir que existam variações culturais, setoriais e geográficas. De todo modo, está aberto o debate sobre a eficiência gestão da empresa multinacional ou transacional e os determinantes da internacionalização produtiva da perspectiva da empresa.

20 Próxima aula TEXTO BASE:
DUNNING, John & LUNDAN, Sarianna. “Theories of foreign direct investment”. In. DUNNING, John & LUNDAN, Sarianna. Multinational Enterprises and the Global Economy. Cheltenham: Edward Elgar, 2008. TEXTO COMPLEMENTAR:  JOHANSON, Jan & VAHLNE, Jan-Erik. The internationalization of the firm: a model of knowledge development and increasing foreign market commitments. Journal of International Business Studies, v. 8, n.1, p , 1977

21 CICLO DE CINEMAS UFABC 30/07 (quinta-feira), 15h
The Corporation (Canadá, 2003). Elaborado no espírito rebelde dos grandes protestos contra a globalização capitalista, o documentário revela o impacto das empresas transnacionais no nosso cotidiano. Com cenas filmadas em diversos continentes, expõe o trabalho semi-escravo a serviço das marcas famosas, a devastação ambiental e a manipulação das consciências por meio das estratégias de marketing. Entre os entrevistados, celebridades como Noam Chomsky, Naomi Klein e, é claro, Michael Moore. Direção: Jennifer Abott e Mark Achbar. Comentários da Profa. Dra. Cristina Reis e da Profa. Dra. Maria Carlotto, ambas da UFABC. PRESENÇA +RESENHA: 10% EXTRA NA NOTA prazo de entrega 06/08, 23:59 por


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