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IDENTIDADE DOCENTE EM TEMPOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Marcia Ondina Vieira Ferreira ( UFPEL) Paulo Ricardo Tavares da Silveira (UFPEL) Pesquisa realizada.

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1 IDENTIDADE DOCENTE EM TEMPOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Marcia Ondina Vieira Ferreira ( UFPEL) Paulo Ricardo Tavares da Silveira (UFPEL) Pesquisa realizada no Portal Periódicos CAPES Palavras Chave: Formação Docente e Educação à Distância Artigo Publicado no Periódico Fundamentos em Humanidades – Univesidad Nacional de San Luis – Argentina – Ano X – Número II -2009

2 Justificativa: Interesse em pesquisar sobre a formação docente para o ensino superior na área da saúde, que já é uma transformação na concepção de docência e agregado ao Ensino à Distância, a quebra de paradigmas se torna muito maior quando se refere esta área. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005: EAD é... “modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos” Modelo de EAD: Universidade Aberta do Brasil (UAB) - uma articulação entre instituições públicas de ensino superior, estados e municípios brasileiros, para promover, através da metodologia da EaD, acesso ao ensino superior para camadas da população que estão excluídas do processo educacional.

3 Neste artigo, pretendemos problematizar que tipos de modificações na identidade docente ocorrem quando o ensino superior se organiza sob a forma de educação a distância. Maior parte da produção acadêmica sobre o trabalho docente, no Brasil, versa sobre a docência no ensino básico. Estudo se debruça sobre a autonomia e a identidade docente, que conforman a especificidade do trabalho realizado em cada nível de ensino. “Em relação à autonomia, diz-se que no caso do ensino superior essa parece ser maior, e argumenta-se ou supõe-se que as condições de trabalho e os salários do professorado universitário sejam melhores. Essas características diferenciadoras são tão marcantes que se chega a dizer que, do ponto de vista da autonomia no trabalho, a relação do professorado universitário com o conhecimento indica que fazem parte de uma profissão científica e erudita, pois produzem e aplicam seu próprio conhecimento; já o professorado de escola é visto como compondo uma profissão prática, ao meramente aplicar o conhecimento produzido em outras instâncias.” (Guerrero Serón, 1996)

4 A Identidade Docente Perante a globalização A identidade docente “ideal” tem ocupado uma grande parcela dos debates educacionais: 1 - Identidade perdida e crise da escola; 2 - É um elemento em geral instável, cambiante, que toma a forma resultante das propostas em disputa em cada contexto. Três concepções muito diversas de identidade, que buscaram caracterizar a postura ou situação do sujeito: o sujeito do Iluminismo, o sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno: “... um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo ‘centro’ consistia num núcleo interior, que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia e com ele se desenvolvia, ainda que permanecendo essencialmente o mesmo contínuo ou ‘idêntico’ a ele– ao longo da existência do indivíduo” (Hall, 2006: 10). - O professor é um vocacionado, e assume regras de condutas oriundas do exterior da atividade docente. “O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um ‘eu’ coerente” (Hall, 2006: 13). Este sujeito responde às interpelações que o chamam a atualizar-se, a aproximar-se mais ou menos dos discursos que buscam representá-lo.

5 Descentramento na ação docente: a divisão do trabalho na educação a distância da UAB As principais críticas: fortalecer o polo “ensino”, em detrimento dos polos “aprendizagem” e “trabalho”. “riscos trabalhistas” associados aos programas de EaD: “aumento da carga de trabalho dos docentes, as novas exigências impostas pelo uso das tecnologias digitais, o ‘empobrecimento’ da mediação pedagógica por meio da atuação da tutoria, precarização do trabalho em termos de condições de trabalho, entre outros” (Mill, Santiago e Viana, 2008: 57) Descentramento da ação docente: professor especialista, tutor presencial e tutor à distância. Gauthier sobre a ação docente:“... a atividade docente se estrutura em torno de dois grandes grupos de funções: 1) aquelas ligadas à transmissão da matéria (os conteúdos, o tempo, a avaliação, etc.) e 2) aquelas ligadas à gestão das interações na sala de aula (disciplina, motivação, etc.). A prática docente consiste justamente em fazer estas duas categorias de atividades convergirem da forma mais adequada possível” (Gauthier, 1998: 345).

6 No ensino presencial, estas duas funções básicas da ação docente estão delegadas à mesma pessoa, porém no ensino a distância está distribuída entre os diferentes atores que compõem o processo de ensino. O ensino a distância é uma nova situação para o professor, que no sistema presencial tem um contato direto com seu aluno na sala de aula. No sistema presencial o conhecimento, produto que o professor tem em seu poder, não tem nenhum intermediário. Neste sentido, parece-nos que o sistema e-learning (aprendizagem eletrônica) possibilita um fenômeno de desencaixe nas relações entre ensino e aprendizagem. O processo de interatividade, que não é característico de todos os sistemas e- learning, não altera o fenômeno desencaixe, pois embora haja um fluxo de interatividade entre os participantes, eles continuam, em quase que na totalidade da ação pedagógica, em lugares e tempos diferentes. No que tange ao objeto específico deste texto, a identidade docente em tempos de EaD, pensamos que ela tem sido construída num processo de fluidez, flexibilidade e descentramento, deslocada do sujeito individual e localizada nas fissuras que conectam os mais diversos agentes do processo de ensino e aprendizagem.

7 Referências bibliográficas Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Bauman, Z. (2007). Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Belloni, M. L. (2002). Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação & Sociedade, Nº 78, pp. 117-142. Brasil (2009a). Decreto nº 5622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm. Acesso em 15 out. Brasil (2009b). Ministério da Educação. Universidade Aberta do Brasil. Sobre a UAB; apresentação. Disponível em: http://uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=111&Itemi d=27. Acesso em 15 out. Castells, M. (2003). A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

8 Gauthier, C. (1998). Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Ijuí: Ed. da UNIJUÍ. Giddens, A. (2002). Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Guerrero Serón, A. (1996). El profesorado como grupo social y agente educativo; perspectivas teóricas y estudios empíricos. In A. Guerrero Serón. Manual de sociología de la educación (pp. 169 - 191). Madrid: Síntesis. Hall, S. (1997). A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade. V. 22, Nº 2, pp. 15-46. Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A. Horta-Tavares, R. (2008). O trabalho docente e a educação a distância sob as políticas para o ensino superior. In Seminario de la Red de Estudios sobre Trabajo Docente, 8, 2008, Buenos Aires. Anales. Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires, pp. 1-19. (CD-ROM). Lawn, M. (2001). Os professores e a fabricação de identidades. Currículo sem Fronteiras. V 1, Nº 2, pp. 117-130.

9 Loyo, A. (2001). Los sindicatos docentes en América Latina: entre la lógica laboral y la lógica profesional. Revista Iberoamericana de Educación. Nº 25, pp. 65-81. Mill, D.; Santiago, C. e Viana, I. (2008). Trabalho docente na educação a distância: condições de trabalho e implicações trabalhistas. Revista ExtraClasse. Nº 1, V. 1, pp. 56-72. Oliveira, D. (2008). O trabalho docente na América Latina; identidade e profissionalização. Retratos da Escola. V. 2, Nº 2-3, pp. 29-38. Sanchez, F. (coord.) (2006). Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância 2006. São Paulo: Instituto Monitor. Sanchez, F. (coord.) (2007). Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância 2007. 3. ed. São Paulo: Instituto Monitor. Santos, E. (2003). Ambientes de aprendizagem: problematizando práticas curriculares. In C. Nova e L. Alves (orgs.), Educação e tecnologia: trilhando caminhos (pp. 147-159). Salvador: Ed. da UNEB. Sennett, R. (1999). A corrosão do caráter; consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record. Sennett, R. (2006). A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record.


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