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NA SAÚDE MENTAL Eliane Velame Santos

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Apresentação em tema: "NA SAÚDE MENTAL Eliane Velame Santos"— Transcrição da apresentação:

1 NA SAÚDE MENTAL Eliane Velame Santos
MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Eliane Velame Santos

2 PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se
Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

3 PREVENÇÃO O objetivo da prevenção em saúde mental consiste em diminuir o aparecimento (incidência), duração (prevalência) e incapacidade residual dos transtornos mentais. A prevenção baseia-se nos princípios de saúde pública.

4 PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL
Níveis: Primária Secundária Terciária

5 HIPÓCRATES (séc. V a.C) Avaliar se a cidade seria um lugar saudável para viver ou não. Sugeria que se avaliasse sua geografia, o suprimento de água e aconselhava a observar o comportamento de seus habitantes. Essas recomendações foram a primeira articulação de uma abordagem de redução de danos, a qual voltamos a enfatizar agora, na aurora do século XXI.

6 PREVENÇÃO PRIMÁRIA É intervenção biológica, social ou psicológica que promove a saúde e o bem estar e reduz a incidência da doença em uma comunidade, alterando os fatores etiológicos antes que eles possam fazer mal.

7 PREVENÇÃO PRIMÁRIA A prevenção primária também objetiva a erradicação de agentes estressantes e redução do estresse.

8 PREVENÇÃO PRIMÁRIA Educação de saúde Modificações no ambiente
Incluem: Educação de saúde Modificações no ambiente Suporte dos sistemas sociais

9 Exemplos: 1. Programas educativos de saúde mental (álcool e drogas)
•2. Desenvolvimento e utilização de sistemas de apoio social •3. Programas de orientação antecipatória para assistir a pessoa na preparação para situações estressantes esperadas. •4. Intervenção na crise (luto, separação conjugal).

10 Exemplos: •5. Programas de pré e perinatais.
•6. Aconselhamento genético de pais com  •do risco de anormalidades cromossômicas. •7. Prevenção de DST/AIDS.

11 PREVENÇÃO SECUNDÁRIA As atividades de prevenção secundária incluem descoberta e avaliação precoce do caso e o tratamento efetivo e imediato visando diminuir o tempo de duração da doença e de reduzir a prevalência (nº total de casos existentes). É a intervenção biológica, social ou psicológica que Implica a redução de um distúrbio. A intervenção de crise e a conscientização da população são componentes da prevenção secundária.

12 CRISE É um distúrbio interno que resulta de um evento estressante ou de uma ameaça percebida a si próprio. O repertório usual de mecanismo de adequação de uma pessoa torna-se ineficaz para lidar com ameaça e a pessoa experimenta um estado de desequilíbrio e um aumento de ansiedade.

13 TIPOS DE CRISE Crises de maturação Crises situacionais
Crises fortuitas

14

15 CRISE A resolução bem sucedida da crise é mais provável quando a percepção do evento pelo indivíduo é realista, em vez de distorcida, quando há suportes para solucionar o problema e os mecanismos de adequação são acessíveis para aliviar a ansiedade.

16 Estado de desequilíbrio
Organismo Humano Evento Estressante Estado de equilíbrio Evento Estressante Estado de desequilíbrio Necessidade de recuperação do equilíbrio Fatores de equilíbrio presentes Um ou mais fatores de equilíbrio ausentes Percepção realista do evento Percepção distorcida do evento MMais e/ou

17 Suportes situacionais adequados Suportes situacionais não-adequados
Mais e/ou Suportes situacionais adequados Suportes situacionais não-adequados Mais e/ou Adequação de mecanismos adaptativos Não-adequação de mecanismos adaptativos Resultado Resultado Resolução do problema Problema não-resolvido Equilíbrio recuperado Desequilíbrio continua Não há crise Crise

18 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A equipe de enfermagem deve elaborar um plano de assistência ao cliente, procurando soluções a fim de que o mesmo se recupere do evento da crise e retorne ao seu nível da atuação anterior à crise.

19 NÍVEIS DE INTERVENÇÃO Á CRISE
Manipulação ambiental- Situação Física Suporte Geral- Demonstração de carinho, empatia, aceitação. Conduta Geral- Aplica-se o mesmo método à pessoa que tem crises semelhantes. Conduta Individual- Envolve diagnóstico e tratamento individualizado.

20 TÉCNICAS DA INTERVENÇÃO DA CRISE
Catarse- Discutir sentimentos Esclarecimento- Estimular o cliente a expressar de modo mais claro a relação entre determinados eventos de sua vida Sugestão- Processo de influenciar os indivíduos de modo que eles aceitem uma idéia ou crença Manipulação- Uso de emoção e valores dos clientes para seu beneficio no processo terapêutico

21 TÉCNICAS DA INTERVENÇÃO DA CRISE
Reforço de comportamento- Dar respostas positivas ao cliente para o comportamento de adaptação Suporte de defesas-Estimulo ao uso das defesas que resultam em gratificações adaptativas e desestimulo ao uso daquelas que resultam em gratificação com má adaptação

22 TÉCNICAS DA INTERVENÇÃO DA CRISE
Aumento da auto estima- Ajudar o cliente recuperar sentimento de autovalorização Exploração de soluções -Exame de modos de ação alternativos gerados no sentido de solucionar o problema imediato

23 PREVENÇÃO TERCIÁRIA As atividades de prevenção Terciária tentam reduzir a gravidade de um distúrbio e suas incapacidades residuais devido a doença ou transtornos mentais. REABILITAÇÃO- Processo de capacitar os indivíduos a retornar ao mais elevado nível de atuação possível.

24 PREVENÇÃO TERCIÁRIA As incapacidades associadas à doença mental crônica representam problemas sociais, econômicos e de saúde pública. São extremamente custosos e criam imenso sofrimento para as pessoas afetadas, suas famílias e a sociedade.

25 REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
É um processo que oferece aos pacientes, a oportunidade de atingir o seu potencial de funcionamento independente na comunidade, envolvendo competências individuais e mudanças ambientais (habitação, reabilitação profissional, emprego e apoio social).

26 REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
OBJETIVOS: Emancipação do usuário; Redução da discriminação e da estigmatização; Melhoramento da competência social individual; Criação de um sistema de apóio social.

27 REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
PROPOSTAS: - Permitir aos indivíduos adquirir ou recuperar as aptidões práticas necessárias para viver na comunidade e ensinar a saber - fazer com suas incapacidades. - Desenvolver aptidões sociais, interesses e atividades de lazer. - Ensinar: regime alimentar, higiene pessoal, cozinhar, fazer compras, orçamentos, manter a casa, usar os meios de transporte, etc.

28 AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
O INDIVÍDUO Identificação da natureza e intensidade dos estressores Exploração de outras vantagens que o paciente experimenta por ser incapacitado (ganho secundário) Identificação dos recursos de adequação Avaliação das habilidades de vida na comunidade

29 AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
A FAMÍLIA Análise da estrutura familiar, incluindo o estágio de desenvolvimento, as funções, as responsabilidades, as normas e os valores. Exploração das atitudes da família em relação ao cliente. Análise do clima emocional em torno da família.

30 AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
A FAMÍLIA Identificação dos suportes sociais disponíveis para a família. Identificação da compreensão que a família tem do problema do cliente e do plano de tratamento

31 AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
A COMUNIDADE Avaliação dos órgãos comunitários existentes que fornecem serviços para pessoas com transtornos mentais e seus familiares. Identificar a eficiência dos serviços existentes.

32 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
O INDIVÍDUO Determinar mutuamente objetivos realistas entre enfermeiro e cliente com base nos diagnósticos de enfermagem. Focalizar no favorecimento da independência maximizando os pontos fortes e os potenciais do cliente. Facilitar referências para programas de tratamentos alternativos.

33 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
O INDIVÍDUO Ajudar o cliente se envolver em um programa de treinamento de habilidades sociais que utilizem técnicas cognitivas e comportamentais. Identificar as resistências à alteração, quando existentes, e ajudá-los a superar a resistência ou a encontrar alternativas aceitáveis.

34 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
O INDIVÍDUO Ensinar o cliente a respeito das necessidades de cuidados de saúde relevantes, incluindo a saúde física e mental. Atuar como defensor do cliente ao lidar com outras pessoas e instituições comunitárias Ajudar o cliente a desenvolver uma rede de suporte social confiável.

35 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
A FAMÍLIA Estabelecer uma parceria com a família com objetivo de ajudar o cliente. Fornecer ao cliente e a família a psicoeducação sobre a doença mental e as habilidades de adequação que ajudarão na vida comunitária bem sucedida. Fornecer a família o retorno sobre as eficácias de suas interações.

36 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
A FAMÍLIA Consultar a família para a terapia familiar formal quando necessário. Consultar a família para grupos de auto-ajuda. Fornecer à família as informações sobre os serviços de intervenção de crises disponíveis.

37 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
A COMUNIDADE Fornecer informações sobre a saúde mental e a doença mental para grupos comunitários. Participar de grupos de defesa comunitários para estimular o desenvolvimento de serviços de saúde mental abrangentes.

38 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
A COMUNIDADE Fomentar o desenvolvimento de redes de colaboração entre os grupos comunitários envolvidos ou na defesa dos serviços de S.M. Estar ciente e envolvido no processo político nos níveis local, estadual e nacional.

39 COMPARAÇÃO DA REABILITAÇÃO PSIQUIÁTRICA E O MODELO TRADICIONAL DE CUIDADOS CLÍNICOS
MODELO CLÍNICO TRADICIONAL REABILITAÇÃO PSIQUIÁTRICA Foco no bem-estar e na saúde, não nos sintomas Baseada nas capacidades e no comportamento funcional do paciente Prestação de atendimento em ambientes naturais Foco na doença /afecção e sintomas Baseada nas capacidades e no funcionamento intrapsíquico do cliente Tratamento em ambientes institucionais

40 COMPARAÇÃO DA REABILITAÇÃO PSIQUIÁTRICA E O MODELO TRADICIONAL DE CUIDADOS CLÍNICOS
MODELO CLÍNICO TRADICIONAL REABILITAÇÃO PSIQUIÁTRICA Relacionamento entre adultos e adultos Mínimo de medicamentos utilizados, sintomas de pequeno porte tolerados Relacionamento entre especialista e paciente Medicamentos usados até controle dos sintomas

41 COMPARAÇÃO DA REABILITAÇÃO PSIQUIÁTRICA E O MODELO TRADICIONAL DE CUIDADOS CLÍNICOS
MODELO CLÍNICO TRADICIONAL REABILITAÇÃO PSIQUIÁTRICA Administração do caso em parceria com o cliente Ênfase nos pontos fortes, na auto-ajuda e na interdependência Tomada de decisão e escolha do tratamento pelo médico Ênfase na dependência e na aquiescência

42 Modelo Sintomatológico
Modelo Psicossocial Doença Sintoma Internação Cura (?) Existência-sofrimento do paciente e sua relação com o corpo social Sujeito Atenção integral e personalizada Acompanhar o sujeito em sua lida cotidiana por uma vida melhor

43 Como este cuidado pode ser garantido para pessoas graves e em crise?
Definindo a crise: Grave sintomatologia psiquiátrica aguda Grave ruptura de relação no plano familiar e social Recusa de intervenção psiquiátrica

44 Como este cuidado pode ser garantido para pessoas graves e em crise?
Definindo a crise: Afirmação da não necessidade do tratamento, porém aceitação de contato Recusa obstinada do contato psiquiátrico propriamente dito Situação de alarme no contexto familiar ou social – incapacidade pessoal de afrontá-la

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46 Conclusão Atualmente, o futuro do tratamento psiquiátrico é uma preocupação importante. Infelizmente, o preconceito para com os transtornos mentais ainda existe em muitas áreas e, tristemente, na própria area de saúde.

47 REFERÊNCIA

48 “ O desenvolvimento não se faz em linha reta e sim por crises
“ O desenvolvimento não se faz em linha reta e sim por crises. Não há desenvolvimento fora dos sofrimentos e alegrias, sucessos e fracassos, satisfações e frustrações, progressões e regressões do processo existencial”. Carlos Byington Obrigada!


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