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Gaguez Catarina Soares nº6 Cláudia Silva nº7 Márcio Furtado nº8.

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1 Gaguez Catarina Soares nº6 Cláudia Silva nº7 Márcio Furtado nº8

2 O que é a Gaguez?  A gaguez é uma perturbação da fluência do discurso em que se verificam bloqueios, repetições e prolongamentos de sons. Pode ser acompanhada de movimentos faciais e ou corporais. Tradicionalmente classifica-se a gaguez como tónica (bloqueio), clónica (repetição) e mista (tónica e clónica).

3  É tido como certo que quase todas apresentam um carácter misto, donde nos parece que esta distinção não se revela pertinente nem para o esclarecimento da etiologia nem para o tratamento. Parece ser um tique, um conjunto de movimentos involuntários que parasitam um comportamento desejável.

4  Só terá tanta importância porque afecta um comportamento fundamental de comunicação. Existem várias tentativas de explicação mas não foi ainda encontrada uma que possa ser provada.  Segundo as teorias da pragmática da comunicação a gaguez poderia advir da tomada de consciência das hesitações normais que atingem uma maior incidência por volta dos três/quatro anos no decurso normal da aquisição da linguagem. Especialmente se na família existir algum gago.

5 Causas da gaguez  Apesar de todas as investigações realizadas, não existem ainda respostas exactas acerca das causas da gaguez. Pensa-se, no entanto, que esta não terá uma causa única, resultando antes de uma inter-relação entre factores biológicos, psicológicos e sociais.

6 Factores biológicos  Os factores orgânicos podem desempenhar um papel de predisposição no desenvolvimento da gaguez. Entre as pessoas gagas encontram-se com maior frequência, algumas lesões cerebrais produzidas na primeira infância.  Vários autores defendem a existência de uma componente hereditária e genética na gaguez uma vez que os estudos comprovam a maior incidência desta patologia em famílias nas quais já existem situações deste tipo.

7  São também de valorizar as alterações da coordenação neuromuscular (problema de controlo motor por parte dos nervos associados aos músculos responsáveis pela respiração, fonação e articulação), da percepção (défices nos circuitos de retroacção/ feedback) e da dominância cerebral (fenómenos de interferência em consequência de um controlo bilateral da linguagem) no aparecimento da gaguez.

8 Factores psicológicos  Mais do que uma causa da gaguez, os factores do foro emocional e psicológico são, muitas vezes, uma consequência da mesma. Uma criança que tem consciências das suas dificuldades ao falar irá naturalmente desenvolver um conjunto de sentimentos negativos em relação à mesma.

9  Podem sentir-se extremamente frustrados pela perda de controle sobre o seu discurso e revelar medo e ansiedade perante as situações que impliquem fala (uma vez que será difícil prever se vão ou não gaguejar). Mais tarde, pode surgir a culpa, vergonha e mesmo solidão por serem diferentes.

10  Todos estes sentimentos conduzirão a um agravamento da tensão muscular e, consequentemente, dos sintomas da gaguez. Gracía Higuera refere que a ansiedade influencia de maneira determinante a fala pois quando o gago está nervoso apresenta um maior número de bloqueios.

11 Factores sociais  Um discurso fluente é extremamente valorizado pela nossa sociedade e a “luta” para o obter pode ser muito dura para algumas crianças.  O ambiente que as rodeiam assim que se manifestam os primeiros sinais de disfluência irá certamente influenciar a instalação e a gravidade do quadro de gaguez.

12  Em casa ou escolas nas quais estes sinais não são valorizados, o discurso da criança irá desenvolver- se, provavelmente, de uma forma normal.  Quando lhes é prestada uma atenção exagerada, a criança poderá também começar a preocupar-se com o seu discurso e desta forma, aumentar e exacerbar a disfluência.  Os ambientes familiares nos quais surgem conflitos frequentes ou existe uma disciplina extremamente rígida podem transmitir à criança inseguranças que podem reflectir-se na sua forma de falar.

13 A gaguez em idade pré-escolar  Entre os 3 e os 6/ 7 anos todas as crianças estão «muito ocupadas» a aprender a falar.  O meio apresenta-lhes constantemente novas situações sobre as quais pretendem conversar e elas nem sempre estão preparadas para o fazer.

14  Frequentemente, as exigências do contexto são muito superiores às suas capacidades. Numa tentativa de comunicar as suas ideias de uma forma mais complexa podem apresentar dificuldades na produção de sons, lacunas no vocabulário, défice na evocação ou dificuldade em construir frases.  Tal leva a que as crianças desta idade apresentem alterações leves do tipo repetições, pausas ou silêncios prolongados.


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