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Centro de Formação Permanente Prof. João Ferreira

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Apresentação em tema: "Centro de Formação Permanente Prof. João Ferreira"— Transcrição da apresentação:

1 Centro de Formação Permanente Prof. João Ferreira
Jornada de Inciação Científica – JIC- outubro de 2011 Inserir Imagem PET Buscar google imagem Adaptação e uso da ferramenta de pesquisa MINI (McGill IIlness interview narrative) para acessar narrativas de adoecimento no contexto clinico. A experiência do PET Saúde Mental/Crack, Álcool e Outras Drogas. Autores : Amanda Chacon, Bárbara Urquiaga, Fillipe Tinoco, Ingrid Fontes, Camila Butinholli(colaboradora), Erotildes Leal (orientadora) Centro de Formação Permanente Prof. João Ferreira

2 Roteiro Introdução Objetivos Geral e Específicos Justificativa
Jornada de Iniciação Científica – JIC- outubro de 2011 Roteiro Introdução Objetivos Geral e Específicos Justificativa A entrevista MINI Metodologia Resultados Obtidos e Esperados Centro de Formação Permanente Prof. João Ferreira

3 Jornada de Iniciação Científica – JIC- outubro de 2011
Introdução Contexto deste trabalho Apresentação do problema estudado Revisão da literatura

4 Introdução Contexto deste trabalho
Jornada de Iniciação Científica – JIC- outubro de 2011 Introdução Contexto deste trabalho Questão central deste trabalho: um dos objetivos específicos de pesquisa/intervenção mais ampla, ainda em curso. PET Saúde Mental/Crack, Álcool e Outras Drogas – objetivo geral: conhecer a experiência das pessoas com problemas graves decorrentes do uso de drogas, que abandonaram acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS Ad Porto- Macaé/RJ, com vistas a contribuir para o seu engajamento no cuidado a sua saúde.

5 Introdução Contexto deste trabalho
Jornada de Iniciação Científica – JIC- outubro de 2011 Introdução Contexto deste trabalho Projeto PET – Saúde/ Saúde Mental/Crack Pesquisa Intervenção Componente investigação, pois avaliará o uso do MINI como ferramenta clínica para o público AD. MINI

6 Introdução Apresentação do problema estudado
Questão central deste trabalho: Processo de adaptação de uma ferramenta de pesquisa proposta para promover narrativas de experiências de adoecimento -MINI (MCGill Illness Narrativa Interview) - para uso no contexto clínico (entrevista já traduzida e validada para o português). Dizer que esta ferramenta foi criada no Departamento de Psiquiatria Transcultural da McGill University, que a tradução foi feita por pesquisadores do Laboratório de Psicopatologia e Subjetividade da qual a profa orientadora é colaboradora. Dizer que a adaptação esta sendo feita em parceria com o Departamento da Psiquiatria Transcultural da McGill University

7 Introdução Revisão da Literatura – temas:
estudos sobre narrativa da experiência do adoecimento; b) importância das narrativas na prática clínica c) a transformação e ampliação do método clínico - o método clínico centrado na pessoa

8 Introdução Revisão da Literatura
estudos sobre narrativa da experiência do adoecimento: Kleinman et al. (1978): “illness” X “disease” X “sickness”; a experiência do adoecimento é moldada culturalmente e tem efeitos sobre a prática clinica Selecionar um exemplo dos artigos lidos?

9 Introdução Revisão da Literatura
b) importância das narrativas na prática clínica Greenhalgh (2010) Pslek & Greenhalgh (2001); Wilson & Holt (2001): o cuidado em saúde é complexo, adaptativo, cheio de tensões e paradoxos. O conhecimento tácito deve dialogar com o conhecimento técnico; “quanti” e “quali”; evidência e narrativa. As narrativas têm relevância não só para a construção do projeto terapêutico, mas também para a elaboração do diagnóstico. importância das narrativas na prática clínica – da elaboração do diagnóstico à construção do projeto terapêutico – dar exemplo lido nos artigos para exemplificar?

10 Introdução Revisão da Literatura
c) transformando e ampliando o método clínico - centrando o método na pessoa Stewart et al. (2010): Medicina Centrada na Pessoa - transformando o método clínico; É necessário identificar e compreender a doença e a experiência de adoecimento; 4 dimensões - sentimentos, ideias, funcionamento e expectativas. importância das narrativas na prática clínica – da elaboração do diagnóstico à construção do projeto terapêutico

11 Objetivo Geral Adaptar a entrevista MINI para o contexto clínico.

12 Objetivos Específicos
Acessar a experiência de pessoas em uso grave de substâncias psicoativas conhecer como as pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas significam seus problemas de saúde; Validar o uso da ferramenta MINI para os pacientes AD. Avaliar se a entrevista MINI auxilia os alunos a compreenderem a relevancia da experiencia do adoecimento e do tratamento no caso particular dos pacientes que não aderem ao tratamento

13 Justificativa O método clínico não favorece a produção de uma narrativa centrada na experiência. Há poucos modelos de entrevistas clinicas que favoreçam a produção de narrativas que não levem em conta apenas a doença, tornando necessário o teste de novas ferramentas tanto para a prática clínica e para o ensino em saúde; Enfrentar o problema da baixa adesão dos pacientes em SM/AD a partir do conhecimento das narrativas sobre a experiência do uso problemático e da dificuldade de adesão ao tratamento;

14 Justificativa Rede de Saúde Mental : O ensino em saúde:
A não adesão ao tratamento é um problema conhecido dos CAPS AD. A dificuldade de promover a adesão ao tratamento no campo do cuidado ao usuário de álcool e outras drogas e conhecido e citado na bibliografia. O ensino em saúde: Possui o desafio de se fazer centrado na pessoa e não na doença e de aperfeiçoar um método de ensino e transmissão que articule evidências e narrativa; Precisa ser sensível aos problemas enfrentados pelos contextos reais de cuidado – PET Atuação do PET ( PROGRAMA de EDUCAÇÃO pelo TRABALHO) em parceria com as universidades e serviços de saúde.

15 A Entrevista MINI Características Gerais
Referencial teórico? O MINI está referenciado à tradição da Antropologia Médica, mais especificamente a sua corrente interpretativa. As narrativas possuem dinâmicas psicológicas e sociais. Sendo multivariada, polissêmica, dita de um lugar social específico, a alguém e por alguma razão. Como a ferramenta foi concebida? Departamento de Psiquiatria Transcultural da McGill University: Danielle Groleau, Allan Young e Laurence J. Kirmayer Young (1981; 1982): não só os modelos explicativos, mas múltiplos esquemas representacionais servem para significar a experiência de adoecimento e produzir narrativa. Kleinman et al. (1978): 3 domínios (profissional, popular e não-profissional); cada domínio produz diversos modelos explicativos (“realidade clínica”). Crítica

16 A Entrevista MINI Estrutura
Estrutura semi-estruturada; possibilita evocar os sentidos atribuídos à experiência de adoecimento, bem como a construção destes ao longo da entrevista. Parte 1: Narrativa Inicial – intecionalmente não-estruturada, com o objetivo de evocar narrativas organizadas por contiguidade temporal e espacial de eventos (complexos em cadeia). - “. Você pode nos dizer o que aconteceu quando você teve seu (PS)?” Parte 2: Protótipos - um pouco mais estruturada, pretende revelar protótipos e como eles são usados para significar o adoecimento por analogia. “Alguma pessoa da sua família teve um problema de saúde semelhante ao seu? “

17 A Entrevista MINI Estrutura
Parte 3: Modelos explicativos – evocar narrativar produzidas por uma compreensão causal. “Na sua opinião, o que causou seu (PS)? Tem alguma outra causa que você acha que contribuiu para isso? “ Parte 4: Busca por Ajuda e Acesso a Serviços - convida a produzir, quando aplicável, a narrativa sobre o fluxo pelos serviços e resposta aos tratamentos. “Que tratamentos você esperava receber para seu (PS) que você não recebeu?” Parte 5: Impacto da Experiência do Adoecimento – explora o impacto do problema de saúde na vida do narrador, como isto afetou sua identidade. “Como o seu (PS) modificou sua maneira de viver?”

18 Metodologia Estudo qualitativo Procedimentos:
Adaptação da entrevista como ferramenta clínica: a) construção de versão clínica do MINI pela Profa Danielle Groleau com colaboração do grupo PET –Momento atual. b) pré – teste da versão clínica do MINI c) avaliação da aplicação do pré- teste da versão clinica do MINI e posterior ajustes d) construção da versão final da versão do MINI para uso no contexto clínico - População estudada Seleção da mostra Intervenções , procediemntos e protocolos analise

19 Metodologia População a que será aplicada a versão clinica do MINI:
O pré-teste da versão clinica do MINI será feito em pessoas em uso problemático de drogas que não aderiram a tratamento no caps AD mas que não estão entre aqueles que constituem a população a ser abordada pelo PET A versão final do MINI será utilizada com pessoas que abandonaram o acompanhamento no CAPS Ad Porto Macaé no período de outubro de 2010 a fevereiro de 2011. - Observação: A aplicação da versão clínica do MINI é uma das atividades a serem desenvolvidas pelos alunos do PET

20 Metodologia Protocolo para construção da versão clínica:
Etapa I - Coleta e processamento dos dados produzidos pelos alunos PET sobre a entrevista MINI construída para uso em pesquisa – etapa atual Etapa II - O pré-teste da versão clinica do MINI será feito em pessoas em uso problemático de drogas que não aderiram a tratamento no caps AD mas que não estão entre aqueles que constituem a população a ser abordada pelo PET Etapa III - A versão final do MINI será utilizada com pessoas que abandonaram o acompanhamento no CAPS Ad Porto Macaé no período de outubro de 2010 a fevereiro de 2011.

21 Metodologia Protocolo para construção da versão clínica:
Etapa I - Procedimento para coleta e processamento dos dados produzidos pelos alunos PET sobre a entrevista MINI construída para uso em pesquisa : a) alunos PET foram convidados a ler a entrevista MINI produzida para o contexto da pesquisa já traduzida e validada em portugues, b) alunos PET foram convidados a ler o artigo de apresentação, descrição e orientação de aplicação do MINI, publicado pelos autores que a construíram. c) alunos PET foram convidados a treinar a aplicação da entrevista MINI no colega, referindo um problema real de saúde vivido, seguindo orientação de aplicação sugerida pelos seus autores.

22 Metodologia - Protocolo para construção da versão clínica:
Etapa I - Procedimento para coleta e processamento dos dados produzidos pelos alunos PET sobre a entrevista MINI construída para uso em pesquisa – Momento atual: d) alunos PET foram convidados a relatar livremente a sua experiência como aplicadores ou como relatores de um problema de saúde real nos seus blogs da plataforma virtual de ensino utilizada pelo PET e) levantamento e identificação, pela coordenadora do PET, dos temas/questões referidos pelos alunos PET nas narrativas escritas postadas nos blogs -  (Plataforma Experiência do processo de adoecimento e tratamento.:construída por pesquisadores do NUTES e outros pesquisadores, dentre eles a coordenadora do PET. È uma ferramenta de comunicação e interação da internet para a formação de profissionais de saúde. Objetivo: proporcionar aos alunos da área da saúde o contato com a dimensão narrativa das experiências de pacientes sobre o adoecimento e tratamento. Adota como teoria educacional a Aprendizagem Situada/Corporificada, que pressupõe a interação de aspectos intelectuais, simbólicos e afetivos  no processo de ensino-aprendizagem ) .

23 Resultados Obtidos o estado da arte (resultados encontrados na Etapa I)
Tipo de questões referidas pelos alunos para a construção da versão preliminar em relação a: Forma Conteúdo Estrutura Categoria organizadora (experiência de adoecimento) uso com população específica de pessoas que abandonam o tratamento ao uso da entrevista MINI no contexto do ensino

24 Resultados Obtidos o estado da arte (resultados encontrados na Etapa I)
Questões relativas à forma: Entrevista com tempo de aplicação longo Questões relativas ao conteúdo: percepção de que algumas perguntas se repetem,embora de forma diferente;

25 Resultados Obtidos o estado da arte (resultados encontrados na Etapa I)
Questões relativas à estrutura: A parte 4 (Busca por Ajuda e Acesso a Serviços) e parte 5 (Impacto do problema de saúde sobre a vida do narrador), na ferramenta original são de uso facultativo. Estas partes não seriam essenciais para o uso com pessoas que não compartilham da avaliação do entrevistador de que o fenômeno a ser focado na entrevista– por exemplo o uso prejudicial de drogas – pode ser um problema de saúde? Estas partes da entrevista poderiam facilitar a abordagem do tema que o entrevistador toma como problema de saúde mas que pode não ser reconhecida como tal pelo entrevistado?

26 Resultados Obtidos o estado da arte (resultados encontrados na Etapa I)
Questões relativas a categoria organizadora (experiência do adoecimento) : As partes 1,2,3 - sobre os modos de narrar a experiência de adoecimento - se organizam em torno da idéia de que há um “problema de saúde” sobre o qual vai se falar, e requerem a contratação em torno deste “problema de saúde”. Elas poderiam ser desenvolvidas e teriam validades – já que foram construídas a partir de considerações sobre o modo de narrar experiências de adoecimento - caso o entrevistado não tome o tema sobre o qual a entrevista tratará como “experiência de adoecimento”?

27 Resultados Obtidos o estado da arte (resultados encontrados na Etapa I)
Questões relativas ao uso com pessoas que “abandonaram o tratamento”: - A parte 4 (Busca por Ajuda e Acesso a Serviços) e parte 5 (Impacto do problema de saúde sobre a vida do narrador), pareceram fundamentais para auxiliar na compreensão do fenômeno que denominamos de “abandono do tratamento”.

28 Resultados Obtidos o estado da arte (resultados encontrados na Etapa I)
Questões relacionadas ao uso da entrevista MINI no contexto do ensino: narrativas da experiência de adoecimento são de fato necessárias ou importantes para o julgamento clínico, desenho de intervenções e/ou projetos terapêuticos? Como o entrevistador deve ser posicionar em relação ao entrevistado, só ouvir, esclarecer dúvidas, caso ocorram? O desconforto do entrevistador iniciante que se sente “invadindo a intimidade” do paciente. Como lidar e capacitá-lo para tais situações? O desconforto do entrevistador iniciante que se sente mobilizando experiências difíceis para o paciente que não seriam tocadas numa entrevista mais centrada na doença? Receio de não ser capaz de lidar com os afetos que podem emergir. (todos os alunos PET participaram da revisão bibliográfica que trata da complexidade do cuidado em saúde, da importancia das narrativas na prática médica, mas mesmo assim a pergunta permanece)

29 Resultados Esperados Resultados esperados:
Adaptação da ferramenta MINI para o contexto clínico; Promover padrões de comunicação médico-assistenciais sensíveis às experiências de adoecimento; Ampliar o conhecimento acerca da experiência dos problemas relacionados ao uso prejudicial de álcool e outras drogas. Discutir a noção de “abandono do tratamento”, na medida em que o conhecimento da experiência destas pessoas em relação ao uso de drogas, as suas conseqüências sobre o corpo e cotidiano, bem como ao acesso a serviços de saúde, pode indicar outra vivência e compreensão do fenômeno, diversa daquela que autoriza pesquisadores e cuidadores a nomeá-las como abandono.


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