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Teorias de Aprendizagem

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Apresentação em tema: "Teorias de Aprendizagem"— Transcrição da apresentação:

1 Teorias de Aprendizagem
Programa de Mestrado Profissional em Ciências, Matemática e Tecnologias Profa. Tatiana Comiotto –

2 O que é uma teoria? É uma interpretação sistemática de conhecimento de uma área de conhecimento, uma maneira particular de ver as coisas, de explicar observações, de resolver problemas.

3 Teoria é discurso. É muito mais que uma explicação ou representação da realidade de um determinado objeto no contexto das relações entre homem natureza e sociedade. Extrapola uma mera descrição da realidade, é a construção do conhecimento e da realidade em um determinado espaço/tempo/histórico. Cada teoria apresenta os conceitos e questões relacionadas aos interesses do discurso ao qual está implicada.

4 Teorias não são eternas
Construídas para prever e explicar fenômenos; São constituídas de conceitos e princípios; Conceitos são signos que apontam regularidades em objetos e eventos; São usados para pensar e dar respostas rotineiras e estáveis; Princípios são relações significativas entre conceitos; As teorias são mais amplas que os princípios; Subjacentes às teorias, estão sistemas de valores ou visões de mundo, que mudam com o tempo e com a cultura.

5 Objetivos das teorias Fundamentar a prática pedagógica na elaboração de propostas – condições necessárias e definição do papel do aluno e do professor; Auxiliar na compreensão das causas de dificuldades dos alunos para uma atuação mais apropriada; Propiciar a formação mais adequada aos que participam da proposta educacional.

6 O que é aprendizagem? “É uma capacidade que pomos em ação quotidianamente para dar respostas adaptadas às solicitações e desafios que nos colocam devido às nossas interações com o meio” (PINTO e SANTOS, 2006, p. 33). “Conjunto de processos psicológicos (cognitivos, emocionais, motivacionais e comportamentais) que permitem que as pessoas adquiram (ou aprendam) algo de novo” (GUEDES e SOUZA, 2004, p. 5).

7 Toda aprendizagem resulta da procura do reestabelecimento de um equilíbrio vital (equilíbrio homeostático). A quebra deste equilíbrio geralmente ocorre frente a uma situação nova, podendo causar desajustamento. O único meio de ajustar-se é agir ou reagir até que a resposta convincente à nova situação venha fazer parte de seu comportamento adquirido, o que constitui a aprendizagem.

8 O que é aprendizagem? “Qualquer processo que, em organismos vivos, leve a uma mudança permanente em capacidades e que não se deva unicamente ao amadurecimento biológico ou envelhecimento” (ILLERIS, 2006, p. 26)

9 "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos".
É o processo através do qual vencemos cada passo do caminho desde que respiramos pela primeira vez; a transformação que ocorre no cérebro sempre que uma nova informação é integrada, que uma nova habilidade é dominada. "Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância". - Sócrates "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos". - Pitágoras "Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo". - Galileu Galilei

10 ...uma aprendizagem crítico-reflexiva, que capacite os aprendentes e os ensinantes a assumirem os riscos para uma necessária melhoria das nossas capacidades de aprender e utilizar essa aprendizagem em diferentes situações.

11 Aprendiz+ agem Aprender – Apreender (do lat. apprehendere) Assimilar mentalmente Entender Compreender 1- “Reter na memória, mediante o estudo, a observação ou a experiência” (aprendizagem mecânica). 2- “Tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em consequência de estudo, observação ou experiência”. (aprendizagem significativa)

12 O que são teorias de aprendizagem?
Tentativas de interpretar sistematicamente, de reorganizar, de prever, conhecimentos sobre aprendizagem. São construções humanas para interpretar sistematicamente a área de conhecimento que chamamos aprendizagem. Implicações para a Prática Pedagógica – Currículo; Bases: econômica; sócio-histórico-cultural; filosófica.

13 Buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem. Tentam explicar a relação entre conhecimento pré-existente e o novo conhecimento.

14 Múltiplas visões sobre o processo de aprendizagem:
As circunstâncias em que a aprendizagem ocorre; Os resultados da aprendizagem; O papel do professor e da escola.

15 Aspectos básicos de uma teoria de aprendizagem
Representa o ponto de vista de um autor/pesquisador sobre como interpretar a aprendizagem, quais as variáveis independentes, dependentes e intervenientes, quais os fenômenos e perguntas mais relevantes; Procura resumir uma grande quantidade de conhecimentos sobre aprendizagem em uma formulação bastante compacta; Tenta, de maneira criativa, explicar o que é a aprendizagem e porque e como funciona.

16 Uma compreensão abrangente sobre a aprendizagem humana – KNUD ILLERIS
As ideias a seguir são uma versão elaborada da apresentação que ILLERIS fez em uma conferência em Copenhague, em 2006 – sobre como aprendemos.

17 ILLERIS, Knud. Teorias contemporâneas da aprendizagem
ILLERIS, Knud. Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013.

18 ILLERIS, Knud. Teorias contemporâneas da aprendizagem
ILLERIS, Knud. Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013.

19 Enfrentar o inusitado o inexplorado Cognições Emoções Ações
APRENDER... A APRENDER A SER A CONHECER A CONVIVER Cognições Emoções Ações APRENDER... A INOVAR o inusitado Enfrentar o inexplorado

20 Ensinantes e aprendentes capazes de transcender a si mesmos, desenvolvendo novos paradigmas educacionais. Ser capaz de empreender a reflexão sozinho é necessário, porém não é suficiente. A tendência a enganar-se, ser demasiado complacente consigo mesmo e de passar por alto nas coisas, está sempre presente. Dado a natureza socialmente construída do saber, é que se cria o significado na relação com os demais. A reflexão e a criação do significado é, inevitavelmente, um processo social.

21 Aprendizagem como processo
GLOBAL PESSOAL DINÂMICO GRADATIVO CONTÍNUO CUMULATIVO

22 Global Inclui sempre aspectos motores, emocionais e mentais;
A aprendizagem envolvendo uma mudança de comportamento, terá que exigir a participação total e global do indivíduo, para que todos os aspectos constitutivos de sua personalidade entrem em atividade no ato de aprender, a fim de que: - seja restabelecido o equilíbrio vital, rompido pelo aparecimento de uma situação problemática.

23 Pessoal Ninguém pode aprender por outro, pois a aprendizagem é intransferível; A maneira de aprender e o próprio ritmo da aprendizagem variam de indivíduo para indivíduo, em razão do caráter pessoal da aprendizagem;

24 Gradativo Ocorre através de operações crescentemente complexas;
A cada nova situação envolve maior número de elementos; Cada nova aprendizagem acresce novos elementos à experiência anterior, numa série gradativa e ascendente; Este caráter gradativo repercuti na organização dos programas escolares, na organização dos cursos e na seriação.

25 Cumulativo Relaciona-se a adaptação e ao ajustamento social;
Além da maturação, a aprendizagem resulta da experiência individual; A experiência atual aproveita-se das experiências anteriores; Estas modificações de comportamento, resultantes da experiência, podem levar a frustrações e perturbações emocionais, quando a aprendizagem não ocorre; A acumulação de experiências leva a organização de novos padrões de comportamento, que são incorporados pelo sujeito; Portanto, quem aprende modifica o seu comportamento;

26 Dinâmico Atividade daquele que aprende;
Atividades externas físicas, assim como, atividades metais e emocionais; A aprendizagem é um processo que envolve a participação total do indivíduo, em seus aspectos físicos, intelectuais, emocional e social; A aprendizagem escolar depende não só do conteúdo dos livros, nem só do que os professores ensinam, mas muito mais da interação entre esses fatores e o ambiente social da escola;

27 Contínuo Presente desde o início da vida;
Na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e até em idade mais avançada estará sempre presente; A família, a escola e todos os agentes educacionais precisam selecionar os conteúdos e comportamentos a serem exercitados;

28 Diferenças nas aprendizagens
Dois indivíduos submetidos ao mesmo “processo” de formação podem desenvolver competências diferentes, do mesmo modo que dois espectadores de um acidente rodoviário têm diferentes opiniões sobre o hipotético culpado. Como se pode perceber, então, estas diferenças pessoais perante um mesmo acontecimento ou processo?

29 Todo este processo de interpretação e compreensão está dependente de vários fatores (pessoais), dos quais destacam-se: Qual o envolvimento na situação (valor afetivo)? Como é percebida “a situação”? Como é vista, como é relacionada com a experiência anterior? Não somos receptores passivos do conhecimento, somos processadores ativos da informação que descodificamos, processamos e recodificamos em termos pessoais.

30 Tipos de aprendizagens
Aprendizagem cognitiva: resulta no armazenamento organizado de informações na mente do ser que aprende. Aprendizagem afetiva: resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser identificada como experiências de: prazer e dor, satisfação ou descontentamento, alegria ou ansiedade. Aprendizagem psicomotora: envolve respostas musculares adquiridas mediante treino e prática. Ex. aprender a tocar piano; jogar golfe ou dançar balé.

31 Determinantes da aprendizagem
1- Percepção: A forma que um indivíduo interpreta os estímulos do meio; Utiliza sua experiência, sua vivências anteriores e sua necessidades presentes; O funcionamento dos órgãos dos sentidos e a atividade mental são necessários para a percepção; A interpretação por quem percebe é determinada por: Sua experiência anterior; Seu interesse nos estímulos no momento (motivação); Sensibilidade dos órgãos dos sentidos;

32 Atenção Faz com que, entre muitos estímulos do meio, o indivíduo selecione e perceba somente alguns aspectos ambientais; Vários fatores, tanto no estímulo, quanto no indivíduo, contribuem para essa focalização: Intensidade do estímulo; Novidade; Relevância para as necessidades individuais

33 Formação de Conceitos: Generalização
Atividade mental que leva à aquisição de conhecimentos organizados, os conceitos; O conceito é geral, ou universal; aplicado a todos os indivíduos da mesma espécie, embora apresentem diferenças individuais; Etapas na formação de um conceito: Percepção de um objeto; Mais tarde, na ausência do objeto, sua imagem é evocada. A perfeição dessa imagem mental depende de uma completa e segura percepção original;

34 As imagens mentais levam à formação de um significado geral ou conceito;
Os conceitos são expressos através de símbolos (números) ou palavras, mas a simples memorização de uma palavra, não resultará na formação de um conceito; A linguagem é o meio pelo qual o indivíduo expressa seus conceitos, sendo essencial aprender os significados para cada palavra usada na comunicação social.

35 Memória Constitui um dos fatores que colabora para o exercício das funções do raciocínio e da generalização; Funções da memória: fixação, retenção, evocação e reconhecimento; A memorização dos conceitos faz com que aquilo que está sendo aprendido seja assinalado, retido e depois lembrado pelo indivíduo, isto é, evocado ou reconhecido quando aparece em seu campo de consciência; A aprendizagem, contudo, não pode se basear apenas na memória.

36 É importante ressaltar que a evocação está, também, sujeita a condições emocionais do indivíduo.
A falta de evocação pode resultar de uma atitude de defesa contra a lembrança da imagem ou de uma percepção desagradável ao sujeito.

37 Teorias Inatismo - aborda os fatores interiores do indivíduo; diz que o ser humano já possui qualidades definidas e pouco diferenciadas em quantidade; Ambientalismo - analisa a ação do meio; não valoriza os fatores hereditários. Construtivismo – o conhecimento é construído a partir das características maturacionais (biológicas). Socio interacionismo – a ênfase está nas questões de interação social, sem deixar de considerar os fatores hereditários.

38 Inatismo Bagagem hereditária.
O meio só tem função de abastecer a estrutura já pronta. “Foco em transmissão de conteúdos.”

39 Posturas inatistas “Filho de peixe, peixinho é”.
“Pau que nasce torto, morre torto”. “Ih, já dei aula para o irmão dele, esse é igualzinho”. “Não adianta fazer nada, mais do que isso ele não consegue.”

40 Inatismo Aluno Professor Conteúdo Escola Linguagem
Desenvolv. e Aprendizagem Avaliação Ser dotado de capacid. inatas Expectador Estático Não desafia o aluno porque o conhecimento é um dom hereditário Interfere o mínimo possível no processo de desenvol. humano Dom de Deus Expressão do pensamento As pessoas que não se expressam não pensam O desenvolvimento é pré-condição para a aprendizagem Reprovação Decoreba Memoriz. Testes de QI

41 Ambientalismo O conhecimento se dá porque vemos, ouvimos, tateamos, sentimos. Na psicologia: S - R O aluno precisa ser estimulado para ir aprendendo o que o professor transmite. Homem é fruto do meio.

42 Posturas ambientalistas
“Não tem o que fazer, ele mora numa favela!” “Ele não tem estímulo!” “Bem, é só ver o grupo com quem ele anda!” “Ele vem de uma família muito pobre, sem condições”

43 Ambientalismo Aluno Professor Conteúdo Escola Linguagem
Desenvolvimento e Aprendizagem Avaliação Receptáculo vazio Passivo Tábula rasa Folha em branco Autoritário Detentor absoluto do saber Facilitador e às vezes estimulador Dogma É fragmentado É produto Conservad.  Impotente frente ao menos favorecido Instrumento de comunicação Conjunto de signos que combinam entre si através de regras que não estabelecem vínculos entre os usuários Aprendizagem e desenvolv. ocorrem simultanea- mente Estímulos ou castigos Repetições Decoreba Cópia Exposição verbal Memoriza- ção

44 Construtivismo Aluno Professor Conteúdo Escola Linguagem
Desenvolvimento e Aprendizagem Avaliação Sujeito ativo no processo de aprendizagem Proponente de situações desafiadoras (problemas) Construído pelo sujeito a partir das interações (jogos, desafios…) Espontaneísta É vista como produto da inteligência. E a escrita como sistema de representação Desenvolv. precede a aprendizagem Superação dos níveis de leitura e escrita Erros construtivos Sondagens

45 Posturas construtivistas

46 Socio interacionismo O sujeito aprende na interação com o meio e com o objeto. O sujeito constrói o conhecimento sendo mediado pelas interações sociais e históricas.

47 Sócio interacionista Aluno Professor Conteúdo Escola Linguagem
Desenvolv. e Aprendizagem Avaliação Sujeito historicam. situado Mediador que atua na zona de desenvolv. Proximal É o engenheiro da ponte Historicamen. produzido pela humanidade e reelaborado individual e coletivamente através das interações Dinâmica Interativa Torna acessível o conhecimen-to historica. Elaborado Intensifica no seu interior as produções gráficas Matéria-prima para a emergência da consciência Forma de interação humana Tem papel essencial na organização da P. M. S. Organiza o pensamento A aprendizagem é o ponto de partida para o desenvolv. Quanto mais aprendizagem, mais desenvolv. Processos elementares de origem biológica são necessários Auto avaliação Avalia-se para verificar os avanços e entraves Produções Anotações Registros

48 Outra classificação Comportamentalista ( Behaviorista) Cognitivista
Humanista

49 Enfoques teóricos à aprendizagem e ao ensino Humanismo Cognitivismo
Comportamentalismo Pensamentos, Sentimentos e Ações estão Integrados Autores: Rogers e Novak O o conhecimento é construído. Autores: Piaget, Vygotsky, Ausubel e Bruner O comportamento é controlado por suas consequências Autores: Skinner, Thorndike, Pavlov e Watson

50 Comportamentalista (Behaviorista)
Considera o aprendiz, basicamente como um ser que responde a estímulos que lhes são apresentados. O comportamento é compreendido para poder prevê-lo e se possível modificá-lo. A resposta ocorre, mais ou menos por acaso e, então ocorre a recompensa. estímulo – resposta- recompensa Esse tipo de condicionamento enfatiza a associação da resposta desejada a um reforço, que leve o indivíduo a repetir a mesma reposta em situações futuras.

51 A conduta dos indivíduos é observável e mensurável, similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas. O comportamento - respostas observadas e relacionadas a eventos que as precedem (estímulos) e as sucedem (consequências) – estímulo/resposta

52 Observação e estudo de comportamentos:
- Manifestos - Mensuráveis - Controlados Desconsidera-se o que ocorre na mente do indivíduo Aprendiz - objeto

53 Ênfase: comportamentos observáveis.
Conceitos básicos: estímulo, resposta, condicionamento, reforço, objetivos comportamentais. Ideia chave: O comportamento é controlado por suas consequências. Teóricos: Pavlov, Watson, Thorndike, Skinner. Técnicas de Ensino: exercício de repetição, memorização, demonstração para imitação e Instrução Programada.

54 Cognitivista Enfatiza o processo de cognição, por significados tem origem à medida que o aluno aprende; Estabelece relações de significação; isto é , atribui significados à realidade em que se encontra. Para a Teoria Cognitiva , a aprendizagem coincide com o raciocínio ou a solução de problemas, que se faz em seis passos: Noção de um problema Esclarecimento do problema Aparecimento das hipóteses; Seleção da hipótese mais provável; Verificação das hipóteses Generalização

55 Escola A fim de estimular a solução de problemas , a escola deve:
- Aproximar o ensino da vida real, - Deixar margem para a independência, - Apresentar a matéria em forma de problema, - Utilizar uma linguagem acessível, - Favorecer o trabalho em grupo, - Estimular a participação dos alunos.

56 Analisar como o indivíduo:
Conhece, processa, compreende e dá significado à informação; Percebe, direciona a atenção, coordena as suas interações com o ambiente; Como aprende, compreende e reutiliza informações integradas em suas memórias a longo prazo; Efetua a transferência dos conhecimentos adquiridos de um contexto para o outro;

57 CONTEÚDO: integração do conteúdo aprendido numa edificação mental ordenada. representa um forte influenciador do processo de aprendizagem. Novos dados serão assimilados e armazenados na razão direta da qualidade da Estrutura Cognitiva prévia do aprendiz. Esse processo de associação de informações inter-relacionadas denomina-se Aprendizagem Significativa.

58 Teoria cognitivista Enfatiza a cognição, o ato de conhecer, como o ser humano conhece o mundo. Estuda os processos mentais, isto é, o como conhecemos. Ocupa-se da atribuição de significados, da compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação. Percepção, resolução de problemas, tomada de decisões, compreensão, etc. O aluno deixa de ser visto como mero receptor de conhecimento e passa ser considerado agente da construção de sua estrutura cognitiva.

59 Ênfase: cognição. Conceitos básicos: motivação, insight, esquema, signo, modelo mental, subsunçor, construto. Ideia chave: construtivismo – o conhecimento é construído. Teóricos: Piaget, Bruner, Vygotsky, Johnson-Laird, Ausubel, Novak, Gowin, Freire. Técnicas de Ensino: ensino por descoberta guiada, organizadores avançados, projetos de trabalho, sumários, questionários orientadores e de revisão, esquemas, debates, discussões, resolução de problemas, estudo de casos, etc.

60 Humanista Considera primordialmente o aluno como pessoa.
É essencialmente livre para fazer escolhas em cada situação. O importante é a auto realização. O ensino deve facilitar a auto realização, o crescimento pessoal. Suas contribuições foram originais e opuseram-se às concepções e práticas empiristas.

61 Princípio do ensino centrado no aluno
Aluno possui liberdade para aprender; Crescimento pessoal é valorizado; O ser aprende primordialmente como pessoa; Indivíduo como fonte de seus atos e livre para fazer escolhas; A aprendizagem não se limita a um aumento de conhecimentos, ela influi nas escolhas e atitudes do aprendiz; O pensamento, sentimentos e ações são integrados; O aprendiz é visto como sujeito.

62 Deve criar condições que facilitem a aprendizagem do aluno;
Objetivo: Liberar a capacidade de autoaprendizagem, de forma que seja possível o desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional. Aprendizagem implica mudanças no indivíduo como um todo. O professor é um facilitador da aprendizagem, o que significa apoiar os alunos para caminharem sozinhos (autonomia). Em relação a avaliação, despreza qualquer padronização de produtos de aprendizagem (provas, recompensas, punições). Defende a auto-avaliação. A aprendizagem é mais duradoura e abrangente quando envolve a pessoa como um todo (sentimentos e intelecto).

63 Os seres humanos tem uma potencialidade para aprender;
A aprendizagem ocorre quando a matéria de ensino é percebida como relevante para seus próprios objetivos. Atitudes que caracterizam o professor facilitador: autenticidade, estima, aceitação e confiança no aluno e compreensão empática. Enfatiza o aprendiz Além do intelecto, considera sentimentos e ações domínio afetivo Ensino “centrado no aluno” e “escolas abertas” .

64 Ênfase: pessoa. Ideias básicas: aprender a aprender, liberdade, diálogo, respeito, centrado no aluno, crescimento pessoal, auto-aprendizagem, auto-avaliação. Ideia chave: pensamentos, sentimentos e ações estão integrados. Teóricos: Rogers, Freinet, Gusdorf, Freire. Técnicas de Ensino: ensino individualizado, discussões, painéis, simulações, jogos de papéis, resolução de problemas, etc.

65 Sala de Aula Tradicional
Estudantes trabalham sozinhos. O acompanhamento do currículo pré- estabelecido é altamente valorizado. As atividades curriculares baseiam-se em livros-texto e de exercícios. Avaliação da aprendizagem é vista como separada do ensino e ocorre, quase sempre, através de testes. Sala de Aula Construtivista Estudantes trabalham em grupos Busca pelas questões levantadas pelos alunos é altamente valorizada. Baseiam-se em fontes primárias de dados e materiais manipuláveis. Avaliação da aprendizagem está interligada ao ensino e ocorre através da observação do professor sobre o trabalho dos estudantes.

66 Diferenças entre as principais teorias em relação ao:
Que é aprendido e como; Que mantém o comportamento que foi aprendido; A maneira como solucionamos uma nova situação-problema (Transferência da Aprendizagem).

67 Do que é aprendido e como
As teorias do condicionamento: Aprendemos hábitos, isto é, aprendemos a associação entre um estímulo e uma resposta e aprendemos praticando. As teorias cognitivista: Aprendemos a relação entre ideias (conceitos) e aprendemos abstraindo de nossa experiência.

68 Do que mantém o comportamento que foi aprendido
As teorias do condicionamento: O comportamento é mantido pelo sequenciamento de resposta. Ex: Uma resposta é, na verdade um conjunto de respostas. As teorias cognitivista: O que mantém um comportamento são os processos cerebrais centrais, tais como a atenção e a memória, que são integradoras dos comportamentos.

69 A maneira como solucionamos uma nova situação-problema
As teorias do condicionamento: Evocamos hábitos passados apropriados para o novo problema e respondemos, quer de acordo como os elementos que o problema novo tem em comum com outros já aprendidos, quer de acordo com aspectos da nova situação, que são semelhantes à situação já encontrada. EX: Quando a criança aprende a dar laço nos sapatos, saberá dar laço em presentes, no vestido ou na fita do cabelo.

70 As teorias cognitivista: Mesmo no caso de haver toda a experiência possível com as diversas partes do problema, como saber todas as etapas para dar um laço, isso garante que a solução do problema seja alcançada. De acordo com os cognitivistas, o método de apresentação do problema permite uma estrutura perceptual que leva ao insight , isto é, à compreensão interna das relações essenciais do caso em questão. EX: Quando montamos um quebra-cabeça e “sacamos” o lugar de uma peça sem termos feito tentativas anteriormente.

71 " É preciso criar pessoas que se atrevam a sair das trilhas aprendidas, com coragem de explorar novos caminhos, pois a ciência constitui-se pela ousadia dos que sonham e o conhecimento é a aventura pelo desconhecido em busca da terra sonhada". Rubem Alves

72 Referências DAVIS, Claúdia, OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Psicologia da educação. Ed.Cortez, 1996. ELKIND, David. Crianças e adolescentes: ensaios interpretativos sobre Jean Piaget. Rio de Janeiro, Zahar, 1972. GAUTHIER, Chermont. Por uma teoria de pedagogia. Ed. Unijuí, 1998. GUEDES, Paulo Coimbra; SOUZA, Jane Mari de. Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de Português. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al.(Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 6. ed. Porto Alegre: Ed. Da UFRGS, 2004. ILLERIS, Knud. Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013. LÜCK, Heloisa. Pedagogia interdisciplinar: Fundamentos teóricos- metodológicos. Ed. Vozes, 1999. MOURA, A. M.; Mohlecke, A. M. P. Q. As teorias de aprendizagem e os recursos da internet auxiliando o professor na construção do conhecimento. PINTO, J. & SANTOS, L. Modelos da avaliação das aprendizagens. Lisboa: Universidade Aberta, 2006. ZOBOLI, Graziela. Práticas de ensino. Ed Ática, 1991.


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