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Professor: Pr. Marcos Estival

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Apresentação em tema: "Professor: Pr. Marcos Estival"— Transcrição da apresentação:

1 Professor: Pr. Marcos Estival e-mail: mestival.videira@gmail.com
Escola da Família Professor: Pr. Marcos Estival

2 Divórcio e segundo casamento

3 Introdução Perece-nos claro que não temos que estudar sobre divórcio. Temos que estudar sobre casamento, amor e fidelidade. Temos que estudar formas de: como manter a família unida, os filhos em sujeição e obediência, as esposas amadas e bem protegidas, os homens firmes e amáveis. Todavia, este assunto é muitas vezes evitado por causa das muitas implicações e conseqüências para o homem e a mulher, para a família, para a sociedade e principalmente para a Igreja. São poucos os que ousam estudar o assunto e muitos os que fogem de uma confrontação, porque preferem seguir o caminho largo dos padrões desse mundo.

4 Jesus e o Divórcio Quando Jesus liberou o sermão do monte ele estava instruindo os seus discípulos dando a nova lei do reino. A nova lei do reino não revogava a lei de Moisés, mas elevava as sua exigências da Lei. Ele fez isso com relação ao homicídio, por exemplo, dizendo que até mesmo o se irar pode resultar em julgamento. Com relação ao adultério ele disso que o simples ato de olhar com intenção impura para uma mulher já é adultério. Com relação ao divórcio não foi diferente. Ele disse: “Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas (pornéia), a expõe a tornar-se adúltera (moichao); e aquele que casar com a repudiada comete adultério (moichéia)” (Mt. 5:31-32).

5 Jesus e os Fariseus Em Mateus 5:31-32 Jesus foi muito mais enfático e amplo na interpretação da lei de Moisés e acrescenta a frase; “Eu, porém vos digo”. Essa frase não é para fariseus, mas para discípulos. Da mesma forma quando ele fala: “Um novo mandamento vos dou;” não o faz para fariseus, mas para discípulos.

6 Jesus e os Fariseus 3 Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? 4 Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher 5 e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? 6 De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? 8 Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. 9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério. (Mt 19:1-3-9)

7 Jesus e Suas Respostas Mateus 19:1 tem sido a grande plataforma dos defensores do divórcio e do recasamento, mas esse texto não pode ser analisado isoladamente. Ele precisa do contexto de Marcos 10:1-12. Jesus nesse episódio está com seus discípulos na Judéia e uma grande multidão O seguia. Entre eles estavam os fariseus que tentavam pegá-lo nalguma falha.

8 Jesus e os Fariseus Os fariseus estavam tentando pegar Jesus em alguma falha, com o intuito de acusa-lo, desta forma, com a intenção de atacarem Jesus, eles fizeram duas perguntas. Eles não tinham a intenção de aprenderem alguma coisa, muito menos fazer a vontade de Jesus. Se a resposta fosse sim, eles o acusariam de estar promovendo a destruição da família e desprezando o direito da mulher. Se Jesus respondesse não , eles o acusariam de contrariar a lei de Moises.

9 Jesus e os Fariseus Eles tinham também a intenção de colocar Jesus contra Herodes. Foi nesta mesma época que João Batista foi preso e degolado por denunciar o divorcio e o casamento ilícito de Herodes com sua cunhada Herodias. Os fariseus instigavam Jesus a ter a mesma atitude de João, pensando que com isso, teria o mesmo destino.

10 Jesus e Suas Respostas 1) Primeira pergunta: “É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?”. (vs 3) A resposta de Jesus poderia ser dita de uma forma direta e isso bastaria. Poderia dizer simplesmente, Não! Não é lícito o homem repudiar a sua mulher! Todavia, Jesus dá uma resposta voltando ao princípio de tudo. Ele busca nas Escrituras a base para o casamento. Ele diz: “Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19:4-6 e Mc 10:6-8). Aqui temos três importantes detalhes a serem considerados:

11 Jesus e Suas Respostas Resposta de Jesus à primeira pergunta
a) “Deixará o homem pai e mãe” - Assim, para que haja um casamento, os envolvidos devem deixar o estado civil de solteiros, e sair da casa dos pais. Esse é um detalhe que vai contra o que normalmente acontece nos casos de divórcio que é: “deixará a mulher ou o homem com quem está casado”.

12 Jesus e Suas Respostas Resposta de Jesus à primeira pergunta
b) “Se unirá a sua mulher” - o outro detalhe é que a mulher não pode ser de nenhum outro homem. Isso vai contra o que normalmente ocorre nos casos de divórcio e recasamento que é: “se unirá à mulher que foi de outro homem”.

13 Jesus e Suas Respostas Resposta de Jesus à primeira pergunta
c) “E serão dois numa só carne” - A relação sexual é um selo para o casamento. Não existe casamento sem que haja essa união sexual. Qualquer relação sexual torna os dois envolvidos sexualmente em “uma só carne”, mas, o fato de se unirem sexualmente não significa que já estejam casados. Paulo diz que “aquele que se une a uma prostituta se torna uma só carne com ela”, mas nem por isso está casado com ela (1 Co 6:15-16). Em síntese, o casamento ocorre entre duas pessoas solteiras, que deixaram a casa de seus pais, se uniram numa aliança selada com a relação sexual. A resposta de Jesus à primeira pergunta dos fariseus ainda não responde completamente o questionamento: “É lícito ao homem repudiar a sua mulher?”.

14 Jesus e Suas Respostas Resposta de Jesus à primeira pergunta
c) “E serão dois numa só carne” A declaração que responde a primeira pergunta dos fariseus é: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.6b e Mc 10.9). Essa declaração de Jesus faz parte do “Eu, porém vos digo”. Quando um homem solteiro e uma mulher solteira deixa pai e mãe, se unem numa aliança e selam esse pacto numa relação sexual, Deus, que os fez “macho e fêmea”, também os considera casados e, o que Deus ajuntou, não o separe o homem. Assim, a resposta de Jesus aos fariseus é: Não é lícito ao homem repudiar a sua mulher! Não é permitido! Não pode! Não deve! Seja qual for o motivo, não é lícito ao homem repudiar a sua mulher! Ponto Final!

15 Jesus e Suas Respostas 2) Segunda pergunta: “Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?”. (7) A intenção dos fariseus era pegar Jesus numa falha e disseram: “Como é que você diz que não é lícito ao homem repudiar a sua mulher, quando Moisés afirmou que sim?”. Dá pra perceber a intenção dos fariseus? Jesus responde a essa pergunta revelando a intenção do coração dos fariseus e corrigindo a pergunta.

16 Jesus e Suas Respostas Resposta de Jesus: “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim”. (8) Jesus insiste em frisar o desejo de Deus ao criar o homem e a mulher. O desejo de Deus ao constituir a família não estava sujeito à força do pecado ou da dureza de coração do homem. Deus não mudaria Seu propósito para adequá-lo ao estilo humano. Quando disse: “Por causa da dureza dos vossos corações”. Ele ataca a motivação dos fariseus. Ele não atacou a Moisés, nem desfez da lei. Ele estava diante de acusadores e de homens de coração insensível e incapazes de perdoar. Jesus também corrige a pergunta dos fariseus, dizendo: “Moisés permitiu repudiar as vossas mulheres”. Não era um mandamento! Era uma permissão e isso por causa da dureza de coração dos homens. E reafirma a realidade do casamento afirmando: “Mas ao princípio não foi assim”.

17 Jesus e Suas Respostas Resposta de Jesus: “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim”. (8) A tendência do coração endurecido pelo pecado é valer-se das brechas da lei para estabelecer um motivo para seus próprios desejos e ambições. Para os fariseus a “suposta exceção” descrita em Deuteronômio 22 e 24, deixou de ser uma exceção e passou a ser uma regra geral para o casamento, exatamente como acontece em nossos dias. Hoje se divorcia por qualquer motivo! Ao vir a este mundo, Jesus não veio colocar ordem na confusão que havia se instalado entre os homens. Jesus não veio melhorar este mundo. Não veio reformá-lo ou dar um “jeitinho” nas coisas. Jesus veio trazer “de volta” o governo de Deus sobre a vida dos homens.

18 Jesus e a Exceção Tanto a primeira pergunta como a segunda dos fariseus, estavam respondidas e o assunto estava encerrado. Mas, e a seqüência do texto? Como é que fica a próxima declaração de Jesus? Se analisarmos somente o texto de Mateus 19, vamos concluir que Jesus disse o que disse, somente aos fariseus. Todavia, se lermos Marcos 10:10 veremos que Jesus falou aos discípulos em casa. Assim o contexto de Mateus 5:31-32 e Mateus 19:9 é o mesmo de Marcos 10:10. É uma palavra aos discípulos.

19 Jesus e a Exceção Assim lemos:
“E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo” (Mc 10:10) Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério. Mt. 19:9 Assim sendo essa afirmação faz parte da nova lei do reino, reservada apenas aos discípulos. No texto de Marcos lemos claramente que a exceção não existe. Mas, para compreendermos plenamente o texto de Mateus, precisamos ver a definição dos termos no original grego.

20 A exceção que não existe
Toda vez que Jesus usava essa expressão, “Eu, porém vos digo...” sempre o fizera aos discípulos, impondo sempre um nível mais alto do comprometimento deles com o Reino de Deus. Portanto, a “exceção” não existe, todavia, precisamos explicar termos e conceitos. Precisamos dar algumas explicações que, para os discípulos, não houve necessidade. Muito pelo contrário, eles a entenderam muita bem e o assunto ficou encerrado com a observação a respeito da condição do homem relativamente à mulher.

21 A exceção que não existe
Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, (porneia) e casar com outra comete adultério (Moicheia) e o que casar com a repudiada comete adultério. (Mt 19:9) A Palavra grega “Porneia” significa fornicação, ou seja, relação sexuais entre solteiros (I Co 7:2) Mas como dois casados podem cometerem fornicação se fornicação só acontece entre solteiros?

22 A exceção que não existe
“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa;” (Dt 24:1) O que um homem poderia achar em uma mulher que fosse indecente? O Mais provável é que ele descobrisse que ela não fosse mais virgem por causa da fornicação enquanto solteira.

23 A exceção que não existe
O divorcio mencionado por Moises é mais uma anulação do casamento. Jesus conclui então dizendo que se alguém divorciar-se a não ser que a mulher não seja mais virgem comete adultério e quem casar com a mulher do divorcio comete adultério também.

24 Paulo e o Divórcio Em I Corintios 7, Paulo estabeleceu de forma clara o padrão de Deus para o divorcio e segundo casamento. A regra é bastante simples e não cabe interpretação. Ela está completamente de acordo com o ensino de Jesus.

25 Paulo e o Divórcio a) Mando não eu, mas o Senhor
10 Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido 11 (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher. (I Co 7:10-11) Fica bem claro que a mulher não deve separar do marido e vise versa. O divorcio não está dentro do programa de Deus.

26 Paulo e o Divórcio b) Se, porem vier a separar-se...
O padrão de Deus não é o divorcio, pois a palavra nem é mencionada. Mas pode acontecer situações onde a separação seja necessária. Mulheres violentadas Doenças sexuais Abusos físicos

27 Paulo e o Divórcio b) Se, porem vier a separar-se... (Fiquem sem casar) Não existe segundo casamento. O casamento é indissolúvel. Um segundo casamento constitui-se em adultério, pois são relações sexuais entre dois casados.

28 Paulo e o Divórcio b) Se, porem vier a separar-se... (Ou que se reconcilie com o marido) Muitas pessoas já se convertem divorciados, mas se possível devem voltar para o seu marido. Se ambos são divorciados então se possível devem voltar para o cônjuge. Se vivem amasiados devem se casar.

29 Paulo e o Divórcio b) Princípios absolutos mais relativos
Paulo a partir do verso 12 dá alguns conselhos para crentes casados com incrédulos. Absoluto Que os casados não se separem. Porem, se vier a separar-se, que fiquem sem casar. 12 Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; 13 e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. 14 Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. (I Co 7:12-14)

30 Paulo e o Divórcio Varias orientações são dadas aqui para aqueles que são casadas com incrédulos: O fato do cônjuge não ser convertido não é motivo de separação. O marido e os filhos são santificados por causa da esposa crente. Por causa de violência, abuso sexual, Paulo diz poder separar, mas deveria ser por iniciativa do incrédulo.

31 Paulo e o Divórcio 15 Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz. 16 Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher? (I Co 7:15-16) Mesmo neste caso pesa sobre eles o principio absoluto: “que fique sem casar, ou que se reconcilie com o seu marido”

32 Paulo e o Divórcio Este ficar livre, não é para se casar novamente, mas sim para servir o Senhor, criar os filhos, pois a mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. 39 A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. (I Co 7:39) A conclusão é que para verdadeiros discípulos de Jesus não existe possibilidade de segundo casamento.

33 Divórcio e perdão Muitos se firmam no adultério para se separarem, pois dizem que a aliança foi quebrada e portanto estão livres para se casarem novamente. “Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio.” (Mt 19:8) Para aqueles que se converteram o seu coração foi mudado de pedra para carne.


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