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Determinantes sociais da saúde e Modelos explicativos

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Apresentação em tema: "Determinantes sociais da saúde e Modelos explicativos"— Transcrição da apresentação:

1 Determinantes sociais da saúde e Modelos explicativos
Patrícia Borja

2 PIB no Mundo

3 Evolução do PIB (Em US$)
ANO PIB 1500 240 bilhões 1950 5,37 trilhões 1990 28 trilhões 2011 69,6 trilhões Evolução do PIB (Em US$) Fonte: Tambelli citando FMI (2012)

4 Percentagem da população que vive com até US$ 1 ou US$ 2 por dia, no mundo e por região
Fonte: Tambellini e Miranda, apud World Employment Report

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6

7 Globalização não reduz desigualdade e pobreza no mundo, diz ONU.
INESC, 2009.

8 Apud Tambellini

9 Apud Tambellini

10 União Européia A. Latina e Caribe África Sub-saariana
Expectativa de vida e mortalidade infantil, por região em 2004 União Européia A. Latina e Caribe África Sub-saariana Expectativa de vida ao nascer (anos) 79,4 72,2 46,2 Taxa de mortalidade infantil (por 1000) 4,1 26,5 100,5 Banco Mundial, 2006 Apud Tambellini

11 Apud Tambellini

12 População mundial dobrou atingindo 6 bilhões
Entre 1960 e 2000 População mundial dobrou atingindo 6 bilhões Economia global cresceu mais de 6 vezes Demanda por alimentos aumentou 2,5 vezes Uso de água dobrou Extração de madeira triplicou Capacidade das hidroelétricas instaladas dobrou Aproximadamente 60% dos serviços dos ecossistemas estão sendo degradados ou utilizados de modo insustentável, com custos difíceis de estimar, mas crescentes. Apud Tambellini

13 Produção e Consumo de Energia
Até século XIX 70% energia mecânica era proveniente do sistema músculo esquelético, principalmente do trabalho escravo. Séc. XVIII – Carvão para aquecimento, fábricas e transporte, porém com perda de mais de 90%. Séc. XIX e XX – Energia fóssil, fazendo o século XX consumir mais energia do que toda história pregressa da humanidade. Apud Tambellini

14 Fuel Production, 1800 – 1990 Type of Fuel 1800 1900 1990
Prodution (millions of metric tons) Type of Fuel Biomass Coal Oil Source: Elaborated from Smill1994:185-7, apud Mc Neill 2000 Note: These figures do not reflect yeild of these fuels: a ton of oil gives 5-10 times as much energy as a ton of firewood, and perhaps twice or as much as a ton of coal. Apud Tambellini

15 PADRÃO DE CONSUMO 20% da pop. do planeta consome 80% das matérias primas e energia produzidas e são responsáveis por 80% da poluição da Terra. Todos no Hemisfério Norte Entre 1990 e 2000: aumento de 12 vezes a emissão de CO² Atualmente China, com industrialização e Brasil, com desmatamento Apud Tambellini

16 Carlos Machado de Freitas
Distribuição das Luzes no Mundo Apud Tambellini Carlos Machado de Freitas ENSP/FIOCRUZ

17 Evolução dos padrões de consumo e degradação ambiental

18

19 Impactos sobre os modos de vida, considerando:
Solo Água Ar Clima Cidades Trabalho Saúde Apud Tambellini

20 Aquecimento global” O problema

21 Outro 1/10 é utilizável, principalmente se irrigado.
O SOLO 30 % da superfície da Terra é solo e 1/10 é arável, o que corresponde a 1,5 bilhão de hectares. Outro 1/10 é utilizável, principalmente se irrigado. Área degradada por salinização, erosão, quimicalização ou perda de matéria orgânica : 560 milhões de hectares (1992). Nessas recentes décadas perdemos 30 vezes mais matéria orgânica do solo que os últimos anos Apud Tambellini

22 Entre 2003-2009 – vendas aumentaram 130%
AGROTÓXICOS Entre – vendas aumentaram 130% Brasil: 2010, maior consumidor mundial Monopólio: Singenta, Bayer, Basf, Dow, Dupont e Monsanto Créditos: Agronegócio – 90% dos recursos disponíveis do governo Agricultura familiar – 10% destes recursos Agronegócio: R$ 90 bilhões de crédito, geram PIB de R$ 120 bilhões, de total agrícola de R$ 160 bilhões Dívidas agrícolas de 2005 a 2008 geraram 15 leis e 115 atos do conselho rural para sua renegociação Fonte: Dossiê Agrotóxico – Abrasco (2012) Apud Tambellini

23 Contaminantes Freqüência % Agrotóxicos 353 20
Distribuição dos contaminantes segundo área com população exposta à solo contaminado, Brasil 2007. Contaminantes Freqüência % Agrotóxicos Derivados de petróleo Resíduos industriais Metais Resíduos de serviços de saúde Resíduos urbanos Outros hidrocarbonetos Resíduos de petróleo Solventes em geral Outros Total Fonte: Sissolo, CGVAM/SVS/MS 2007, Apud Tambellini

24 3 milhões de casos de intoxicação notificados / ano
AGROTÓXICOS e SAÚDE NO MUNDO: 3 milhões de casos de intoxicação notificados / ano Estimativa do número de casos de intoxicação /ano: 150 milhões (WHO, 2001) No BRASIL: Em 2008 ocorreram 441 casos de óbitos devido à intoxicação (por substâncias químicas em geral, plantas, animais peçonhentos, não peçonhentos e origem desconhecida), sendo 150 por agrotóxicos, ou seja, 34,05 % de todas as mortes por intoxicação SINTOX, 2010 apud Tambellini

25 PARA DESCONSTRUIR OS MITOS DO AGRONEGÓCIO
Agricultura familiar, no Brasil: < 30 milhões de habitantes rurais (15,6% da pop.) Ocupa 24,3% da área total agropecuária Responsável por 74,4% das pessoas ocupadas, com taxa de ocupação média de 15,3 pessoas por 100 hectares, enquanto o agronegócio ocupa 1,7 pessoas por 100 hectares. Produz: 87% da mandioca; 70% do feijão; 40% do milho; 38% do café; 59% dos suínos; 58% do leite, 50% das aves Abastece 70% do consumo agrícola. Apud Tambellini

26 INSEGURANÇA ALIMENTAR
35% dos domicílios particulares do país enfrentam algum grau de insegurança alimentar, sendo a população rural a que mais sofre. 43,45% dos domicílios rurais sofrem de insegurança alimentar, sendo 40% de grau leve, 39% de grau moderado e 21% de grau grave IBGE, 2004, apud Tambellini

27 1,1 BILHÃO DE PESSOAS SEM ACESSO ADEQUADO À ÁGUA (ONU, 2007)
Para alcançar os Objetivos do Milenium (reduzir até à metade a proporção das pessoas que não têm acesso adequado à água e saneamento) o custo estimado é de 10 bilhões de dólares, que corresponde a: Menos que o valor global com despesa militar em 5 dias. Metade do que os países ricos gastam com água mineral. Apud Tambellini

28 Apud Tambellini

29 Tratamento de águas residuárias em diferentes regiões do mundo (JMP, OMS – UNICEF, 2000)
Apud Tambellini

30 O contingente populacional sem a cobertura desse serviço, considerando-se apenas os municípios sem rede coletora, era de aproximadamente 34,8 milhões de pessoas, ou seja, em 2008, cerca de 18% da população brasileira estava exposta ao risco de contrair doenças em decorrência da inexistência de rede coletora de esgoto. IBGE, 2008 apud Tambelline

31 Ar Londres em 1952 – smog matou 4000 pessoas em 7 dias
Melhora na emissão de particulado devido à regulação da indústria: EUA – desde 1990, menos 42% Canadá – desde 1998, menos 46% Paris – desde 1970, menos 66% Entrada em cena dos veículos automotores no séc. XX: 1910 – 1 milhão; 1930 – 50 milhões > de 800 milhões A partir de 1992 morreram de a pessoas ano, por ar contaminado (Banco Mundial) Entre 1950 e 1997, morreram de 20 a 30 milhões de pessoas (OMS) São Paulo – 20 a 25% atendimento de saúde, com 12% mortes por todas as causas (Geo Brasil) Apud Tambellini

32 Carga de doença e o meio ambiente
Medida em DALY (Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade) 24% da carga total de doenças; 23% de todas as mortes; 36% das doenças em crianças de 0-4 anos; 37% das mortes em crianças de 0-4 anos A. PRÜSS-ÜSTÜN e C. CORVALÁN, 2006 Apud Tambellini

33 Apud Tambellini

34 ANNUAL BURDEN OF DESEASE FROM ENVIRONMENTAL FACTORS, IN TERMS OF DISABILITY ADJUSTED LIFE YEARS (DALYS) __________________________________________________________________________ BURDEN OF DESEASE DISABILITY ADJUSTED LIFE YEARS DIARRHOEA (58 million; 94% of the diarrhoeal burden of disease) LOWER RESPIRATORY (37 million; 41% of all cases globally) INFECTIONS UNINTENTIONAL (21 million; 44 % of all cases globally) INJURIES other than road traffic injuries MALARIA (19 million; 42% of all cases globally) ROAD TRAFFIC INJURIES (15 million; 40% of all cases globally) CHRONIC OBSTRUCTIVE (12 million; 42% of all cases globally) PULMONARY DISEASE PERINATAL CONDITIONS (11 million; 11% of all cases globally) __________________________________________________________________________ WHO, 2006 Apud Tambellini

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37 A criação de uma sociedade do consumo e do desperdício, a serviço das corporações

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39 Entre o direito e a mercadoria: gasto militar X ODM
Paulo Buss

40 LADISLAU DOWBOR (2009).

41 - Superam-se fronteiras. - Difusão livre do conhecimento.
Globalização fertilizada na decomposição do mundo do trabalho, projetava a partir da década de 1970: - Superam-se fronteiras. - Difusão livre do conhecimento. - Nações pobres se desenvolverão;. - Socialização da riqueza. Realidade atual: - Fronteiras nacionais fortes. - Monopolização da produção científica. 40% EUA; 40% Europa - Monopolização tecnológica (patentes) >70% EUA, Europa e Japão Fiori, 2005; Cordeiro 2006, apud Tambellini

42 As relações centro-periferia da economia globalizada
Fim da etapa colonialista e deslocamento do fordismo Países periféricos: produção de commodities, com baixo valor agregado, sob processos produtivos com alta capacidade de exploração da força de trabalho e destruição ambiental; Países centrais: produção de produtos com alto valor agregado e tecnologias de ponta. União europeia: importa 4 vezes mais toneladas do que exporta. América Latina: exporta 6 vezes mais toneladas do que importa. Apud Tambellini

43 Desafios para compreensão desse fenômeno:
Homem como componente da natureza Processo de trabalho/Condições de Trabalho Teoria do valor A divisão técnica e social do trabalho O papel da ciência (mais-trabalho relativo) Fetichismo da mercadoria Alienação x consciência Apud Tambellini

44 Três componentes fundamentais: Desenvolvimento econômico.
Até o séc. XIX o impacto sobre o meio ambiente das atividades produtivas era localizado, mesmo que significativo, por vezes, como na Ilha de Páscoa. Com o capitalismo maduro inicia-se um padrão de produção e consumo com efeitos ambientais e sobre a saúde sem precedentes na história da humanidade Três componentes fundamentais: Desenvolvimento econômico. Crescimento da população. Consumo de bens e energia. Apud Tambellini

45 MODELOS da relação saúde-ambiente: Modelo epidemiológico clássico
Histórico do pensamento sobre os determinantes sociais em saúde: Brasil e América Latina Uma proposta radical da determinação em saúde: A produção e reprodução social como elementos determinantes dos processos de saúde/doença nas sociedades sob o regime do capital. MODELOS da relação saúde-ambiente: Modelo epidemiológico clássico Modelo baseado na teoria da nidalidade Modelo sócio-ecológico Possibilidades teóricas e empíricas que fazem emergir uma proposta que sintetize conceitos, teorias e formas (metodológicas) flexíveis para lidar com e questão “determinação/incerteza” nas relações saúde/ambiente/sociedade. Fonte: Tambellini, 2006.

46 Ambiente / Saúde / Sociedade
Modelos Ambiente / Saúde / Sociedade 3 conceitos 3 modelos 3 possibilidades de entender as relações com a saúde Fonte: Tambellini, 2006.

47 Modelo 1- O ambiente como exterioridade ao homem
Homem: Agressor/agredido Abordagem: Unidisciplinar, biologicista Características: fragmentação com exclusão de partes, social como fator, antropocêntrismo. Relação com a Saúde: Modelo epidemiológico clássico para DIP Hospedeiro (homem susceptível) (doença) Agente Ambiente (Espécie biológica) (condições) Causa – efeito: linear Consequências: positivas/ negativas Fonte: Tambellini, 2006.

48 Deterioração da saúde

49 Modelo 2 – O ambiente como sistema ecológico
Abordagem: Sistema complexo, organizado hierarquicamente e composto por elementos bióticos e abióticos em relação, dada uma fonte de energia (solar) que o percorre – fluxos alimentares/nichos. Multidisciplinar: biologia + ciências da natureza Homem: espécie animal. Lógica da Natureza. Relação com a saúde: Processo saúde/doença integrado ao ecossistema Teoria da nidalidade: doença resultante de “encontros nocivos” com a natureza, penetração do homem em nichos de espécies patógenas, falência adaptativa (parasitismo). Fonte: Tambellini, 2006.

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51 Modelo 3 – Ambiente como sistema sócio-ecológico
Homem: animal sócio-político Organização hierárquica: componentes sócio, técnico, biológico, físico-químico. Abordagem: Multidisciplinar/alta-complexidade/ incerteza - Fluxo de energia (alimentares) - Fluxo de relações sociais (afetivos) Lógicas em Relação: lógica da natureza e lógica da sociedade Relação com a saúde: modelo eco sócio- sanitário Fonte: Tambellini, 2006.

52 Determinantes da saúde: vulnerabilidade individual e coletiva

53 Fonte: Tambellini, 2006.

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55 MODELO SISTÊMICO Rouquayrol M, Almeida Filho N. Epidemiologia & Saúde. 6ª. ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003.

56 Os modelos

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59 Modelos de sistemas de indicadores

60 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, 2011.

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62 Conceito de DSS A maior parte da carga mundial de morbidade e as causas principais das iniquidades em saúde, que se encontram em todos os países, surgem das condições em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem. Estas condições são conhecidas como DSS e incluem os determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais da saúde

63 Definições Desigualdades: diferenças sistemáticas na situação de saúde de grupos populacionais Iniquidades: diferenças na situação de saúde que além de sistemáticas e relevantes, são evitáveis, injustas e desnecessárias. (Whitehead)

64 Determinantes da Saúde (Dahlgren e Whitehead)

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68 Intersetorialidade Desenvolvimento humano sustentável ambiente
economia educação Desenvolvimento humano sustentável emprego saúde habitação agricultura cultura

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