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Teorias, métodos e técnicas de pesquisa qualitativa

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Apresentação em tema: "Teorias, métodos e técnicas de pesquisa qualitativa"— Transcrição da apresentação:

1 Teorias, métodos e técnicas de pesquisa qualitativa
Métodos Qualitativos Teorias, métodos e técnicas de pesquisa qualitativa

2 Objetivo da Aula Objetivo Geral
Apresentação das técnicas da pesquisa qualitativa, especificamente observação participante, entrevista, história de vida, história oral e grupo focal

3 Situações que requerem pesquisa qualitativa
Situações onde se precisa de mais informações sobre épocas passadas; Situações onde se precisa captar dados psicológicos como atitudes, motivos, pressupostos, quadros de referências; Situações onde é preciso captar indicadores do funcionamento complexo de estruturas e organizações difíceis de serem obtidos por meio de observações diretas.

4 Principais técnicas qualitativas
Observação participante História oral Entrevista História de vida Grupo focal

5 Observação Participante
Origem: Antropologia (Malinowski) e Sociologia (Escola Sociológica de Chicago) “Pesquisa de campo” diferencia de “antropologia de gabinete”: participação do pesquisador no local do pesquisado, ver com os olhos do pesquisado. Qual o objetivo do uso da observação participante por cada disciplina?

6 Observação Participante
Técnica de coleta de dados empreendida em situações especiais e “cujo sucesso depende de certos requisitos que a distinguem das técnicas convencionais de coleta de dados”. (HAGUETTE, p. 69) Instrumento de captação de dados e também de modificação do meio pesquisado, ou seja, de mudança social. “Processo de interação entre a teoria e métodos dirigidos pelo pesquisador na sua busca de conhecimento não só da ‘perspectiva humana’ como da própria sociedade” (HAGUETTE, p. 69)

7 Observação Participante
O observador participante observa de forma diferente do observador direto, pois ele participa das atividades dos seus observados. Participa compartilhando não apenas as atividades externas, mas “[...] os processos subjetivos – interesses e afetos – que se desenrolam na vida diária dos indivíduos e grupos” (HAGUETTE, p. 72) Sistematização da observação participante: “1) uma apresentação operacional do processo, na forma como ele é experienciado do ponto de vista do observador; 2) uma descrição das partes componentes do processo em termos das transações do observador no campo social que ele está observando; e 3) uma avaliação do instrumento humano e as consequências de sua utilização na coleta de dados”. (p. 71). Pode ser informal ou formal, coberto ou descoberto, pode influenciar e ser influenciado (necessidade da objetivação). Observador ativo e observador passivo.

8 Observação Participante
Obstáculos da observação participante: relação observador/observado – obliteração provocada pelo envolvimento na situação pesquisada; impossibilidade de generalização dos resultados. Fatores externos de ameaça a pesquisa: Viés sociocultural; Viés profissional/ideológico; Viés interpessoal; Viés emocional; Viés normativo.

9 História de Vida A história de vida visa atender os propósitos do pesquisador, que está preocupado com a fidelidade das experiências e interpretações do autor sobre o seu mundo (HAGUETTE, p. 80). “(...) ele enfatiza o valor da perspectiva do ator por aceitar que a compreensão do comportamento de alguém só é possível quando este comportamento é visto sob o ponto de vista do ator” (HAGUETTE, p. 81)

10 História de Vida Usos da história de vida:
Avaliação de teorias que tratam do mesmo problema pelo qual as informações foram coletadas; Complementação em áreas onde esta técnica é pouco utilizada; Fornecimento de insigths em pesquisas sobre processos institucionais, onde as experiências individuais e o subjetivismo são muitas vezes ignorados; Reorientação de uma área de estudo; Atribuição da noção de “processo”. Resultados: teoria fundamentada (indução)

11 História de Vida História de vida no Brasil:
A técnica é complementar e não o principal instrumento. Exemplos de pesquisas que utilizaram histórias de vida: “Vozes de Campos de Jordão” – Oracy Nogueira “Ser metalúrgico no ABC” – Kimi Tomizaki CPDOC/FGV

12 Entrevista Definição:
“um processo de interação social entre duas pessoas na qual uma dela, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado. As informações são obtidas através de um roteiro de entrevista constando de uma lista de pontos ou tópicos previamente estabelecidos de acordo com uma problemática central e que deve ser seguida”. (HAGUETTE, p. 86)

13 Entrevista Componentes do processo de interação (entrevista):
Entrevistador Entrevistado Situação de entrevista Instrumento de coleta de dados

14 Entrevista O entrevistador Objetividade Leituras do “real” (Weber)
Enfrentamento das valorações Objetivação Vieses externos: roteiro, entrevistado/informante, situação da entrevista

15 Entrevista b) O entrevistado
Aspectos que interferem na qualidade dos dados Retrato do entrevistado sobre seu mundo (seletividade da memória) Motivos ulteriores Quebra de espontaneidade Desejo de agradar Fatores indiossincráticos Conhecimento sobre o assunto da entrevista.

16 Entrevista c) A situação de entrevista situações psicológicas novas;
podem sentir-se de alguma forma subjugados; percepção da entrevista como armadilha; percepção dos entrevistadores como indivíduos sofisticados e de alta educação.

17 Entrevista Tipos de entrevista: Entrevistas estruturadas
Entrevistas semiestruturadas Entrevistas não diretivas Entrevistas direcionadas Entrevistas com conversas informais

18 História Oral Baseada no depoimento pessoal e na memória do entrevistado, a qual toma o presente e a posição do entrevistado neste, para o resgate da memória em sua subjetividade. É uma técnica de coleta de dados baseada no depoimento oral sobre acontecimentos relevantes para a compreensão da sociedade, preenchendo lacunas existentes em documentos escritos.

19 História Oral Escolha dos entrevistados: não pode ser aleatória, deve contar com nomes significativos para a temática abordada. Tipo de entrevista: entrevista biográfica ou entrevista temática. Roteiro de entrevista: entrevista biográfica – conhecimento do contexto em que viveu e da vida do entrevistado; entrevista temática – conhecimento profundo do tema.

20 Grupo Focal Entrevista de grupo: entrevista com grupos de 6 a 8 pessoas sobre um tópico específico. O entrevistador aparece na posição de mediador, intercalando-a com a de guia do grupo. Normalmente são utilizados dois entrevistadores, um cuida das questões e outro, das anotações. Motivos de utilização dos grupos focais: possibilidade de observar a produção social da opinião, conforme ela ocorre cotidianamente. Grupo: natural (existente na vida cotidiana) ou artificial (reunido para fins de pesquisa, a partir dos critérios de seleção)

21 Grupo Focal Papel do moderador: direcionamento formal; direcionamento tópico; direcionamento das dinâmicas Diferença entre discussões em grupo/entrevistas em grupos de grupos focais, onde estes são vistos como a) possibilidades de orientar em um novo campo; b) gerar hipóteses; c) avaliar locais de pesquisa ou de populações em estudo; d) desenvolver programas de entrevista e questionários; e) obter interpretações sobre resultados obtidos em estudos anteriores. Narrativas conjuntas: história coletiva

22 Referências Bibliográficas
FLICK, Uwe. Grupos Focais. In Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, p GRAY, David E. Pesquisa no Mundo Real. 2 ed. Porto Alegre: Penso, 2012 HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Segunda parte: Metodologias qualitativas. In Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Editora Vozes, p


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