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VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP

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Apresentação em tema: "VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP"— Transcrição da apresentação:

1 VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP
Conceitos fundamentais dos estudos observacionais: estudos primários e noções de risco Carlos Noronha Neto VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP Junho, 2009

2 Projeto de Pesquisa OBJETIVO DA AULA Instrumentalizar os estudantes em relação aos conceitos fundamentais dos estudos observacionais e noções sobre as medidas de risco.

3 HÁ UM DESENHO DE ESTUDO ADEQUADO
Projeto de Pesquisa INTRODUÇÃO Desenhos de Estudos: Utilizados para descreverem as combinações nas quais as pesquisas serão formadas e o período no qual as variáveis serão medidas. PARA CADA PERGUNTA, HÁ UM DESENHO DE ESTUDO ADEQUADO

4 PERGUNTA ? “A Centralização Fetal é prejudicial ao feto ?”
Projeto de Pesquisa PERGUNTA ? O começo de toda Pesquisa “A Centralização Fetal é prejudicial ao feto ?” “Qual a prevalência de Centralização Fetal no IMIP ?”

5 HIPÓTESE Projeto de Pesquisa É uma Afirmação
“A Centralização Fetal causa prejuízos ao RN decorrentes da hipóxia” “A prevalência de Centralização Fetal no IMIP é elevada”

6 CLASSIFICAÇÃO Projeto de Pesquisa Desenhos de Estudos
Quanto a direção: Prospectivo Exposição Desfecho Retrospectivo Desfecho Exposição Transversal Exposição e Desfecho Relação temporal entre o início do estudo e a ocorrência dos desfechos

7 Projeto de Pesquisa CLASSIFICAÇÃO DESCRITIVOS: Registra / descreve experiências, observações, eventos não usuais, programas e tratamentos (Não há necessidade de testar uma hipótese – eles podem gerar uma hipótese). ANALÍTICOS: Examina a etiologia, eficácia ou causa, usando estratégias de comparações.

8 CLASSIFICAÇÃO DESCRITIVOS Relato de casos Série de casos
Projeto de Pesquisa CLASSIFICAÇÃO DESCRITIVOS Relato de casos Série de casos Estudos de prevalência ou corte transversal Inquéritos Vigilância

9 CLASSIFICAÇÃO Projeto de Pesquisa
OBSERVACIONAIS: Procura de causas Estudo de caso-controle Coorte EXPERIMENTAIS: Avalia eficácia, efetividade e segurança Ensaios Clínicos

10 CASO-CONTROLE Projeto de Pesquisa Testar uma hipótese de causalidade
“É um estudo de observação em que as características de um grupo com a doença (casos) são comparadas com aquelas de uma amostra selecionada sem a doença (controles)” Testar uma hipótese de causalidade Essa hipótese é apropriada se a proporção de sujeitos expostos for maior nos “casos” que nos controles Grupo que tenha experimentado o desfecho Determina a proporção de cada grupo

11 CASO-CONTROLE PASSOS: Desenvolvimento da hipótese
Projeto de Pesquisa CASO-CONTROLE PASSOS: Desenvolvimento da hipótese Estabelecimento de definições Seleção de casos Seleção de controles Determinação da exposição / Fatores de risco

12 Projeto de Pesquisa CASO-CONTROLE EXPOSIÇÃO (Fator de Risco) DESFECHO
(Doença) CASOS CARACTERÍSTICAS CONTROLES

13 COORTE Projeto de Pesquisa
“É um estudo observacional de um grupo de pessoas com características ou doenças específicas, seguidas por um período de tempo para que o evento seja detectado” “Pode ser construído a partir de eventos de exposição no passado, para ter resultados mensuráveis no presente; ou prospectivamente”

14 Projeto de Pesquisa COORTE EXPOSIÇÃO (Evento) DESFECHO (Doença)
GRUPO DE ESTUDO EVENTOS CONTROLES EVENTOS

15 VANTAGENS E DESVANTAGENS
Projeto de Pesquisa VANTAGENS E DESVANTAGENS Desenho de Estudo Vantagens Desvantagens Relato de Caso Baixo Custo e Facilidade para gerar uma Hipótese Não pode ser usado para testar uma hipótese Série de Casos Oferece dados descritivos sobre as características das doenças Sem grupo controle. Não pode ser usado para testar uma hipótese Corte Transversal Pode avaliar Prevalência; Fácil; Pode gerar uma Hipótese Não pode avaliar o tempo da exposição

16 VANTAGENS E DESVANTAGENS
Projeto de Pesquisa VANTAGENS E DESVANTAGENS Desenho de Estudo Vantagens Desvantagens Caso-Controle Pode estudar exposições múltiplas e doenças incomuns; casuística pequena; fácil; menos caro Seleção dos controles é difícil; possibilidade de viés de exposição; incidência não pode ser mensurada Coorte Pode estudar resultados múltiplos e exposições incomuns; possibilidade de viés de seleção; incidência pode ser avaliada Possibilidade de viés nos resultados; longa duração; caro; doenças raras (não); perda de pacientes pode comprometer os resultados Ensaios Clínicos Desenhos convincentes; controla as variáveis de confusão Caros; dificuldades logísticas e éticas

17 A ESCOLHA DO DESENHO DE ESTUDO
Projeto de Pesquisa A ESCOLHA DO DESENHO DE ESTUDO Qual o Objetivo do Estudo ? Descrever x Comparar ? Como será o Estudo ? Observação x Intervenção ? Em que tempo o estudo será realizado ? Tempo do estudo x Tempo da exposição/desfecho Qual a direção do estudo ? Prospectivo x Retrospectivo ? Outras questões mais específicas. Se for um estudo para determinar a causa Qual a força causal ?

18 Projeto de Pesquisa Qual o Objetivo do Estudo ? Descrever x Comparar ?
“Qual a prevalência de Centralização Fetal no IMIP ?” “A prevalência de Centralização Fetal no IMIP é elevada” Qual o Objetivo do Estudo ? Descrever x Comparar ? Como será o Estudo ? Observação x Intervenção ? Em que tempo o estudo será realizado ? Tempo do estudo x Tempo da exposição/desfecho Qual a direção do estudo ? Prospectivo x Retrospectivo ?

19 Projeto de Pesquisa Qual o Objetivo do Estudo ? Descrever x Comparar ?
“A Centralização Fetal é prejudicial ao feto ?” “A Centralização Fetal causa prejuízos ao RN decorrentes da hipóxia” Qual o Objetivo do Estudo ? Descrever x Comparar ? Como será o Estudo ? Observação x Intervenção ? Em que tempo o estudo será realizado ? Tempo do estudo x Tempo da exposição/desfecho Qual a direção do estudo ? Prospectivo x Retrospectivo ?

20 “O Fumo causa doença arterial coronariana ?”
Projeto de Pesquisa “O Fumo causa doença arterial coronariana ?” Uma pergunta de pesquisa, pode ser resolvida por vários desenhos Coorte com seleção de amostra por exposição (expostos-fumantes e não-expostos- não fumante) Coorte: Selecionar todos os indivíduos de uma população alvo (assim se pode calcular a incidência), determinar seus hábitos em relação ao fumo e segui-los por um dado período de tempo. Caso-controle: Presença de doença coronariana (casos) comparados quanto ao hábito de fumar aos indivíduos sadios (controles- sem doença coronariana)

21 “O Fumo causa doença arterial coronariana ?”
Projeto de Pesquisa “O Fumo causa doença arterial coronariana ?” Uma pergunta de pesquisa, pode ser resolvida por vários desenhos Estudo coorte: Pessoas que fumam são comparados em relação a presença ou ausência de doença coronariana Estudo caso-controle: Pessoas com e sem doença coronariana são comparadas em relação a exposição ao fumo. Transversal: Todos os sujeitos de uma população alvo são classificados com relação ao fumo e doença coronariana.

22 NOÇÕES DE RISCO

23 RA = incidência nos expostos – incidência nos não expostos
Projeto de Pesquisa NOÇÕES DE RISCO “O pesquisador tenta comparar a incidência da doença e sua exposição para calcular os riscos” Risco atribuível (RA): risco adicional (incidência da doença) que acompanha a exposição, acima daquela experimentada pelas pessoas não expostas. Risco Relativo (RR): é quantas vezes é provável que uma pessoa exposta fique doente em relação a uma não exposta. RA = incidência nos expostos – incidência nos não expostos RR = incidência nos expostos incidência nos não expostos

24 RR = incidência nos expostos (Ie) incidência nos não expostos (Io)
Projeto de Pesquisa RISCO RELATIVO Doentes Não-doentes Expostos A B A + B Não expostos C D C + D A + C B + D RR = incidência nos expostos (Ie) incidência nos não expostos (Io)

25 Projeto de Pesquisa RISCO RELATIVO Doentes Não-doentes Expostos A B
Não expostos C D C + D A + C B + D Ie = A A + B Io = C C + D

26 Projeto de Pesquisa RISCO RELATIVO Doentes Não-doentes Expostos 80 20
100 Não expostos 200 Ie = 80 100 Io = 20 100 RR = 0,8 0,2 RR = 4

27 Projeto de Pesquisa ODDS RATIO Casos Não-casos Expostos A B A + B Não expostos C D C + D A + C B + D OR = AD BC

28 OBRIGADO !


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