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GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO Transtornos Mentais COLÉGIO NACIONAL 2 0 0 8.

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1 GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO Transtornos Mentais COLÉGIO NACIONAL 2 0 0 8

2 Tarefa Após a divisão, o grupo deverá cumprir as seguintes tarefas: – Eleger um coordenador; – Eleger um redator; – Levantar todas as perguntas, dúvidas que tiverem, enfim tudo o que vocês gostariam de saber sobre o tema e tentar respondê-las com os próprios membros do grupo. As perguntas que não forem respondidas não têm problema.

3 Perspectiva Histórica TDAH – Já havia sido percebido na Grécia antiga. – O problema começou a ganhar mais atenção a partir do século XIX, por volta de 1890. Mas em 1902, o médico inglês George Still, percebendo o problema observou suas conseqüências e as relatou da seguinte forma: – "esse problema resultava em uma inabilidade da criança para internalizar regras e limites, como também sintomas de inquietação, desatenção e impaciência. – Em 1937, o médico norte-americano Charle Bradley experimentou estimulantes numa clínica de psiquiatria infantil abrindo as portas para o uso dos medicamentos. No mesmo ano, o Benzedrine, droga do grupo das anfetaminas foi ministrado em crianças e percebido que por um período de tempo elas ficavam mais calmas, mais positivas, menos oposicionistas, prestavam mais atenção e pareciam aprender melhor.

4 Perspectiva Histórica – Nota: A Ritalina é um metilfenidato, substância química, utilizada como fármaco do grupo das anfetaminas com ação no lóbulo pré-frontal. É muito usada atualmente para tratamento medicamentoso dos casos de Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH). – Dentre os traumas cerebrais observados em soldados após a segunda guerra mundial foi descoberto que o prejuízo de qualquer parte do cérebro freqüentemente resultava em desatenção, inquietação e impaciência. Isso que deu sustentação aos estudos que afirmavam que crianças com tais comportamentos foram vítimas de algum prejuízo ou disfunção cerebral. – Nessa mesma época, outros médicos formularam a hipótese de que esses problemas tinham como causa a distração, o que teve repercussões nas escolas e em alguns currículos escolares. Foi então quando começou o uso de medicamentos associado, a algumas mudanças na sala de aula, pelo professor, como retirada de decorações excessivas, janelas fechadas, mudanças no currículo, etc.

5 Perspectiva Histórica – Nas décadas de 40 até 70 o problema foi designado por diversos nomes até que em meados de 80, o DSM-III (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - Terceira Edição), publicado pela Associação Psiquiátrica Americana, alterou o termo para Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA), ressaltando a desatenção, de autocontrole ou impulsividade. Em 1987, o DSM-III revisou novamente o transtorno e enfatizou a hiperatividade, alterando o nome para Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção (DHDA). – Nota: é a principal referência de diagnóstico para os profissionais de saúde mental dos Estados Unidos da América e de Portugal na prática clínica. É comumente também utilizado no Brasil por estes profissionais. Já em 1993, o CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), manteve o nome como Transtornos Hipercinéticos. A CID é revista periodicamente em atualizações anuais (menores) e tri-anuais (maiores).

6 O que é? – Em 1994, com o DSM em sua nova versão, DSM-IV, denominou-o como Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), utilizando como critérios dois grupos de sintomas de mesmo peso para diagnóstico: a) Desatenção; b) Hiperatividade / Impulsividade – Em resumo, o que temos hoje é o seguinte: – São 3 as formas de apresentação do TDAH : predominantemente Hiperativo - Impulsivo, Combinado e predominantemente Desatento. – Na Adolescência e na idade Adulta esses sinais se modificam, a hiperatividade não se apresenta mais tão visível passando a ser mais uma sensação de inquietude, fazendo com que muitos pareçam muito atarefados, mas na verdade não fazem efetivamente muita coisa. – Nesse momento o envolvimento com substâncias psico-ativas ganha relevância e o álcool aparece em destaque. Freqüentemente o início do uso é precoce e intenso, tanto do álcool como de outras substâncias.

7 Características O TDAH se caracteriza pela tríade: Hiperatividade, Impulsividade e Desatenção. E como é um transtorno DIMENSIONAL (que depende da intensidade dos sintomas e não da presença ou ausência deles), é preciso que esses sintomas se apresentem por mais de seis meses, em mais de um ambiente e que causem problemas na vida da criança. Mas não basta apresentar essas características. Para que se faça o diagnóstico é preciso que vários critérios sejam satisfeitos. O DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Americana de Psiquiatria) é a classificação de doenças usada para se fazer o diagnóstico, que deve ser feito por um profissional habilitado, que realmente se dedique ao estudo do TDAH. Nunca é demais lembrar que o diagnóstico é sempre e apenas clínico. Não existem até o momento exames complementares (tomografia computadorizada, ressonância magnética e outros) ou testes de quaisquer tipos que sejam diagnósticos. Esses complementos atuam apenas como auxiliares do diagnóstico. Por isso é fundamental a conversa com o paciente, sua família e se possível com a escola, a colheita cuidadosa da anamnese (dados da vida e evolução do paciente) e a observação deste. Em geral as crianças são agitadas, não param quietas, falam muito, não conseguem esperar, sobem em tudo, correm, querem fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas de uma maneira claramente mais intensa que a maioria das crianças. As pessoas próximas sentem, percebem que aquele comportamento extrapola o comportamento observado na maioria das crianças conhecidas. Mas existe uma forma de apresentação do TDAH, em que a Desatenção predomina e então as crianças não são agitadas, nem falam muito, e passam em geral despercebidas. É o tipo predominantemente Desatento, em que o sintoma predominante é justamente a desatenção. Em geral mais frequente nas meninas, na maioria das vezes não é diagnosticado, causando muitos danos pela falta de tratamento adequado.

8 Etiologia Uso de nicotina, álcool, drogas em geral, pelos pais, pode causar alterações em algumas partes no cérebro do bebê; Sofrimnto fetal: estudos mostraram que mulheres que tiveram problemas no parto, que acabaram causando sofrimento fetal, tinham mais chances de terem filhos com TDAH.

9 Prevalência Prevalência: – 3% a 5% de crianças em idade escolar; – Maior incidência no sexo masculino: 4:1 até 9:1; – Os pais tendem a subestimar a prevalência; – Os educadores tendem a superestimar a prevalência para 15% a 20%; – Vários estudos já foram feitos no Brasil, em vários estados e confirmam a prevalência em torno dos 3% a 5%.

10 Sintomatologia Aparecem nos primeiros anos de vida, embora alguns estudos sugiram o aparecimento em idades mais avançadas: 12 anos; Inquietação motora; Períodos reduzidos de atenção; São normalmente mais imaturas que as outras crianças; Muitas vezes são identificadas como desobedientes, preguiçosas, mal- educadas e inconvenientes; Podem ser agressivas e apresentar baixo rendimento escolar; Problemas de aprendizagem; Dificuldades sociais, principalmente com amigos e conflitos na família; Baixa tolerância à frustração e baixa auto-estima; Os sintomas aparecem cedo na vida da criança, mas tornam-se mais graves a partir do ingresso na escola.

11 A Desatenção Não copia do quadro; Não acentua palavras; Não pinga o i; Não corta a letra t; Nas contas de somar, subtrai; Escreve no caderno do final pro começo, pula folhas; Evitam atividades que envolvam esforço mental; Distraem-se facilmente com estímulos sem importância, tais como a buzina de um carro.

12 A Hiperatividade Atividade corporal excessiva, geralmente sem objetivo, o que permite diferenciá-la da superativa; Inquietaço: remexer-se na cadeira; Não permanecer sentado quando deveria; Falar em excesso; Têm dificuldade em envolver-se em atividades tranqüilas, sedentárias e rotineiras.

13 A Impulsividade Impaciência; Responder precipitadamente; Dificuldade para aguardar sua vez na fila; Interrupção ou intrusão freqüente nos assuntos dos outros; Pega objetos dos outros; Não tem medo do perigo: uma criança com 10 anos, com inteligência média-superior, enfiou o dedo no liquidificador pra ver o que aontecia. Tem dificuldades em grupo.

14 Comorbidades e Prevalência Um aspecto que atualmente se sabe fundamental são as Comorbidades (outras disfunções que acompanham o TDAH). São elas que dão o colorido especial a cada portador, muitas vezes dificultando ou mascarando o diagnóstico, fazendo do tratamento algo específico para cada um. As comorbidades são muito freqüentes, atingindo a bem mais de 50 % dos portadores, muitas vezes com mais de uma comorbidade. O TDAH além de seus três sub- tipos pode ser acompanhado de: – Transtorno de Ansiedade; – Transtorno de Aprendizado; – Transtorno Depressivo; – Transtorno de Humor Bipolar; – Transtorno Opositivo - Desafiador; – Transtorno de Conduta; – e outros menos frequentes. Os três sub-tipos podem se combinar de várias maneiras com qualquer uma das comorbidades. Por isso o profissional a ser procurado para o diagnóstico e tratamento, deve ter não só um bom conhecimento do TDAH como também um amplo conhecimento dos diversos transtornos psiquiátricos que podem acompanhar o TDAH como comorbidades. Sua identificação é primordial, pois são elas que podem modificar as escolhas terapêuticas.

15 Transtorno de Conduta Basicamente consiste numa série de comportamentos que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens e crianças não se importam com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico por ato moralmente reprováveis. Assim o comportamento desses pacientes apresenta maior impacto nos outros do que nos próprios. O transtorno de conduta é uma espécie de personalidade anti-social na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade anti-social e o transtorno de conduta é muito próxima. Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é freqüente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil.

16 Bullying Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz/es de se defender. A palavra "Bully" significa "valentão", o autor das agressões. A vítima, ou alvo, é a que sofre os efeitos delas. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma. A agressão social ou bullying indirecto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino/masculino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de um vasta variedade de técnicas, que incluem: espalhar comentários; recusa em se socializar com a vítima;intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima; criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc). O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.


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