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Leishmaniose Visceral: desafios, avanços e perspectivas

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Apresentação em tema: "Leishmaniose Visceral: desafios, avanços e perspectivas"— Transcrição da apresentação:

1 Leishmaniose Visceral: desafios, avanços e perspectivas
Francisco Edilson Ferreira de Lima Júnior GT-Leishmanioses Unidade Técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Vetorial CGDT/DEVIT/SVS/MS Fortaleza, CE, 13 de setembro de 2012

2 Leishmaniose Visceral:
Por que é importante para saúde pública?

3 Elevado número de casos
Leishmaniose Visceral Importância Magnitude Elevado número de casos Expansão geográfica Terceira doença de transmissão vetorial em importância no mundo Transcendência Óbito (até 100%), se não tratada Populações pobres Exige internação em grande parte dos pacientes Emergente Urbanização Coinfecção Leishmania-HIV-aids WHO, 2009

4 Doença negligenciada:
Leishmaniose Visceral Mundo Doença negligenciada: Populações pobres ; Baixo investimentos em pesquisas de novos fármacos (WHO, 2009) Classificação * Grupo 1 – Instrumentos que proporcionam a eliminação: Chagas (vetorial), raiva (cão), sífilis congênita. Grupo 2 – Passível de controle avançado: esquistossomose, helmintíase Grupo 3 – Dificuldade de controle avançado com as ferramentas disponíveis: LEISHMANIOSES, leptospirose * OPAS/OMS – Oficina de trabalho para eliminação e controle das doenças negligenciadas (Recife/março 2009)

5 Leishmaniose Visceral Mundo
Ciclos de transmissão da LV Zoonótico: Antroponótico: Leishmania infantum chagasi Leishmania donovani animal vetor homem (Lutzomyia longipalpis) homem homem vetor Ciclo infeccioso de L. chagasi. Fonte: Greene, p.452, 1998.

6 Situação atual da LV no Brasil

7 Situação epidemiológica 2010
Leishmaniose Visceral Brasil Casos de LV - Brasil, Situação epidemiológica 2010 3.526 casos Incidência- 1,85 / 21 UF – 5 Regiões 62,2 % sexo masculino 47,1% Região Nordeste 46,2% dos casos em crianças 0-9 anos Letalidade: 6,2% 3 mil internações e média de permanência de 15 dias 5 % de coinfectados Leishmqniq/HIV Fonte: Sinan- SVS-MS

8 Leishmaniose Visceral
Vigilância e Gestão

9 Objetivos reduzir a morbimortalidade e a letalidade
Programa de Vigilância e Controle da LV Objetivos reduzir a morbimortalidade e a letalidade diminuir os riscos de transmissão controle da população do agente transmissor e do reservatório doméstico

10 Vigilância e Controle da LV
Programa de Vigilância e Controle da LV Vigilância e Controle da LV Vigilância em áreas sem transmissão Classificação das áreas sem transmissão: vulnerável ou não vulnerável Classificação das áreas vulneráveis: receptiva ou não receptiva Vigilância nas áreas receptivas para LV Estratificação das áreas de transmissão segundo risco epidemiológico Transmissão esporádica Transmissão moderada Transmissão intensa Ações de controle diferenciadas segundo risco epidemiológico

11 BRASIL: Estratificação de LV segundo média dos casos de 2007 a 2010
Programa de Vigilância e Controle da LV BRASIL: Estratificação de LV segundo média dos casos de 2007 a 2010 Municípios do Brasil N = 5.565 Municípios sem casos de LV N= 4.312 Município com casos N = 1.253 Município com média de casos >=0,1 e <2,4 N = 1.017 Município com média de casos >= 2,4 e < 4,4 N = 98 Município com média de casos >= 4,4 N = 138 22,51% dos municípios com transmissão Estrato 1 Transmissão esporádica Estrato 2 Transmissão moderada Estrato 3 Transmissão intensa 18,27% 1,76% 2,48%

12 Expansão para municípios silenciosos
Redução de casos nas áreas onde estão indicadas as ações de controle Municípios com Transmissão intensa e moderada - estratificação 2004 ( ) 50,4% (125/248) Transmissão esporádica ou sem transmissão – estratificação de 2011 ( ) Expansão para municípios silenciosos Municípios de transmissão intensa e moderada - estratificação de 2011 ( ) 47,9% (113/236) Transmissão esporádica ou sem transmissão - estratificação de 2004 ( ) Fonte: Sinan- SVS/MS

13 ATIVIDADES INTEGRADA Diagnóstico e tratamento Vigilância dos casos
Programa de Vigilância e Controle da LV Programa de Vigilância e Controle da LV Vigilância Medidas de controle Vigilância dos casos humanos Vigilância entomológica Vigilância de reservató- rios domésticos Diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos Redução da população flebotomínica Eutanásia dos reservatórios domésticos em áreas transmissão ATIVIDADES INTEGRADA

14 Desafios Coleiras impregnadas com deltametrina a 4%
Avanços e perspectivas Coleiras impregnadas com deltametrina a 4% Proposta de avaliação Projeto de estudo Objetivo: Avaliação da efetividade desta ferramenta na redução da prevalência de infecção canina por Leishmania chagasi e da incidência de casos humanos, adicionalmente às medidas de controle. Início: 2011 20 municípios de transmissão intensa Desafios Teste rápido Humano:Uso na rede (soro) e Validação sangue e saliva (pesquisa) Critério para o uso de Anf. B lipossomal: >50 anos Proposta de projeto de pesquisa em controle Químico e Manejo ambiental

15 Vigilância e assistência de casos humanos
Desafios Desconhecimento claro dos fatores de risco (indicadores) para predição da ocorrência de casos humanos Alta letalidade em algumas UFs e municípios Diagnóstico tardio Arsenal de drogas atualmente disponíveis Toxicidade dos medicamentos atualmente disponíveis Imunossupressão (coinfecção Leishmania/HIV)

16 Vigilância e controle de reservatórios
Desafios Não autorização coleta de sangue dos animais Recusa na entrega dos animais infectados Trânsito de animais infectados para outras áreas Reposição canina Inoportunidade, descontinuidade e baixa cobertura das ações Vigilância nos municípios silenciosos Busca de outras ferramentas e estratégias: coleiras, vacinas? Tratamento clandestino de cães

17 Vigilância e controle do vetor
Desafios Controle químico : Recursos humanos : EPIs Custo elevado (RH e insumos) Dificuldade operacional Toxicidade Recusa do proprietário Eficácia limitada do inseticidas Descontinuidade e baixa cobertura e qualidade das ações Manejo ambiental : População não mantém ambiente em condições de reduzir a criação de vetores Conhecer melhor a biologia do vetor (forma imaturas) -> outras alternativas de controle Ausência de uma proposta sólida Vigilância entomológica : Vigilância em áreas silenciosas

18 DESINTEGRAÇÃO DAS AÇÕES
Desafios Redução da transmissão e da Letalidade Vigilância e controle de reservatórios Vigilância e controle de vetores Educação em Sáude Vigilância de casos humanos

19 Avanços e perspectivas

20 Avanços Político Leishmaniose visceral: problema saúde pública (Prioridade na Agenda estratégica da SVS em 2012) Apoio financeiro: municípios prioritários - 5,2 milhões nos últimos anos Políticas para investimentos em pesquisas e desenvolvimento tecnológico de alternativas diagnósticas e terapêuticas, bem como, novas ferramentas de prevenção e controle para as leishmanioses

21 Vigilância e assistência de casos humanos
Avanços Vigilância e assistência de casos humanos Pesquisa clínicas em desenvolvimento Teste Rápido Anf. B lipossomal: Aumento dos critérios e descentralização em algumas UFs Novos manuais e cartilhas em fase de publicação Prioridade de pesquisa da SVS para 2012: Determinantes biológicos e/ou sociais, qualidade do acesso e do cuidado relacionados ao óbito por LV e LT. Avaliação da eficácia de novas estratégias para o tratamento da LV e/ou coinfecção HIV/LV. Validação de métodos de diagnóstico sorológico para LV humana e canina. Desenvolvimento de vacina para LV humana

22 Vigilância e controle de reservatórios
Avanços Vigilância e controle de reservatórios Treinamento e Implantação do novo protocolo diagnóstico Projeto: coleiras impregnadas com deltametrina

23 Outros avanços Produção e distribuição do vídeo “Leishmaniose Visceral: Conhecer para controlar!” Folder sobre a Leishmaniose Visceral

24 Vigilância e controle do vetor
Avanços Avanços na padronização de uma metodologia de manejo ambiental. Capacitações de equipes de entomologia de estados e municípios Finalização da pesquisa de avaliação de efetividade da alfacipermetrina e bendiocarbe.

25 Perspectivas Revisão do Manual: Capacitações em Controle vetorial
Definição de indicadores de áreas prioritárias em nível municipal Redefinição das ações e estratégias de vigilância e controle Capacitações em Controle vetorial Capacitações em coleta de amostras biológicas para diagnóstico parasitológica da LVC em áreas silenciosas Aumentar os critérios para uso da Anf. B lipossomal Validação do TR em sangue e saliva -> Difundir o uso Novos esquemas terapêuticos Novo protocolo diagnóstico da LVC -> qualidade, oportunidade e abrangência Validação dos testes diagnósticos da LVC da rede privada Novas ferramentas de controle: coleira impregnada com deltametrina, vacinas?

26 Vacinas antileishmaniose Visceral Canina

27 Vacinas LVC

28 Vacinas LVC Instrução Normativa n° 31 de 09/07/07

29 Registro no MAPA Vacinas LVC Instrução Normativa n° 31 de 09/07/07
Ensaios de Fase I, Fase II e Fase III Fase I: estudo de segurança realizado em laboratório: avalia eventos adversos em animais sadios e sensíveis ao agente Fase II: confirma segurança, avalia imunogenicidade, via de administração, dose e esquema terapêutico Fase III: estudo controlado, randomizado e mascarado para avaliar eficácia vacinal Testes para determinar segurança, eficácia, inocuidade, proteção, infecção e a imunogenicidade da vacina MS- Emissão de parecer : características do produto X PVC-LV Vacinas desenvolvidas no exterior: Ensaios clínicos no Brasil

30 Instrução Normativa n° 31 de 09/07/07
Vacinas LVC Instrução Normativa n° 31 de 09/07/07 Art. 4º - parágrafo único: Caberá ao MAPA a responsabilidade de consultar o MS para emitir parecer sobre as características das vacinas contra a LVC em relação aos aspectos do programa de controle da LV humana. Decreto Federal Nº 5.053, de 22 de abril de 2004 Art parágrafo 2°: Para cumprimento das questões relativas ao impacto sobre a saúde, o Ministério da Agricultura ouvirá o setor responsável da área de saúde.

31 Vacinas LVC MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (61) / (61) Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF Nota de Esclarecimento sobre as Vacinas Antileishmaniose Visceral Canina registradas no MAPA “ As vacinas Leishmune® e Leish-Tec® já tiveram os ensaios em animais de laboratório (testes pré-clínicos) e estudos de Fase I e II completados, estando os estudos de fase III em andamento”. “...As vacinas registradas no MAPA cumpriram com os requisitos técnicos, vigentes no momento da concessão dos registros (anos de 2003 e 2006). Entretanto, o Ministério da Saúde ainda não recomenda o seu uso em Saúde Pública, pois estão sendo realizados estudos para avaliar o uso destes produtos para este fim”. Brasília- DF, Maio, 2009

32 Vacinas LVC Cenário atual
O prazo estipulado na IN-31 venceu em julho de 2010 Os laboratórios produtores das duas vacinas protocolaram no MAPA os estudos dentro do prazo Em novembro de 2011 o MAPA encaminhou os estudos ao MS Dezembro de 2011: Realização de uma reunião com os experts. Abril de 2012: Elaboração e encaminhamento de Parecer Técnico ao MAPA. Discussão sobre pontos do Parecer com os laboratórios. Solicitação de agendamento de reunião para discussão e posicionamento final conjunto (MAPA e MS)

33 Considerações Vacinas LVC
Os estudos anteriores não demonstraram evidências adequadas e suficientes que comprovem o atendimento das exigências da IN-31. Portanto, não é possível avaliar a magnitude do risco ao qual está submetida a população humana convivendo com cães vacinados com esses imunobiológicos. O uso das vacinas pode trazer consequências à saúde pública, tendo em vista que: animais vacinados podem não ser diferenciados de animais infectados pelos testes diagnósticos utilizados no PVC-LV as vacinas podem agir de forma modificadora de doença nos cães, mantendo assim o animal em um status assintomático ou portador saudável da Leishmania chagasi, ou seja, uma fonte de infecção para o vetor. O MS tem grande interesse pela utilização de vacinas eficazes com o objetivo de aprimorar o controle da LV no país.

34 Obrigado! www.saude.gov.br/svs leishmanioses@saude.gov.br
GT LEISHMANIOSES Francisco Edilson Lucas Edel Márcia Sousa Rafaella Albuquerque (61) Obrigado!


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