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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Apresentação em tema: "Universidade do Estado do Rio de Janeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Odontologia Disciplina de Odontopediatria II Doenças comuns na infância: suas manifestações bucais e repercussões para a vida da criança Monique Santos da Rocha Thaís Belchior Miranda Thayane de Moraes Barcelos 2011

2 Objetivo Apresentar e discutir as principais doenças infecto-contagiosas que acometem as crianças e suas manifestações, abordando características clínicas extra e intra bucais, diagnóstico e tratamento.

3 Infecções Virais

4 Varicela (Catapora) Vírus: varicela-zoster (VZV) – Infecção primária
Infecções virais Varicela (Catapora) Vírus: varicela-zoster (VZV) – Infecção primária Recidiva: Herpes Zoster Disseminação do vírus: gotículas do ar ou contato direto com lesões ativas Período de incubação: 10 a 21 dias

5 Varicela (Catapora) Características clínicas:
Infecções virais Varicela (Catapora) Características clínicas: Mal-estar, faringite e rinite Dor de cabeça, mialgia, náusea, anorexia e vômitos Exantema pruriginoso Eritema Vesícula Pústula Crosta endurecida

6 Infecções virais Varicela (Catapora) Manifestações orais: Vesículas e ulcerações em vermelhão do lábio, palato, mucosa jugal e gengiva (proporcionais à gravidade da infecção extraoral) Complicações: Infecções cutâneas secundárias, encefalite e pneumonia

7 Varicela (Catapora) Infecções virais
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág.249 Erupção vesicular eritematosa difusa. Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág.249 Vesículas com eritema circunjacente e início da formação de crosta.

8 Infecções virais Varicela (Catapora) Gravidez: aborto espontâneo, infecção fetal grave, defeitos congênitos, catapora congênita ou neonatal Diagnóstico: Exame clínico e testes citopatológicos Tratamento: sintomático, antiviral e preventivo

9 Sarampo Vírus: família dos paramixovírus, gênero Morbillivirus
Infecções virais Sarampo Vírus: família dos paramixovírus, gênero Morbillivirus Disseminação do vírus: gotículas respiratórias Período de incubação: 10 a 12 dias Caractrísticas clínicas 1º Estágio: Coriza, tosse, conjuntivite e febre Manifestação oral: Manchas de Koplik

10 Sarampo Características clínicas
Infecções virais Sarampo Características clínicas 2º Estágio: Erupção maculopapular eritematosa difusa e febre 3º Estágio: Descamação da pele Complicações: Otite média, pneumonia, bronquite e diarreia Manifestações Orais: candidíase, GUN, estomatite necrosante e hipoplasia de esmalte

11 Sarampo Infecções virais
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág 261 Erupções maculo-papulares eritematosas na face. Fonte: Neville- 3ª ed. Ano pág 261 Manchas de Koplik branco-azuladas na mucosa jugal.

12 Sarampo Diagnóstico: Exame clínico
Infecções virais Sarampo Diagnóstico: Exame clínico Tratamento: sintomático e preventivo

13 Rubéola Vírus: família Togavírus, gênero Rubivirus
Infecções virais Rubéola Vírus: família Togavírus, gênero Rubivirus Disseminação do vírus: gotículas respiratórias Período de incubação: 14 a 21 dias Caractrísticas clínicas Sinais prodrômicos: Febre, mal estar, cefaleia, anorexia, mialgia, coriza, faringite, tosse, linfadenopatia e conjuntivite leve

14 Rubéola Caractrísticas clínicas
Infecções virais Rubéola Caractrísticas clínicas Sinais prodrômicos: Febre, mal estar, cefaleia, anorexia, mialgia, coriza, faringite, tosse, linfadenopatia e conjuntivite leve Erupção exantematosa (1 a 3 dias) Máculas Pápulas Descamação

15 Infecções virais Rubéola Manifestações orais: sinais de Forchheimer e petéquias no palato Gravidez: Síndrome da rubéola congênita: surdez, doença cardíaca e catarata Diagnóstico: análise sorológica Tratamento: sintomático e preventivo

16 Caxumba Vírus: família Paramixovírus, gênero Rubulavirus
Infecções virais Caxumba Vírus: família Paramixovírus, gênero Rubulavirus Disseminação do vírus: urina, saliva e gotículas respiratórias Período de incubação: 16 a 18 dias Caractrísticas clínicas Sintomas prodrômicos: febre baixa, mal-estar, cefaleia, anorexia e mialgia

17 Caxumba Caractrísticas clínicas
Infecções virais Caxumba Caractrísticas clínicas Local de acometimento mais comum: glândulas salivares - Edema e infiltração linfocítica Envolvimento bilateral Epididimorquite, ooforite, mastite Complicações: encefalite e aborto espontâneo

18 Infecções virais Caxumba Manifestações orais: aumento de volume e rubor dos orifícios dos ductos salivares de Wharton e Stensen e aumento de volume bilateral no soalho da boca Diagnóstico: exame clínico e exames laboratoriais Tratamento: repouso, tratamento sintomático e preventivo

19 Caxumba Infecções virais Aumento de volume bilateral da parótida.
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano 2009 – pág 265 Aumento de volume bilateral da parótida.

20 Infecções virais Herpes simples Vírus Disseminação do vírus: saliva infectada ou de lesões periorais ativas, se adaptando melhor à regiões intraorais, lábios, olhos e pele acima da cintura. Infecção Primária HSV-1 ( Herpes Labial) Infecção Secundária HSV-2 ( Herpes genital)

21 Herpes simples (HSV-1) HSV-1 Infecção primária Infecção Recorrente
Características clínicas HSV-1 Infecção primária exposição primária Infecção Recorrente exposição secundária Faixas etárias jovens Assintomática Gengivoestomatite herpética Estado latente Reativação do vírus Epitélio inervado Vesículas “lesões do frio” Estresse, trauma, etc.

22 Herpes simples (HSV-1) Manifestações orais: Vermelhão do lábio, Mucosa oral e aderida e regiões adjacentes Diagnóstico: exame clínico e exames laboratoriais Tratamento: anti-virais quando diagnosticada inicialmente. Aciclovir 5 vezes ao dia (Técnica de bochechar e engolir).Crianças: 15 mg/kg até dose do adulto de 200mg

23 Herpes simples Infecções virais
Herpes labial. Múltiplas vesículas preenchidas por líquido no vermelhão do lábio. Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág.244 Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág.243 Gengivoestomatite herpética aguda. Numerosas ulcerações amareladas, irregulares coalescente no dorso lingual.

24 Mononucleose Infecciosa
Infecções virais Mononucleose Infecciosa Vírus:Epstein- Baar (EBV, HHV-4) Disseminação: intrafamiliar,saliva contaminada nos dedos, brinquedos ou objetos compartilhados Período de incubação : 4 a 6 semanas

25 Mononucleose Infecciosa
Infecções virais Mononucleose Infecciosa Características clínicas:As criança até 4 anos geralmente apresentam febre, linfadenopatia, faringite, hepatoesplenomegalia, rinite alérgica e tosse. Petéquias no palato é um sinal clínico predominante( entre as 24 e 48 horas). Complicações: ruptura esplênica, trombocitopenia, anemia hemolítica auto-imune e problemas neurológicos com convulsões. Sintomas: Durante a infância é geralmente assintomática.

26 Mononucleose Infecciosa
Infecções virais Mononucleose Infecciosa Fonte: Neville - 3ªed. Ano pág.255 Fonte: Neville - 3ªed. Ano pág.255 Amígdala faringiana hiperplásica com exsudato amarelo na cripta. Petéquias no palato.

27 Mononucleose Infecciosa
Infecções virais Mononucleose Infecciosa Diagnóstico:Manifestações clínicas, leucograma aumentado ( linfocitose de 70 a 90%) durante a 2° semana. Tratamentos: Os antipiréticos ( sem aspirina)e os AINES podem ser utilizados para diminuir os sintomas comuns.

28 Enteroviroses Vírus: Ecovírus, coxsackievírus A e B, polivírus
Infecções virais Enteroviroses Vírus: Ecovírus, coxsackievírus A e B, polivírus Disseminação: saliva ou por gotículas respiratórias. A infecção confere imunidade contra uma reinfecção pela mesma linhagem. Características clínicas: Herpangina, doença mão-pé- e-boca e faringite linfonodular aguda.

29 Enteroviroses HERPANGINA
Infecções virais Enteroviroses HERPANGINA Características clínicas:dor garganta, disfagia e febre significantes, acompanhadas ocasionalmente por tosse, rinorréia, anorexia, vômitos, diarréia, mialgia e cefaléia. A maioria dos casos, entretanto, é leve ou subclínica.

30 Enteroviroses HERPANGINA
Infecções virais Enteroviroses HERPANGINA Manisfetações orais: lesões orais, geralmente duas a seis, desenvolvem-se no palato mole ou nos pilares amigdalianos. Iniciam-se como máculas vermelhas que dão origem a vesículas frágeis e rapidamente se ulceram, cicatrizando de 7 a 10 dias.

31 Herpangina Infecções virais
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág. 259 Numerosas ulcerações semelhantes a aftas no palato mole.

32 Infecções virais Enteroviroses DOENÇA MÃO-PÉ-E-BOCA Características clínicas: estão associadas a sintomas semelhantes aos da gripe, dor de garganta, disfagia, febre, algumas vezes acompanhadas por tosse, rinorréia, anorexia, vômito, diarréia, mialgia e cefaléia.

33 Enteroviroses DOENÇA MÃO-PÉ-E-BOCA
Infecções virais Enteroviroses DOENÇA MÃO-PÉ-E-BOCA Manisfetações orais: As lesões podem variar, em número de 1 a 30. A mucosa jugal, a mucosa labial e a língua são os locais mais comumente afetados.

34 Doença da mão-pé e boca Infecções virais
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág 259 Ulcerações semelhantes à afta no fundo do vestíbulo. Fonte: Neville 3ª ed. Ano pág 259 Múltiplas vesículas na pele do dedo do pé.

35 Enteroviroses FARINGITE LINFONODULAR
Infecções virais Enteroviroses FARINGITE LINFONODULAR Características clínicas:É caracterizada por dor de garganta, febre e cefaléia leve, que podem durar de 4 a 14 dias.

36 Infecções virais Enteroviroses FARINGITE LINFONODULAR Manisfestações Orais: Um pequeno número de nódulos amarelos a cor-de-rosa escuros desenvolvem-se no palato mole dias, sem vesícula ou ulceração.

37 Faringite Linfonodular aguda
Infecções virais Faringite Linfonodular aguda Numerosos agregados linfóides róseos e amarelados. Fonte: Neville - 3ªed. Ano pág 260

38 Infecções virais Enteroviroses Diagnóstico: diferenciação das manifestações clínicas e confirmação laboratorial. Tratamento: uso de antipiréticos ( sem aspirina) e de anestésicos tópicos, como hidroclorido de diclonina.

39 Infecções Bacterianas

40 Febre escarlate (escarlatina)
Infecções bacterianas Febre escarlate (escarlatina) streptococos b- hemolíticos do grupo A. Disseminação:Contato com as secreções infectadas da boca e nariz, nas fases iniciais da doença, ocorrendo em pacientes suscetíveis que não têm anticorpos antitoxina. Período de incubação :1 a 7 dias e os achados clínicos significantes incluem febre, enamtema e exantema.

41 Febre escarlate (escarlatina)
Infecções bacterianas Febre escarlate (escarlatina) Características clínicas : febre, enamtema e exantema.Linhas de pastia, “queimadura de sol com arrepios”. Manisfestações orais : língua branca moriforme, língua vermelha moriforme.Palidez circumbucal

42 Febre escarlate (escarlatina)
Infecções bacterianas Febre escarlate (escarlatina) Fonte: Neville - 3ª ed. Ano 2009 – pág. 185 Superfície dorsal da língua exibindo corbertura branca em associação de numerosas papilas fungiformes aumentadas e eritematosas - Língua morango branca.

43 Febre escarlate (escarlatina)
Infecções bacterianas Febre escarlate (escarlatina) Diagnóstico: Cultura de secreções de garganta, detecção rápida de antígenos. Tratamento: Penicilina via oral, ou eritromicina. Quanto ao surgimento da febre, é utilizado o Ibuprofeno que mostra melhoras acentuadas 48 horas após início do tratamento. Com a terapia correta e eficaz, o prognóstico é excelente.

44 Sífilis Treponema pallidum Transmissão venérea ou vertical
Infecções bacterianas Sífilis Treponema pallidum Transmissão venérea ou vertical Características Clínicas Diagnóstico Tratamento

45 Sífilis Congênita Tríade de Hutchinson Dentes de Hutchinson
Infecções virais Sífilis Congênita Tríade de Hutchinson Dentes de Hutchinson Ceratite Ocular Intersticial Surdez associada ao 8º par de nevos cranianos

46 Sífilis Congênita Infecções virais
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág. 191 Fonte: Neville - 3ª ed. Ano pág. 191 Incisivos de Hutchinson .dentes exibindo coroas sofrendo estreitamento em direção à margem incisal. Molar em amora. Molar superior exibindo superfície oclusal com numerosas projeções globulares.

47 Noma Infecção oportunista Polimicrobiana
Infecções bacterianas Noma Infecção oportunista Polimicrobiana Comprometimento do sistema imunológico

48 Noma Características Clínicas Primeira década de vida
Infecções bacterianas Noma Características Clínicas Primeira década de vida GUN (Gengivite Ulcerativa necrosante) Odor fético Diagnóstico Tratamento

49 Infecções bacterianas
Noma Fonte:

50 Noma Infecções bacterianas B A Mucosite ulcerativa necrosante.
Fonte: Neville - 3ª ed. Ano 2009 – pág 202. Mucosite ulcerativa necrosante. A: Necrose dos tecidos moles do palato mole posterior, no lado esquerdo. B: Cicatrização do sítio da mucosite necrosante 6 dias após o tratamento com tetraciclina.

51 Doença Por Arranhadura de Gato
Infecções bacterianas Manifesta-se inicialmente na pele Linfadenopatia regional em crianças Normalmente após contato com gatos

52 Doença Por Arranhadura de Gato
Infecções bacterianas Características Clínicas Pápula ou pústula Massa intraoral Lesões vasculares proliferativas Diagnóstico Tratamento

53 Doença Por Arranhadura de Gato
Infecções bacterianas Fonte: Neville - 3ª ed. Ano 2009 – pág 205 Fonte: Neville - 3ª ed.Ano pág 206 Pápula que se desenvolveu no sítio inicial da lesão. Linfadenopatia submandibular que se desenvolveu após lesão inicial insignificante na pele.

54 Infecções Fúngicas

55 Candidose Microorganismo: C. Albicans
Infecções fúngicas Candidose Microorganismo: C. Albicans Infecção dependente do desequilíbrio de fatores gerais Características Clínicas Diagnóstico Tratamento

56 Candidose Características Clínicas
Infecções fúngicas Candidose Características Clínicas Candidose Pseudomembranosa: Placas brancas removíveis Candidose Eritematosa: máculas avermelhadas

57 Candidose Infecções fúngicas Candidose eritematosa.
Neville - 3ª ed. Ano 2009 – pág 214 Candidose pseudomembranosa. Neville – 3ª ed. Ano 2009 – pág 215 Fonte: Neville - 3ª ed. Ano 2009 – pág 215 Candidose pseudomembranosa.

58 Conclusão As infecções virais, fúngicas e bacterianas apresentam manifestações locais e sistêmicas, principalmente, na idade infantil; O cirurgião-dentista deve detectar precocemente os sinais de quando um paciente está enfermo, notificar seus responsáveis e encaminhar o mesmo ao serviço médico de pediatria; As manifestações locais bucais e peribucais devem ser identificadas e tratadas em ambiente odontológico; O profissional deve se precaver para que não haja contaminação cruzada.

59 Bibliografia Neville , BW, DAMM, DD, Alen CM, Bouquot JE ,Patologia Oral & Maxilofacial; Rio de janeiro : Guanabara Koogan , 3ª ed. Ano 2009 ;2ª - Figuras retiradas do Capitulo 5 - Infecções Bacterianas- Neville 3ª ed.ano (Fig. 5-5; Fig. 5-14; Fig. 5-15; Fig. 5-31;Fig. 5-36; Fig ) - Figuras retiradas do Capitulo 6 - Infecções Fúngicas- Neville 3ª ed.ano (Fig. 6-1; Fig. 6-2; Fig. 6-3.) - Figuras retiradas do Capitulo 7 - Infecções Virais- Neville 3ª ed.ano (Fi. 7-2; Fig. 7-5; Fig. 7-14; Fig. 7-15; Fig. 7-20; Fig. 7-21; Fig. 7-23; Fig ; Fig. 7-26; Fig.7-27; Fig. 7-28; Fig. 7-29; Fig.7-31.)


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