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Adélia Corrêa Pereira Adriane Corrêa Pereira Eduardo Brum UEMG – CBH / FAE – Curso de Pedagogia Disciplina: Estudos sobre Política e Economia da Educação.

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1 Adélia Corrêa Pereira Adriane Corrêa Pereira Eduardo Brum UEMG – CBH / FAE – Curso de Pedagogia Disciplina: Estudos sobre Política e Economia da Educação Professora: Sabina Maura Silva 2º semestre de 2010 NF VIIIF Gabriela Torres da Fonseca Rosely Maria Valentim da Rocha Sibele Cristina Cruz

2 Karl Deutsch Wolfgang Professor of International Peace (emérito) Nasceu em Praga em 1912 e morreu em 1º de novembro de 1992 Recebeu seu primeiro diploma universitário da Universitaet Deutsche em 1934, em Praga. Formou-se em Direito pela Universidade Charles em 1938, também em Praga. Pouco depois, emigrou para a Tchecoslováquia. 1939 - foi premiado com uma bolsa para Harvard, da qual recebeu o Ph.D em 1951. Durante a Segunda Guerra, trabalhou para o Escritório de Serviços Estratégicos e participou da conferência de São Francisco, em 1945 (fundação da ONU) Lecionou no MIT (1945-1956) e em Yale até 1967, quando retornou a Harvard como professor de Governo.

3 A Natureza da Política POLITIZAÇÃO → diversas questões que no passado não se incluíam na política, são agora atribuições da função pública e do processo político. POLÍTICA → Tomada de decisões através de meios públicos e tomada de decisões econômicas O conjunto de todas as decisões, implementadas através de meios públicos, constitui o setor público.

4 Um Mundo Politizado “As nossas cidades são uma malha política”. “O mundo em si mesmo tornou-se mais politizado” “A política tornou-se, literalmente, um caso de vida ou de morte.”

5 Política e governo A política preocupa-se com governo direção e auto-administração de vastas comunidades de povos. Conceito de Helmsman governador ou governo gubernare (latim: guiar, pilotar, governar) kybernetes (grego: piloto, timoneiro) Semelhança entre guiar e governar Platão, em A república, e Aristóteles, em Política. “os limites do tamanho de um estado eficiente deveriam ser os mesmos que os do tamanho de um navio – nem deveria ser demasiado grande, para obedecer ao leme.”

6 Barco de Estado Direção: requer domínio de conhecimentos e técnicas. Timoneiro: 1. Onde está o leme, onde colocar a mão na cana do leme, o que fazer para manter o controle. 2. Onde está seu navio, onde está se movendo, que navio é. 3. Onde se localiza, o que é mais importante para o navio. 4. Para onde ir; o objetivo, finalidade ou preferência. O processo de navegação é constituído pela junção destas quatro espécies de conhecimento e pela ação sobre elas.

7 Barco de Estado Governador: 1. Saber como permanecer no controle; 2. O que é a natureza básica e a presente situação do país; 3. Os limites e oportunidades dentro do meio que tem que enfrentar; 4. Resultados que deseja obter. A essência da arte de governo reside na combinação destas quatro espécies de conhecimento e na ação que as influencia.

8 Barco de Estado Divisão de trabalho – como o piloto do avião e o navegador – manipular os controles e estudar a rota pelo mapa. Governo: orientação e navegação – Chefe de governo e seus ministros.

9 Mapas e ideologias Mapas para os navegantes ideologias para todos nós. Mapa: imagem simplificada do mundo real. Ideologia: imagem simplificada do mundo. Serve como um mapa pelo qual guiamos nosso comportamento. Ideologias ortodoxas: convicções próprias, internas. Heterodoxia: convicções dos outros. Pelas ideologias, temos dificuldade em aceitar aquilo que nos parece contraditório.

10 Mapas e ideologias Ideologia extrema / extremismo: rejeita ou resiste a qualquer informação, por mais importante e verdadeira, mas que não se ajusta a ela. Tendência para autodecepção. Ideologia moderável ou razoável: abre caminho a informações adicionais que possam servir para ajustar na direção de um maior realismo. Permite vastos e objetivos testes das verdades. Diferença: capacidade de reconhecer a realidade e analisar a veracidade das opiniões. Uma ideologia é mais realista quando permite que as diversas informações sejam testadas face a diferentes propostas.

11 Política, Interesses e valores A política está relacionada com a promoção de interesses de indivíduos, ou de grupos particulares; O conceito de interesse, em uma análise política, surge a partir do século XVI; Palavra latina “Interesse” (estar entre) como grãos de trigo no meio do palhiço; Implica que dentre várias coisas e acontecimentos não compensadores, há certos elementos que certamente serão compensadores e deverão ser analisados.

12 Política, Interesses e valores “O que é de meu interesse?” = “O que há dentro disso para mim?” O interesse de alguém em determinada situação, consiste nos benefícios e recompensas que dela pode extrair; O conceito de “interesse” é ambíguo, pois implica em pretensão ou expectativa de recompensa e estes podem ser objetivos ou subjetivos; Pelo lado subjetivo implicam em distribuição de atenção; Pelo aspecto objetivo, temos a real probabilidade de recompensa;

13 Política, Interesses e valores Atenção e probabilidade de recompensa se relacionam com aspectos realistas, no entanto, existem diversos exemplos na história em que esta regra não se aplica; Os erros quanto à tomada de decisões acerca de interesses se aplicam tanto para governos quanto para grupos menores; Nos casos em que atenção e probabilidade de recompensa se convergem em um único sentido, denominamos “bem compreendido interesse”;

14 Política, Interesses e valores A política diz respeito à interação de interesses, ou seja, valores; Alocação de valores é o processo pelo qual uma sociedade se organiza de forma legítima de acordo com seus interesses; Século V a.C. até cerca do século XV: entendia-se política como retidão ou justiça; A partir do século XVI, concebia-se política em termos de poder; Nos séculos XIX e XX, a política estava relacionada com estabilidade, ou por vezes como desenvolvimento.

15 A Política e a Pluralidade das Necessidades: Oito Valores Básicos Os oito valores de Lasswell são: poder, esclarecimento, riqueza, bem-estar, habilidade, afeição, retidão e deferência; 1. Desejo de ser poderoso; 2. Curiosidade inata em aumentar o conhecimento; 3. Estabilidade financeira e acúmulo de bens; 4. Desejo de ter saúde e bem-estar; 5. Sensação de destreza e de uma tarefa bem feita; 6. Todos necessitam afeição; 7. Desejam sentir-se retas com sua consciência; 8. Pretendem ser respeitadas;

16 Para poder gozar dos oito valores, as pessoas necessitam de segurança e liberdade; Segurança para continuar usufruindo de determinados valores; Liberdade para não se tornar escravo desses valores e continuarem agindo naturalmente. A Política e a Pluralidade das Necessidades: Oito Valores Básicos

17 Política e Legitimidade: a compatibilidade de valores Legitimidade - valores e compatibilidade com o que é certo ou errado Legitimidade e governo - para ser legítimo, o governo deve ser compatível com os valores de seus cidadãos. Legitimidade e justiça - conceitos que se confundem

18 A política e os hábitos de submissão Quais são os artifícios que a política usa para coagir a população a seguir suas determinações. As leis e sua aplicação em prol da política e da submissão a desobediência às leis e suas implicações.

19 Política e prioridade A arte do possível “O que é praticável – o que é possível – em qualquer tempo e lugar depende dos hábitos e valores fundamentais das pessoas e, de modo significativo, da sua escala de prioridades – daquilo que elas creditar deveria vir em primeiro lugar”. (Deutsch, 1979, p. 40) Reordenação das prioridades

20 Política e Aprendizagem “Capacidade de aprender é a faculdade que uma pessoa ou grupo possuem de reagir, de um modo novo e seguro, quando um estímulo antigo se repete. Isso é o oposto da não-aprendizagem que ocorre quando uma pessoa ou grupo reage da mesma forma a tudo o que aconteça”. (Deutsch, 1979, p. 41)

21 Política e Aprendizagem Política dogmática – “Tenta evitar os sacrifícios que a modificação de velhas idéias e a aceitação de novas implica”. (Deutsch, 1979, p. 41) Política da descoberta – “Começa com a proposição de que, embora saibamos algo a respeito de nós próprios, das nossas necessidades e capacidades e do mundo em que vivemos, não sabemos tudo que há para conhecer”. (Deutsch, 1979, p. 41)

22 Política e Aprendizagem “A política tem a função de coordenar o processo de aprendizagem de toda uma sociedade”. (Deutsch, 1979, p. 42) “Muito embora diversas tarefas atuais de governo possam um dia desaparecer, em alguns aspectos a política e governo têm uma função perpétua a cumprir no ordenamento das relações humanas” (Deutsch, 1979, p. 42)

23 Aprendizagem social acelerada Missão da política: coordenar as expectativas humanas e a aprendizagem social de maneira a ajudar a sociedade a atingir seus objetivos. Objetivos sempre em rotação. Na era nuclear os objetivos não podem ser tratados como absolutos. Autotransformação: mudanças no sistema político “radicais”

24 A Unidade da Política Afinal, o que é política? Variedades de perspectivas: mas todos eles são aspectos diferentes de um só processo: o das decisões comuns de homens e mulheres acerca de seus destinos. Ciência política: compreende o estudo sobre as características / funcionamento da política.

25 O Analfabeto Político "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,o peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertolt Brecht


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